
A Afinsa definia-se a si própria como um grupo empresarial no mercado de bens tangíveis -arte, filatelia, numismática e antiguidades-, tanto ao nível do coleccionismo como do investimento e operava em Espanha havia 27 anos.
No final de 2004 a Afinsa possuía cem escritórios, 2600 empregados e cerca de 143 mil clientes. A sua facturação nesse ano foi de 542 milhões de euros e os lucros foram de 51 milhões de euros.
Empresas participadas
No âmbito do coleccionismo, a Afinsa opera internacionalmente com participações significativas em diferentes companhias. Entre estas destaca-se o Grupo Escala, no qual possui uma participação de 68%, e cujas as acções estavam cotadas no NASDAQ até ter sido expulso a 10 de Janeiro de 2007.
Na sua vertente de investimento, dedicada a facilitar aos clientes a compra e venda de bens para investimento, a Afinsa está presente em Espanha através da Afinsa Sistemas de Inversión e da Afinsa Online e em Portugal através Afinsa Investimentos.
Catálogos editados
A Afinsa comprou em 1998 a editora Domfil Catálogos Temáticos Internacionales S.L.. A Domfil publica catálogos filatélicos bilingues, em espanhol e em inglês, e os temas vão desde o automobilismo ao xadrez.
A Publiafinsa, propriedade da Afinsa e entretanto extinta, editava a Crónica Filatélica e a Crónica Numismática. Segundo o Ministério Fiscal de Espanha, as revistas eram editadas com o único objectivo de vender imagem, não tendo rentabilidade própria.
Segundo o Ministério Fiscal de Espanha, a Afinsa comprou secretamente, em Junho de 2003, o catálogo Brookman por 650 mil dólares e apresentava-o como "prestigioso e independente".

Alegações de fraude
Em 9 de Maio de 2006, a Afinsa Bienes Tangibles e o Fórum Filatélico foram investigados judicialmente sob a acusação de fraude fiscal, branqueamento de capitaisl, e insolvência punível, entre outros delitos envolvendo as poupanças de mais de 350 000 investidores privados em Espanha. A Procuradoria Anti-Corrupção espanhola avalia a alegada burla da Afinsa em 1 100 milhões de euros, uma das maiores nos últimos 25 anos.
Os escritórios da Afinsa em Madrid foram revistados por polícias armados de metralhadoras que levaram documentos e computadores e que fecharam a sede ficando a empresa sob administração judicial. Foram detidas cinco pessoas da Afinsa incluindo o fundador Albertino de Figueiredo e um dos seus filhos Carlos Figueiredo Escribá. A companhia publicou uma nota no seu website tranquilizando os seus clientes e empregados dizendo que estava a cooperar com as autoridades para provar a sua inocência.
A Afinsa não é uma instituição financeira, i.e. uma instituição que aconselha os seus clientes como investir o seu dinheiro.
Afinsa, um ano depois
Fonte oficial do Ministério Público confirmou ao jornal que "correu termos no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto um inquérito, no qual foi proferida uma acusação e remetida para julgamento nas Varas Criminais do Porto".
Para o sucesso desta investigação, o Ministério Público pediu, no início do mês de Julho, a colaboração dos consumidores portugueses lesados pela Afinsa. Através de uma carta, enviada pelos menos aos 2.700 consumidores associados da DECO, o DCIAP pediu "informações sobre os contratos, valores entregues e lotes de selos adquiridos", explicou a Associação.
FONTE – Dinheiro Digital
Ex-responsáveis da Afinsa julgados por burla
Publicado em 02 de Agosto de 2010
Os antigos responsáveis pela empresa de filatelia Afinsa estão acusados de burla qualificada e aguardam julgamento. A notícia é avançada pela edição de hoje do Diário Económico. Fonte oficial do Ministério Público, citada pelo jornal, confirma que "correu termos no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto um inquérito, no qual foi proferida uma acusação e remetida para julgamento nas Varas Criminais do Porto".O Ministério Público pediu já a colaboração dos consumidores portugueses lesados pela Afinsa, tendo enviado já uma carta aos 2 700 consumidores associados da DECO.
Fonte - ionline
Já não se pode confiar nos bancos e muito menos em organizações de filatelia, veremos se os tais colecionadores não ficarão a ver navios.
O articulista foi, durante imensos anos, colecionar de selos de Macau, para tal era sócio da Secção de Filatelia de Macau, mas teve imensos probelmas, mesmo tendo as contas em dia, muitos do selos nunca chegou a ser recebedor.
A partir que o Território de Macau, foi entregue a República Popular da China, o articulista deixou de pertencer, como membro, da Filatelia de Macau.
A sua vasta, e rica coleção a ofertou a um amigo seu em Évora, no ano de 2006..
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