o mar do poeta

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quarta-feira, julho 13

Culinária - Açorda Alentejana - Praça da Alegria



Sendo bom em qualquer época do ano, este prato é especialmente saboroso no inverno, quando os dias se põem mais frios. Desta vez dou a receita por pessoa, até porque esta é uma refeição muito rápida e fácil e que, muitas vezes, se justifica fazer para uma só pessoa.




1 ou 1 e 1/2 dente de alho

sal grosso

coentros ou poejos (ou uma mistura de ambos)

1 colher de sopa de azeite

1 ovo

Água ( 1 copo e 1/2, aproximadamente)

Pão, de preferência pão caseiro alentejano com alguns dias.

Ponha a água ao fogo com pouco sal e, assim que começar a ferver, junte-lhe o ovo (sem casca) com cuidado para não partir. Deixe escalfar três a quatro minutos, mas sem ficar cozido.

Entretanto, num almofariz, faça uma pasta com sal, o alho e os coentros (ou poejo). Deite a pasta num prato de sopa ou tijela, regue com o azeite e disponha duas ou três fatias de pão no fundo do prato. Existem cozinheiros que não trituram estes elementos, cortam o alho em lâminas partem as ervas à mão e as colocam no fundo do prato. Este procedimento é igualmente válido.

Ponha o ovo escalfado no centro do prato sobre o pão. Regue com a água onde cozeu o ovo, espere dois minutos, mexa e já está. Rápido, fácil, saboroso, perfumado e alimentício.

Nota: outra variante consiste em aproveitar água de cozer bacalhau para confeccionar esta sopa. Nesse caso podem acrescentar-se algumas lascas de bacalhau. Convém adaptar a quantidade de sal.

Fonte - A. Pedro Correia

Das 7 Maravilhas da Grastonomia Portuguesa, classe sopas, são finalista a
 
A AÇORDA À ALENTEJANA




CALDO VERDE





E A SOPA DA PEDRA
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O articulista por ser alentejano, é lógico que prefira a AÇORDA À ALENTEJANA, porém adora igualmente o Caldo Verde, já Sopa da Pedra, por ter muitos ingrediente e ser mais pesada, não a aprecia.

Está recordado o articulista quando era jovem, em sua casa, o prato mais confecionado por sua extremosa mãe era a AÇORDA À ALENTEJANA, porém sem ovo. Bacalhau nem pensar, era acompanhada por umas azeitonitas, pois o dinheiro não dava para mais e assim era uma refeição.

A AÇORDA À ALENTEJANA, foi confecionada com coentros, com poejos o articulista nunca comeu.

Volvidos uns anitos e sua extremosa mãe tinha já mais posses, a AÇORDA À ALENTEJANA era acompanhada de sardinhas assadas, e um ovo sim, nunca o articulista comeu uma AÇORDA À ALENTEJANA com bacalhau, pois esse prato era as pessoas finas, endinheiradas,

Ainda nos dias de hoje, o articulista a come sem condimentos alguns, e já ensinou a receita a sua esposa na Tailândia, e o pessoal lá muito aprecia, embora o pão esse seja diferente.

Quando nos apercebemos que temos calorias a mais nos intestinos uma boa açordinha à alentejana é óptima e de efeito rápido.

Oxalá a AÇORDA À ALENTEJANA seja a sopa premiada, a concorrência é forte, visto que o Caldo Verde, é a sopa mais representativa de Portugal.







3 comentários:

Prof.Ms. João Paulo de Oliveira disse...

Estimado confrade e amigo António Cambeta!
Quando visitar Évora não deixarei de degustar estes certamente suculentos pratos alentejanos!!!
Caloroso abraço! Saudações gastronômicas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
Será um prazer o poder receber na minha ex-quinta, minha querida irmanita o receberá como se fosse eu, e terá a oportunidade de degustar com a famosa AÇORDA À ALENTEJANA e do ENSOPADO DE BORREGO.
Poderá ver a quinta no blog QUINTA S.AGOSTINHO.
Saudações alentejanas.
Abraço amigo

Carlota Pires Dacosta disse...

Gosto muito de açorda.
Com coentros, com poejos. É deliciosa!!

Todas estas sopas são boas durante o ano, mas no verão um bom gaspacho, ou sopa fria de pepinos, são deliciosas e fresquinhas.

13 abraços!!!

PS: veja lá se não falta abraços para ninguém, acho que contei bem...