o mar do poeta

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sexta-feira, fevereiro 20

CHEGADA A MACAU - SETEMBRO DE 1964


DESEMBARQUE NA PONTE 12 DO PORTO INTERIOR EM MACAU, APÓS UMA VIAGEM NO FERRY TAKSHING ENTRE HONG-KONG E MACAU.

AGUARDANDO ORDEM PARA SEGUIR-MOS PARA A PONTE 8 AFIM DE EMBARCARMOS NUMA LANCHA DE DESEMBARQUE DOS SERVIÇOS DE MARINHA, QUE NOS ELVARIA PARA A ILHA DA TAIPA E DE COLOANE.



O PORTO INTERIOR NO ANO DE 1964, PODENDO-SE VER OS FERRYS ATRACADOS NAS RESPECTIVAS PONTES



A PONTE 12 DE ANTIGAMENTE.

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A ponte 12 para mim me trás imensas recordações, primeiro porque foi através dela que pisei pela primeira vez ó solo da cidade de Macau, nessa longuínqua noite do dia 22 de Setembro de 1964.


Ali desembarquei do ferry Takshing, que nos embarcou em Hong-Kong, após uma lonja viagem viagem no navio India, que tinha partido do cais de Alcantra no dia 5 de Agosto de 1964.

Segundo porque depois de ter passado à disponibilidade ter trabalhado numa agência comercial que era agente do navio Takshing, sendo eu um dos vendedores dos bilhetes de passagens martitimas entre Macau e Hong-Kong, e mais, depois de ter ingressado nos quadros da Polícia Marítima e Fiscal, muitas nopites prestei serviço na ponte 12, onde imensos aconteciemntos, alguns bem giros de passaram.


Como tal a ponte número 12 do Porto Interior está ligada à minha vida em Macau.

Quando o ferry atracava à ponte, um dos empregados vinha logo com um balde de plástico cheio de cervejas ou outras bebidas e algumas sandes que ofertava aos agentes das policias ali de serviço.


Uma das vezes me fartei de rir com um superior meu, encontrando-me eu, escalado ao navio Takshing, era uma noite perdida, pois ele atarcava por volta das 17.30 horas e largava somente às 04.00 horas.

Havia desembarcado muita gente, nessa tarde, entre eles um sujeito de nacionalidade inglesa que se dirigiu ao meu superior e lhe perguntou, em ingl6es, se sabia falar inglês, o meu superior disse que não sabia falar inglês, o tal sujeito com a voz bem alterada disse:

You dont speak english e de se guida pregando vários murros numa mesa ali próximo ria-se a bom rir, apontando o dedo para o meu superior, que não se fez rogado e lhe perguntou se ele, o tal sujeito inglês, sabia falar português.

O bife olhou para ele espantado e foi a vez do meu superior, um sub-chefe metropolitano que tinha por alcunho o pardal maluco, apontar-lhe o dedo e agarra-se à barriga rindo, dizendo não sabe português e se rindo em tom tão alto que despertou à atenção dos restantes passageiros que desembarcavam causado uma risada geral.

O sujeito, envergonhado lá saiu da ponte, mas antes ainda vez um gesto querendo dizer que o sub-chefe era maluco !...

Ao longos dos anos que servi na Policia Maritima Maritima e Fiscal a ponte 12 foi um dos locais onde imensos factos ocorreram de partir a moca a rir.






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