o mar do poeta

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sábado, fevereiro 19

BENÇÃO DE UMA NOVA CASA - 18 FEVEREIRO 2011


Segundo os ensinamentos budistas, doação é um acto que pode transformar e purificar a mente.

A benção é um acto religioso praticado em quase todas as religiões, em Portugal os sacerdotes católicos iam aos campos benzer os rebanhos e as herdades, hoje em dia esse costum se está perdendo, porém, na Tailândia, a cerimónia da benção de uma nova casa, é um acto muito importante, tanto no sentido espiritual como no social.

Todo o fiel budista, tailandes, rico ou pobre, realiza essa tradição, essa cerimónia auspiciosa,  convidando nove monjes para efectuarem os ritos religiosos, dando assim prosperidade e sorte a seus novos inclinos.

Estas cerimónias são realizadas sempre da parte da manhã, começando algumas pelas 09.09 horas, hora muito auspiciosa, e termina antes do meio dia.

Para tal, convidam familiares e amigos para estarem presentes, os nove monjes, numa ala reservada, ficam orando durante algum tempo, depois de terminadas as orações, fazem a aspersão de água benta, para os fiéis e para todos os alojamentos da casa.

Findas as cerimómias, lhes é servido um almoço, o qual é tomado no local onde realizaram as orações, é uma festa religiosa e pagã, já que pelos jardins da moradia, se pode ouvir vários tipos de música e por vezes são convidados artistas e dançarinas para abrilhantarem a festa.

Comida essa é com fartura, e os festejos, em muitos casos,  se prolongam pela noite dentro.

Na Tailândia, os fieis budistas seguem à risca essas benções, principalmente a bençáo da casa.

Onte, dia 18 de Fevereiro, dia auspicoso e feriado na Tailândia devido às festividades em honra do Lord Buda, o meu amigo Marcos Vale e sua família, me convidaram para tomar parte nas cerimónias da benção de sua casa, e foi com todo o prazer, que a sua casa me desloquei, bem como alguns amigos portugueses residentes na Tailândia.

A casa de meu amigo Marcos, funcionário da Embaixada de Portugal em Bangkok, fica localizada em Bang Yai, na província de  Nonthaburi, distanto da casa do articulista cerca de 50 kms.



A casa do amigo Marcos, bem não é bem uma casa, mas sim um pequeno palácio.


No muro da casa, as bandeiras tailandesa, portuguesa e a bandeira real


Nma das cozinhas a azáfama nos preparativos para a grande ceminória, era enorme, pois comida essa não faltava, era preciso sim, dividi-la e a colocr em bandeijas para serem ofertadas aos monjes, depois outro tipo de comida para os convidados, e para os portugueses, o Meste Manuel Campos, sempre cozinheiro de serviço, nos iria deliciar com umas boas postas de bacalhau assado no forno, acompanhado com batatas a murro.



Uma mesa repleta de comida, foi nesta mesa, que os convidados portugas almoçaram.


Numa parte do jardim da casa, encontrava-se esta bandeja repleta de comida, num pequeno altar,como oferta aos deuses.


Os nove monjes orando


No final a oração ia sendo efectuada, e cantada em Pali, tendo casa monje um novelo de fio branco que ia ligar a um altar, este ritual, simboliza a benção da casa.



Depois de proferidas as orações, foi altura de os monjes sempre presenteados com a sua refeição do dia.


 O anfitrião, Marcos Vale, ofertando uma bandeja com sobremesas a um dos monjes.


O nosso estimado amigo Marcos, teve a amabilidade de solicitar a um dos monjes que fosse benzer o pessoal que se encontrava na cozinha, entre eles o articulista.



Na parte traseira da casa, num vasto jardim, foram colocadas várias mesas e foi ali que os convidados tailandeses tomar a sua refeição, já que a comida era diferente, no canto esquerdo do jardim havia um palco, onde a rapaziada aproveitou para a dar a conhecer os seus dotes de cantor, e a miudagem essa adorava dançando.


O pai do amigo Marcos, na foto, à esquerda, acompanhado do amigo Campos, o cozinheiro chefe da festa, cortanto um pedaço de queijo bem português, trazido pelo pai do Marcos, que havia chegado a Bangkok, por volta das 06.00 da manhã, vindo de Paris.


O articulista, o pai do Marcos, e os amigos Campos e Marcos, que se iam deliciando com os enchidos trazidos de França e pela boa pinga do Esporão, era para abrir o apetite ao fautoso almoço, que o nosso amigo Campos confecionou maravilhosamente.


No jardim, o pai do Marcos junto dos tios da esposa de seu filho


O famoso bacalhau assado no forno, com batatas a murro, que o sempre nosso amigo e Mestre de cozinha Manuel Campos tem o prazer de estar presente e nos deliciar com sua maravilhosas ementas.


Uma salada com todos, mas para o articulista, o amigo Manuel Campos teve a amabilidade de não postar vinagre.


O pessoal amigo na sala de jantar, o estimado amigo Eng. Rui Belo, presente está sempre nestas nossas confternizações de portugas, Desta vez tivemos a ilustre presença da leitora do Instituto Camões, pena foi que o nosso prezado amigo e Ilustre Confrade Mor, José Martins, não podesse estar presente, em virtude de se encontrar na cidade de Lop Buri, assistindo às cerimómias em honra do Rei Narai.




Outra imagem da sala de jantar, onde o vinho e a comida não faltou.
O articulista tendo o prazer de ter em suas mãos, e depois provar estas delícias bem portuguesas, do fumeiro de Vinhais.


Passava já das 18.30 horas, quando o pessoal começou a regressar a Bangkok, mas ainda haveria de chegar um alto funcionário da Embaixada de Portugal, que por motivos de trabalho, só cerca das 19.00 horas pode estar presente, o articulista, como regressou a casa por volta das 19.00 horas, não teve o prazer de conhecer tão alta personalidade.

O pai do Amigo Marcos, junto a porta da casa, este jovem senhor, havia chegado de Paris, como já fiz referência, mas não se sentiu afectado nem pelo jet leg nem pela mudança do fuso horário e ali estava fresquinho e de boa forma.
Ao casal amigo desejo as maiores venturas e prosperidaedes, nesse vosso novo ninho pelo Buda abençoado.

5 comentários:

Pedro Coimbra disse...

A casa é muito bonita caro Cambeta

Armenio Cruz disse...

GRANDE FESTANÇA!... MUITO BEM... DEVE SER GRATIFICANTE E DE CERTA FORMA UM SENTIMENTO PORTUGUÊS MUITO ESPECIAL!...
AINDA BEM QUE SE REÚNEM AI OS PATRÍCIOS, PARA SABOREAREM OS NOSSOS PETISCOS E FALAREM A NOSSO LÍNGUA.

UM ABRAÇO AMIGO

Prof.Ms. João Paulo de Oliveira disse...

Estimado confrade e amigo António Cambeta!
Agradeço sua deferência em nos brindar com fotografias que captaram e eternizaram momentos que você esteve ao lado dos seus amigos!!!
Quem me dera ser um destes amigos, que têm a prerrogativa de conviver mais amiúde com você!!!!
Caloroso abraço! Saudações fraternais!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Brasil

Anônimo disse...

E eu estive lá hoje (domingo) comi peixe assado com batatas e emborquei uma Alvarinho e meia de branco do Douro. Cheguei a casa pingado.
A casa ficou bonita.
Abraço
José Martins

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Caro amigo Pedro, a casa ]e composta de duas moradias e vastos jardins, é um pequeno palácio.
Estimado Afilhado,
Como sempre e quando posso estou junto deste amigos portugas ~residentes aqui no reino do Sião, boa comida e camaradagem.
A meu Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo, direi ´V. Exa. é um dos meus amigos, venha até cá conhecer esta cultura e esta boa gente tailandesa e portuguesa que por cá anda.

Ao meu estimado Amigo Zé, o que direi, já sei que é assim, teve mais sorte do que eu, não bei Alvarinho algum, mas uma do Esporão bebi, e fiquei ainda mais alegre!...
A todos vós o meu muito obrigado por serem meus amigos