Quarta-feira, 7 de Novembro de 2007
Desejando dar a conhecer a minhas filhas, e eu também poder conhecer, um pouco mais, deste imenso e belo país, na parte respeitante a zonas rurais e, aproveitando terem elas o fim de semana livre de aulas, resolvi ir passar os dias 4, 5 e 6 de Novembro de 2005, na região de Sara Buri, onde existem imensas coisas interessantes de se ver entre elas vastas extensões de plantações de girasois que nesta época do ano atigem o seu máximo esplendor.
Através da net tentei fazer reservas dos quartos para os Resortes Muaklek Paradise e para o Supalai Pasak, mas infelizmente e devido a imensa procura nada consegui.
Após várias tentativas consegui fazer as marcações mas no Hotel Kyo-Un sito no centro da cidade de Sara Buri, o melhor existente naquela urbe.
Defacto por aquilo que pude ver através das imagens apresentadas esta unidade hoteleira reunia, a partida, todos os requisitos que desejávamos.
Para ficar-mos mais bem instalados reservei dois quartos VIP, pelo valor de 1 350 Baths cada com direito a pequeno almoço para quatro pessoas, pelos dois dias que lá ia-mos permanecer paguei a quantia total de 5 400 Baths ou sejam 103,80 Euros.
A cidade de Sara Buri dista de Bangkok somente 108 quilómetros e a ligação é feita atraves de uma bela e larga auto-estrada com três faixas de rodagem em cada via.
Sexta-feira minhas filhas ainda tiveram que ir para a escola, mas ficámos de as ir buscar assim que as aulas terminassem lá para as 16,30 horas.
Pela manhã preparámos tudo que haveríamos de levar e carregamos a viatura um jeep Isuzu modelo MU 7, de sete lugares bem confortável.
A filha do meio a Sunsanee não foi necessário ir-mos buscar pois a sua escola fica nas traseiras de nossa casa e ela pelas 16.00 horas compareceu em casa, mas nem quis trocar de vestimenta indo assim com a farda da escola. A mais nova a Catalya a escola dela ficava no tragecto da nossa saída para a auto-estrada assim como a Academia de aeremoças onde a filha mais velha a Rosa estava terminando o curso.
Eram 16.40 horas quando deixámos o bairro Lá Ni Ha onde moramos e fomos recolher a filha mais nova que ansiosa estava e já tinha telefonado por duas vezes dizendo que estava aguardando a nossa chegada.
A filha mais velha essa saiu um pouco mais tarde e necessário foi esperar um pouco por ela.
A Academia fica na zona de Dom Muang perto do aeroporto na movimentada via que dá acesso ao norte do país e a região do nordeste.
Minha companheira estava atenta ao local onde deveriamos entrar na zona aérea para poder-mos fazer inversão de marcha, mas devido ao imenso tráfego isso não nos foi possível e necessário foi seguir-mos na direcção de Bangkok e na zona de Phaiotin bem perto de nossa casa.
O tráfego era super intenso e no para e arranca levámos uma hora, entretando caíu uma forte trovoada com chuvas torrenciais, estavamos nós parados quando uma das muitas motos que tal borboletas vão circulando por entre as viaturas veio embater nas traseiras do jeep, mas não teve o cuidado de parar, ainda verifiquei a matrícula da moto 889 mas não consegui ler, por não saber quais os caracteres em tailândes, felizmente não causou danos ficando apenas um pequeno sinal na parte do sinalizador traseiro, lado esquerdo.
Por fim conseguimos o nosso objectivo e preferimos seguir pela estrada aérea que levaria até a zona da auto-estrada que nos levaria a Sara Buri.
Mesmo assim o trafego era intenso, pagamos 20 Baths de portagem, a chuva deixou de cair e podemos assim circular moderadamente.
Para além da zona do aeroporto o tráfego era mais diminuto e em breve podemos circular a maior velocidade e entramos na auto-estrada.
O tráfego era normal para aquela hora, a noite ia entrando mas a visibiliade era boa e passada uma hora parcávamos o jeep no centro comercial Lotus, em Sara Buri onde fomos tomar o jantar no restaurante MK.
Após ter-mos ficamos com o estômago bem cheio com aquela óptima comida, descemos e fizemos algumas compras no supermercado Lotus.
Começou de novo a chover, o hotel esse ficava ali por perto e eram 21.00 horas quando fizémos o chek-in e nos dirigimos ao oitavo andar onde ficavam os nossos quartos.
O elevador era bem pequeno e só estava a funcionar somente um deles.
Os quartos eram espaçosos, o chão estava coberto de um tapete vermelho, possuiam televisão, frigorifico, ar condicioando e um pequeno cofre, a casa de banho era igualemnte espaçosa, havia somente um senão, havia duas camas, nenhuma de casal, e estas eram pouco largas, mas respirava-se conforto.
Mesmo com o ar condicionado fazendo algum barulho e a cama ter um pouco falta de espaço conseguimos passar uma noite agradável.
Bem cedo me levantei, todas elas ainda dormiam e eu segui para o rés do chão onde fui tomar o pequeno almoço. O Cafet assim se chamava era composto por um pequeno salão, não havia pequeno almoço bufett mas sim self service, o que fiquei admirado mas enfim!...
Este o meu pequeno almoço que completei com um copo de sumo de laranja e enquanto o tomava pude ver uma festividade interessante, para o interior do hotel seguiam em romaria um grande número de pessoas todas bem vestidas e empunhando ramos de flores, seguia-os um jovem noivo que ia pedir a mão da noiva que se encontrava alojada no hotel, cerimónia típica tailândesa que no seu andar garboso, dançando iam lançando gritos de alegria com que servindo de aviso a noiva da sua chegada.
Nesse mesmo dia se festejaram no hotel três casamentos.
A minha companheira mais as filhas desceram um pouco depois e tomaram o pequeno almoço, a mais pequena não tinha direito a ele gratuitamente e quando me preparei para ir pagar a gentil empregada não me recebeu o dinheiro.
Sara Buri e uma pequena cidade de provincia foi fundada em 1548 pelo Rei Maha Chak-Kahat of Ayutthaya e que lhe serviu para recrutar tropas para seu exército.
Da cidade saímos rumo a Este para poder-mos ir ver os campos de girasois e a barragem de Pasak Chonprasit que ditavam ainda uns trinta e poucos quilómetros, na cidade reparei que numas das ruas principais, onde fica a estação rodoviária, os candeeiros eram bem originais, um anjo segurando um lampião, como podem ver na imagem, interessante ...
Poucos quilómetros tinha-mos ainda percorrido quando avistámos um imenso campo de girasois, parámos a viatura, havia no local alguns vendedores de coisas típicas relacionadas com os girasois e para se entrar no terreno e tirar algumas fotos pagava-se cinco Baths.
Incauto para lá segui, o terreno era barrento e logo fiquei com os ténis bem mais pesados, com uma imensa camada de lodo que me dificultava o andar.
Ali tirámos algumas fotos e comprámos algumas recordações, não sabendo que muitos locais mais bonitos e secos iria-mos encontrar depois.
Dali seguimos para a barragem e no caminho podemos avistar imensos campos repletos de girasois só não parámos porque os campos estavam todos alagados e as viaturas tinham dificuldade em entrar, embora os agricultures tivessem composto os acessos com terra e pedras.
Os jardins que ladeiam a barragem eram enormes e bem vistosos, ali havia imensa gente que disfrutava o local e muitos deles ali faziam os seus piqueniques, os comerciantes como sempre sabem explorar as ocasiões ali instalaram imensas bancas onde dos mais diversos produtos se podiam comprar.
As miúdas quiseram ir dar de comer aos peixes, para isso compraram alguns saquinhos de comida que depois de eu ter comprado uma camisa mais a condizer com o local as levei até a ponte e dali lançaram a comida podendo-se ver centenas de lindos e grandes peixes lutando pelo seu quinhão que era lançado.
Depois de ter-mos percorrido grande parte do local a pé, só no final e que vimos haver charretes para que confortavelmente pudesse-mos visitar todo o local, fizémos mais algumas compras e como a hora de almoço se aproximava fomos em busca de um local onde pudessemos tomar a refeição.
Nas fotos acima inseridas pode-se ver a tal charrete e uma frigideira onde uma senhora ia fritando pivedes de girasois, das quais provei algumas doces outras salgadas que são um optimo acompanhante para uma boa cerveja.
Antes te escolher-mos o restaurante deparamos com algumas tendas onde se vendia fruta e peixes secos, parámos. Ali havia algumas variedades de uvas e as anomas eram de um tamanho que nunca tinha visto antes.
Depois das compras feitas então sim fomos almoçar, por ali havia imensos restaurants cujos empregados tentavam captar clientes, dançando na estrada e indicado o seu restaurante.
Escolhemos um cujas placas indicavam ter sido premiado pelas estações de televisão canais 3, 5 e 7 como o melhor do local.
A ementa essa estava toda escrita em tailândes e eu nada percebi deixei que minha companheira fizesse a escolha dos pratos e saiu-se bem pois a comida estava deliciosa.
Foram estas as iguarias escolhidas, em cima a esquerda uma sopa picante chamada Tong Iam Kung, a direita e em cima, pastéis de camarão picantes, a esquerda em baixo um grande peixe assado e optimamente temperado, a direita lombinhos de porco frito e em baixo um caril de lulas além do arroz e das águas que pedimos, as cervejas só as havia de garrafas de 0.75 dcl, pelo que resolvi ir ao jeep buscar uma lata de cerveja da marca que aprecio a Chang.
Por tudo isto pagámos apenas a quantia de 565 Baths ou sejam 10,86 Euros ao câmbio de 1 Euro 52 Baths.
Antes de sair aproveitei para telefonar a minha irmã, não fiz bem as contas das horas em Portugal e eram 06.50 horas, fui acordá-la para lhe dar os parabéns pois era o dia de seu aniversário.
Dali seguimos para novas plantações de girasois este campo era imenso cobria uma áerea de 80 hectares, mas eu fiquei somente pela entrada e ali tirei algumas fotos.
As miudas essas não se cansavam e procuravam girasois bonitos para colher e poder levar para casa, podia-se fazer pagando-se por cada um a quantia de 5 Baths e elas colheram alguns, a mais pequena mais medrosa tinha receio de entrar no campo com receio de algumas abelhas que ia colher o nectar dos girasois, a filha do meio queria ir dar um passeio de elefante para que pudesse disfrutar de uma paisagem mais alargante, mas eu não deixei.
Desejávamos ir ver as quedas de água existentes ali por perto e muita frequentadas, mas minha companheira não atinou com a estrada e por isso calmamente seguimos para Sara Buri, sem contudo pudessemos ter ido visitar aqueles locais.
A tarde caía rapidamente e a chuva também e em pouco tempo escureceu.
Fomos de novo ao supermercado Lotus e ali comprámos uma confortável almofada e um travesseiro e alguma comida que levamos para o quarto do hotel.
A almofada e o travesseiro foram para mim podendo desta forma poder dormir mais confortavelmente.
O meu jantar foi salmão e atum cru a moda japonesa regado com uma cerveja, para elas foram camarões grelhados que o próprio supermercado prepara, escolhe-mos os camarões vivos e depois aguardámos um pouco para serem grelhados, levámos tambem shusi, sopa e algumas hortaliças, óptima refeição e como sempre bem em conta.
Depois de ter tomado um refrescante banho e ter lavado os ténis, deitei-me vendo televisão estava a dar um jogo de futebol inglês e por ali fiquei até me dar o sono.
Passei uma noite óptima com a ajuda da nova almofada e travesseiro e por isso, uma vez mais, bem cedo me levantei.
A filha do meio foi comigo tomar o pequeno almoço o qual consistia do mesmo de que no dia anterior. Mais tarde veio a companheira e as outras duas filhas e desta vez, teve-se que pagar o pequeno almoço tomado pela mais nova, visto ser outra a gerente de serviço.
Eram dez horas quando fiz o chek-out do hotel e o recepcionista apresentou-me a conta para pagar, lá tive que o informar que já tinha pago a agência que tinha reservado os quartos e então ele lá foi verificar os papéis e me pediu desculpa.
O nosso destino nesse dia era ir-mos visitar o rancho Chok Chai, muito famoso na região. Distava ainda 37 quilómetros da cidade e ficava perto da cidade de Pak Chong onde eu já tinha estado por várias vezes.
O caminho era óptimo mas havia imenso movimento de viaturas pois essa auto-estrada é a única que faz ligação para o nordeste. O sistema é pouco montanhoso o piso da via estava bom, havia três faixas de rodagem em cada sentido e a paisagem circundante era linda.
O rancho ficava no outro lado da auto-estrada e tivémos que fazer inversão de marcha para lá chegar-mos, o local estava repleto de viaturas e milhares de pessoas ali se concentravam.
Fomos comprar os bilhetes de acesso, embora fosse ainda cedo só conseguimos a entrada para as 14.40 horas. Não gostei lá muito da prática como eram vendidos os bilhetes, as crianças com menos de 1.40 metros pagavam 100 baths, com altura superior 150 baths, para os adultos o preço era de 200 baths para os nacionais e de 300 para os estrangeiros, prática esta muito em voga em muitos locais de turismo na Tailândia.
Aproveitámos o fomos comprar algumas lembranças numa das muitas lojas ali existentes. Havia hamburgas, gelados e todo o tipo de comida derivada dos produtos do rancho que se dedicada a criação de gado bovino leiteiro.
Era quase meio dia e como havia um restaurante onde serviam uns óptimos bifes para lá nos dirigimos, tivémos que aguardar a nossa vez que ainda demorou cerca de meia hora. Havia pessoas a dizer basta, embora o restaurante tivesse três pisos estava repleto de clientes e os preços ali praticados não eram nada baratos.
A nossa refeição consistiu numa sopa e quartos bifes, um deles com pimenta preta, o que eu escolhi estava delicioso e o acompanhei com um copo de vinho tinto da região que me custou 147 Baths, 2.82 Euros, fiquei super cheio assim como todo o pessoal. Pela despesa total paguei a quantia de 1 282 Baths ou sejam 24.65 Euros, so não tomei o café por ali não haver espresso.
Ali ao lado ficava uma cafetaria onde serviam gelados e cafés foi ali que nos fomos instalar, pois era ainda muito cedo para poder-mos entrar para o rancho, pude então tomar um espresso ao preço de 35 Baths, 0,67 centímos do Euro e a miúdagem deliciar-se com alguns gelados.
Depois da sobremesa tomada sentámo-nos nas mesas do exterior pudendo assim ir vendo o imenso tráfego de viaturas vindas do Este e que seguiam para Bangok.
A maioria dos autocarros na Tailândia apresentam desenhos e cores bem originais e não perdi a ocasião de fotografar um deles que parou ali por perto.
Eram 14.30 horas quando os autofalentes anunciaram a nossa entrada, ao fazê-lo foi-nos entregue uma pequena bolsa de cor acastanhada, para nos colocar-mos ao peito, servindo assim para diferenciar o nosso grupo.
Em primeiro lugar fomos assitir a um filme onde se mostrava a história do rancho e como tudo começou do zero até se tornar no vasto rancho que hoje é.
Seu propreitário foi um imigrante errante nos Estados Unidos da América e seu sonho era um dia poder formar um rancho com muito gado.
Regressado a Tailândia pobre como tal ido para a América conheceu uma moça que se tornou sua esposa, ela era possuidora de vastos campos e ai começou no ano de 1957 a dedicar-se a exploração de gado bovino e de várias cadeias de restaurantes. A sorte o bafejou enriquecendo rapidamente, construindo então o mais alto edifico em Bangkok na zona mais rica da cidade.
Após ter-mos ficado a saber o historial do feliz empresário, fomos ver as instalações onde se faz o ordenhamento das vacas e depois o processamento do leite.
Dali seguimos pelo rancho fora, podiam-se ver milhares de cabeças de gado, mas o cheiro esse era forte demais e tive que tapar o nariz.
Seguia-mos numa das quatro carruagens puxadas por um tractor e conduzido por uma jovem moça.
Desembarcá-mos num recinto onde pudemos ver a demostração de alguns cowboys a cavalo, outros mostrando a sua perícia com as pistolas e outros ainda com seus jicotes, foi bonito e agradável de se ver.
Percorrendo o vasto rancho parámos para assistir a um espectáculo de cães treinados onde a ordem do tratador tudo faziam.
Fomos depois visitar onde tive início o rancho e as máquinas utilizadas nessa altura, podemos igualmemente assistir a outro espectáculo desta vez com cabras, vacas e cães, interessante. Minhas filhas depois disso foram visitar o pequeno zoo que perto se encontrava indo dar comida aos veados e ao camelo.
Pena foi o tempo estar de chuva, pois havia cavalos disponíveis para se montarem e dar-se um passeio assim como motos de quatro rodas.
Levámos ainda mais de uma hora neste longo passeio até que desembarcámos na porta de saida. Gostei do passeio eco-turistico e minha filhas ficaram a saber um pouco mais da vida.
Antes de abandonar-mos o local ainda fizémos mais algumas compras entre ela uns pacotes carne de vaca fumada, uns adocicados outros salgados.
Eram 17.20 horas quando iniciámos a viagem de regresso a Bangkok, e pensava-mos que por volta das 20,00 estariamos em casa, mas enganámo-nos e muito.
A minha filha mais velha necessitando de comprar um vestido para a cerimónia de fim do curso ao ver um enorme reclame do Fly Now cujos produtos estavam em promoção quis ir lá ver se encontrava o que pretendia enquanto nós ficávamos na viatura.
Como nada tendo encontrado ao seu gosto prosseguimos a viagem, o tráfego era intenso mas circulava-se bem, isto até a entrada da cidade de Sara Buri, depois ao apanhar-mos a auto-estrada que liga a Bangkok então deparámos com um engarrafamento cujo extensão atingia os 80 quilómetros, segundo notícias ouvidas através da rádio.
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