Fotos de Jorge Tadeu7
No dia 31 de Outubro de 1996, a Companhia Aérea Brasileira Tam, utilizando um avião tipo FOKKER 100, realizava o vôo 402, entre o aeroporto de Congonhas em São Paulo com destino para o Rio de Janeiro, tendo descolado pelas 08.26 horas.
A aeronave caiu depois de decolar do aeroporto de Congonhas e atingiu casas no Jabaquara (zona sul de São Paulo), causando a morte a 105 pessoas, entre elas o piloto e co-piloto do avião, passageiros e 9 moradores da região. O destino era a cidade do Rio de Janeiro. Pouco depois da decolagem, o Fokker teve uma pane num equipamento chamado "reverso", uma espécie de freio auxiliar.
Às vitimas deste acidente as minhas sinceras condolências.
Fokker 100
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Fokker 100
Tipo Avião comercial
Fabricante Fokker
Primeiro vôo 30 de Novembro de 1986
Capacidade 118 (alta-densidade), 108 (média-densidade) passageiros
Comprimento 35,50 metros
Envergadura 28,08 metros
Altura 8,5 metros
Velocidade máxima 845 km/h
Altura máxima de vôo 12.575 metros
Peso máx. decolagem 24.375 kg (vazio) - 43.090 kg
O Fokker 100 ou Fokker F-100 é uma aeronave de porte médio projetada e construída pela indústria aeronáutica holandesa Fokker para atender mercados domésticos e regionais. Seu lançamento foi anunciado em novembro de 1983, juntamente com o turbohélice Fokker 50. O primeiro vôo ocorreu em 1987. Foi o maior aparelho construído por aquele fabricante.
O nome técnico da aeronave é Fokker 28 MK-0100, e seu projeto básico de fuselagem e asas, de desenho inglês, teve origem em um outra aeronave similar para 60 passageiros, do mesmo fabricante, chamado Fokker F-28.
Porém, difere na sua fuselagem alongada, que acomoda até 108 passageiros, e na motorização Rolls-Royce Tay, que o tornaram mais econômico e silencioso, no limite de ruído Stage III.
A combinação tornou a aeronave ideal para operar em pequenos aeroportos, e deu o conforto e a velocidade de um avião a jato aos passageiros da aviação regional, garantindo-lhe boas vendas.
Utilização no Brasil
A primeira companhia aerea a utilizar o Fokker 100 foi a TAM, a qual soube aproveitar bem a aeronave, principalmente após a proibição de grandes aviões nos aeroportos centrais do Rio de Janeiro e São Paulo na década de 1980, o que tornou o Fokker 100 o único jato apto para operar no mais movimentado e lucrativo trecho brasileiro.
Também era a única companhia regional a utilizar jatos em aeroportos pequenos, o que a diferenciava das demais. Chegou a utilizar 50 aeronaves.
Com a crise nas companhias tradicionais, a TAM logo se transformou na maior empresa brasileira de aviação, e após sua rápida internacionalização, viu-se obrigada a renovar e ampliar a frota, escolhendo para isso a família Airbus, e gradativamente aposentou os aviões holandeses, que a ajudaram a se tornar a gigante de hoje.
Outra companhia que operou o tipo, dois modelos que acabaram na frota da TAM, foi a extinta TABA.
Aeronaves Construídas e em Operação
Foram construídas e entregues 282 unidades, dos quais cerca de 228 ainda estão em operação.
Incidentes
De acordo com a Aviation Safety Network há 20 incidentes envolvendo o modelo, de 1987 a 2007, sendo que 6 resultaram na perda total da aeronave. O acidente mais grave foi a queda de um modelo utilizado pela companhia aérea brasileira TAM em 1996 (Vôo TAM 402), com a perda de 99 vidas: todos os ocupantes do avião e 4 em solo.
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