Na mitologia maia Ixchel ("A branca") era a deusa do amor, da gestação, dos trabalhos têxteis e da lua. Em algumas ocasiões, se representava acompanhada de um conselho. Uma de suas manifestações era considerada maléfica, e se representou no manuscrito Dresden como uma mulher velha, esvaziando os recipientes da cólera sobre o mundo.
Mitologia maia
As lendas mitológicas contam que um Deus todo poderoso chamado Itzama criou o mundo e se casou com a deusa da Lua chamada Ixchel procriando os deuses Yum Kaax (deus do maíz), Ek Chuah e aos deuses dos sacrifícios e das estrelas; suas filhas foram as deusas das águas, da noite e do paraíso. A deusa Ixchel se atribuem os fenômenos relacionados à Lua, a gravidez, a tecelagem e as inundações.
É representada como uma anciã derramando um jarro cheio de água sobre a terra e, também, como uma anciã tecendo em um tear de cintura.
Seu templo se localiza na ilha Dcuzamil, da província de Ecab (hoje Cozumel). Do porto de Pole (hoje Xcaret) partiam as canoas de peregrinos até o templo em Dcuzamil para solicitar o oráculo desta deusa; nesta peregrinação, ajudavam, também, as mulheres jovens a pedir em suas gestações a procriarem os filhos que seus esposos queriam.
A história de Ixchel e Itzamna mostra interessantes diferenças e similaridades com o mito japonês de Izanagi e Izanami. Nesta, os nomes e personalidades dos personagens estão invertidos, sendo Izanami a deidade feminina, e a mesma quem ataca, violentamente, o seu esposo. Diz-se que Ixchel tinha sob sua proteção os peregrinos que visitavam sua ilha sagrada, Cozumel. AIlha das Mulheres também estava dedicada a seu culto.
Esta data é celebrada no México, hoje dia 8 de Dezembro.
Fonte - Enciclopédia livre
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