o mar do poeta

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quarta-feira, agosto 29

O MISTERIOSO DESAPARECIMENTO DA COPEIRA HERMENEGILDA


 O MISTERIOSOS DESAPARECIMENTO DA COPEIRA HERMENEGILDA

 

Será que o Detetive Pardal encontrou a copeira Hermenegilda na Ilha Porchat?!... indagava ontem o Ilustre Prof. João Paulo.

Certamente que o Inspector Pardal irá  por à prova todos os seus conhecimentos investigatórios para a  encontrar.

O Inspector Pardal decidiu indagar junto da lambisgóia do Agrado algo sobre a Dona Miquelina, tendo este informado que tinha sabido através do barman do Nick Bar que  Dona Miquelina e seu esposo, o garboso Coronel Espaminondas Albuquerque Pinto Pacca, aquando dos festejos de aniversário de Dona Glorinha no Nick Bar, tinham-se encontrado com seu velho amigo  o Comandante Abnara Adalberon Agasias, ( Luz da sabedoria, Forte, Digno de admiração), do navio cruzeiro VISION OF THE SEAS,  velho  amigo de velha data da Dona Miquelina,  que o conheceu no tempo de seu primeiro marido numa viagem que fizeram a Atenas, segundo soube o inspector Pardal, que na altura andava por essa zona,  que com ele andou navegando em colchões de água no luxuoso hotel Grande Bretagne, tendo este  a amabilidade de convidar o casal a embarcar num cruzeiro a sair de S. Paulo com rumo a Lisboa, com escala no Rio de Janeiro, Salvador da Baía, Recife, Grand Canária seguindo depois para Lisboa.

 
                              (O inspector Pardal atracado a uma turca, mas na cidade de Atenas)

Convite este que deixou delirante Dona Miquelina que prontamente beijou o Comandante agradecendo o convinte, seu esposo já com uns bons copitos no bucho ao lhe ser perguntado se desejar fazer o cruzeiro abanou a cabeça em sinal de consentimento.


O Cruzeiro Vision of the Seas encontrava-se atracado  no Fulgore cais de cruzeiros em Santos e iniciava sua viagem dali a dois dias. O Comandante Abnara logo telefonou para reservar uma suite de luxo para seus ilustres convidados.

Para satisfação de Dona Miquelina, o Comandante, através de seu telemovel Iphone 4s lhe esteve mostrando todo o interior do navio e a suite que iriam ocupar.

 
Deixando deslumbrada a Dona Miquelina que uma vez mais se agarrou ao Comandante Abnara Abalberon Agasias beijando-o e a ele ficando atracada, o Coronel bem viu a cena, mas não teve ataque algum de ciúmes visto estar atracado a uma bela coelhinha do Nick Bar que o tinha acompanhado toda a noite no festejo e lhe tinha até sacado alguns reais, para tal lhe tinha servido umas bebidas daquelas de levantar o pau e deixar o freguez aparvalhado.

Dona Glorinha atenta estava a tudo o que a rodeava, sabendo falar a língua grega, ainda entabulou conversa com o Comandante Abnara dizendo-lhe que sua viagem de sonho era fazer um cruzeiro até à Grécia, tendo o Comandante respondido que iria falar com um colega seu que fazia essa rota e depois lhe comunicaria, festejava-se o aniversário de Dona Glorinha e esta resposta foi mais um prenda a juntar a tantas que tinha recebido, ficando radiante.

Terminada a festa de aniversário no Nick Bar, Dona Miquelina e seu esposo, já bem servidos de umas boas caipirinhas  sairam do bar, à porta do mesmo os aguardava o bombeiro Godofredo, que prontamente abriu a porta das traseiras do Mercedes Benz e os conduziu até a casa, durante o trajecto ficou a saber que Dona Miquelina e seu esposo iriam fazer um cruzeiro e isso o deixou super contente, já que a sua amada Hermenegilda não os iria acompanhar.

Na manhã do dia seguinte, ainda ressentida da ressaca Dona Miquelina se dirigiu à Cripta da Sé Catedral afim de agradecer ao Cacife todos os bens concedidos e igualmente lhe pedindo protecção para a viagem que iria efectuar, já que não sabia nadar e o Inspector Pardal não a poder acompanhar visto ter outros cruzeiros em mira.

 


 Nesse entretanto chega o sacristão Penetra Suave da Silva, que entregou a Dona Miquelina uma enorme vela, para colocar na campa do poderoso Cacife, assim seu pedido seria ouvido, ela pegando naquela enorme vela se recordou com saudade de seus falecidos maridos, a acendeu e a colocou no meu da campa do Cacife, dali saindo com os olhos lacrimando de alegria.

Regressou a casa muito apressada em fazer as malas, para tal pediu a ajuda da copeira Hermenegilda que prontamente, e querendo ver-se livre dela por uma boa temporada, já tinha as malas preparadas, pouco mais havia para colocar dentro delas. O Coronel Espaminondas sempre atento a tudo, pediu que lhe fosse colocado numa das malas o seu uniforme de gala, pois teria ocasião de o usar nos jantares na mesa do Comandante, e ao fazer esse pedido e um jeito de despedida deu uma forte palmada na bunda da copeira que não se fez rogada, abanando-a com que a quere dizer esta irá ter festa rija lá na Ilha Porchat!...

No dia seguinte o valoroso bombeiro Godofredo conduziu o casal no Mercedeza Benz até ao Terminal de Cruzeiro de Fulgore, sito em Santos, onde foram recebidos pelo Comandante Abnara Abalberon Agasias, que prontamente os conduziu até à suite que lhe tinha sido destinada, vários funcionários de bordo carregaram com as malas, havendo uma tripulante que ficaria encarregada de tratar os ilustres passageiros, o Coronel ao vê-la ficou logo de pifo feito e pronto a lhe dar o tratamento merecido, era uma bela moça educada e com o condão de cativar as pessoas logo ao primeiro encontro.

O Coronel Espaminondas estava radiante e de mãos largas, tendo ofertado a seu fiel condutor e valoroso bombeiro Godofredo a quantia de 5 mil reais para poder passar umas férias dignas, na sua ausência.

 

 O valoroso bombeiro grato ficou beijando a mão do Coronel  e  conduzindo a luxuosa viatura de seus patrões, logo foi a casa mudar a farda por um fato a condizer, tendo telefonado para o Hotel Ilha Porchat fazendo uma reserva para uma semana num dos luxuosos quartos Apto Magun, cuja diaria era de 245 Reias, o que durante a estada de uma semana ficava em 1 715 Reais, iria passar uma semana em Lua de mel na companhia da sua amada Hermenelgida e ainda sobraria imenso dinheiro, mas não o iria poupar pois deseja dar tudo o que sua amada deseja-se, para além do amor como está visto. Agora a copeira perita no fabrico de suas deliciosas rosquinhas teria todo o tempo livre do mundo para se enroscar na mangueira de seu amado e apagar fogos sem fim!...

Hermenegilda deixava de ser copeira pelo período de uma mês e talvez pensa-se melhor e na companhia de seua amado talvez fossem procurar novos ares e mudar de ambiente, e por que não ficar na Ilha Porchat?

 

 Por certo, dado à sua bela aparência e fisionomia algum bar a contrataria, mas isso ficaria para depois da lua de mel. Ali estava Hermenegilda assim vestida quando seu amado a foi buscar e lá seguiram com o depósito da viatura bem atestado,  percorreram a cidade de S. Paulo entrando por fim na via Aryton Senna que os levaria à Ilha dos Milionários e assim se sentiam eles naquele momento.


Ilha esta, para alguns, nem ilha é, e que já teve os nomes de Ilha das Cobras e Ilha das Cabras, entre outros: assim é a Ilha Porchat.

Considerada um dos mais belos recantos da paisagem vicentina e um dos redutos históricos mais antigos da orla da praia, a Ilha Porchat já era conhecida pelos navegantes e aventureiros que percorriam o litoral brasileiro, antes da chegada do capitão-mor Martim Afonso de Souza. Sabe-se que, em época longínqua, era dotada de uma tropical vegetação, verdadeira "ilha florestal" inexpugnável, cuja espessa mata escondia as sentinelas avançadas de olho na amplidão do oceano, tentando vislumbrar os barcos piratas que bordejavam a costa atlântica, pilhando e saqueando pelo fogo e pela espada.

No tocante à ilha, continua encantadora, com o seu vislumbrante visual, rochas e precipicios, alamedas, modernas construções e o verde-mar, sempre atraindo a atenção dos turistas, apesar dos problemas que a envolvem, com os constantes deslizamentos em suas encostas. Mesmo assim, não deve ser esquecida, pois, além dos seus atrativos turísticos, evoca páginas e páginas históricas e lendárias do passado vicentino.

 

 E foi lá do alto da Ilha, junto ao Memorial dos 500 anos que o Inspector Pardal munido de seus potentes binóculos avistou a Copeira Hermenegilda na companhia do valoroso bombeiro, seu rival, atracados e beijando-se sob um sol ardente o que fez irritar e de que maneira o Inspector, que dali saindo, com recordações de belos momentos na companhia da Hemernegilda de seu amor e das saudades que deixaram, logo ligou para o Ilustre Prof. João Paulo dando-lhe a  notícia , e para procurar esquecer o casalinho em lua de mel, foi dar de beber à dor, foi o melhor, já dizia a lambisgóia e lá emborcou três caipirinhas.

 

 O Ilustre Prof. ao saber da novidade contente ficou e disse, falha-me a despravada Santa Efigênia dos Caracóis Desesperados, pedindo a seu mordono Max para trazer seus sais....

Todos felizes estavam menos o inspector Pardal que logo, e depois de desvendado mais este mistérioso caso que tinha começado no Nick Bar, com suas pontentes asas o Pardal voou bem alto ao encontro de suas amadas no outro lado do mundo lá bem distante a  oriente..

 

 

 

5 comentários:

Prof.Ms. João Paulo de Oliveira disse...

Estimado amigo António Cambeta!
Antes de ir à ortodentista lá no bairro paulistano das Perdizes, mais precisamente na rua Aimberê nº 2116 (aposto que o Detetive Pardal vai investigar este endereço!!!!) fiquei bem humorado e dei boas gargalhadas ao me deparar com mais uma eletrizante aventura do Detetive Pardal, que tudo sabe e tudo vê!!!!!
Caloroso abraço! Saudações pardalescas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP

PS - Preciso encontrar fotografias que tirei na Ilha Porchat...

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimado Confrade e Ilustre prof. João Paulo,
Por sorte o Inspector Pardal andou à caça das perdizes, passou pela esquina da Rua Heitor Penteanto falou com o dentista RIVANI RIBEIRO, seu velho amigo, cruzou-se com o psicologo Haroldo Lopes que reconhecendo o Pardal lhe pediu para dar uma conferencia sobre a psiclogia chinesa, em seu sindicado.
O seu desntista o contactei pelo telefone a saber se tinha ido ou não à cosulta liguei 3872-0503, certo, a resposta foi afirmativa.
Saudações paradalescas.
Abraço amigo

Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cristina disse...

Bem feito para o inspetaor Pardal, pois não contente com suas amadas orientais, ainda quis meter o bico na copeira Hermenegilda, mesmo sabendo que ela é quase noiva do bombeiro Godofredo.
Quem procura sempre encontra e esta foi a descoberta indesejável do inspetor, que acabou por bater asas e voar de volta ao seu ninho oriental.. Da próxima vez ele que não se meta com a mulher dos outros, pois poderá não ter a mesma sorte que teve.
Vamos ver qual será a próxima investida, digo, investigação do inspetor Pardal...
rsrsrsrsrsrsrs

Pedro Coimbra disse...

Aquela é que é a copeira?
Nada semelhante com a empregada lá de casa :)))