o mar do poeta

o mar do poeta

o mar do poeta

o mar do poeta

quarta-feira, fevereiro 18

BURIRAM



BURIRAM

Haviam-se passado dois anos desde a minha visita a Phimai e de novo me encontrava na Tailândia, no ano anterior 2002, lá tinha ido por várias vezes mas não se tinha proporcionado, como tinha previsto, o tal passeio até Buriram, para que nesta província pode-se ver as suas riquezas arquitectónicas e pode-se apronfundar mais os conhecimentos sobre a civilização Khmer.

Estavámos no mês de Julho de 2003 e planeámos então ir visitar as terras de Isan.

Estudámos bem o percurso e os locais a visitar e fizemos reserva de quartos, através da internet, no Hotel Vong Tong na cidade de Buriram.

Às 07.00 horas saímos de Bangkok e seguimos pela auto-estrada do norte, depois fizemos um desvio e entrámos na auto-estrada que nos levaria até Sara Buri. Como sempre esta via é muito movimentada, o dia estava bastante quente e com muito sol, pelo que a condução foi feita com muita prudência, a paisagem essa já bem nossa conhecida não nos despertou à atenção.

Todo o trajecto foi efectuado em terreno plano, pois o sistema montanhoso só começava depois de Sara Buri.

Quando chegámos a Sara Buri eram quase horas de almoço e aproveita-mos para ali tomar-mos essa refeição o restaurante que ficava mais à mão encontrava-se no Centro Comercial Big C. Depois de bem comidos pelas 13.30 horas recomeçamos a nossa viagem dizendo adeus a esta simpática cidade.

Antes de entrár-mos na auto-estrada que nos levaria até Pakchong podemos ver ainda lá ao longe este magestoso pagode.

O sistema aqui era montanhoso com muitas curvas e sobe e desce. Nos vales, já em Chok Chai, terra dos Cowboys, podiam-se ver grandes rebanhos de vacas e à beira da estrada muitos anúncios fazendo propaganda a restaurante que se dedicavam a confecção de bifes cuja carne daquela região é afamada.

A auto-estrada estava em reparação e o piso não era muito famoso para agravar a situação começou a chover torrêncialmente que nos impossibilitava de ver a estrada. A chuva presistiu ainda por algum tempo até que amainou, à beira da estrada podiam-se ver agora alguns artesões fabricando esculturas e outras peças em estilo Khmer.

Levá-mos ainda bastante tempo até encontra-mos o desvio para Pakchong, cidade esta que meses atrás tinha sido alvo de várias explosões provocadas pelo rebentamento dos paiós de munições do exército, tendo causado alguns mortos e muitos feridos, era para lá que nos dirigia-mos.

Desta vez, em Pakchong não iria-mos ficar no hotel, ficaria-mos alojados nuns quartos, para visitantes, da fábrica japonesa de embalagens, onde uns amigos nossos trabalhavam e viviam.

Chegados às instalações da fábrica a segurança nos mandou parar e nos obrigou a entregar os cartões de identificação, depois chamaram os novos amigos para confirmar a nossa ida ali, só depois nos foi dada autorização de entrada.

A fábrica era enorme e moderna, na foto anterior pode-se ver o articulista junto à placa indicativa da mesma. As casas onde viviam os trabalhadores ficavam lá ao fundo ao lado das instalações fabris, o espaço estava bem tratado com muita relva e muito florido, havia uma caminho coberto de flores até ao casario, vimos um recinto para a prática de basquebol e uma enorme antena parabólica.

Tudo estava primorosamente bem arranjado. O casario compunha-se por dois quateirões de casas de um só piso, havia um destinado somente aos visitantes e foi para essas que nos dirigi-mos e ali ficámos alojados.

Defronte destas havia um enorme recinto todo relvado que dava até aos palmares que se avistam bem lá ao fundo.

Dáva-nos até a sensação de estar-mos num resort.

O quarto que nos foi distribuído era espaçoso, tinha duas camas e uma ventoinha de parede, uma casa de banho, embora sem chuveiro ou banheira, era arejado e fresco. Ali deixámos as bagagens e fomos conhecer melhor todo aquele aprezível local.

Combinados que iría-mos jantar à cidade e assim o fizémos, o restaurante indicado não ficava própriamente na cidade, mas diziam ser um estabelecimento onde a comida servida era saborosa.

Quando lá chegámos deparámos com um restaurante construído em bambu típicamente regional e as suas mesas estavam todas ocupadas, tivémos que esperar ainda algum tempo até que conseguimos lugar.

A comida que escolhemos era saborosa e foi bem regada por cerveja e ali passámos alguns momentos agradáveis. Quando nos foi presente a conta fiquei admirado pelo baixo valor pedido.
Regressámos às nossas instalações e à entrada da fábrica fomos novamente identificados, naquelas paragens o clima é bem diferente de o de Bangkok, ali fazia frio e como tal recolhemos-nos nos nossos quartos.

As camas era daquelas tipo tropa, com molas, o colchão esse era bom e conseguimos assim passar uma noite tranquila, acordando de vez enquando com o apito instridende do combóio cuja linha férrera passava não muito longe, mas que não se podia ver devido aos vasto arvoredo que encobria toda a zona.

Bem cedo nos levantá-mos tendo o nosso anfitrião nos proporcionado um excelente pequeno almoço.

Um dos seus filhos admirava a viatura que nós utilizava-mos, uma pick-up Isuzu, modelo Supreme turbo diesel de 2.500 c.c. e aproveitei para lhe tirar uma foto.

Agradecemos a hospitalidade e dali seguimos então rumo a Buriram que ainda distava uns bons quilómetros.

Seguimos pela auto-estrada que seguia para Nakhon Ratchasima (Korat) e durante o trajecto podemos desfrutar de belas paisagens e admirar soberbos resortes todos de óptima apresentação cujas entradas eram bem vistosas e floridas.

O trajecto por vezes era montanhoso e dali podia-se avistar a enorme barragem de Lam Phra Phloeng, quando iniciámos a descida deparámos com imensos restaurantes à beira da estrada onde empregados nos faziam sinal para ali parár-mos. O local era já nosso conhecido, geralmente a comida ali confecionada não era das melhores, mas aproveitá-mos para descansar um pouco e apanhar ar fresco e comtemplar de perto a imensa barragem.

O restaurante desta vez escolhido não foi dos melhores e a comida apresentada deixava muito a desejar, além de o preço ser um pouco ezaxerado, mas tudo bem.

Prosseguindo a viagem para Buriram forçosamente teríamos que passar pela cidade de Korat, porta de entrada para o Nordeste, tendo que percorrer-mos a nova e extensa avenida que cruza a cidade.

Tivémos que recorrer ao auxílio de um condutor de motos táxis para nos indicar o caminho que iria dar a Buriram, e completamente informados para lá seguimos, a estrada secundária ficava bem lá ao fundo da enorme avenida já ao sair da cidade.

Entrámos pois nas vasta planície os terrenos estavam todos repletos de arrozais, mas durou pouco essa paisagem pois que de seguida os campos apresentavam-se vazios e isso devido à falta de água.

O pouco casario que se avistava era comstituído por algumas velhas barracas, pessoas essas poucas se viam e a circulação de viaturas era bem diminuta.

De repende depará-mos quase com um oasis, tinha-mos entrado numa pequena povoação cujo casario tinha uma óptima apresentação e belos jardins o rodeavam. Avistá-mos uma estação de serviço e aproveitá-mos para atestar o depósito da viatura, ali havia uma loja de conveniência o 7 Eleven que se encontram espalhados por todo o país, e aí podemos comprar algumas bebidas frecas.

A paisagem ia-se alternando entre o vazio dos campos e algumas plantações de cana de açucar.

Perto estáva-mos já da cidade de Buriram, pois ali o movimento de viaturas eram bem maior e podia-se ver já muito casario.

Circulando por uma enorme avenida pensáva-mos estar já em Buriram e parámos para indagar onde ficava o hotel, o jovem que nos informou disse-nos que ali não era Buriram, mas sim uma pequena aldeia, a avenida era comprida mas limitava-se somente a ter casas comerciais junto à estrada, Buriram ficava ainda a alguns quilómetros.

Por fim chegámos ao nosso destino a cidade tinha um aspecto de pobreza tudo ali era pobre até a sua vegetação, eram 16.00 horas quando estaciona-mos a vitura no parque do hotel Vong Tong, este era um prédio de três andares sem grande luxo.

Após ter-mos feito o Chek-In, carregados com a bagagem, lá palmilhamos as escadas, pois não havia elevador e os nossos quartos ficavam no terceiro andar.

O hotel era limpo e bem decorado, o quarto que nos coube era espaçoso e nada faltava, faltava sim que pudesse-mos disfrutar de uma outra paisagem e não aquela que podiam-mos ver, pois a janela dava para uma casa típicamente tailândesa, bem mal conservada e repleta de galináceos, mas tudo bem.

O preço pelo alojamento tinha sido barato, 9 euros com direito a pequeno almoço.

Depois de um refescante banho fomos dar uma volta pelas imediações do hotel, a rua lateral era composta de lojas na sua maioria delas exploradas por cabeleireiras e manicures, eram ainda muitas o que me surpeendeu, ou eu não tivesse comprendido, pois Buriram quer dizer terra da felecidade e do gozo, talvez por detrás do anúncio de cabeleireiro fossem praticados outros ofícios, o resto era casario baixo, sujo e com má apresentação, na rua principial circulavam algumas bicicletas e triciclos tendo até um condutor oferecido os seus serviços. Restaurantes esses nada vimos e indagando a um transeunte onde se podia comer ele nos indicou um centro comercial que ficava fora da cidade.
Regressámos ao hotel onde recolhemos alguns folhetos indicativos dos monumentos que desejava-mos visitar e ficámos a saber que os mesmos embora se localizassem em Buriram, província e não cidade, distavam dali ainda uns bons 68 quilómetros.


Dali saimos e fomos até ao tal centro comercial indicado, era pequeno e ficava ainda bem longe da cidade, mas mesmo assim podemos tomar uma soculenta refeição num restaurante japonês, um Suki Yaki.

Demos ainda uma volta pelo supermercado mas nada ali comprámos, seguindo depois para o hotel, durante o trajecto podemos ver quanto era esta pobre esta cidade.

Passámos uma noite descansada, os galináceos da casa vizinha portaram-se bem e só quando o sol nasceu se fizeram ouvir o seu caraquejar.

No restaurante defronte do hotel e pertença deste ali tomámos o pequeno almoço à europeia que nos caiu bastante bem, regressámos ao quarto onde recolhemos a nossa bagagem e só depois seguimos rumo a Prasat Muang Tam.

Ficámos a saber que a província de Buriram é mais maior e mais populosa de terras de Isan, que é constituída por 22 distritos que se sub-dividem em 189 comunas e 2 212 aldeias.

Pretendia-mos igualmente ir visitar o templo Prasat Khao Phra Wihan na vizinha província de Sisaket, templo este que se localizava no Cambodia e foi ocupado pelos tailândeses, em 1907, e que foi motivo de dispusta entre os dois países até 1962 quando o Tribunal de Justiça Internacional reconheceu aquela zona como pertença do governo tailandês, mas se ainda houvesse tempo lá iriamos, agora seguia-mos para o local já determinado.

Passámos por várias aldeias repletas de gente e de comércio, vimos ainda algum casario interessante pertença talvez de algum estrangeiro, pois muitos são os que por ali se radicaram e casaram com senhoras da zona, pois a influência americana se faz ainda sentir.

Tivémos de deixar a estrada secundária e entrar numa de terra batida, havia uma placa assinalando dois mosteiros o Prasat Muang Tam e o Phanom Rung, o primeiro ficava no vale e o segundo no alto de uma colina, pelo que preferimos ir visitar primeiro este no vale por ficar mais perto.
O local estava bem concorrido de alunos de uma escola que iam em visita de estudo, havia um edifício do turismo e um pequeno bazar mesmo por detrás.

Para ficár-mos mais informados sobre o que iriamos visitar obtámos primeiro por entrar no edificio do turismo e valeu a pena, pois lá estava exposto todo o historial do mosteiro e onde podémos igualmente recolher alguns impressos informativos.

Percorremos o pequeno bazar onde se vendiam artigos de terceira qualidade na sua maioria oriundos do Canbodja, dali seguimos até a bilheteira onde comprámos os bilhetes de ingresso, e como já fiz referência o preço dos mesmos é diferente para os naturais e para os estrangeiros eu tive que pagar a quantia de 40 Baths enquanto os naturais pagaram apenas 10, mas tudo bem.

Este mosteiro fica localizado a 8 quilómetros a sul de Phanom Ruang outro grande mosteiro Khmer, no sopé do monte e foi mandado construir pelo rei Jayavamang no século X e consta que foi construído pelos Hindus e é do estilo Khmer Baphua, ali se respira paz e tranquilidade, é composto por cinco edifícios todos eles em pedra trabalhada. Nos cantos dos mesmos podemos ver as cabeças de serpente (Naga).

Naga representa a cobra ou dragão segundo a lenda e os mitos.

Existem várias Nagas, a Nagiri femenina era a serpente indiana filha de Kadru e segundo a lenda exercia enorme poder espiritual nos humanos. A Naga Kanya com 5 ou 9 cabeças era o constrates do Deus Vishunu.

Naga era o nome de um povo que vivia na India, nas terras dos nagas, e ficava situado nos estados indianos de Manipur e Arunachal no Noroeste indiano.
Ainda hoje se pode ver parte desse povo que faz parte de uma minoria étnica no Myammar (Burma).

Dali seguimos montanha acima até ao mosteiro Phanom Ruang, o movimento ali era enorme com imensas camionetas de turismo ali parcadas, imensas tendas vendiam de tudo, réplicas deste enorme mosteiro podiam-se comprar a vários preços e eu não resiste à tentação e comprei uma.

O mosteiro em si ficava no topo de uma montanha, tivémos ainda que galgar a íngreme encosta indo dar a um vasto jardim todo revaldo, ali havia então uma comprida via empedrada, com 120 metros de comprimento e lá bem ao fundo uma escadaria a perder de vista, estava cansado da subida e pelo jardim fiquei a recuperar o fôlego.

Doíam-me as solas dos pés, mas mesmo assim lá fiz um esforço e percorri a extensa via e depois lentamente subi o degraus da escadaria que pareciam infindáveis, quando cheguei ao topo tive que me sentar para descansar, mas quando os meus olhos depararam com enorme beleza disse para comigo que tinha valido a pena todo aquele esforço.

Este enorme e belo mosteiro foi constuído em cima de um extinto vulcão, era um templo hindu e simboliza Shiva’s, foi constuído no século X pelo povo da civilização Mon também conhecida por Dvarati que era uma cultura indiana que praticavam o Budismo Theravada e encontrava-se na rota do Angkor Wat no Camdodja, podem-se ver ainda as suas 15 imponentes portas.

Na parte norte do mosteiro existem dois enormes lagos que serviam para as pessoas ali se purificarem antes de entrar no mosteiro.

O mosteiro em si é constituído por cinco naves a primeira coisa que o visitante depara é a sua magestosa entrada com seu pedrario trabalhado e as pontes que ligam este pavilhão ao segundo tendo-se que se atravesSar uma ponte na qual se podem ver as Nagas, cabeças de cobra. Levámos ainda imenso tempo a percorrer todo o seu interior e por fim no último pavilhão deparámos com um enorme terraço de onde se podia ter uma panorânica das montanhas que envolventes.

Depois de uma visita detalhada mas pouco informativa descemos a imensa escadaria e atravessamos todo o jardim e fomos almoçar num restaurante que ali se encontrava, o calor era muito e era bom refrescar-mos um pouco, mas no interior do restaurante a temperatura era a mesma que lá fora e as ventoinhas que estavam funcionando pouco fresco faziam. A comida era fraca e má qualidade, mas mesmo assim tivémos que encher o estomâgo.

Depois do almoço pensámos ainda ir até Surin, cidade dos elefantes, mas vindo o mapa e como a distância era ainda grande resolvemos regressar a Bangkok que ainda ficava a 410 quilómetros.

Fizemo-nos de novo à estrada e teríamos que passar forçosamente pela cidade de Korat que distava dali 120 quilómetros.
Podemos apreciar assim, uma vez mais os campos e tirar algumas fotos para melhor ilucidação.

Levá-mos cerca de três horas para percorrer os 120 quilómetros que distavam de Korat, eram quase 18.00 horas quando entrámos na cidade podendo-se ver que ali havia festa e da rija, como era já tarde e a viagem até Bangkok ainda demoraria algumas horas resolvemos nesta cidade pernoitar.

Como passa-mos perto do Royal Princess Hotel fomos lá saber se havia quartos vagos, mas a antipática receptionista logo nos perguntou se eramos funcionários do governo e se possuía-mos o respectivo cartão, quartos esses havia mas somente para altas individualidades do governo, os preços esses eram bem exagerados.

Demos umas voltas e fomos ter junto ao Hotel Rachaphruk Grand, era uma unidade hoteleira de renome e os preços praticados 1.100 baths incluindo o pequeno almoço valia bem a pena e por ali ficámos.

Os nossos quartos ficávam no décimo andar, eram um luxo, e tudo era computorizado, a vista que dali se avistava da cidade era deslumbrante.

Tomá-mos um banho e depois saímos para jantar, no centro comercial onde fomos era enorme, havia uma vasta gama de restaurante e podiam-mos assim escolher o melhor que nos apetece-se.

Regressámos ao hotel, como era já tarde não nos aventurámos a passear pela cidade isso ficaria para o dia seguinte.

De manhã bem cedo fomos tomar o pequeno almoço, este era abundante tipo ABF e ali por quocidência se encontram as canditadas a miss Tailândia que nessa manhã seguiriam para Phanom Rung para ali darem um espectáculo. Enchemos bem a barriga e visitámos com calmas todas as instalações do hotel, no átrio principal as paredes estavam repletas de fotos de aviadores americanos que durante a guerra do Vietname ali tinham permanecido.

Não aproveitá-mos a sua enorme piscina bem como o ginásio, iria-mos aproveitar o tempo vendo o que se passava na cidade, ficámos depois a saber que era festa anual dedicada a heroína da cidade.

O movimento de pessoas e viaturas era enorme e tivémos alguma dificuldade em arranjar parqueamento, depois de o termos feito seguimos a pé pelo jardim e fomos até junto da estátua da heroína e como poderão ver na foto abaixo inserida, a multidão era imensa, uns prestando homenagem a Tao Suranari, outros tirando fotos e muitos comprando bilhetes de lotaria, pois os tailândeses são muito surpesticiosos e pensam que junto das estátuas dos Deus e dos mosteiros e neste caso da heroína a lotaria ali comprada lhes dariá sorte.

As festividades eram de arrombam e muitas artérias tinham cortadas ao trânsito por todo o lado havia imensos bazares, que mesmo debaixo de imenso calor afoitamo-nos a percorrer.
Ficámos a saber que nessa tarde haveria um desfile de bandas de música e de danças tradicionais daquela região. Como nunca tinha-mos assistido a estas festividades resolvemos ficar mais um dia neste bonita e acolhedora cidade, não ficámos no mesmo hotel tendo ido procurar um outro mais perto da praça onde iriam decorrer os festejos.

Fizemos marcações dos quartos no Chapaya Inn que ficava na rua mesmo defronte da estátua da heroína o preço do mesmo era menos de metade do hotel onde tinha-mos ficado, não era tão luxuoso é certo nem nos seria servido o pequeno almoço mas mesmo assim compensava. Os quartos eram amplos com duas enormes camas de casal e eram muito limpos.

Fomos até ao Pizza Company e ali almoçamos, este restaurante ficava mesmo defronte da estátua da heroína, depois dali percorremos a enorme feira e ali comprámos alguns cesto de verga, pequenos e rectangulares para serm usados na pastelaria que minha companheira tem num mercado em Bangkok.

A multidão era imensa ao longo da artéria principal onde se iria realizar o cortejo e o desfile das bandas. Lá me consegui infiltrar e ficar mesmo junto à rua, embora os policias ali de serviço fossem empurrando as pessoas, mas como eu era estrangeiro eles toleraram a minha presença ali pois estava de uma câmara de video e talvez me tivéssem confundido com algum repórter.
O som e o colorido pouco depois foi enchendo o ar e també os olhos de quem tinha a oportunidade de poder ver tudo de perto.

As senhoras vistosamente vestidas com tajos regionais transmitiam uma alegria imensa, grupos de idosos desfilavam dançando e a sua graciosidade era bonita de ser ver e sua alegria era contagiante.

As bandas havia muitas todas elas constituídas por alunos das escolas que ali as representavam.
Pena é não ter comigo essas filmagens para poder inserir nesta narração.

Ao entardecer começaram a abrir imensas lojas de flôres e nós para lá seguimos tendo comprado ainda alguns vasos de orquídeas e também numa das lojas ali presentes comprado um frasco de vinho e ervas medicinais, pois segundo a tradição do povo Isan a medicina medita no vinho de arroz e depois bebido tinha imensas virtudes, não acreditava no que diziam, mas comprei para oferecer a um vizinho meu em Bangkok, o mais engraçado é que a maioria dessas tendas de venda deste produto eram propriedade de Bonzos.

Achei a festa engraçada e muito interessante lá tinha assistido a uma outra de desfiles de enorme carros totalmenete construídos em cera e primorosamente trabalhados.

Depois de ter-mos assistido a todo este bonito e impressionante festival fomos jantar seguindo depois para o hotel, no pequeno percurso que fizémos podemos ainda ver muitas casas karoke e muitas das pessoas que tinha tomado parte no festival, ainda bem vestidas iam regressando a suas casas.

Não passei lá muito bem a noite pois os rins doía-me imenso e andei às voltas na cama.

No dia seguinte fomos procurar um café um pudesse-mos tomar o pequeno almoço e foi fácil de encontrar, ficava mesmo na rua lateral ao hotel e ali pudemos tomar esta refeição a nosso gosto.
De regresso a Bangkok passámos ainda por Packchong onde fomos visitar os amigos que nos tinham cedido alojamento dias atrás, com eles bebemos algumas cervejas e dali então rumámos a Bangkok.

Já não parámos em Sara Buri o tráfego era intenso e mais seria ainda quando chegássemos a Bangkok pelo que tivémos que meter esporas ao cavalo.
Já em Bangkok e até perto da universidade de agricultura tudo bem, depois o tráfego naquela zona era o caos e ali para percorrer-mos aquela não muita extensa avenida levámos mais de 35 minutos.

Passado este trajecto o restante foi fácil e passados alguns minutos estávamos em nossa casa no bairro Lai Ni Há 5, onde os cães quando nos viram fizeram uma imensa festa.

Terminava assim mais um passeio por terras de Isan, mas um vizinho meu natural da província de Yaspthon já me formulou o convite para ir assistir aos famosos lançamentos de foguetes, esse passeio ficará para uma altura em que tenha mais disponibilidades de tempo.

Por aqui me fico mas prometo voltar para contar mais outros passeios que realizei por terras de Isan e não só, neste belo Reino do Sião.

===========================================================





Nenhum comentário: