o mar do poeta

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sábado, julho 16

O QUE SOU





O que sou.

Sou planície agreste do meu Alentejo
Queimada plo Sol assim eu me vejo
Seara de trigo que já deu bom pão
Seiva de poetas me corre nas veias
Sou azeite puro que acende candeias
É lareira ardente o meu coração

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Meus braços ribeiros,que em ti vão passando
E deixando versos´que em ti vão rolando
Sob um vendaval de desilusões
Os versos de amor feitos com ternura
Em ti Alentejo terra seca e dura
São as mãos cheias de recordações

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Fui charneca em flor que já está secando
Entre os meus poemas me vou amparando
Por este Alentejo que me viu nascer
Sou fonte jorrando umas palavras soltas
Que aos olhos do mundo parecem ser loucas
Mas só os poetas sabem entender


Delmina Traitolas


Delmina Traitolas é prima, paterna, em segundo grau, do articulista.
Foi através do Facebook que teve a alegria de a poder reencontrar.


Olá TOI não fases ideia das saudades que tinha de ti eras o menino bonito da minha avó e da minha mãe era com carinho que te chamavam o torrado tenho uma fotografia dos teus filhos com o meu filho mais novo uma vez que fostes a Degolados á muito que procurava por ti espero que estejam todos bem um beijo para todos



Casas típicas de Degolados

A aldeia de Degolados é a sede da Freguesia de Nossa Senhora da Graça dos Degolados, pertencente ao concelho de Campo Maior. Supõe-se que este estranho nome se deva ao facto dos seus moradores terem sido degolados pelo exército espanhol durante as guerras da Restauração.

A parte mais antiga da aldeia desenvolveu-se ao longo da margem direita do Ribeiro das Enfermarias. O seu crescimento deu-se de sudoeste para nordeste.

Este pequena vila serviu de berço a meu extremoso pai e restantes familiares.


 
 
                                                           Degolados

3 comentários:

Prof.Ms. João Paulo de Oliveira disse...

Estimado confrade e amigo António Cambeta!
É como sempre digo esta fantástica tecnologia cibernética também possibilita estreitar laços com entes queridos que perdemos contato!!!
Também apreciaria sobremaneira reencontrar primos do lado materno, que infelizmente perdi contato faz muitos anos...
Caloroso abraço! Saudações amistosas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimado Confrade e Ilustre Prof.João Paulo,
É bem verdade, felizmente fui encontrar alguns familiares que tinha perdido o contacto e fui encontrar muitos primos que ainda não conheço pessoalmente.
Oxalá que da sua parte tenha a mesma sorte do que eu.
Feliz óptimo fim de semana. Abraço amigo

Carlota Pires Dacosta disse...

A família Cambeta são um achado lírico!!

Parabéns!!!!
13 abraços!!