Dia Mundial dos Oceanos (ou em inglês: World Ocean Day) começou a ser comemorado em 8 de Junho de 1992 durante a Rio-92 (em inglês: Earth Summit) na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. No momento esta data ainda não foi oficialmente estabelecida pelas Nações Unidas.
O Dia Mundial dos Oceanos tem a finalidade de, a cada ano, fazer um tributo aos oceanos e aos produtos que eles fornecem, tais como frutos do mar.
Os oceanos fornecem um meio de comunicação para o comércio global. A poluição mundial e o consumo excessivo de peixes, tem causado drásticas reduções nas populações de muitas espécies.
O Dia dos Oceanos foi declarado pelas Nações Unidas na conferência sobre ambiente e Desenvolvimento em 1992. A campanha “salvemos os nossos mares” foi celebrado pela primeira vez nos Estados Unidos da América para celebrar esta data.
Existem cinco oceanos no nosso planeta: Oceano Atlântico, Oceano Pacífico, Oceano Antártico, Oceano Índico e Oceano Ártico.No fundo dos mares concentram-se interessantes formas de colaboração: em troca de hospitalidade, crustáceos e pequenos peixes limpam os seus anfitriões de parasitas.
Os oceanos fornecem ao planeta a maioria dos seus padrões climáticos, de humidade e oxigênio. Sem oceanos saudáveis, a vida acabaria. No entanto, temos tratado o mesmo como se não fizesse nenhuma falta.Quase cem milhões de toneladas de peixes e outros animais do mar são recolhidos ou capturados todos os anos, o que é mais que os oceanos podem dar; por isso é preciso tratá-los com cuidado.
Preocupe-se com o planeta azul, você pode fazer a diferença!
Caring for the Blue Planet, you can make a difference!
Pour l’avenir de la Planète bleue, chacun de nos gestes compte !
Para el futuro del planeta azul, cada gesto cuenta!
Elk individueel gebaar speelt een rol in de toekomst van de blauwe planeet!
Auch Du kannst etwas für unseren Blauen Planeten tun!
Tutti i nostri piccoli gesti sono importanti per il future del Pianeta blu!
Dla przyszłości błękitnej planety liczy się każdy, choćby najmniejszy gest!
Для Счастливого будущего голубой планеты, важно каждый изнаших действий!
A poluição marinha ocorre quando o resultado do derrame no mar de partículas, produtos químicos, resíduos resultantes da actividade agrícola, comercial, industrial ou residencial e ainda da disseminação de organismos invasivos que trazem efeitos negativos ou potencialmente negativos para o ecossistema.
Os produtos químicos potencialmente tóxicos podem aderir a pequenas partículas, facilmente ingeridas por plâncton e pequenos animais, que se alimentam por filtração. Assim, as toxinas entram na cadeia alimentar dos oceanos, podendo atingir altos níveis de contaminação. As partículas podem igualmente sofrer alterações químicas, alterando os níveis de oxigénio e provocando um estado anóxico no ambiente, em especial estuários.
Os navios são uma fonte de poluição das águas, sendo o mais evidente os derrames de petróleo que podem ter efeitos devastadores. os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos são tóxicos para a vida marinha, e muito difíceis de limpa
Detritos marinhos são resíduos de origem humana que deliberada ou involuntariamente acabam nas águas marinhas.
Existem formas de detritos marinhos que ocorrem naturalmente, os aglomerados de madeira resultantes de cheias por exemplo, embora a maior parte seja de natureza humana. Recentemente, com a crescente utilização dos plásticos não biodegradaveis, o problema tomou proporções alarmantes. Os detritos resultantes de plásticos são uma séria ameaça ao ecossistema marinho, podem causar a morte por asfixia das espécies marinhas, e a sua ingestão provoca graves danos nos organismos.
Os filtros de cigarros, embalagens de comida, sacos e pedaços de embalagens de plástico podem ser confundidos pelas espécies marinhas como alimento, e a sua ingestão pode causar morte por estrangulamento ou impedi-los de se alimentarem correctamente, acabando por morrer de fome. Para além disso, provocam danos graves nos recifes de coral.
Uma grande variedade de artefactos antropogénicos podem tornar-se detritos marinhos; sacos de plástico, balões, bóias, cordas, resíduos médicos, garrafas de vidro e garrafas plásticas, isqueiros, as latas de bebidas, isopor, perdeu linha de pesca e redes, e de vários resíduos de cruzeiros e plataformas petrolíferas estão entre os itens mais facilmente encontrados. As anilha de latas são outra grande fonte poluidora.
A actividade pesqueira é responsável pela descarga no mar de artefactos de pesca, tais como redes ou anzóis.
A actividade pesqueira é responsável pela descarga no mar de artefactos de pesca, tais como redes ou anzóis.
Plataformas petrolíferas
Por estarem rodeadas por ambientes marinhos, qualquer objecto perdido torna-se automaticamente um detrito marinho. São grandes causadoras da quantidade de itens como plásticos derivados dos tubos de perfuração, capacetes de protecção, luvas e barris de armazenamento.
Navios de carga e outras embarcações
Durante as suas viagens, podem por inúmeras razões perder a totalidade ou parte da sua carga. Para além de contentores de carga com o seu conteúdo, derrames de óleo e combustível, assim como os os resíduos resultantes da sua limpeza, acabam invariavelmente nas águas marítimas.
Resíduos sólidos e águas residuais
Grande parte dos resíduos da destruição provocada pelo Furacão Katrina tiveram como destino o mar
As descargas de águas residuais nos grandes ecossistemas marinhos, quando mal planeadas e elaboradas transformam-se num foco de inserção de detritos marinhos que alteram directamente não só as propriedades físico-químicas da água, como introduzem igualmente resíduos sólidos ai presentes. Os sistemas de gestão de resíduos sólidos, quando ineficientes podem igualmente potenciar o fluxo de resíduos para os rios, terminando nos mares e oceanos.
Eventos naturais
Cheias, furacões, tornados, maremotos, inundações e deslizamentos de terra provocam grandes destruições na superfície terrestre, destruindo edificações humanas e naturais. Os resíduos resultantes desses eventos naturais tendem a ser arrastados pelas águas da chuva para os rios, sendo levados para o mar.
No planeta Terra o carbono circula através dos oceanos, da atmosfera, da terra e do seu interior, num grande ciclo biogeoquímico. Este ciclo pode ser dividido em dois tipos: o ciclo “lento” ou geológico, e o ciclo “rápido” ou biológico.
Numa escala geológica, existe um ciclo entre a crosta terrestre (litosfera), os oceanos (hidrosfera) e a atmosfera.
O Dióxido de Carbono (CO2) da atmosfera, combinado com a água, forma o ácido carbónico, o qual reage lentamente com o cálcio e com o magnésio da crosta terrestre, formando carbonatos.
Através dos processos de erosão, estes carbonatos são arrastados para os oceanos, onde se acumulam no seu leito em camadas, ou são assimilados por organismos marinhos que eventualmente, depois de morrerem, também se depositam no fundo do mar. Estes sedimentos vão-se acumulando ao longo de milhares de anos, formando rochas sedimentares como as rochas calcárias. O ciclo continua quando as rochas sedimentares do leito marinho são arrastadas para o manto da Terra, por um processo de subducção, libertando CO2. O CO2 é devolvido a atmosfera através das erupções vulcânicas e outro tipos de actividades vulcânicas, completando-se assim o ciclo.
O ciclo biológico do Carbono é relativamente rápido: estima-se que a renovação do carbono atmosférico ocorre a cada 20 anos. Através do processo da fotossíntese, as plantas absorvem a energia solar e CO2 da atmosfera, produzindo oxigénio e hidratos de carbono (açucares como a glicose), que servem de base para o crescimento das plantas. Os animais e as plantas utilizam os hidratos de carbono pelo processo de respiração, utilizando a energia contida nos hidratos de carbono e emitindo CO2. Juntamente com a decomposição orgânica, a respiração devolve o carbono, biologicamente fixado nos stocks terrestres (nos tecidos da biota, na camada de solo e na turfa), para a atmosfera.
Causas
Alteração do pH na superficie oceánica devido ao aumento de CO2 antropogénico entre 1700 e 1990
A causa principal do aumento da acidificação tem origem antropogénica, sendo a mais importante a absorção do CO2 resultante da actividade humana. Para além disso, o azoto de origem agrícola, industrial e resultante dos transportes e produção de energia, que são igualmente fonte de compostos NH3.
Acidificação
A dissolução de CO2 na água do mar aumenta a concentração do ião H+ na água, reduzindo assim o pH do oceano. Estimativas apontam para que o pH da superfície oceânica tenha diminuído em cerca de 0,1, numa escala logarítmica, enquanto se prevê uma diminuição compreendida entre 0,3 a 0,5 até 2010.
NAÇÕES UNIDAS
SECRETÁRIO GERAL
Mensagem por ocasião di Dia Mundial dos Oceanos
8 de Junho de 2009
A primeira celebração do Dia Mundial dos Oceanos é o momento propicio para destacar as muitas contribuições dos oceanos à humanidade. É também uma ocasião de recomhecer os grandes desafios que se apresentam para mantermos a capacidade dos oceanos, de regular o clima mundial, prestar os serviços essenciais ao ecosistema e propoprcionar meios de vida sustentaveis e oportunidade para uma regeneração segura e estável.
A actividade humana está causando graves estragos aos oceanos e mares do mundo. Ecosistemas marinhos bulneraveis, como os recifes de corais, e importantes zonas de pesca sofrem danos ocasionados pela exploração excessiva, a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada, o uso de práticas de pesca destrutivas, a introdução de especies exóticas invasoras e a contaminação marina, especialmente proveniente de fontes terrestres.
O aumento da temperatura dos mares, a elevação dos níveis do mar a acidificação dos oceanos como resultado das mudanças climatéricas também causam ameaça à vida marinha, as comunidades das zonas costeiras e das ilhas, e as economias nacionais.
Os oceanos se vêm afectados assiduamente pelas actividades maldosas. A pirataria, ou roubo à mão armada contra os barcos ameaçam a vida dos navegadores e a segurança de transportes maríritimos internacionais, que transporta 90% das mercadorias do mundo.
O contrabando de drogas ilícitas e o mau trato de pessoas em alto mar são também exemplos da ameaça que representa a actividade criminosa na vida humana, na paz e na segurança dos oceanos.
Varios instrumentos internacionais projectados com os auspicios das Nações Unidas se referem a esses multiplos problemas. Entre eles ocupam um lugar de destaque na Comvenção das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar de 1982, que estabelece um marco jurídico pelo qual se devem reger todas as actividades nos oceanos e nos mares e que contitue a base para a coorperação internacional nesse âmbito, e a todos os níveis.
A contraparticipação universal da Convenção, o mundo deve esforçar-se mais para aplicar e para fazer respeitar os direitos do mares e dos eceanos.
O tema do Dia dos Oceanos, "Nossos Oceanos, nossa responsabilidade", põe em relevo os deveres individuais e colectivos que nos incube de proteger o meio marinho e administrar cuidadosamente seus recursos.
A segurança, salubridade e produtividade dos oceanos e mares sãos indispensáveis para o bem estar humano, a economia e a sustentabilidade.
Um comentário:
Querido amigo António,
Feliz que tudo tenha corrido bem na tua cirugia da mão e que estejas de volta aos escritos.Temos aqui mais um valioso artigo sobre os oceanos, sua preservação e do meio ambiente geral do nosso planeta.
Tudo de bem!Luz, saúde e paz!
Bjins, Betha.
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