o mar do poeta

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sexta-feira, dezembro 31

PASSAGEM DE ANO EM BANGKOK






Óculos para todos os gostos, com estes até o 2011 deu mais claridade.







O articulista junto à imagem do Deus Erawan, que se encontra defronte do complexo comercial Isaten.



Toda a extensa área que vai do Siam Square até Sukhumvit, junto ao Soi Cowboy, estava assim iluminada.





À hora do concerto dado pelo Sek Loso, já o articulista ia a caminho de casa. No local havia uma multidão de gente a aguardar pelo inicio do espectáculo, bem fez o articulista, em deixar folgar os ouvidos, já que não é apreciador de música da pesada.



Nestas andanças de fim de ano, uma volta de bicicleta, é óptimo, mas neste caso, foi só para pousar para a foto.


Depois de muito andar, é bom descansar um pouco, foi o que o articulista fez.


Café tomei, e do bom


Junto à parte lateral da entrada para o Centro Comercial Paragon, na Siam Square


O articulista junto a um tigre de propaganda â cerveja Tiger que se encontrava defronte do Central World Trade


O corredor aéreo estava bem composto, no lado esquerdo da foto, pode ver-se minha esposa e as três flores.


Foto parcial do centro comercial Paragon, no centro de Bangkok


A mãe e duas de suas flores

Como se pode ver, ainda estavam a passar pelas brasas, as espetadas


O articulista, sua esposa e uma de suas filhas, postando para a foto, mas provando a espetada.


Os vizinhos do articulista, igualmente, à porta de casa festejaram a passagem de ano, nos comes e bebes.


A churrascada essa continuo para além da meia noite, as miodas adorram as espetadas.
Espetadas especiais e bem variadas, as havia de carne de vaca, de carne de porco e de mariscos.




E assim se festejou a passagem do ano aqui em Bangkok, que o novo nos traga mais Paz mais felicidade e mais saúde para todos nós.

quarta-feira, dezembro 29

RASPUTIN ASSASSINADO FAZ HOJE 94 ANOS


Teria o articulista 15 para 16 anos de idade, quando numa noite, na feira de S. João, em Évora, lhe saiu numa rifa, o livro sobre Rasputin.
Quando chegou a casa, lá para as tantas da manhã, a primeira coisa que fez, assim que se deitou em sua cama, de colchão de folhas de massarocas, foi ler alguns capítulos do livro.
No dia seguinte, após terminar o trabalho, regressou a casa, não quis jantar, indo para seu quarto continuar a ler a intessante vida de Rasputin.
Foi o primeiro livro que o articulista adquiriu, e jamais se esqueceu da sua história. No ano de 2006, em Évora, vindo nas mostras da Papelaria Nazeré um livro com o título A FILHA DE RASPUTINE, logo foi comprar um exemplar e, desta forma, fico a saber algo mais sobre a vida de Rasputin.


Mas quem foi Rasputin?

Grigoriy Yefimovich Rasputin (russo: Григо́рий Ефи́мович Распу́тин), místico russo, nasceu dia 22 de janeiro de 1869 em Pokrovskoie, Tobolsk e foi assassinado no dia 29 de dezembro de 1916 aos 47 anos em Petrogrado, actual São Petersburgo. Foi uma figura influente no final do período czarista da Rússia.


Por volta de 1905, a sua já conhecida reputação de Influência na corte russa místico introduziu-o no círculo restrito da Corte imperial russa, onde diz-se que Rasputin chega mesmo a salvar Alexei Romanov, o filho do czar, de hemofilia.

Perante este acontecimento, a czarina Alexandra Fedorovna dedicar-lhe-á uma atenção cega e uma confiança desmedida, denominando-o mesmo de "mensageiro de Deus".

Com esta proteção Rasputin passa a influenciar ocultamente a Corte e principalmente a família imperial russa, colocando homens como ele no topo da hierarquia da poderosa Igreja Nacional Russa.

Todavia, o seu comportamento dissoluto, licencioso e devasso (supostas orgias e envolvimento com mulheres da alta sociedade) justificará denúncias por parte de políticos atentos à sua trajetória poluta, entre os quais se destacam Stolypine e Kokovtsov.

O czar Nicolau II afasta então Rasputin, mas a czarina Alexandra mantém a sua confiança absoluta no decadente monge.

Assassinato

A Primeira Guerra Mundial trouxe novos contornos à atuação de Rasputin, já odiado pelo povo e pelos nobres, que o acusaram de espionagem ao serviço da Alemanha.

Escapa à várias tentativas de aniquilamento, mas acaba por ser vítima de uma trama de parlamentares e aristocratas da grande estirpe russa, entre os quais Yussupov.

Rasputin também foi conhecido pela sua suposta e curiosa morte: primeiro ele foi envenenado num jantar, porém sua úlcera crônica fê-lo expelir todo o veneno, posteriormente teria sido fuzilado atingido por um total de onze tiros, tendo no entanto sobrevivido; foi castrado e continuou vivo, somente quando foi agredido e o atiraram inconsciente no rio Neva ele morreu, não pelos ferimentos, mas afogado (existe um relato de que, após o seu corpo ter sido recuperado, foi encontrado água nos pulmões, dando apoio à ideia de que ele ainda estava vivo quando jogado no rio parcialmente congelado.




Grigori Rasputin (Monge e charlatão russo) c. 1865, Pokrovkoie (próximo de Tjumen) 30-12-1916, São Petersburgo

Seu verdadeiro nome era Grigori Iefimovich Novy.

Filho de camponeses e monge na Sibéria, Rasputin foi desde o ano de 1905 o favorito da czarina Alexandra Feodorovna, a quem prometeu curar a hemofilia de que sofria o seu filho Alexei.

Por intermédio dela, conseguiu exercer certa influência sobre o czar Nicolau II e sobre suas decisões políticas. Depois de, em plena Primeira Guerra Mundial, o czar assumir o comando das tropas russas, Alexandra e o curandeiro dirigiram de fato a política interna do país. Rasputin foi assassinado numa conspiração da nobreza conservadora, e o regime czarista sobreviveu a ele apenas alguns meses, quando ocorreu a Revolução de 1917.





" Grigori Yefimovich era popularmente conhecido como Rasputin.

Como se sabe, ele foi uma espécie de monge, místico, curandeiro..., que chegou a ser o homem de confiança do Czar Nicolas II e o protegido da Czarina Alexandra. O tipo era pobre, analfabeto e até, de certa forma, torpe. Ganhou a confiança dos grandes chefões da Rússia nos princípios do Século XX e isso abriu-lhe muitas portas, gerando grandes ódios nas suas andanças pelas alcovas de boa parte das damas da alta sociedade.

O seu currículum indica que ainda na cidade natal integrou uma estranha seita conhecida como "khlysty" (flagelantes), onde uma das suas características era que as cerimónias religiosas terminavam em prolongadas orgias. Rasputin não faltava nunca à missa.

Dizem que dessa experiência "religiosa" ficou o costume de sair "dando amassos" em qualquer mulher que lhe cruzasse o caminho (as más línguas contam que diversos mancebos também foram objecto de sua exacerbada "religiosidade").

Todo e qualquer cortesão tinha inveja do bruto camponês, conselheiro directo do Czar Nicolas que nada fazia sem se aconselhar anteriormente com o "Monge Louco", tal como ele era conhecido em toda São Petesburgo.

Não era para menos, qualquer um ficava desgostoso ao inteirar-se que sua esposa tinha sido abençoada pelo "cajado" do siberiano. E isso ocorreu com boa parte das esposas da Alta Sociedade. As damas faziam fila para ajoelhar-se ante o altar de Rasputin; tão devotas elas. Inclusive haviam rumores que a poderosa Czarina rezava na cartilha do místico. Não contente com isso, Grigori Yefimovich ainda gostava dos prostíbulos e da companhia das moças que trabalhavam nestes locais.

Como todos imaginamos, esta história não podia terminar bem. E em 29 de dezembro de 1916 iniciou-se a conjura. No palácio do Príncipe Félix Yusopov, este e o primo do Czar, o Grande Duque Demetrio Romanov planearam a armadilha.

Com a desculpa de um jantar íntimo (ao que parece o meigo Félix queria conhecer o "cajado" de Rasputin), envenenaram-no e encheram o corpo do infeliz com balas. Depois envolveram o corpo e jogaram-no no gelado rio Neva. Não obstante terem misturado no vinho uma quantidade de cianureto capaz de matar um elefante, e perfurar-lhe o coração de "balazios", a autópsia determinou que Grigori Yefimovich morreu... afogado.

De acordo com a filha de Rasputin, antes de o atirarem à àgua, os conjurados cortaram-lhe o cajado. Mas a história não terminou ali. O "legado" de Rasputin deu voltas e mais voltas por toda a Europa durante muitos anos, até que reapareceu em 1967, em poder de uma velhinha simpática de Paris, que o vendeu –não sem antes deixar escapar um suspiro - por 8 mil dólares a um colecionador russo, dono do Museu Erótico de São Petesburgo, que hoje exibe, dentro de um grande frasco, toda a hombridade de Grigori Yefimovich.A quem possa interessar: reza a lenda que basta olhar a ferramenta uma única vez para se curar da impotência




Rasputin é envenenado, alvejado, espancado e afogado



Se a sua vida está rodeada de mistério, sobre a morte é difícil distinguir os factos da fantasia. Grigori Rasputin foi assassinado há precisamente 94 anos.

A vida de Rasputin está estranhamente ligada aos rios.

Conjectura-se que o seu nome possa ser toponímico, querendo dizer “lugar de junção de dois rios”. Certo é que dos três filhos de Efim Vilkin e de Anna Parshukova, apenas Grigori Rasputin chegou à idade adulta, tendo os seus dois irmãos morrido afogados em rios próximos da sua casa.

Ao contrário do que é frequentemente afirmado, Rasputin não era nem padre nem monge, apesar de ser conhecido como o “monge louco”, ainda em vida. Casado, e pai de duas filhas, Rasputin teve uma experiência religiosa que o levou a deixar tudo para se tornar um peregrino ambulante, algo não infrequente na tradição ortodoxa.

As suas deambulações levaram-no até Jerusalém e foi no regresso dessas viagens que se instalou em São Petersburgo, ganhando fama de místico e profeta com o dom da cura.

É conhecida a influência que o “monge” ganhou sobre a Czarina, fruto do seu alegado sucesso em minorar o sofrimento do jovem príncipe hemofílico. A opinião da corte divide-se, o fascínio por Rasputin é generalizado, mas convive com um crescente ódio e repulsa a um homem com vícios conhecidos e uma conduta pública pouco condizente com a reputação de profeta.

Entre o círculo de mulheres da alta sociedade que consegue reunir à sua volta Rasputin divulga uma teologia duvidosa. A prática do pecado como forma de manter afastado o orgulho e a vaidade. O sexo e o álcool são o seu veículo escolhido para o efeito.

Políticos e nobreza começam a preocupar-se e até a diplomacia britânica fica em estado de alerta quando se percebe que Rasputin está a tentar convencer o imperador a retirar a Rússia da Primeira Guerra Mundial, o que poria em causa o sucesso aliado na frente ocidental.

As circunstâncias da morte de Rasputin são ainda mais bizarras que as da sua vida.

O nobre Felix Yusopov convida-o para sua casa onde, auxiliado por um grupo de conspiradores, entre os quais se encontraria, ao que tudo indica, pelo menos um oficial britânico, levam-no a comer bolos e a beber vinho com cianeto.


O Palácio de Mayha, propriedade de Yusopov, onde Rasputin foi baleado.

O veneno não tem qualquer efeito. Em desespero Yusopov – cuja versão dos acontecimentos mudou substancialmente cada vez que as relatou – dá-lhe um tiro nas costas, mas nem isso chega. Quatro tiros e um espancamento mais tarde o grupo consegue prender Rasputin e atirá-lo ao rio.

Uma autópsia, feita alguns dias depois, quando o seu corpo é retirado das águas, revela que terá morrido não do veneno, nem dos tiros, mas afogado.

O terceiro e último filho de Efim e de Anna morre assim da mesma forma que ambos os seus irmãos e a aristocracia russa celebra o desaparecimento de um selvagem louco, inconscientes da louca selvajaria que se abateria sobre o seu mundo volvido menos de um ano.

Rasputin foi enterrado em uma cripta pertencente aos Romanov, mas seu corpo foi roubado por camponenes que temiam a possibiliadde dele se erguer dos mortos. Seus restos foram queimados e espalhados ao vento como se fazia com feiticeiros desde a Idade Média.





“Se para a salvação do espírito é necessário o arrependimento, e para o arrependimento acontecer é preciso o pecado. Então o espírito que quer ser salvo, deve começar pecar o quanto antes.”- Rasputin

Ele é um destes personagens históricos que é citado tanto por pesquisadores do ocultismo como por entusiastas da psicologia aplicada. Rasputin, o Monge Louco, foi considerado um devasso para uns, uma benção para outros e um mistério para todos.

Toda sua vida esta envolta em uma nevoa de segredos que nos revelam uma figura sombria que soube como ninguém usar da manipulação psicológica e do ocultismo para atingir seus próprios objetivos.

Rasputin foi um diabo consagrado e o mais pecador de todos os santos. Sem dúvida, o mais indulgente de todos os ascetas. Tinha um especial talento para unir o sagrado e o profano sob seu manto negro causando ao mesmo tempo a admiração e o respeito de seguidores e medo e terror em seus adversários. Nascido na aldeia de Rasputje, Sibéria, em 1869, desde muito cedo sempre demonstrou um grandioso fascínio pelo ocultismo e por tudo o que fosse secreto e hermético.

Enquanto crescia especializou-se em controle psicológico, técnicas de cura, teologia, leitura corporal, predestinação, ilusionismo, magnetismo, artimanhas teatrais e especialmente hipnose.

Quando atingiu a maturidade, Rasputin entrou em contato com a Seita dos Flagelantes, um controverso grupo que guardando as devidas particularidades tinha uma visão de mundo, objetivos e práticas muito similares ao dos satanistas de hoje. Esta era uma das muitas seitas eróticas que viviam sob o olhar apreensivo da Igreja Ortodoxa pré-revolução de 1917.

A premissa básica destas seitas era que não há sentido para a salvação se não fossemos pecadores. Seus rituais envolviam a celebração de deuses pagãos seguidos de dança e festividades, mas especialmente conhecidos por sua sensualidade e entrega aos prazeres da carne.

A Seita dos Flagelantes ensinava que dentro de cada ser humano brilha uma centelha divina, e que o simples reconhecimento desta essência dentro de cada um era o suficiente para a extinção de todas as amarras impostas ao ser humano. No ritual principal, a coabitação com alguém eleito, (alguém carregado de espírito santo e consciente disso) terminaria por unir a humanidade com a divindade e transformaria todo o pecado antigo em nova virtude.

Além disso, a seita dos Flagelantes argumentava que não haveria qualquer sentido no plano de salvação se os humanos não fossem pecadores desde o princípio. Para eles, quanto mais o homem pecasse, mais Deus iria perdoar e mais Deus seria exaltado como o ser superior e supremo.

A princípio estas justificações para as práticas destas seitas parecerá bastante hipócrita para a maioria de nós hoje em dia, mas ao entendermos a mentalidade russa do período, a repressão Czarina e o poderio do clero naqueles tempos, seus argumentos se revelaram na verdade bastante sensatos.

É nessa atmosfera quase controversa que encontramos Grigorig Efimovich Rasputin, que já casado e com filhos abandonou tudo para tornar-se um peregrino errante. Foi neste período que de cidade em cidade ganhou a fama de homem santo, poderoso mago e perigoso feiticeiro. Quando chegou em São Petersburgo, no ano de 1903, sua fama já estava tão bem construída que rapidamente despertou o interesse da supersticiosa dinastia Romanov.

Utilizando seus conhecimentos em uma mistura de “cura pela fé”, teatro e hipnose, Rasputin podia amenizar os problemas de Alexei, filho primogênito do Czar que era hemofílico. Automaticamente ganhou o título de 'Enviado de Deus' e a confiança e admiração de Alexandra Feodorovna, mãe do garoto, fixando assim com firmeza seus pés sobre o tapete vermelho da aristocracia russa e abandonando de vez seus dias de vadiagem, miséria e peregrinação.

O Monge do pecado soube aproveitar sua situação com brilhantismo, não havia decisão importante de Nicolau II que não passasse pelo aconselhamento do “Amigo da Família”. Sua fama espalhou-se da capital para todo o império. E figuras de autoridade de todo o reino batiam a porta de Rasputin em busca de algum favor da realeza. De certa forma, o maior império do século XIX passou a ser comandado por um bruxo.

À parte de sua fama como poderoso mago, Rasputin manteve a princípio uma imagem de santidade e retidão. Mas mesmo mais tarde quando os relatórios da policia czarina denunciaram diversas bebedeiras e libertinagem do monge, nada parecia poder abalar seu prestígio real. Mesmo quando as cartas de amor dele com a própria Alexandra foram tornadas públicas, nada eliminava sua poderosa influência.

Em 1914 estoura a Primeira Guerra Mundial e a Rússia posiciona-se ao lado da França e da Inglaterra. O Czar Nicolau II é obrigado a ocupar-se com assuntos militares.


O palácio e o governo interno passaram para as mãos de Alexandra, e conseqüentemente para Rasputin. Descontentes com a forte influência de Rasputin, a nobreza russa passou então a conspirar pela morte do 'Monge Louco'.

A idéia inicial era envenená-lo e Rasputin foi convidado para um jantar com Gran Duque Pavlovitch, o sobrinho do czar Félix Iussupov e Vladimir Purichkevitch, deputado. No entanto, provavelmente graças a uma medida preventiva do monge, o veneno não fazia qualquer efeito.

E Rasputin conscientemente se mostrava cada vez mais forte e disposto com o passar do jantar. Estupefatos com a situação os nobres o balearam e ainda assim este levantou-se do chão após o tiro. Por fim Rasputin foi amarrado e jogado no rio Neva, onde finalmente morreu afogado.

Sua resistência à morte deu ainda mais força para a imagem sobrenatural que construiu durante toda sua vida. Rasputin não foi nem santo, nem demônio, foi sim um gênio que soube criar uma aura de ocultismo e mistério para usá-la em seu próprio benefício. Sua figura tornou-se lendária, cruzou as fronteiras da Rússia e do tempo. Seja como símbolo do poder sobrenatural seja como ícone da esperteza humana, sua enigmática figura sobrevive até os dias de hoje.





Fontes - Pesquisa na internet


O articulista, ainda em Évora, teve a oportunida de ver, no Salão Central Eborense,no ano de 1960  à pelicula- Les Nuits de Raspoutine (Noites de Rasputin) de Pierre Chenal - C/ Edmund Purdom (Rasputin).



Rasputin  no ano de 1914, junto de seus admiradores.


METRO DE LISBOA FAZ 51 ANOS





O Metropolitano de Lisboa é o sistema de metropolitano da cidade de Lisboa. Foi inaugurado em 29 de Dezembro de 1959, tornando-se desta forma na primeira rede de metropolitano de Portugal e do mundo lusófono. É constituído por quatro linhas com 52 estações (seis das quais são estações duplas e de correspondência), numa extensão total de 39,9 km.


História

A ideia
Desde 1888 que se pensava em construir um sistema de caminhos de ferro subterrâneo na cidade de Lisboa. A ideia era do engenheiro militar Henrique de Lima e Cunha; este tinha publicado na revista Obras Públicas e Minas uma rede com várias linhas que poderia servir a capital portuguesa.

Mais tarde, já na década de 1920, Lanoel d'Aussenac e Abel Coelho em 1923, e José Manteca Roger e Juan Luque Argenti em 1924, apresentaram os seus projectos para um sistema de metropolitano em Lisboa, mas ambos foram rejeitados.

Após a Segunda Guerra Mundial, na qual Portugal se manteve neutral, a retoma da economia nacional e a ajuda financeira do Plano Marshall deram um forte impulso para o início da construção do metro. Foi constituída uma sociedade a 26 de Janeiro de 1948, que tinha como objectivo o estudo da viabilidade técnica e económica de um sistema de transporte público subterrâneo em Lisboa.

O início



Diagrama do Metropolitano de Lisboa em Dezembro de 1959.

As obras iniciaram-se a 7 de Agosto de 1955, e quatro anos mais tarde, a 29 de Dezembro de 1959, era inaugurado o Metropolitano de Lisboa. A rede era constituída por uma linha em Y que ligava os Restauradores ao Rotunda (actual Marquês de Pombal); aí, a linha separava-se em dois ramais, um para Entre Campos e outro para Sete Rios (actual Jardim Zoológico).

O novo sistema foi bem aceite pelo público, e no primeiro ano o metro transportou mais de 15,3 milhões de passageiros. O metro revelou-se um importante factor de desenvolvimento urbanístico da cidade, delineando novas áreas de habitação e serviços.

Em 1963 é inaugurado o troço desde os Restauradores ao Rossio. Esta primeira fase de construções ficou concluída com o troço Rossio – Anjos, em 1966, e por fim, em 1972, o troço entre os Anjos e Alvalade.

Depois dessa primeira expansão, o metro não voltou a inaugurar estações até 1988. Em 1974, a revolução do 25 de Abril veio modificar a gestão do Metropolitano de Lisboa; em 1975 a empresa foi nacionalizada, passando a chamar-se, em 1978, Metropolitano de Lisboa, EP.

A nova gerência começou por fazer obras de alargamento das estações, inicialmente habilitadas para receber duas carruagens, para poderem passar a receber quatro.

Década de 1980

Ao longo da década de 1980, foram arrancando as obras de prolongamento do metropolitano, primeiramente de Alvalade às Calvanas, em 1980, depois de Sete Rios (actual Jardim Zoológico) ao Colégio Militar/Luz, em 1982, e ainda de Calvanas ao Campo Grande, em 1983.

Também no ano seguinte, em 1984, viria a arrancar a construção do prolongamento de Entre Campos até ao Campo Grande, estação designada por Cruz Norte, numa época em que já se havia abandonado o projecto de construir uma estação nas Calvanas, perto do Hospital Júlio de Matos.

Desta forma, no final da década, mais precisamente em 14 de Outubro de 1988, teve lugar a inauguração do prolongamento que ligaria Sete Rios (actual Jardim Zoológico) ao Colégio Militar/Luz, com três estações: Laranjeiras, com intervenções artísticas de Sá Nogueira, Alto dos Moinhos, assinada por Júlio Pomar, e Colégio Militar/Luz, na qual interveio Manuel Cargaleiro.

Também nesse mesmo dia abriu ao público a estação da Cidade Universitária, com intervenções artísticas da autoria de Maria Helena Vieira da Silva, e inserida no prolongamento que ligaria Entre Campos ao Campo Grande. Estas novas 4 estações foram as primeiras a ser construídas de raiz com um cais de 105 metros de extensão, que possibilitava a recepção de comboios de 6 carruagens, obedecendo também a uma filosofia que levava as intervenções plásticas até ao cais da estação.

Década de 1990



Diagrama do sistema de metropolitano em 1993.

Em 1990 foi apresentado o Plano de Expansão da Rede (PER), prevendo os prolongamentos Rossio – Cais do Sodré e Restauradores – Baixa-Chiado, a desconexão do Y da Rotunda e prolongamento ao Rato, e ainda o prolongamento até à Pontinha e construção do PMO III nesse local.

No ano de 1991, foi apresentado o protótipo da primeira série ML90, constituído por duas unidades triplas (motora-reboque-motora) de seis carruagens, tendo a primeira delas sido numerada de M-201, R-202 e M-203.

A 3 de Abril de 1993 eis que a estação Campo Grande abre ao público, juntamente com os troços Alvalade – Campo Grande e Cidade Universitária – Campo Grande; com este prolongamento a rede do metropolitano crescera 3,1 quilómetros.

Nesse mesmo mês, entrariam em exploração as duas unidades triplas ML90, com indicador de destino digital e em geral mais confortáveis; note-se que estas quatro carruagens motoras eram as únicas a possuir um porta frontal à cabine de condução, sendo retirada já na segunda série das ML90. Estas novas composições foram construídas pela Sorefame/Bombardier, podendo circular com ou sem o reboque.

Foi nesse ano de 1993 que foi apresentado o Plano de Expansão da Rede II, destinado a servir a futura Exposição Mundial de 1998; até 1999, o metropolitano deveria circular nas seguintes linhas:

Linha A (azul): Pontinha – Terreiro do Paço;
Linha B (amarela): Lumiar – Rato;
Linha C (verde): Telheiras – Cais do Sodré;
Linha D (vermelha): Alameda – Moscavide e Campolide – Estrela com ligação à estação Rato.

O PMO II viria a ser apresentado no final de 1994, após onze anos em terraplanagens e construção; no final desse ano, acabaria por ser encomendado o segundo lote das ML90 constituído por 17 unidades triplas (ou 51 carruagens).

No dia 15 de Julho de 1995, o sonho da desconexão da Rotunda tornou-se realidade; o metropolitano detinha agora em exploração duas linhas: a Linha A (azul), entre o Colégio Militar Luz e o Campo Grande, passando pelo Rossio, e a Linha B (amarela), entre o Campo Grande e a Rotunda.

A antiga estação Rotunda (agora Rotunda I) fora alargada de 75 para 105 metros e totalmente remodelada; a nova estação (Rotunda II) detinha um cais já com 105 metros.


Diagrama do Metropolitano de Lisboa em Março de 1998.

No final de 1996, foi concluída e entrega das ML90, sendo o segundo lote numerado de M-207 a M-257; as cores e os materiais utilizados neste segundo lote diferiam um pouco dos que compunham o primeiro.

O parque de material circulante era agora constituído por 191 carruagens, 80 delas ML70, 54 ML79 e 57 ML90. A 18 de Outubro de 1997, seria inaugurado o troço Colégio Militar/Luz – Pontinha, o que permitiu ampliar a rede em 1,6 quilómetros; em Dezembro do mesmo ano seria inaugurada a estação Rato, a 600 metros da Rotunda II.

Entretanto, continuavam em 1997, as encomendas de um novo lote de material circulante, agora denominado de ML95; estas novas carruagens tinham um aspecto muito semelhante às ML90 no exterior, embora com algumas diferenças técnicas como uma motorização diferente e controlo eléctrico de abertura e fecho das portas, que veio substituir o pneumático nas suas antecessoras.

O novo logótipo do Metropolitano de Lisboa foi pela primeira vez inserido nas carruagens da nova série; neste ano, foi entregue metade – 19 unidades triplas ou 57 carruagens – do futuro lote de material circulante.

1998 foi um ano em que muitos dos projectos do Metropolitano de Lisboa ficaram concluídos; logo em Março os nomes de quatro estações foram alterados:


Sete Rios → Jardim Zoológico
Palhavã → Praça de Espanha
Rotunda I e II → Marquês de Pombal I e II
Socorro → Martim Moniz




Diagrama do sistema de metropolitano em 1998, final da década.

Em Abril foi inaugurado o troço Rossio – Cais do Sodré, com duas estações: Baixa-Chiado e Cais do Sodré, esta última com ligação ao interface ferroviário da CP e fluvial, crescendo a rede 1,4 quilómetros.
A Linha Vermelha (na altura Linha D) seria inaugurada a 19 de Maio de 1998, três dias antes da abertura da Expo’98; o troço detinha uma extensão de 5 quilómetros e comportava sete novas estações: Alameda II, Olaias, Bela Vista, Chelas, Olivais, Cao Ruivo e Oriente.

Foi nesta linha que circularam pela primeira vez composições de seis carruagens em Junho do mesmo ano; de forma a disponibilizar uma oferta que comportasse a procura do metropolitano à Expo’98, foi concluída a entrega das ML95 por esta época.

A nova série estava numerada de M-301 a M-414, sendo composto, à semelhante da anterior, pela configuração motora-reboque-motora; no final de 1998, o parque de material circulante do Metropolitano de Lisboa era composto por 305 carruagens – 80 ML70, 54 ML79, 57 ML90 e 114 ML95. No final de 1998 a rede comportava 40 estações, havendo sido abertas ao público Cabo Ruivo em Julho, Baixa-Chiado em Agosto e Olivais em Novembro.


Em 1999 seria inaugurado o PMO III, na Pontinha; nesse evento foi apresentado o protótipo do futuro lote de material circulante, agora denominado de ML97, que seria composto por 18 unidades triplas (54 carruagens) articuladas.

Esta nova série possibilitava a circulação livre entre cada unidade, sendo esta a grande diferença em relação à anterior; além disso, o protótipo tinha uma imagem mais moderna, sendo também inserido o sistema digital automático de informação aos passageiros.

Segundo dados do Metropolitano de Lisboa, nestas unidades triplas o reboque pode ser removido, ainda que tal nunca tenha sido presenciado em circulação; durante o ano de 1999 foi entregue o novo lote de material circulante, numerado de M-501 a M-554.

O parque do Metropolitano de Lisboa ficava, no virar do milénio, com 361 carruagens distribuídas por 80 ML70, 54 ML79, 57 ML90 e 114 ML95 e 54 ML97, o maior número que atingiu até hoje.

Década de 2000


Diagrama do sistema de metropolitano no fim da 1º década do século XXI.

Em 2002 a Linha Verde foi expandida na vertente norte até Telheiras. Dois anos mais tarde, em 2004, a rede passou os limites geográficos da cidade; primeiro no mês de Março, foi acrescentado à Linha Amarela um troço de cinco novas estações que partia do Campo Grande e seguia até Odivelas. Em Maio do mesmo ano a linha Azul foi prolongada desde a Pontinha até à estação de Amadora Este


Em 19 de Dezembro de 2007, após 11 anos de construção, foi inaugurado o prolongamento entre Baixa-Chiado e Santa Apolónia, com alguma controvérsia e muitos atrasos sucessivos devido à dificuldade de construção. Em 2000, quando estaria prevista em três anos a sua conclusão, surgiram fissuras no túnel que levaram a um aluimento de terras.

A consequente inundação do túnel veio atrasar a conclusão da obra e obrigou a cortar temporariamente o trânsito rodoviário na Praça do Comércio e em parte da Avenida Infante D. Henrique. Um novo túnel foi feito no local no interior do primeiro.

As obras das Estações Terreiro do Paço e Santa Apolónia foram concluídas no verão de 2007.

Em 29 de Agosto de 2009 é inaugurado o troço da Linha Vermelha entre Alameda e São Sebastião, ficando pela primeira vez cruzamentos entre todas as linhas.


 Infraestrutura
Linhas e Estações

Linhas do Metropolitano de Lisboa Nome (s) Símbolo Cor no mapa Nome anterior Primeira
operação Primeira secção
aberta* Nome actual
desde Tipo Composição Extensão
(km) Estações Rota
Linha Azul ou
Linha da Gaivota  Azul Linha A 1959 1959 1998 subterrâneo ML90; ML95; ML97; ML99 13 km 17 Santa Apolónia
-
Amadora Este
Linha Amarela ou
Linha do Girassol  Amarelo Linha B 1959 1959 (1995) 1998 subterrâneo ML90; ML95; ML97; ML99 11 km 13 Rato
-
Odivelas
Linha Verde ou
Linha da Caravela  Verde Linha C 1963 1963 (1998) 1998 subterrâneo ML90; ML95 9 km 13 Cais do Sodré
-
Telheiras
Linha Vermelha ou
Linha do Oriente  Vermelho Linha D 1998 1998 1998 subterrâneo ML90; ML95; ML97; ML99 8 km 9 São Sebastião
-
Oriente
Material em Circulação


Interior de uma carruagem do Metropolitano de Lisboa.




Carruagens actuais - Série ML99.Desde a sua inauguração já foram utilizados pelo Metropolitano de Lisboa diversos tipos de composições:


Série ML7
Entrada em serviço: 1959/1975
Retirada: 31 de Janeiro de 2000
Série ML79
Entrada em serviço: 1984/1989
Retirada: 11 de Julho de 2002
Série ML90
Entrada em serviço: 1993/1996
Série ML95
Entrada em serviço: 1997/1998
Série ML97
Entrada em serviço: 1999
Série ML99
Entrada em serviço: 2000/2002


Expansão da rede




Mapa do Metropolitano de Lisboa, em 2020, depois das expansões previstas estarem concluídas.

Prolongamentos em construção

Estão actualmente em construção os seguintes prolongamentos:
Linha Vermelha: entre Oriente e Aeroporto - ligação ao Aeroporto de Lisboa a partir da estação Oriente, incluindo as novas estações de Moscavide, Encarnação e Aeroporto, com conclusão prevista para Dezembro de 2010.

Linha Azul: entre Amadora Este e Reboleira, com entrada ao serviço prevista para o 1.º semestre de 2011.
Com a conclusão destas extensões, o metro terá uma rede de cerca de 40 km de via dupla, e 53 estações.


Projectos oficialmente apresentados


Em 17 de Julho de 2009 foi apresentado em Lisboa o projecto de expansão das linhas Amarela e Vermelha para servir os concelhos de Odivelas e Loures: esta expansão contará com sete novas estações, cinco na Linha Amarela (Codivel, Torres da Bela Vista/Frielas, Santo António, Loures e Infantado) e duas na Linha Vermelha (Portela e Sacavém).

Estas duas extensões para norte e nordeste da cidade de Lisboa têm um custo aproximado de 565 milhões de euros e deverão estar prontas em 2014 e 2015

Em 30 de Julho de 2009 uma nova apresentação expôs o projecto de expansão da linha Azul para o interior do concelho da Amadora. Esta extensão representa um investimento de 214 milhões de euros, e consiste no prolongamento da linha em 2,5 km, com três novas estações: Atalaia, Amadora-Centro e Hospital Amadora-Sintra.

A somar a estes projectos, encontra-se o Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa 2010/2020, apresentado em dia 2 de Setembro de 2009 pela Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. Neste plano consta o alargamento do metropolitano quer no interior quer no exterior da Cidade de Lisboa.

Ao todo, o sistema do metro irá contar com 33 novas estações, sendo duas delas construídas em linhas já existentes (Estação Alfândega na linha Azul, entre Terreiro do Paço e Santa Apolónia, e Estação Madrid na linha Verde, entre Areeiro e Roma. Ao todo, o sistema de Metropolitano de Lisboa em 2020, passará a contar com 89 estações, sendo 7 duplas e uma tripla. Continuará a dispor de quatro linhas, com uma extensão total de 102 km.

Uma das novidades do plano é a futura linha Verde ser circular, integrando parte do traçado que hoje existe da linha Amarela, entre Campo Grande e Rato.

O plano inclui:

Na Linha Vermelha o prolongamento a sul de São Sebastião até Campo de Ourique, passando por Campolide e Amoreiras, e a norte para além do Aeroporto, unindo-se à Linha Amarela ou na estação Lumiar ou na estação Campo Grande e à Linha Azul, provavelmente na estação Colégio Militar/Luz.

Daí ligará ao Hospital Amadora-Sintra. Anteriormente, a expansão da Linha Vermelha para norte contemplava também um ramal que partia de Moscavide rumo à Portela e a Sacavém — o que, a concretizar-se, corresponderia à terceira expansão da rede do metro para fora da cidade de Lisboa.

A Linha Amarela poderá prolongada para Sul desde o Rato até Alcântara-Mar, passando por Estrela e por Infante Santo.

Na Linha Verde está em estudo o prolongamento a norte desde Telheiras, passando pela Horta Nova e unindo-se à Linha Azul na estação Carnide ou Pontinha.
Na Linha Azul prevê-se a construção de duas novas estações provisoriamente denominadas Uruguai e Benfica..

A Linha das Colinas, projecto abandonado

Estudou-se também para execução a muito longo prazo a criação da "Linha das Colinas", uma linha construída de raiz que uniria os bairros históricos, desde Campo de Ourique a Santa Apolónia. Ligando entre si os bairros históricos da cidade que ainda não estão servidos pela rede de metropolitano, pretendia-se dotar de uma linha de metropolitano várias zonas carenciadas em estacionamento e onde o acesso em transporte individual é insuficiente e sem capacidade.

A Linha das Colinas teria 8,5 km e 16 estações, atravessando as quatro linhas de metropolitano já existentes: Campo de Ourique (Linha Vermelha), Estrela (Linha Amarela), São Bento, Academia das Ciências, Príncipe Real, Avenida (Linha Azul), Campo Mártires da Pátria, Gomes Freire, Estefânia, Arroios (Linha Verde), Paiva Couceiro, Penha de França, Sapadores, Graça, Cerca Moura e Santa Apolónia (Linha Azul). Segundo o Presidente do Metro, este projecto "não é neste momento prioritário".


Viagem
Bilhetes



Antigos bilhetes do Metropolitano de Lisboa, estando à esquerda o mais antigo.


Cartão 7 Colinas.Em 2004 a rede do Metropolitano de Lisboa saiu dos limites geográficos da cidade; esse facto fez com que se criasse um novo tarifário que dependia de zonas, até então desnecessário. Foi estabelecido um sistema de coroas urbanas sendo que a cidade fica na Coroa L e uma primeira coroa, fora da primeira, Coroa 1 na qual ficam as novas estações do Metro.


Desta forma, um passageiro que viaje na Linha Azul na direcção Santa Apolónia–Amadora-Este, ou vice-versa, tem de comprar um bilhete de 2 Zonas se passar para além da estação da Pontinha. O mesmo sucede na Linha Amarela, no sentido Rato–Odivelas, ou vice-versa, se passar pela estação de Senhor Roubado.
A rede de metropolitano de Lisboa dispões de uma vasta gama de títulos de transporte que permitem várias modalidades de transporte de passageiros.

Para clientes que utilizam com pouca frequência os serviços prestados pelo Metropolitano de Lisboa, estão disponíveis os cartões 7 colinas ou Viva Viagem.



 Cartão 7 Colinas/Viva Viagem


O Cartão 7 Colinas/Viva Viagem é um suporte sem contacto para carregamento de títulos das empresas transportadoras aderentes. Para a sua utilização, os passageiros, têm de carregar este cartão com o título de transporte pretendido, em qualquer ponto de venda do Metropolitano de Lisboa.

Este cartão têm um custo de 0,50€ e pode ser utilizado para carregar títulos da Carris, Metropolitano de Lisboa, Fertagus, CP, Transtejo e Soflusa.

Os títulos que podem ser carregados neste cartão, tanto podem ser intermodais, isto é, que abrangem mais quem uma operadora, como podem ser exlusivos, como será o caso de um bilhete simples do Metro que terá de ser carregado neste cartão. Este cartão tem a validade de um ano após o carregamento do primeiro título, e deixará de poder ser carregado findo este prazo. Os títulos entretanto no cartão poderão ser utilizados, para além deste prazo.

Lisboa Viva

O cartão Lisboa Viva é um suporte de bilhetes sem contacto, que permite o carregamento de títulos mensais, que podem ser em exclusivo do Metro de Lisboa ou podem ser articulados com outras operadores como a Carris ou a CP.


Preços

Os preços dos bilhetes do Metropolitano de Lisboa, são variados, dependendo do tipo de tarifário escolhido, sendo a tarifa simples (1 viagem) de 0,85€, que têm de ser carregados, num cartão Viva Viagem ou 7 Colinas.


Horas de operação

O Metro de Lisboa, encontra-se em operação, todos os dias das 06h30m(o primeiro comboio parte das estações terminais às 06h30) às 01h00m (o último comboio parte das estações terminais às 01h30m). Há algumas excepções, de átrios secundários de algumas estações (Anjos Norte, Arroios Sul, Avenida Sul, Campo Pequeno Sul, Intendente Norte, Marquês de Pombal I Sul, Picoas Sul, Praça de Espanha Norte, Restauradores Norte, Rossio Nascente, Saldanha Norte) que têm horários mais reduzidos.

Acessibilidade


Toda a rede do Metropolitano de Lisboa está dotada de sistemas de auxílio às pessoas com deficiência motora, ou audiovisual. Existem na maioria das estações mecanismos como escadas mecânicas (escadas rolantes), elevadores, e tapetes rolantes, sendo que existem já 27 estações que permitem uma mobilidade plena. Para portadores de deficiência auditiva, existem avisos informativos , como os painéis de destino, e o aviso luminoso de fecho das portas das carruagens.

Para portadores de deficiências visuais, o Metro tem também diversos mecanismos que permitem facilitar a viagem destas pessoas na rede, como por exemplo, avisos sonoros, incluindo o fecho das portas e a indicação da chegada do comboio, e ainda esferas em relevo no chão, junto ao fim da plataforma, atrás da linha de segurança (linha amarela que indica aos passageiros a zona onde devem permanecer, antes do comboio chegar).

Encontram-se também em fase de estudo, e em articulação com a ACAPO (Associação de Cegos e Ambliopes de Portugal) e com o Instituto para a Reabilitação (na dependência do Ministério da Segurança Social e do Trabalho), diversos projectos a desenvolver na rede do Metro para melhorar a mobilidade de cidadãos portadores de deficiências motoras ou audiovisuais, como por exemplo, a instalação de suportes para cadeiras de rodas nas carruagens do Metro de Lisboa, a instalação de uma Linha-Guia desde o fim da escada de um dos acessos à superfície até à linha de segurança ao longo do bordo dos cais (para as estações existentes), sob a forma de pavimentos coláveis, e ainda a instalação de painéis com indicações de orientação em relevo e em Braille.



Decoração do cais da estação do Parque, na Linha Azul.

A arquitectura e decoração de uma estação de metropolitano é um elemento fundamental para o bem estar dos passageiros, e funciona de certa forma como um apelo para se viajar de metro.

O Metropolitano de Lisboa é um dos sistemas de metro no mundo onde a arte está melhor representada. A preocupação de atenuar nas estações a transição entre a superfície e o subterrâneo começou desde o início. O arquitecto Francisco Keil do Amaral desenhou o modelo de uma estação tipo, que serviu de molde para todas as estações construídas até 1972.

A decoração era muito moderada, as linhas eram suaves, mas firmes, muito ao gosto do regime vigente na época em Portugal. As onze estações iniciais, com excepção da Avenida, tinham revestimentos da autoria da pintora Maria Keil.


Em 1988, quando se retomou a expansão do metro, com a inauguração novas ligações entre as estações de Sete Rios e Colégio Militar/Luz, e entre as de Entre Campos e a Cidade Universitária, continuou presente a necessidade de organizar e decorar as estações; nessa medida, dotaram-se essas novas estações de intervenções de quatro artistas contemporâneos portugueses:

Rolando Sá Nogueira nas Laranjeiras, Júlio Pomar no Alto dos Moinhos, Manuel Cargaleiro no Colégio Militar/Luz e Vieira da Silva na estação da Cidade Universitária, deram o seu contributo no enriquecimento das estações do metro.

Daí em diante a arte passou a ser uma constante nas estações. A iluminação joga com o brilho da azulejaria, presente em quase todas as estações. Nos últimos anos as estações mais antigas têm sido remodeladas, não só para melhorar a decoração e aspecto estético, mas também para melhorar as acessibilidades para passageiros de mobilidade reduzida.


Fonte - Pesquisa na net

O articulista usou este moderno meio de transporte na cidade de Lisboa por diversas vezes, a última durante a Expo 98, sem dúvida alguma que é um transporte moderno e super confortável, porém, na altura em 1998, o sistema da venda de bilhetes é que me pareceu não ser lá muito eficiente.


Em comparação do metro da cidade Hong-Kong, onde tudo é bem controlado, não dando aso a fugas à compra dos bilhetes, visto que à saída, na estação, para a qual se comprou o bilhete , este é de novo verificado através das máquinas, e, em causo de fraude a porta de saída não se abre e logo um funcionário da estação vem indagar o que se passa, caso o passageiro tenha comprado um bilhete mais barato, então paga uma avultada multa.









terça-feira, dezembro 28

28 DE DEZEMBRO - DIA DOS SANTOS INOCENTES

No Dia dos Santos Inocentes é a comemoração de um episódio histórico ou hagiográfico do cristianismo: a matança de todos os meninos menores de dois anos nascidos em Belém (Judea), ordenada pelo rei Herodes com o fim de se desfazer do recém nascido Jesús de Nazaret. (Esta Frase Feita Por Dáwid Da Escola Santa Catarina).







O massacre de crianças ordenado pelo Rei Herodes.


Día de los Santos Inocentes ou Dia dos Santos Inocentes é uma data semelhante ao Dia da mentira, comemorada na Espanha em países de língua espanhola no dia 28 de dezembro.

Nesse dia é costume realizar brincadeiras de toda índole. Festeja-se de diferente forma, dependendo do lugar.

No México, na Espanha, Chile e em outros países hispânicos os meios de comunicação costumam fazer brincadeiras ou exageram o conteúdo da notícia. Tradicionalmente os jornais publicam páginas inteiras de notícias cômicas, com a advertência de que é o Dia dos Inocentes. Algumas matérias parecem sérias e enganam o leitor desprevenido.

Nos EUA, Reino Unido, Alemanha, Japão e Brasil, este dia se festeja em 1 de abril, com o nome de "April's fools" ou "Dia da Mentira", e não guarda relação com os eventos bíblicos que originaram o dia dos inocentes. O Dia dos Santos Inocentes tem origem na história bíblica do massacre das crianças ordenado pelo Rei Herodes. !


A 28 DE DEZEMBRO DE 1895 ACONTECEU ....




Auguste Marie Louis Nicholas Lumière (Besançon, 19 de outubro de 1862 — Lyon, 10 de abril de 1954) e Louis Jean Lumière (Besançon, 5 de outubro de 1864 — Bandol, 6 de junho de 1948), os irmãos Lumière, foram os inventores do cinematógrafo (cinématographe), sendo frequentemente referidos como os pais do cinema.

O cinematógrafo

Louis e Auguste eram filhos e colaboradores do industrial Antoine Lumière, fotógrafo e fabricante de películas fotográficas, proprietário da Fábrica Lumière (Usine Lumière), instalada na cidade francesa de Lyon. Antoine reformou-se em 1892, deixando a fábrica entregue aos filhos.

O cinematógrafo era uma máquina de filmar e projetor de cinema, invento que lhes tem sido atribuído mas que na verdade foi inventado por Léon Bouly, em 1892, que terá perdido a patente, de novo registada pelos Lumière a 13 de Fevereiro de 1895.

São considerados os fundadores da Sétima Arte junto com Georges Méliès, também francês, este tido como o pai do cinema de ficção. Louis e Auguste eram ambos engenheiros. Auguste ocupava-se da gerência da fábrica, fundada pelo pai. Dedicar-se-iam à actividade cinematográfica produzindo alguns documentários curtos, destinados à promoção do invento, embora acreditassem que o cinematógrafo fosse apenas um instrumento científico sem futuro comercial. Casaram-se com duas irmãs e moravam todos na mesma mansão.

Divulgação do cinematógrafo



A primeira projecção pública de apresentação do invento ocorreu a 28 de Dezembro de 1895 na primeira sala de cinema do mundo, o Eden, que ainda existe, situado em La Ciotat, no sudeste da França. Mas a verdadeira divulgação do cinematógrafo, com boa publicidade e entradas pagas, teve lugar no dia 28 de Dezembro do mesmo ano, em Paris, no Grand Café, situado no Boulevard des Capucines.

O programa incluía dez filmes. A sessão foi inaugurada com a projecção de La Sortie de l'usine Lumière à Lyon (A Saída da Fábrica Lumière em Lyon). Méliès esteve presente e interessou-se logo pela exploração do aparelho.

Os irmãos Lumière fizeram uma digressão com o cinematógrafo, em 1896, visitando Bombaim, Londres e Nova Iorque. As imagens em movimento tiveram uma forte influência na cultura popular da época: L'Arrivée d'un train en gare de la Ciotat (Chegada de um Comboio à Estação da Ciotat), filmes de actualidades, Le Déjeuner de Bébé (O Almoço do Bebé) e outros, incluindo alguns dos primeiros esboços cómicos, como L'Arroseur arrosé (O "Regador" Regado).Os irmaos Lumiére sao os pais do cinema novo

Outros inventos

Os irmãos Lumière desenvolveram também o primeiro processo de fotografia colorida, o autocromo (‘’autochrome’’), a placa fotográfica seca, em 1896, a fotografia em relevo (1920), o cinema em relevo (1935), a chamada ‘’Cruz de Malta’’, um sistema que permite que uma bobine de filme desfile por intermitência.

Afinidades políticas

Louis assumiu claramente a sua ideologia política mostrando ser um admirador de Benito Mussolini, a quem enviou, a 22 de Março de 1935, uma fotografia sua com uma dedicatória em que referia «a expressão da minha mais profunda admiração».

Num catálogo do Grupo de Universitários Fascistas, invoca a França e a Itália exaltando a «amizade que une ambos os nossos países e que uma comunidade de origem não pode deixar de projectar no futuro».

No que toca o estado das coisas no seu país, declara o seguinte, no Petit Comtois, a 15 de Novembro de 1940: «Seria um grave erro recusar o regime de colaboração de que falou o Marechal Pétain nas suas admiráveis mensagens.

Auguste Lumière, o meu irmão, nas páginas em que exalta o prestígio incomparável, a coragem indomável, o ardor juvenil do Marechal Pétain e o seu sentido das realidades que devem salvar a pátria, escreveu: "Para que a era tão desejada de concórdia europeia sobrevenha, é evidentemente preciso que as condições impostas pelo vencedor não deixem nenhum fermento de hostilidade irredutível contra si.

Mas ninguém poderá alcançar esse objectivo melhor que o nosso admirável Chefe de Estado, auxiliado por Pierre Laval, que tantas provas nos deu já da sua clarividência, da sua habilidade e da sua devoção aos verdadeiros interesses do país". Vejo as coisas da mesma maneira. Faço minha esta declaração, inteiramente».



Fonte - Pesquina na Google




Cinema (do grego: κίνημα - kinema "movimento") inclui a técnica de projetar imagens para criar a impressão de movimento, bem como uma arte e a indústria cinematográfica. As obras cinematográficas (mais conhecidas como filmes) são produzidas através da gravação de imagens do mundo com câmeras, ou pela criação de imagens utilizando técnicas de animação ou efeitos visuais.

Os filmes são feitos de uma série de imagens individuais chamadas fotogramas. Quando essas imagens são projetadas de forma rápida e sucessiva, o espectador tem a ilusão de que está ocorrendo movimento.

A cintilação entre os fotogramas não é percebida devido a um efeito conhecido como persistência da visão, pelo qual o olho humano retém uma imagem durante uma fração de segundo após a fonte ter sido removida. Os espectadores têm a ilusão de movimento devido a um efeito psicológico chamado movimento beta.

O cinema é um artefato cultural criado por determinadas culturas, que refletem as mesmas e, por sua vez, as afetam. O cinema é considerado uma importante forma de arte, uma fonte de entretenimento popular e um método poderoso para educar - ou doutrinar - os cidadãos.

Os elementos visuais dão aos filmes um poder de comunicação universal. Alguns filmes se tornaram mundialmente populares ao usarem técnicas de dublagem ou legendas, que traduzem o diálogo.

A origem do nome "cinema" vem do fato de que o cinematógrafo, historicamente, foi o primeiro equipamento utilizado para o registro e exibição de filmes. Por metonímia, a palavra também pode se referir à sala de espetáculos onde são projetadas obras cinematográficas.

História

A invenção da fotografia, e sobretudo a da fotografia animada, foram momentos cruciais para o desenvolvimento não só das artes como da ciência, em particular no campo da antropologia visual.

O cinema é possível, graças à invenção do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière no fim do século XIX. Em 28 de dezembro de 1895, no subterrâneo do Grand Café, em Paris, eles realizaram a primeira exibição pública e paga de cinema: uma série de dez filmes, com duração de 40 a 50 segundos cada, já que os rolos de película tinham quinze metros de comprimento.

Os filmes até hoje mais conhecidos desta primeira sessão chamavam-se "A saída dos operários da Fábrica Lumière" e "A chegada do trem à Estação Ciotat", cujos títulos exprimem bem o conteúdo. Apesar de também existirem registros de projeções um pouco anteriores a outros inventores (como os irmãos Max Skladanowsky  e Emil Skladanowsky na Alemanha), a sessão dos Lumiére é aceita pela maciça maioria da literatura cinematográfica como o marco inicial da nova arte.

O cinema expandiu-se, a partir de então, por toda a França, Europa e Estados Unidos, através de cinegrafistas enviados pelos irmãos Lumière, para captar imagens de vários países.

Nesta mesma época, um mágico ilusionista chamado Georges Méliès, que comandava um teatro nas vizinhanças do local da primeira exibição mencionada, quis comprar um cinematógrafo, para utilizá-lo em seus números de mágica.

No entanto, os Lumière não quiseram vender-lhe, e o pai dos irmãos inventores chegou a dizer a Meliès que o aparelho tinha finalidade científica e que o mágico teria prejuízo, se gastasse dinheiro com a máquina, para fazer entretenimento. Meliès conseguiu um aparelho semelhante, depois, na Inglaterra, e foi o primeiro grande produtor de filmes de ficção, com narrativas, voltados para o entretenimento.

Em suas experimentações, o mágico descobriu vários truques que resultaram nos primeiros efeitos especiais da história do cinema. Foi o responsável, portanto, pela inserção da fantasia na realização de filmes.

Logo depois, nas duas primeiras décadas do século XX, o diretor estadunidense David W. Griffith, um dos pioneiros de Hollywood, realizou filmes que fizeram com que ele fosse considerado pela historiografia cinematográfica o grande responsável pelo desenvolvimento e pela consolidação da linguagem do cinema, como arte independente, apesar das polêmicas ideológicas em que se envolveu.

Ele foi o primeiro a criar filmes em que a montagem e os movimentos de câmera eram empregados com maestria e, com isso, estabeleceu os parâmetros do fazer cinematográfico dali em diante. Destaque para "Intolerância", admirado até hoje entre cineastas e cinéfilos.

Como forma de registrar acontecimentos ou de narrar histórias, o Cinema é uma arte que geralmente se denomina a sétima arte, desde a publicação do Manifesto das Sete Artes pelo teórico italiano Ricciotto Canudo em 1911. Dentro do Cinema existem duas grandes correntes: o cinema de ficção e o cinema documental.

Como registro de imagens e som em comunicação, o Cinema também é uma mídia. A indústria cinematográfica se transformou em um negócio importante em países como a Índia e os Estados Unidos, respectivamente o maior produtor em número de filmes por ano e o que possui a maior economia cinematográfica, tanto em seu mercado interno quanto no volume de exportações.

A projeção de imagens estáticas em sequência para criar a ilusão de movimento deve ser de no minimo 16 fotogramas (quadros) por segundo, para que o cérebro humano não detecte que são, na verdade, imagens isoladas. Desde 1929, juntamente com a universalização do cinema sonoro, as projeções cinematográficas no mundo inteiro foram padronizadas em 24 quadros por segundo.