o mar do poeta

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terça-feira, fevereiro 24

ROI-ET - TAILÂNDIA


Domingo, 9 de Dezembro de 2007













































Roi-Et é uma provincia localizada no planalto Khorat, a nordeste da Tailândia, cuja capital é a cidade com o mesmo nome, banhada pelo rio Chi.

Esta provincia mais conhecida por terras de Isan tem uma longa história onde a sua civiliazção começou na idade do bronze, com sua cultura Ban Chiang.

Toda esta vasta região teve influências de várias culturas, desde a Dvaravati que se desenvolveu no centro da provincia, Lop Buri e a antiga cultura Khmer, a norte teve a influência da cultura Lanna e a de Ayutthaya e Ratanakosin a sul, é sobre esta região que irei relatar a nossa ida no dia 7 de Dezembro de 2007.

Havia já algum tempo que minha esposa me falava sobre os bonitos mosteiros Budistas existentes na cidade de Roi-Et, no nordeste da Tailândia, devido a ser longe e as filhas terem que ir para a escola só neste mês de Dezembro e devido a haver alguns feriados que nos foi possível realizar esse desejo.

Pensando o modo mais prático de nos deslocarmos até lá, sem necessário ser utilizar a nossa viatura, optámos por seguir no dia 7 de autocarro e regressarmos dia 9 de avião, assim daria tempo suficiente para podermos ver com atenção os mosteiros que desejavamos.

Quando fomos a estação comprar os bilhetes de passagem para a cidade de Roi-Et, só o conseguimos para a cidade de Mukdaharm, devido a só haver 4 lugares e nós sermos cinco pessoas, mas tudo bem, o autocarro passaria por Roi-Et para nos desembarcar.

No dia 7 pelas 20.00 horas saímos de casa em direcção a estação de autocarros do norte, Monchit, a partida estava marcada para as 21.30 horas, devido ao imenso tráfego, chegamos a estação eram 21.20 horas e foi a correr que nos dirigimos para o local onde se encontrava o autocarro em que seguiriamos, por sorte era a gare 6, e por entre a imensa multidão que por lá havia conseguimos chegar mesmo em cima da hora.


O autocarro usado era de luxo, VIP, por isso cada passagem custou 595 baths ou sejam 11,90 euros, mas valia a pena pois o mesmo era super confortável, tinha apenas 24 assentos e como tal os mesmos se podiam converter em camas, tinha ar condicionado e tv, foi-nos entregue uma mata para nos cobrirmos e uma caixa contendo umas sandes e biscoitos, um pacote de café e dois pacotinhos de açucar bem como uma garrafa de água e um bilhete para podermos cear quando o autocarro parasse na estação de Sei Kio, perto da cidade de Pak Chung.

Eram 21.31 horas quando o autocarro saiu da gare, uma vez mais pode ver a enorme estação da mesma, haviam 160 gares o que corresponde a 160 autocarros parcados e sempre a sair e a entrarem naquela mega estação.

Não tinha sono e queria ver o intenerário que o mesmo seguiria, pois sabia que a cidade de Nakon Ratchamisa era a porta de entrada para o nordeste e não estava engano. Seguimos em direcção da cidade de Sara Buri, cidade esta já bem nossa conhecida, passamos depois por Chok Chai e ao ver a entrada para a enorme quinta, me fez recordar os belos bifes que lá comi, ainda recentemente.

Passamos por Pak Chung, cidade esta onde mora a irmã mais nova de minha esposa, não entramos na cidade, pouco depois paravamos em Sei Kio e ali podemos tomar uma ligeira refeição, eu fumar um pivante e movimentar um pouco as pernas .

Regressando a bordo solicitei ao ajudante do condutor para me fornecer um copo de água quente para poder fazer um cafézinho, pois sono esse nessa noite não queria entrar comigo, como acontecem sempre que faço viagens de viatura, durante a noite.

As miúdas e a esposa essas iam dormindo profudamente, minha esposa por vezes acordava para ver como as miúdas iam e lá as ia tapando com as mantas, eu ia admirando a paisagem, o tráfego era intenso, cenrenas de autocarros fazem este trajecto para terras de Isan assim como centenas se não milhares de camionetas de cargas e de cimento, visto haver naquela zona muitas fábricas.

O autocarro tornou a para agora se abastecer de combustível, eu sempre atento reparei que le meteu 70 litros de gasóleo 91 tendo o condutor pago a quantia de 2.400 baths, dali seguimos rumo a Roi-Et, mas antes fez mais uma paragem numa estação de serviço onde foi substituido o condutor por um outro isto eram 03.10 horas da manhã.

O sono nada queria comigo e lá indo as manobras, algumas até arriscadas de outros condutores, na faixa de rodagem no sentio oposto ao que levávamos.

Reparei ainda no casario da cidade de Thong, depois, devido ao cansaço e como o piso da auto estrada era óptimo, adormeci, estava eu sonhando com os anjos quando a minha esposa me bateu no braço acordando-me, o autocarro havia parado no nosso destino, cidade de Roi-Et e lá desembarmos ainda meios ensonados.

Quando desciamos as escada da viatura fomos confrontadfos por uma multidão de condutores que ofereciam os seus préstimos, na sua maioria condutores de triciclos.

Levantamos as bagagens e sempre perseguidos pelos tais condutores, um mais activo nos indagou para onde desejamos ir, ele tinha uma pick up de cinco lugares, bem confortável, negociado o preço, que ficou por 80 baths lá seguimos para o nosso hotel o Roi-et City, o tempo aquela hora da manhã estava óptimo, não fazia frio algum e fui obrigado a despir o blusão que envergava.

O hotel ainda ficava distante da gare dos autocarros, pelo que pode ver o edificio era enorme defronte dele havia uma enorme arvore de natal com as luzes acessas, um lindo lado e um estátua de anjo segurando um candeeiro.

Eram 04.40 horas quando fizémos o chek in no hotel, a funcionária que nos atendeu, ainda estava ensonada, mas nos tinha prometido, através de um telefonema feito previamente, que poderiamos usufereir dos quartos aquando da nossa chegada, não sendo necessário aguardar até ao meio dia, hora normal para se fazer o chek in, sem contudo nos fosse solicitado pagar mais uma noite de estadia.

Preenchido o impresso e paga a quantia de 1 800 baths pelos dois quartos, 36 euros, nos foi entregues as chaves dos quartos 323 e 324, os mesmos eram espaçosos e bem confortaveis nada ali faltando, o que me faltava a mim e a familia era descansar o recuperar o sono perdido durante a viagem que ainda durou sete horas e meia.

Cheio de sono como estava abri a cama e dormi profundamente até as 09.00horas, as filhas no outro quarto nos telefonaram para nos acordar, lavámo-nos,trocámos de roupa e fomos até ao rés do chão onde num soberbo restaurante nos foi servido o pequeno almoço.

Falando com um empregado do restaurante lhes perguntamos onde seria possivel alugar uma viatura para irmos visitar o mosteiro Maha Chedi Chaimonkon, pois não desejavamos alugar a viatura do hotel, cuja informação recolhida eles cobravam 400 baths por hora o que era um exurbitância, 8 euros, mas o dito empregado nos disse que não era assim, mas sim 2 500 baths pelo serviço diário, incluindo o condutor e combustivel, o que iria dar quase no mesmo, mas enfim...

Lá alugámos a viatura uma carreira bem confortável e lá seguimos para o dito mosteiro, que pensavamos ficar a penas a 18 quilómetros da cidade, quando na realidade ficava a 80 quilómetros.

A via em que seguimos nos parecia óptima, com quatro faixas de rodagem, mas isso foi sol de pouca dura, depois entrámos numa via normal cujo piso não era o mais recomendado, o condutor esse conduzia com imensa precaução e cumpria as regras de trãnsito, o que era já muito bom, para um país como a Tailândia, onde se pratica uma condução de arrepiar os cabelos.

Após uma hora de viagem lá chegámos ao nosso destino, o mosteiro ficava no alto de uma serra e a viatura tereia que ficar estacionada num parque que ainda distava 1 500 metros do mosteiro.

Lá tivémos que palmilhar todo aquele caminho sempre a subir e por um piso de terra batida nada confortável, por fim lá chegámos ao topo, cansados como não podia deixar de ser, e então vimos o lindissimo mosteiro, tivémos que descansar um pouco para recuperar daquela longa caminha e só então preparamos as nossas máquinas fotograficas e lá tiramos algumas fotos, algumas dessas fotos se encontram no início deste texto.

Já refeitos lá subimos as imensas escadarias e deparámos com um jardim ricamente decorado com lagos e imagens de anjos.

De novo e subindo mais escadarias, desta vez descalços, pois tivémos que deixar os sapatos a entrada do mosteiro, como é regra aqui na Tailândia e visitamos todo o seu interior, cujas obras ainda não estão totalmente construida, mas o que nos deu para ver no primeiro piso foi algo de impressionante.

Depois fomos subindo aos andares superiores e iamos ficando maravilhados com tanta beleza, mas cansados pelas subidas pois fomos até ao topo do mosteiro, que como podem ver pela foto era bem alto.

Ali passamos ainda umas horas e o estomago esse já dava horas pois passava já das 14.30 horas e o pequeno almoço esse já se tinha desfeito com tanta caminhada.

Na estrada que conduzia ao mosteiro havia alguns restaurantes que serviam comidas tipicas da região, e por ali paramos escolhendo um deles que tinha mais pessoas. Reparei que havia uma enorme quantidade vinhos da região e não resisti a tentação de encomendar uma garrafa.

A ementa essa foi constituida por dois frangos assados na brasa, que estavam divinais, o seu sabor em nada deixava por mão alheias os frangos que se vendem em Portugal, um peixe assado na brasa, uma sopa, uma salada de papaia, essa sim comida típica da região e muito apreciada pelos tailândeses, para mim, pois além de ser picante tem um cheiro que tenho que tapar as narinas ou então me afastar do local, um prato de carne de vaca frita, arroz glutinado, uma cerveja, águas e uma pepsi cola de litro e meio além da garrafa do vinho e de um café, foi um almoço delicioso que nos ficou pela quantia de 600 baths, 12 euros.

Já com o estômago bem tratado, o vinho esse por não ter gostado, ficando-me somente pela cerveja, esse o levamos para o hotel, que por fim o deixámos lá ficar ficar.

Na viagem de regresso a cidade esta se processou com normalidade, o tráfego era quase nulo e pude assim indo aperciar as vastas paisagens de arrozais, que se encontravam como os antigos trigueirais do Alentejo, depois de ceifados.

Eram quase 17 horas quando chegámos a cidade, e fomos ainda visitar alguns templos que ficavam na periferia da mesma, mosteiros lindos, dos quais insiro algumas fotos, algumas delas muito originais.

Visitámos ainda mais alguns mosteiros demos uma volta pela cidade e podemos
apreciar o belíssimo jardim da cidade com um lago imenso e bem decorado.

Regressámos por fim ao hotel eram por voltas das 19.30 horas e a barriga das pernas essas já davam de si, e ali ficámos a descansar um pouco das subidas das imensas escadarias dos mosteiros.

Tornámos a sair afim de fazermos algumas compras e também jantarmos, porém nesta pequena cidade do inteior o comércio fecha bem cedo, passámos ainda pelo mercado, mas não era a nossa intenção abastecermos de genéros alimenticios, mas sim comprar algumas recordações daquela cidade, cujo símbolo é uma flauta arrendondada bem gira.

Fomos ainda a um centro comercial mas nada havia do que desejámos, as filhas essas compraram o jantar no KFC e o levaram para o hotel, pois o estabelecimento estava fechando as portas. A pé seguimos para o hotel, eu não jantei, estava ainda cheio do belo almoço, tomei um banho e cai na cama dormindo como um anjo.

No dia seguinte bem cedo me levantei, as filhas e a esposa essas ainda dormiam quando eu me dirigi para o restaurante afim de tomar o pequeno almoço, de lá lhes telefonei e já eu tinha acabado a refeição quando elas vieram.

O mais giro disto tudo é que a funcionária do hotel me tinha dado um cupão para tomar o pequeno almoço, mas só para mim, engano por certo, mas não fiz rogado e poupei alguns baths, o da esposa e das filhas os paguei, não quatro, mas somente três pois um senhor que estava sentado na minha mesa me ofereceu um cupão.

Era ainda cedo, o vôo era as 14.15 horas e como tal tinhamos ainda tempo para visitar mais um mosteiro o qual tem uma imagem do Buda em pé, com a altura de 59 metros. Após fazermos o chek up do hotel ali deixámos despositadas as malas e segundo a minha esposa seguimos para o dito mosteiros, mas como ela nunca foi marinheira se enganou no rumo.

Voltar para trás a pé já não dava para mim, foi então que vi passar um meio de transporte muito ususal naquela cidade, pois táxis ou autocarros não existem, era um género de TuTuk, nesta caso uma mota com uma caixa que poderia levar seis pessoas.

Combinado o preço de 50 baths, 1 euro o amável condutor lá nos levou até ao mosteiro que por sinal ainda ficava um pouco distante, os assentos esses é que não eram nada confortaveis mas enfim...

Podemos então ver o Lord Buda e sua gigantesca imagem bem como o seu interior ricamente ornamentado bem como toda a sua periferia.

Percorremos depois toda a cidade e aproveitamos para fazermos algumas compras, postais esses nada escontramos, e algumas lembraças da cidade as não havia também.

Eram já 11.40 da manhã quando indagámos junto do condutor se haveria alguma viatura que nos podesse levar até ao aeroporto, ele gentilmente disse logo que havia pick ups e lá segui por ruas e travessas procurando-as mas em vão, indagou junto de colegas seus e um deles disse que possuia uma mota com assentos mais confortáveis e nos levaria, degninamos o convite e fomos até junto do centro comercial, mas ali por perto também não havia viaturas que fizessem esse tipo de serviço.

Foi então que um senhor informou que junto ao hospital havia sempre viaturas para alugar, para lá seguimos, o movimento por lá era enorme, mas de viaturas as únicas que vimos forma apenas meios de transporte iguais ao que estavamos utilizando, mas como o dinheiro fala sempre mais alto, um esperto condutor se prontificou a ir falar com um amigo seu que possuia uma viatura de 5 lugares , mas de caixa aberta, e nós ali ficámos aguardando.

Por fim lá apareceu a viatura era uma Toyota, moderna e bem apresentada, o peço pedido era de 500 baths, 10 euros, concordamos, pagámos 300 baths ao simpático condutor da mota que conosco tinha andado toda a manhã e seguindo na viatura fomos até ao hotel onde recolhemos a bagagem.

Seguimos então para o aeroporto, distava da cidade 18 quilómetros, a viagem se fez nas calmas e volvidos 30 minutos ali desembarcavamos. O aeroporto tinha um pequeno edificio mas funcional as pistas essas eram muitas, o que fiquei admirado por uma ciadade do interior possuir um aeroporto com aquelas dimensões, e que apenas era servida por uma companhia aérea a PBAir, da qual já tinha usado os óptimos serviços numa viagem de Bangkok a Lampang, ainda no corrente ano.

Embora sejam pequenas as instalações do aeroporto, a segurança é a mesma como nos dos grandes dimensões, as malas ao passarem pelo raio x tiveram que ser abertas, e tudo aquilo de cremes e até garrafas de água tiveram que ser colocadas nas malas que seriam enviadas, nada de ceremes, pomadas ou inaladores poderiam ser levado como bagagem de mão. Tudo bem...

Fizémos o Chek In e a simpática e bonita empregado me fez o favor de marcar os lugares que foram o 9 A para mim o 9 B e 9 C para as filhas mais novas e o 10 B e 10 C para a esposa e a filha mais velha. O avião um Embraer tem capacidade para 60 passageiros, tem duas filas de acentos com duas cadeiras de um lado e uma no outro lado, assim podemos fazer a viagem todos perto uns dos outros.

O avião estacionou na pista e tivémos que nos deslocar apé para embarcamos, podendo desta forma tirar algumas bem perto ao aparelho.

A viagem foi curta, apenas 45 minutos de vôo, mas houve tempo para tomar uma refeição, beber um café e ficar a apr das noticias do país e do mundo através dos jornais distribuidos.

Chegado a Bangkok o avião não foi atracar a gare ficou estacionado ainda bem longe, pelo que necessário foi embarcarmos num autocarro.

Depois saimos e fomos recolher a bagagem, tudo tinha decorrido na perfeição e para não me incomodar com os táxistas e outros que se encontram a saída do aeroporto oferendo os seus serviços, aluguei uma lumosine do aeroporto, uma viatura por sinal igual a nossa um Isuzu MU 7, e assim seguimos confortavelmente até a casa.

Um passeio curto mas que deu para ver o que a cidade de Roi-Et nos tinha para oferecer.

Dentro de dias terei que efectuar mais uma viagem, desta vez até ao Cambodja para poder legalizar a minha estada na Tailândia onde pretendo passar o Natal e o Ano Novo seguindo dia 5 de Janeiro até Macau.

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