o mar do poeta

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sábado, fevereiro 12

DIANA DEUSA DA CAÇA

Diana (mitologia)


Em Roma, Diana era a deusa da lua e da caça, mais conhecida como deusa pura, filha de Júpiter e de Latona, e irmã gêmea de Apolo. Era muito ciosa de sua virgindade. Na mais famosa de suas aventuras, transformou em um cervo o caçador Acteão, que a viu nua durante o banho.

Indiferente ao amor e caçadora infatigável, Diana era cultuada em templos rústicos nas florestas, onde os caçadores lhe ofereciam sacrifícios. Na mitologia romana, Diana era deusa dos animais selvagens e da caça, bem como dos animais domésticos. Filha de Júpiter e Latona, irmã gêmea de Apolo, obteve do pai permissão para não se casar e se manter sempre casta. Júpiter forneceu-lhe um séquito de sessenta oceânidas e vinte ninfas que, como ela, renunciaram ao casamento.

Diana foi cedo identificada com a deusa grega Ártemis e depois absorveu a identificação de Artemis com Selene (Lua) e Hécate (ou Trívia), de que derivou a caracterização triformis dea ("deusa de três formas"), usada às vezes na literatura latina. O mais famoso de seus santuários ficava no bosque junto ao lago Nemi, perto de Arícia.


Diana e as ninfas, surpresa pelo sátiro


Pela tradição, o sacerdote devia ser um escravo fugitivo que matasse o antecessor em combate. Em Roma, seu templo mais importante localizava-se no monte Aventino e teria sido construído pelo rei Servius Tulius no século VI a.C. Festejavam-na nos idos (dia 13) de agosto. Na arte romana, era em geral representada como caçadora, com arco e aljava, acompanhada de um cão ou cervo.

Templo romano de Évora


Templo romano de Évora.

O templo romano de Évora está localizado na cidade de Évora, em Portugal; faz parte do centro histórico da cidade, e foi classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO. É um dos mais famosos marcos da cidade, e um símbolo da presença romana em território português.

Localizado na freguesia da Sé e São Pedro, no Largo Conde de Vila Flor, encontra-se rodeado pela Sé de Évora, pelo Tribunal da Inquisição, pela Igreja e Convento dos Lóios, pela Biblioteca Pública de Évora e pelo Museu.

História

Embora o templo romano de Évora seja frequentemente chamado de Templo de Diana, sabe-se que a associação com a deusa romana da caça originou-se de uma lenda criada no século XVII. Na realidade, o templo provavelmente foi construído em homenagem ao imperador Augusto, que era venerado como um deus durante e após seu reinado.

O templo foi construído no século I d.C. na praça principal (fórum) de Évora - então chamada de Liberatias Iulia - e modificado nos séculos II e III. Évora foi invadida pelos povos germânicos no século V, e foi nesta época em que o templo foi destruído; hoje em dia, suas ruínas são os únicos vestígios do fórum romano na cidade.

As ruínas do templo foram incorporadas a uma torre do Castelo de Évora durante a Idade Média. A sua base, colunas e arquitraves continuaram incrustadas nas paredes do prédio medieval, e o templo (transformado em torre) foi usado como um açougue do século XIV até 1836.

Esta utilização da estrutura do templo ajudou a preservar seus restos de uma maior destruição. Finalmente, depois de 1871, as adições medievais foram removidas, e o trabalho de restauração foi coordenado pelo arquiteto italiano Giuseppe Cinatti.


Colunas e capitéis coríntios do templo.

Descrição

O templo original provavelmente era similar à Maison Carrée de Nîmes (França). O templo de Évora ainda está com sua base completa (o pódio), feito de blocos de granito de formato tanto regular como irregular. O formato da base é retangular, e mede 15m x 25m x 3.5m de altura. O lado sul da base costumava ter uma escadaria, agora em ruínas.

O pórtico do templo, que não existe mais, era originalmente um hexastilo. Um total de catorze colunas de granito ainda estão de pé no lado norte (traseiro) da base; muitas das colunas ainda têm seus capitéis em estilo coríntio sustentando a arquitrave. Os capitéis e as bases das colunas são feitos de mármore branco de Estremoz, enquanto as colunas e a arquitrave são feitas de granito. Escavações recentes indicam que o templo era cercado por uma bacia hidrográfica.

Fonte - Enciclopédia livre





 Quantas vezes passei junto deste templo, que é o Ex Libris da minha cidade. Na minha mocidade, ainda se podia subir ao templo, e ali assisti a cenas bem giras, com colegas minhas da escola comercial, uma tão gira, que a moça até deixou lá ficar os sapatos.

Templo de Diana ou Templo Romano, localiza-se perto da casa onde nasci, numa zona das mais belas da cidade de Évora.

4 comentários:

Catarina disse...

Estive em Paris, vi o Louvre e nunca fui a Évora! Há tantos lugares em Portugal que eu gostaria de conhecer! Bom fim de semana. : )

Pedro Coimbra disse...

Do templo e da cidade gosto muito caro Cambeta.
De caça é que não.
Só no prato!! :))

Anônimo disse...

O jovem Cambeta nessa altura era, já, um parte corações... e essa tara ficou-lhe para sempre até hoje...e claro até sempre!

Prof.Ms. João Paulo de Oliveira disse...

Estimado confrade e amigo António Cambeta!
Não acessei seu espaço cibernético nas últimas semanas, porque na minha página não aparecem as atualizações. Isto posto, pensei que você estivesse absorto em outras atividades, que o impediam de adentrar no mundo cibernético. Agora me dei conta que não acompanhei mais amiúde imperdíveis postagens. Perdoe-me pelo ato falho involuntário.
Aprecio sobremaneira quando você nos brinda com fotografias que captaram e eternizaram momentos em que temos o deleite de vê-lo garboso tendo como cenário locais que ainda planejo visitar!!!...
Caloroso abraço! Saudações esclarecedoras!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Brasil