José Silveira
Niterói, RJ, Brazil
Um poeta pequeno, homem comum, vivendo e compondo por novos caminhos. Célere qual um cometa, arrasto para o meu pensar ensinamentos vividos no dia a dia com os meus semelhantes, tornando os meus voos sem limites.
UTOPIA
E assim vivendo, percebi que "Palavras não devem voar esvaziadas de sentidos, dos bons ou não". E eu, humano que sou, em breves lapsos me esqueço disso. Quando acontece, e percebo que algumas das minhas palavras macularam e feriram, eu sofro. Hoje, quando nada tenho para falar ou escrever de bom; prefiro pensar, beber, amar, dormir e sonhar. Nunca todas essas ações juntas, e nem necessariamente na mesma ordem, como qualquer mortal.
Palavra de Poeta
O meu estimado Amigo e Irmão José Silveira, Carioca de Gema, é um ilustre poeta e compositor, que muito admiro.
Nos conhecemos através do side Luso Poemas, eu de lá sai, porém a nossa amizade continua forte e bela, o Amigo irmão Zé, é uma pessoa genial, que faz com que as pessoas entrem e participem, com seu amor e carinho, em seus sambas maravilhosos, sambas estes que Ele muito tem contribuido para sua divulgação.
Para além de Ilustre Poeta, Compositor e Declamador, é uma pessoa que todos os irmãos brasileiros se devem orgulhar, bem como todos aqueles que com ele convivem.
Amigo e Irmão Zé os meus sinceros parabéns por mais este belo trabalho.
José Silveira é de Niteroi. Se diz "um poeta pequeno, homem comum, vivendo e compondo novos caminhos". No XI Concurso Literário - O Vinho, que ocorreu em Portugal, participou com o seu "O Vinho - Videiras Douradas" . Vamos degustá-lo. Ah! Está publicado no www.luso-poemas.net.
*Taberneiro!
Que venha logo o vinho!
Que não seja na caneca,
Nem tampouco no copo,
Desejo que seja na taça.
Quero beber nesta praça,
Antes de seguir caminho
Pra terra da felicidade.
Diga-me lá meu amigo,
De quais parras advêm,
Estes deliciosos vinhos,
De frutados com buquê?
Estas preciosidades!
De Oinos patrão de Estáfilo,
Ou dos guarabares nobres?
Não me respondas agora.
Traga outra prova de vinho,
Encha bem a minha taça,
E deixe na mesa a garrafa.
Conversaremos. Eu e ela.
Vou já saber a procedência
Deste néctar do pecado.
Taberneiro, agora diga;
De qual mesmo é o destino
De tão maravilhoso vinho,
Que coloriu minha taça,
Manchando de sulferino,
Essa minh´alma de menino,
Que só bebe por prazer.
*Ora pois, caro senhor!
Cá são terras de Anadia,
Grande região da Bairrada.
Os vinhos daqui nascidos
Vem de videiras douradas,
De mãos de gente hospitaleira,
Que a terra sabe lavrar.
Então irmão taberneiro,
Já estou na terra do vinho!
Tu servias-me, e nada dizias,
Mas algo de bom eu sentia,
O amor, um bem estar mais profundo.
De estar na terra dos meus sonhos,
É um bom motivo para brindar.
Taberneiro!
Mais vinho...
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