Para analistas, ambiente econômico competitivo leva a acordos irregulares
O cenário de uma guerra de subsídios entre nações ricas e emergentes para estimular a retomada do crescimento econômico pode levar a um aumento de casos de corrupção, dizem especialistas ouvidos pela BBC Brasil na 14ª Conferência Internacional Anti-Corrupção (IACC), que teve início nesta quarta-feira em Bangcoc, na Tailândia.
Segundo participantes do encontro bienal, a desvalorização de moedas e a dependência de pacotes de estímulos para retomar o crescimento econômico podem favorecer o fechamento de acordos irregulares e a obtenção de lucro especulativo obscuro, além de não resolver a questão econômica no longo prazo.
Além de ter ganhado destaque na conferência anti-corrupção, a questão da guerra cambial deve ser um dos principais assuntos do encontro da cúpula do G20, que começa amanhã, em Seul, na Coreia do Sul.
13/11/2010
G20 termina sem resolver a guerra cambial
Agências
SEUL - A reunião de cúpula do G20 (grupo das 20 principais economias do planeta) terminou ontem em Seul, na Coreia do Sul, sem conseguir acabar completamente com as disputas sobre desequilíbrios cambiais que vinham dominando as discussões entre os países integrantes do grupo nas últimas semanas.
O acordo, apresentado pelos líderes no fim do encontro de dois dias, reconheceu as disputas e pediu que os países se abstenham de promover as chamadas desvalorizações competitivas (perda do valor da moeda para favorecer os produtos de exportação).
Ainda reconheceu o direito dos países emergentes, como o Brasil, de adotar políticas para suavizar os efeitos de desvalorizações nas moedas das demais nações, e sugeriu a adoção do câmbio flutuante como o melhor sistema.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou Seul imediatamente após o fim da reunião e não deu declarações, mas o ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que estava satisfeito com o acordo, apesar de reconhecer que ele não acaba com a guerra cambial.
O entendimento final da cúpula de Seul não difere muito da resolução adotada após a reunião entre ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G20, no mês passado, também na Coreia do Sul.
O entendimento firmado após a reunião ministerial preparatória não impediu, porém, que o Fed (o Banco Central americano) anunciasse, na semana passada, a injeção de US$ 600 bilhões (R$ 1,08 trilhão) para aquecer a economia local, o que pode levar a um enfraquecimento do dólar em relação às demais moedas.
Muitos países, como o Brasil, criticaram a decisão americana por entender que, sem uma política de investimentos e incentivo ao consumo interno, ela provocará pressões para a elevação do valor da moeda e da inflação.
O Fórum Macau nasceu em 2003 por iniciativa da China e tem sido importante na cooperação económica e comercial entre a China e os países de expressão portuguesa.
“Acho que é uma oportunidade única para os responsáveis dos países se sentarem à mesa e conversarem sobre questões que possam impulsionar as relações da China com Portugal e os CPLP”, afirmou ao Hoje Macau Arnaldo Gonçalves. O presidente do Fórum Luso-Asiático também regozijou pelo facto de a reunião ministerial se realizar em Macau. “Dá muita visibilidade ao território”, defendeu.
No evento, conhecido como Fórum de Macau, e que terá como tema principal "Cooperação Diversificada, Desenvolvimento Harmonioso" serão promovidas várias actividades como Conferência Ministerial, encontro entre empresários e inauguração do Centro de Treinamento China-CPLP.
O ministro de finanças japonês, Yoshihiko Noda, disse na sexta-feira que os países asiáticos discutirão a questão das altas do câmbio na reunião do fórum de mercados da APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) deste fim de semana em Kioto, segundo reportagem do Wall Street Journal.
O assunto dos controles de capitais na Ásia tem ganhado destaque com o lançamento, quarta-feira, pela Reserva Federal dos EUA de uma nova rodada de aquisição de ativos, para a qual o banco central injetaria na economia 600 bilhões de dólares em papel moeda novo.
José Sócrates, a cimeira terá um carácter «histórico», já que «definirá o futuro de uma nova NATO».
«Será a primeira vez que organizaremos uma cimeira da NATO. E uma cimeira histórica, que abordará o tema do novo conceito estratégico de defesa da Aliança Atlântica», afirmou José Sócrates, citado pela edição online do Expresso, no final do almoço com Rasmussen. «Será uma cimeira que definirá o futuro de uma nova NATO. Vamos aprovar um novo conceito estratégico, um documento que elencará as missões fundamentais da NATO nos próximos 10 anos.
A função primordial permanecerá a defesa colectiva das nossas populações e territórios, mas temos também de garantir que conseguiremos proteger as nossas populações contra as novas ameaças como ciber-ataques, ataques de mísseis e tudo isto será incorporado no novo conceito estratégico», explicou.
Que se encontrem as soluções adequadas, para que a população mundial possa viver em paz
Um comentário:
Um carradão de reuniões, muitas declarações de intenções, poucos resultados práticos.
É o meu palpite.
Um abraço
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