Ontem, como era intensão do articulista visitar a praia de Hác Sá, mas ficou-se pela cidade dos sonhos e com menos 250 euros regresso a casa, porém, esta manhã, após ter tomado o pequeno almoço, na compnahia de sua esposa apanharam o autocarro 32 que os deixou junto ao hotel lisboa onde mudaram para o autocarro da carreira 26-A que os levou até à Praia de Hác Sá, viagem essa que ficou em 0,30 avos, cerca de 3 centimos do euro.
O motivo da ida até à praia de Hác Sá, se ficou a dever, ter a esposa do articulista informado, aliás a imprensa de Macau de língua portuguesa sobre o abate das arvores sitas no parque de estacionamento da praia de Hac Sá e que o articulista ajudou a plantar.
Sobre o assunto o Jornal Ponto Final publicou o seguinte:
Árvores vêm abaixo em Hac Sa
July 14, 2011
Pelo menos 400 árvores que estão
diante da praia de Hac Sa virão abaixo para dar lugar a outras. E outras
500 precisam de vigilância atenta. As autoridades dizem que estão a
atingir o limite do ciclo de vida e que precisam de ser substituídas.
Hélder Beja
Chamam-se árvores da tristeza e o nome é
todo um compêndio daquilo que as espera num futuro próximo: o Instituto
para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) levou ontem os jornalistas a
Hac Sa para explicar que boa parte dos troncos que encaram a praia
terão de vir abaixo. Mais de 400 árvores serão abatidas faseadamente
por, de acordo com os responsáveis do IACM, estarem a terminar o seu
ciclo de vida. Outras 500 podem ter os dias contados.
O objectivo não é desarborizar a zona,
garantiu Leong Kun Fong, do conselho de administração do IACM, mas
substituir as árvores existentes por outras, como palmeiras. Além de
referirem que a flora de Ha Sa está a ficar decrépita, os responsáveis
acrescentam que os troncos que podem chegar aos 30 metros representam
também “um perigo para a população”. “Nos últimos tempos temos dado
conta da queda de muitos ramos destas árvores”, prossegue Leong,
enquanto dois homens utilizam uma estrutura hidráulica para cortar
algumas partes das árvores.
Vários factores levam o IACM a pensar que
a melhor solução é arrancar a vegetação existente. “Tempestades de
areia, pragas de insecto e tufões” são alguns dos apontados por Leong
Kun Fong. “Estas árvores já estão em decadência. Além disso são muito
altas e uma queda pode ser muito grave”, afirma.
As casuarinas, como também são nomeadas,
foram plantadas em Hac Sa entre os anos 1960 e 1980. “Foi posta aqui uma
grande quantidade, porque podem proteger contra o vento e servir de
defesa”, prossegue Leong. Os anos foram passando e, agora, o IACM tem
uma “equipa especializada” para perceber quais as árvores que precisam
de desaparecer. “Como estamos em época de tufões, decidimos chamar a
atenção dos cidadãos para não ficarem perto deste tipo de árvores”,
avisa.
O arranque de árvores não deve começar
antes de estarem finalizadas as obras que neste momento ocupam boa parte
do areal de Hac Sa (ver texto nesta página).
Palavra de especialista
Um especialista do Continente, que
trabalha para o IACM, também acompanhou a comunicação social a Hac Sa e
explicou a função do arvoredo naqueles terrenos próximos da praia.
“Servem para consolidar o solo e como quebra-vento, mas já têm 40 ou 50
anos”, comentou. A análise feita aos muitos troncos que ainda se mantêm
de pé já deixou algumas conclusões: “A situação mostra que teremos de
arrancar cerca de 11 por cento das árvores, porque estão em estado
grave. E 41 por cento precisam de ser reforçadas e ter vigilância
atenta”, disse. As restantes, acrescentou o técnico, ainda se aguentarão
mais alguns anos.
Asseverou-se também que a substituição da
vegetação será feita “passo a passo”, uma vez que se trata de uma “zona
de lazer” que o IACM “não quer afectar”. A reflorestação está ainda
dependente de análises ao solo, para perceber que tipo de plantas se
adequam a Hac Sa. Mas é quase certo que passará a haver palmeiras por
ali.
Obras na praia até Outubro
O Instituto para os Assuntos Cívicos e
Municipais (IACM) disse ontem que as obras em Hac Sa, que ocupam boa
parte do areal da praia, devem durar até Outubro. Leong Kun Fong, do
conselho de administração do IACM, adiantou a este jornal que é essa a
data prevista para que os operários e a maquinaria pesada que se
instalaram na zona balnear em pleno Verão abandonem o lugar.
As obras estão ainda inseridas na
recuperação de Hac Sa depois dos danos causados pela tempestade tropical
Hagupit, que em 2008 assolou o território. Conforme o IACM avançou à
Tribuna de Macau, esta segunda fase do projecto tem um orçamento de 20
milhões de patacas.
Para já, várias retroescavadoras
trabalham nos terrenos junto ao mar e retiram praticamente toda a areia.
Leong falou da construção de “um dique”, sem explicar ao certo quais
são os planos para a zona. Também não houve qualquer comentário quanto
ao timing escolhido para a intervenção na praia, em plena época balnear.
Certo é que se esperam melhoramentos no
passeio marítimo e nas instalações que servem a praia. Citado pelo mesmo
jornal, o IACM esclareceu que “a obra que está actualmente a decorrer
tem por objectivo garantir a estabilidade e a segurança da parede de
retenção da costa assim como reduzir a possibilidade da sua destruição
durante o período de ocorrência de tufões”.
Ao PONTO FINAL, Leong Kun Fong disse que
“as obras serão terminadas assim que possível” e que a intervenção na
zona continuará com a melhoria da vegetação envolvente.
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As ilhas da Taipa e Coloane muito dizem ao articulista, já que no ano de 1964, aquando da sua chegada a Macau, foi Comandante Militar da Ilha da Taipa, depois já como agente da Polícia Marítima e Fiscal, lá trabalhou, tendo sido Chefe de Sector.
A praia de Hác Sá muito lhe diz, bem como a praia de Cheok Van, a primeira nada tinha, a não ser a Colónia balnear da PSP, e algumas tendas de venda de comidas.
Não havia sanitários, nadadores salvadores, nem vigilância ou limpeza da mesma. Foi o articukista, quando chefiava o Posto 6 da PMF sito na vila de Coloane , e pertencendo à Comissão de Praias, foi incumbido de ir a Hong Kong e através dos Serviços de Marinha da cidade vizinha, conhecer as praias e seu funcionamento.
Após um estágio de uma semana em Hong Kong, ficou o articulista a par do modo como funcionavam os Serviços de Marinha daquela colónia britânica.
Em Macau os Serviços de Marinha tinha um Delegado Marítimo, que era um Adjunto do Comando, esse Delegado obrigava os agentes da PMF, fardados a fazer limpeza das praias, pratica essa que o articulista como Chefe do Posto de Coloane recusou aceitar, passando esse serviços a ser efectuado pelo pessoal da Camara das ilhas.
Regressado a Macau, fez um extenso relatório sugerindo que fossem construídas casas de banho, e vestuários, encarregar a Camara das Ilhas a fazer limpeza das praias bem como montar postes de vigilância, bandeiras indicativas do estado do mar e dodar as praias de nadadores salvadores, bem como contruir um posto de merendas, com respectivos assadores.
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A proposta feitta pelo articulista foi aceite, a primeira coisa que foi construída foram as casas de banho e os vestuários, estas que a foto representa.
A praia de Hác Sá está em remodelações, irá ficar bem melhor do que era antigamente, nesta foto pode ver-se uma das torres de vigilância construídas ainda no tempo em que o articulista era Chefe de Sector das Ilhas, volvidos alguns meses, as praias de Hac Sá e de Cheok van passaram a ser vigiadas por nadadores salvadores, o parque de comidas, foi construído sendo colocandas dezenas de mesas e fogões, os agentes da PMF passaram somente a vigiar e dar todo o paoio aos banhistas.
Muito se orgulha o articulista de ter conseguido estas vitórias que muito vieram beneficiar os banhistas e a populção de Macau.
Todo o areal está sendo composto, ficando a prais mais espaçosa e com melhores acessos.
As casuarinas foram plantadas no local que seira mais tarde parque de estacionamento, graças ao empenho , do Comandante, Machado, da PSP com o apoio técnico do Eng Astásio e pessoal da PMF, incluindo o articulista, as casuarinas não chegaram a ser abatidas mas sim podadas, e lá estão dando sombra às viaturas parcadas.
O que era a Colonia Balnear da PSP, é hoje um local público, com campo de campismo e todos o apoio sanitário.
Faltava um minuto para o meio dia quando o articulista e sua esposa se deslocaram para a paragem de autocarros, e como sempre à porta do restaurante Fernando, os freguezes faziam bicha, mas pontualmente a porta se abriu era meio dia em ponto.
É de refeir que este restaurante é muito afamado e serve somente comida portuguesa.
O articulista viu nascer este popular e afreguezado restaurante, quando exercia as suas funções no posto da PMF em Coloane e muitas vezes lá foi almoçar.
Dali saimos bem animados com tudo o que nos foi dado a ver, bem como poder ver in loco que as casuarinas lá estão de pé.
Seguimos para a zona do Cotai onde fomos visitar o novo hotel Conrad e seu casino Himalya.