Nos amos chamados da Ditadura, construiam-se pontes, hospitais, vias férreas e auto-estradas, sem problemas financeiros, e sem os alaridos e as falcatruras que hoje, inundam os tribunais com processos.
Parece ser mais precioso a venda da patente de uma Pistola metrelhadora, por uma ridicularia, a compra de submarinos, quando o país está quase submerso em divídas, em fechar postos de saúde, escola, maternidades, enfim, vivemos nos dias de hoje em Demo cracia, e agora é que bom, como tal os resultados dessa Demo cracia estão bem patentes, e o povo o sente no deu dia a dia.
Mudaram o nome da Ponte Salazar para Ponte 25 de Abril, uma estupidez a todos os níveis, mas enfim, qualquer dia o Mosteiro dos Jerónimos será ocupado pelos Jerónimos vermelhos, e a partir daí, se mal estamos piores ficaremos, oxalá que nunca isso venha a acontecer, mas nunca se sabe, os esquerdistas usam ambas as mãos, quando lhes convem.
Ponte sobre o Tejo vista do Cristo-Rei. Ao fundo, pode-se ver Alcântra (Lisboa).
A Ponte 25 de Abril (primitivamente conhecida como Ponte Salazar, mas com a designação oficial de Ponte Sobre o Tejo) é uma ponte pênsial rodo-ferroviária que liga a cidade de Lisboa à cidade de Almada, em Portugal. A ponte atravessa o estuário do Rio Tejo na parte final e mais estreita – o designado gargalo do Tejo.
História
A primeira ideia sobre a construção de uma ponte que ligasse a cidade de Lisboa a Almada, situada na margem esquerda do Tejo, remonta ao ano de 1876. Naquela altura, o engenheiro Miguel Pais sugeriu que a sua construção fosse feita entre Lisboa e o Montijo.
Mais tarde, em 1888, um engenheiro norte-americano de nome Lye, propôs que a ponte fosse construída entre a zona do Chiado, no centro de Lisboa, e Almada.
No ano seguinte (1889), dois engenheiros franceses, de nome Bartissol e Sevrig, sugeriram a ligação rodoviária e ferroviária a partir da zona da Rocha de Conde de Óbidos, do lado de Lisboa, a Almada. Um ano depois (1890), surgiu uma nova proposta, feita por uma empresa alemã, que propunha a ligação entre a zona do Beato, do lado de Lisboa, e o Montijo. Esta última ideia teve bastante aceitação por parte da opinião pública à época.
Já no século XX, no ano de 1913, o governo português recebeu uma sugestão para a construção de uma ponte, retomando a ligação entre a zona da Rocha de Conde de Óbidos e Almada. Esta proposta foi reatada, em 1921, pelo engenheiro espanhol Alfonso Peña Boeuf, chegando o seu projecto a ser discutido no Parlamento português.
Decorria o ano de 1929, quando o engenheiro portuguêa António Belo solicitou a concessão de uma via férrea a estabelecer sobre o Rio Tejo, a partir da zona do Beato, em Lisboa, e o Montijo. Perante esta iniciativa, o então ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco, acabou por nomear, no ano de 1933, uma Comissão com o fim de analisar a proposta em causa, tendo ele próprio, apresentado, em 1934, uma proposta ao Governo, de que fazia parte, para a construção de uma ponte rodo-ferroviária sobre o Tejo.
Contudo, todas estas propostas acabaram por ser preteridas em favor das obras da Ponte Marechal Carmona, em Vila Franca de Xira, aberta em 1951. Apenas no ano de 1953 é que o Governo português criou uma comissão com o objectivo de estudar e apresentar soluções sobre a questão do tráfego ferroviário e rodoviário entre Lisboa e a margem Sul do Tejo.
Finalmente, em 1958, os governantes portugueses decidiram oficialmente a construção de uma ponte. No ano seguinte, foi aberto um concurso público internacional, para que fossem apresentadas propostas para a construção. Após a apresentação de quatro propostas, o que aconteceu em 1960, a obra foi adjudicada à empresa norte-americana United States Steel Export Company, que, já em 1935, tinha apresentado um projecto para a sua construção.
A 5 de Novembro de 1962 iniciaram-se os trabalhos de construção. Menos de quatro anos após o início destes, ou seja, passados 45 meses, a ponte sobre o Tejo foi inaugurada (seis meses antes do prazo previsto), cerimónia que decorreu no dia 6 de Agosto de 1966, do lado de Almada, na presença das mais altas individualidades portuguesas, entre as quais se destacou o Presidente da República, Almirante Américo de Deus Rodrigues Tomás, o Presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira Salazar e o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, passando a ser chamada Ponte Salazar (ainda que a sua designação legal se mantivesse como sendo Ponte Sobre o Tejo).
O seu custo rondou, preço à época da sua construção, o valor de dois milhões e duzentos mil contos, o que corresponde, sem ajustes à inflação, a perto de 11 milhões de euros.
A Revolução
Tráfego sobre a Ponte 25 de Abril Almada.
Aspecto da ligação ferroviária entre o Túnel do Pragal e a Ponte 25 de Abril, na Linha do Sul.
Logo a seguir à Revolução de 25 de Abril de 1974, o seu nome foi mudado para Ponte 25 de Abril.
Ainda que projectada para suportar, em simultâneo, tráfego ferroviário e rodoviário, nesta fase só ficou preparada para a passagem de veículos rodoviários. Apenas em 1990, é que o Governo português procedeu à elaboração de um projecto para a instalação do tráfego ferroviário, através da montagem de um novo tabuleiro, alguns metros abaixo do tabuleiro do trânsito rodoviário, já em funcionamento. A 30 de Julho de 1999 foi inaugurada este novo tipo de travessia.
As consequências resultantes desta travessia não se fizeram esperar, desde a sua entrada em funcionamento, designadamente no que se refere à explosão urbanística que surgiu na margem esquerda do Rio Tejo, de Almada a Setúbal, estimulando, igualmente, o crescimento económico e turístico do Sul de Portugal, destacando-se, neste caso, a região do Algarve.
Desde o início do seu funcionamento que a circulação rodoviária é intensa, do que resultam situações de congestionamento automóvel diárias. Esclarecedores são os números referentes ao início do ano de 2006: passam na Ponte 25 de Abril sete mil carros, nos dois sentidos, na "hora de ponta" e cento e cinquenta mil, em média, por dia, o que corresponde a mais de 300 mil utilizadores diários.
Em Julho de 2009 o volume de tráfego na Ponte Sobre o tejo (25 de Abril), foi de 168 725.
Também a circulação ferroviária é intensa, correspondendo esta à passagem de 157 comboios, diariamente, nos dois sentidos, transportando estes cerca de oitenta mil passageiros dia.
Só no ano de 2007 foram transportados 22 milhões de utentes pela via ferroviária.
A grandeza e a imponência da Ponte 25 de Abril está bem expressa no facto de, à data da sua inauguração, ser a quinta maior ponte suspensa do mundo e a maior fora dos Estados Unidos da América. Passados quarenta anos, após a sua inauguração, ocupa, agora, o 20º lugar, a nível mundial.
Anualmente, em meados de Março, a ponte é cortada ao trânsito por umas horas para a realização da Meia-Maratona de Lisboa.
Características técnicas
Outros dados relevantes sobre a Ponte 25 de Abril, à data da sua inauguração:
. 1 012,88 metros de comprimento do vão principal
2 277,64 metros de distância de amarração a amarração
70 metros de altura do vão acima do nível da água
190,47 metros de altura das torres principais acima do nível da água (o que a torna a segunda mais alta construção de Portugal e uma das pontes mais altas da Europa, com o viaduto de Millau em França)
58,6 centímetros de diâmetro de cada cabo principal
11 248 fios de aço com 4,87 milímetros de diâmetro, em cada cabo (o que totaliza 54,196 quilómetros de fio de aço)
79,3 metros de profundidade, abaixo do nível de água, no pilar principal, Sul
30 quilómetros de rodovias nos acesso Norte e Sul com 32 estruturas de betão armado e pré-esforçado
Estes resultados foram obtidos com a aplicação de 263 000 metros cúbicos de betão e 72 600 tonelada de aço.
Na ponte sobre o Tejo pode ouvir-se constantemente som (59s) que corresponde à deslocação dos carros no tabuleiro.
Ponte sobre o Tejo vista do Cemitério dos Prazeres
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