o mar do poeta

o mar do poeta

o mar do poeta

o mar do poeta

sábado, junho 6

ÉVORA CIDADE MUSEU


Évora cidade museu
cândida, cheia de história
lá o poeta nasceu
pobre, sem fama, mas com glória

Por António Manuel foi baptizado
e no famoso Farrobo viveu
sempre por todos estimado
novo destino Deus lhe deu

Jovem de Évora partiu
para a pátria defender
muitas saudades sentiu
mas era esse o seu dever

De lá saiu, não mais voltou,
tal Camões do Paço escorraçado
no Oriente outro amor encontrou
e a ele ficou amarrado

Nos sete máres navegou
cumprindo sua obrigação
Évora e seu Alentejo não olvidou
tal como os portugueses de antão

Na diáspora ficou vivendo
nova família formou,
hoje, vendo suas nétinhas crescendo
e amando como sempre amou

Velho e cansado vai ficando,
mas na vida vai prosseguindo
e como sempre recordando
e novas experiências adquirindo

Muitos são já os anos,
quase meio século é passado
entre amores e desenganos
mas por todos sempre estimado

Em seu coração permanece a dor
muito difícil de explicar ou curar!...
o porquê da perda de seu amor
quando em Macau era militar

























Nenhum comentário: