• Peça de Nuno Guedes sobre a substituição da bandeira na autarquia
A colocação da bandeira azul e branca na varanda dos Paços do Concelho, reivindicada ao início da tarde pelos autores do blogue "31 da Armada", decorreu durante a noite «apesar da forte vigilância policial».
Segundo um comunicado do grupo, divulgado a partir do seu «posto de comando», a «inédita acção de guerrilha ideológica» constituiu um contributo para as comemorações do centenário da República, a assinalar em 2010, e permitiu «restaurar a monarquia».
«Há 99 anos atrás, no dia 05 de Outubro, um punhado de homens, contra a vontade da maioria dos portugueses, tinha feito a mesmíssima coisa proclamando a República. E o resto do país ficou a saber por telegrama», refere o movimento, acrescentando que a Internet foi agora o meio de divulgação escolhido.
Numa comunicação posterior, perto das 16:00, o movimento referiu que a bandeira já tinha sido retirada, mas deixou um aviso: «Durante uma noite e uma manhã houve monarquia em Portugal. Não foi mau para início de conversa. Até 5 de Outubro de 2010 ainda têm muito que aturar».
O "31 da Armada" sublinhou ainda que «quem retirou a bandeira azul e branca da varanda da Câmara incorre no crime de profanação de símbolo nacional».
Entretanto, em declarações à TSF, um dos membros do grupo contou que a substituição da bandeira com as armas da Câmara de Lisboa por uma outra com as cores monárquicas «foi bastante fácil», mais do que o esperado.
Rodrigo Moita de Deus contou que, com uma máscara da personagem da Guerra das Estrelas Darth Vader, um homem não identificado subiu à varanda dos Paços do Concelho da câmara com um escadote, sendo que os polícias no local ou não repararam ou «são monárquicos».
Perante esta acção, a Câmara de Lisboa fez saber que quer apurar as circunstâncias em que decorreu a substituição da bandeira e que foi apresentado uma queixa «às autoridades competentes».
Segundo a autarquia, em comunicado, a bandeira com as armas da monarquia foi retirada esta segunda-feira de manhã da varanda principal do edifício, após ter estado hasteada «algumas horas», «substituindo indevidamente a bandeira com as armas da cidade que entretanto desapareceu».
«Na sequência do incidente, o município de Lisboa tomou medidas no sentido de averiguar as circunstâncias em que este ocorreu, tendo participado o caso às autoridades competente», refere o documento.
Fonte - TSF Rádio Notícias
Uma bandeira sem 31
October 6, 2010
by pontofinalmacau
O Consulado Geral de Portugal na RAEM não apresentou, nem pretende apresentar, queixa pela troca da bandeira nacional portuguesa pela da monarquia, ocorrida durante a madrugada da ontem no jardim das instalações diplomáticas.
“Não dou importância ao assunto”, disse ao PONTO FINAL o cônsul português Manuel Cansado de Carvalho, revelando que o Consulado irá averiguar o sucedido pelos próprios meios, sem pedir a intervenção das autoridades de Macau na investigação.
“Não acho, para já, que requeira mais que isso”, considerou o representante de Lisboa, que havia já ontem confirmado à Agência Lusa a troca do símbolo da República portuguesa no dia em que se comemorou o aniversário da sua implantação.
Em declarações difundidas pela Rádio Macau, o responsável considerou a iniciativa “um acto cobarde”, recordando que Portugal é um país onde se goza de liberdade de expressão e onde os adeptos da causa monárquica podem manifestar as suas convicções.
De acordo com Manuel Carvalho, um ou mais desconhecidos terão entrado no jardim das instalações consulares. Os autores terão informado alguns órgãos da imprensa no território através de mensagens escritas de telemóvel de que havia sido hasteada a bandeira monárquica.
O acto foi confirmado pelo cônsul, segundo o qual a bandeira da República portuguesa foi recolocada rapidamente no mastro do consulado. As instalações consulares estiveram ontem encerradas devido ao feriado em Portugal.
A troca da bandeira não obriga a que a pessoa que o faça entre no edifício, mas apenas no jardim fronteiro que é também propriedade do Estado Português e integra as instalações consulares.
O local está sob jurisdição portuguesa, cujas leis prevêem pena de prisão até dois anos ou multa até 240 dias para o crime de ultraje dos símbolos nacionais. Já a entrada em local vedado ao público é punível com prisão até três meses ou multa até 60 dias.
O incidente recorda a iniciativa de um grupo de adeptos da causa monárquica, autores do blogue 31 da Armada, que em Agosto do ano passado hasteou uma bandeira azul e branca na varanda da Câmara Municipal de Lisboa, aquela de onde foi proclamada a implantação da República a 5 de Outubro de 1910. Antes disso, o mesmo grupo havia já hasteado uma bandeira portuguesa na cidade espanhola de Olivença. Mas de forma diferente do que aconteceu em Portugal, em Macau os autores não da iniciativa não se identificaram.
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Fonte - Jornal - The Macau Post
Não foi só em Portugal que a bandeira da República Portuguesa, foi trocada pela bandeira monarquica, o mesmo aconteceu em Macau, e será para perguntar, se o povo anda descontente com os nossos governantes. Pelos vistos, desejam de novo que a Monarquia regresse!...
Seria melhor????
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