o mar do poeta

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segunda-feira, outubro 25

A GUERRA DO LIXO CONTINUA EM NÁPOLES

NÁPOLES, Itália (Reuters) - O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, prometeu na sexta-feira acabar rapidamente com a crise do lixo em Nápoles, enquanto as imagens de detritos acumulados e das manifestações abalam ainda mais o seu governo, que já vive uma situação politicamente delicada.


Pelo menos 20 policiais ficaram feridos em confrontos na quinta-feira, e durante a noite ocorreram novos episódios de violência na cidade, a terceira maior do país, que vive um crônico problema com a gestão do lixo.

Centenas de toneladas de lixo estão espalhadas pelas ruas napolitanas por causa da polêmica envolvendo um novo aterro sanitário no subúrbio de Terzigno, onde o atual lixão está sobrecarregado e os moradores se queixam do mau cheiro e de contaminações.

Berlusconi prometeu investir 14 milhões de euros para modernizar o aterro sanitário de Terzigno, e diz que o local não representa uma ameaça à saúde pública.

"Esperamos que dentro de dez dias a situação em Terzigno possa voltar ao normal", disse ele durante entrevista coletiva em Roma, após uma reunião emergencial com ministros, com o governador regional e com o chefe da Agência de Proteção Civil.

Berlusconi costuma citar a limpeza das ruas de Nápoles, logo após a sua posse em 2008, como um dos principais feitos do seu governo. Ele recentemente perdeu parte de sua bancada parlamentar devido ao rompimento com o ex-aliado Gianfranco Fini, e agora está sob ameaça de ter de enfrentar eleições antecipadas.

Nem todos os protestos em Nápoles têm sido violentos, mas durante a noite a polícia enfrentou cerca de 2.000 manifestantes que atiravam pedras, bolas de gude e rojões, e que usavam árvores para bloquear o acesso ao aterro sanitário, que fica próximo a um parque nacional no sopé do monte Vesúvio.

A crise do lixo em Nápoles se arrasta há anos, o que levou em 2008 o então recém-eleito Berlusconi a declarar situação de desastre nacional.

O crime organizado tem profundos interesses envolvendo a questão do lixo em Nápoles, e o problema também é agravado pela ineficiência.

Em Bruxelas, um porta-voz da Comissão Europeia, que tomou medidas judiciais para forçar a Itália a resolver a crise, disse estar estudando a reação vinda de Roma.

"Os procedimentos infracionais continuam," disse o porta-voz Joe Hennon a jornalistas. "As autoridades italianas precisam preparar um plano para gerenciar o lixo na região."




Itália país belo e formoso,

no primeiro mundo implantado
tem tido um comportamento derespeitoso
ao premitir o lixo em Nápoles espalhado

É deveras lamentável,
num país na Europa inserido
ter esse comportamento reprovável
e da polulação não ter dos perigos protegido

O cheiro nauseabundo que se sente,
todas as casas empestará
todo o mundo anda doente
pelo ar sujo que respirará

Berlusconi guerra já declarou
a toda essa imensa lixeira,
e medidas drásticas decretou
para por cobro a essa porcalheira

A defesa nacional encarregou,
por ser um problema nacional,
pois a Mafia Napolitana mal causou
com a Camora, despejando toneladas de lixo ilegal

Durantes anos assim agiram
essas seitas não controladas,
que de resídios tóxicos se serviam
para colocarem nas lixeiras e nas calçadas

Tinham tudo controlado,
como a saúde dos Napolitanos não se importando
o governo esse bem untado
resoluções nunca tomando

Veremos a guerra que se irá dar
entre os governantes e a Mafia,
mas o lixo das ruas devem tirar
e restituir a Nápoles a sua alegria

Os mafiosos esses então,
deverão ser bem condenados
e encerrados na prisão
e em lixo bem embrulhados.

Publicada por MACAU BANGKOK O MAR DO POETA em Segunda-feira, Março 02, 2009




Domingo calmo na província de Nápoles, em Itália, após vários dias de confrontos e protestos contra a abertura de mais uma estação de depósito de lixos urbanos.

O responsável da Protecção Civil, em representação do primeiro-ministro, reuniu-se, no sábado à noite, com as autoridades locais. Na reunião tinha sido estabelecido um acordo para adiar a abertura de um novo depósito se os protestos terminassem, mas os autarcas recusaram o acordo esta manhã.

As populações, por seu turno, já não conseguem suportar as condições em que vivem:

“Estamos sujeitos a tumores cancerígenos e temos em permanência este cheiro sórdido, 24 horas por dia”, explica uma residente de Terzigno.

A crise levou ao acumular de toneladas de lixo nas ruas das principais localidades da província. Esta é uma situação recorrente desde 2007.

Na sexta-feira, o primeiro-ministro, Sílvio Berlusconi, prometeu uma compensação de 14 milhões de euros aos municípios afectados pelo novo depósito de lixos urbanos e mostrou-se confiante que o problema se resolve em dez dias.



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