o mar do poeta

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quinta-feira, março 26

RATCHAPHRUCK EXPO FLORAL






































EXPO FLORAL CHIANG MAI 2006
A exposição Internacional de Horticultura, também denominada por Real Flora Ratchaphruek 2006, foi um evento realizado em colaboração com o povo tailandês, em homenagem a sua Magestade o Rei Bhumibol Adulyadej (Rama IX), pela auspiciosa celebração do seu 60 aniversário da subida ao trono e igualmente para celebrar a passagem do seu 80 aniversário no ano de 2007, tenho a sua inauguração ocorrido no dia 1 de Novembro de 2006 e terminando a 31 de Janeiro de 2007.

Para os amantes da flora, esta exposição é o culminar de um sonho, visto que nesta enorme área de 470 Rais, ou sejam 188 mil metros quadrados, se podem ver 2 milhões e 500 mil plantas, muitas delas bem raras, este magnifico local proporciona uma experiência inolvidavel a todos aqueles que o visitem. Nos encoraja com sua luz e nos faz ver o mundo mais belo, afastando de nós os stress do nosso dia a dia, ali reina a calma, a paz e se descobre o prazer de se estar junto da natureza.

Ali podemos encontrar 2 200 espécies de plantas e flores tropicais nos 10 pavilhões existentes, sendo o pavilhão das orquideas, o Jardim Sawasdee, O pavilhão das frutas, o Jardim das ervas, a floresta da borracha, o parque das esculturas, vilas tradicionais tailandesas, o recinto de danças e ainda a parte internacional.

A parte internacional estava representada por 31 países, sendo África do Sul, Bangladesh, Bélgica, Burundi, Bhutan, Cambodja, Canada, China, Corea do Sul, Espanha, Holanda, India, Indonesia, Irão, Japão, Kenya, Laos, Malasia, Marrocos, MauritâniaNepal, Nigéria, Qatar, Sudão, Trinidade e Tobago, Tunisia, Turquia. Yemen e Kyoto+Osaka+Hyogo.

O pavilhão Hor Khang Luang é o mais significativo de toda a expo, representando o mesmo sua Magestade o rei no centro da sociedade tailandesa e nos corações do povo tailandês.

Ocupando uma área de 3 mil metros quadrados e construido em estilo Lanna, por dez artesôes lannas e duzentos trabalhadores, levando quase dois anos a ser contruído.

Encontrando-me em Bangkok e tendo ouvido falar e visto alguns documentários sobre esta mega exposição me deu a curiosidade de a ir visitar, não foi fácil, vistos as entradas estarem quase na sua totalidade vendidas, mas consegui comprar, através da net, entradas para os dias 24 e 25 de Dezembro, únicos dias em que havia ainda alguns bilhetes à venda.

No dia 23 de Dezembro eu e minha companheira lá seguimos para a cidade de Chiang Mai, para o efeito tivémos que utilizar a via mais rápida e mais cómoda para o fazer, via aérea, pois que de autocarro levaríamos cerca de 16 horas e de combóio umas 18 horas.

Várias companhias aéreas fazem esta rota entre Bangkok e Chiang Mai, mas aproveitando-se da época natalícia o preço dos bilhetes quase que triplicou, a muito custo, também, lá consegui reservar as passagens na companhia aérea One Two Go, não para a hora que deseja ir mas para uma outra.

O hotel esse foi o que nos causou mais dores de cabeça tenho levado dias a reservar através de companhias de turismo sem resultado, só através dos préstimos de uma amiga que na altura se encontrava em Chiang Mai, conseguimos fazer a reserva no Hotel Empress, mas numa suite imperial que nos custou a quantia de 80 euros por dia, mas valeu bem o dinheiro dispendido pois era um hotel de luxo, 5 estrelas, onde na suite nada faltava.

O avião utilizado pela companhia aérea foi um MD-82, de mim subjamente conhecido, a viagem decorreu na mais perfeita calma e embora o vôo fosse apenas de 1 hora e 15 minutos ainda nos foi servida uma bebida e um pacote de amendoins, ao contrário da Air Àsia que nem um copo de água nos é servido.

No aeroporto de Chiang Mai lá nos esperava a nossa já velha amiga Ah Lin, a tal amiga que nos ajudou a reservar o hotel. Esta amiga, casada com um suiço, vive na Suiça e encontrava-se em Chiang Mai de férias.

O seu esposo todo amável nos ajudou a carregar a bagagem até à sua viatura um jeep da marca Kia. Não nos levou directamente para o hotel e nos quis obsequiar com um jantar no restaurante River Side.

Levou duas garrafas de vinho tinto, que tinha trazido da sua loja, e ali nos refastelamos com uma óptima comida, o vinho esse demos bem conta dele pois aquela hora da noite a temperatura era de 10 graus e o tintol nos veio aquecer e bem o nosso corpinho.

Ficámos ainda a ouvir música, o local era bem aprezivel, junto ao rio, nos andares superiores se localizava um bar, uma discoteca que estava a arrebentar pelas costuras, havia imensos estrangeiros e a nimação era bem grande, era já quase meia noite quando chegámos ao hotel e fizemos o chek-in, foi-nos dada a suite 1807, sita do décimo oitavo andar, mas mais tarde trocar-mos para a suite 1707 por ser mais espaçosa e as camas serem duplas, embora tivesse três quatros.
Foi-nos presenteada uma bebida e um capaz de fruta, a bebida essa ainda marchou, a fruta a guardamos para o outro dia.

Tudo era um luxo e os tailândeses sabem agradar aos turistas, nesta suite bem como nos outros quartos até os cortinados eram em seda, nos travesseiros tinham colocado uma flor e um papelinho desejando uma noite confortável.

Tudo que se encontrava no quarto era controlado por computador, dormimos que nem uns anjos, só nos faltavam as asas, mas nos sentimos como se no paraíso nos encontra-se-mos.

Levantámo-nos cerca das nove horas da manhã, através da janela pude ver que as pessoas envergavam roupas menos leves e eu lá tive que vestir uma blusa de lã, depois se veria se era suficiente ou não.

Fomos até ao salão onde tomamos um valente pequeno almoço, onde também nada faltava, até queijo havia, era um pequeno almoço bufete.

Depois de bem comido e regado com dois copos de café e um de sumo de laranja, fui até ao jardim do hotel e verifiquei que a roupa que levava não era suficiente, pois a temperatura rondava os 9 graus. Lá fomos de novo até ao quarto onde trocámos de roupa, depois a minha companheira quis ir comprar uns sapatos e lá fomos a um centro comercial que ficava ali por perto. Após ter visto dezenas de sapatos lá consegui encontar o que lhe pareceu serem mais confortáveis.

Regressámos de novo ao hotel para apanhar-mos a viatura que nis levaria até à expo, o preço era de 49 baths por pessoas, ou seja 1 euro, mas a carrinha só sairia quando estivesse cheia e ela levava 8 pessoas e no momento não havia mais passageiros.

Para não ficar-mos ali à espera contratámos uma viatura do hotel que nos custou a bagatela de 300 baths ou sejam cerca de 6 euros. A expo ainda distava do hotel cerca de 27 kms, e deu para ir vendo parte da cidade de Chiang Mai nossa desconhecida.

Chegados à porta principal da expo entreguei os bilhetes que tinha comprado via net e lá entrámos.

O primeiro lugar onde parámos foi no pavilhão das orquideas e por lá estivémos mais de uma hora, pois o local e as lindas e as rara orquideas eram dignas de ser vistas e apreciadas. Duas orquideas em especial eram as nossas favoritas a Vanda – Fá Mui que deu origem ao nome da nossa pastelaria, e também o nome como minha companheira é conhecida por Ah Mui, a Catalya por ser o nome da nossa filha mais nova, mas depois descobri uma bem rara, uma orquidea ancora.

Estas algumas das milhares de espécies de orquidea que se encontravam neste pavilhão. O tempo aquecia e tive que despir o blusão que envergava.

Sali saimos e fomos precorrer alguns dos pavilhões internacionais, o primeiro a ser visitado foi o da Holanda, mas tulipas essas só as vi no dia seguinte e num local bem longe onde se represantava este pais, mas pode ainda tirar umas fotos calçando as famosas tamancas holandesas.

Um dos pavilhões mais visitados era o do Bhutan, havia bichas enormes e as pessoas debaixo de sol ardente ali aguardavam para ver algo que nunca vi o que era pois não cheguei a visitar aquele local. Nas calmas fomos percorrendo toda aquela maravilhosa zona e entrando em todos os pavilhões onde se podiam ver além das flores de seus países, algumas esculturas e artesanato.

No primeiro dia depois de ter-mos percorrido alguns pavilhões internacionais, parámos para comer alguma coisa e descansar um pouco.

No primeiro já bastante cansados, por volta das 20 horas telefonamos para nos vir buscar, mas não fomos directamente para o hotel, mas sim para a zona do Night Bazar onde ali tranquilamente podemos disfrutar de um bom jantar e ouvir belas melodias e as dançarinas tipicas com suas danças bem originais tailândesas. Fizémos algumas compras e só depois seguindo num Tuk Tuk regressámos ao hotel.

A entrada do hotel estava toda bem iluminada, os degraus da escadaria que dava acesso ao átrio estava lindamente composto com velas, pois era noite de Natal, o átrio esse tinha uma enorme arvore de Natal e havia um coro de miúdas de uma escola que entoavam canticos natalicios.

No dia seguinte acordámos tarde, seriam talvez 09 horas quando o telefone tocou, era a mãe de minha companheira que se encontrava já, acompanhada de uma neta, na estação rodoviária, lhe dissemos que apanha-se um Tuk Tuk e viesse ter connosco ao hotel.

E enquanto nós tomáva-mos o pequeno almoço ela e a nétinha chegavam. Foram deixar a pouca bagagem que tinha trazido, pois só ali ficariam essa dia e passava a noite conosco, no dia seguinte regressatiam à aldeia de Ban Mea Long que dista de Chiang Mai cerca de 120 quilómetros.

Depois as levámos a tomarem o pequeno almoço à sua moda num dos muitos restaurantes ao ar livre na avenida defronte do hotel. Tivemos que regressar ao hotel e alugar uma viatura para nos transportar até à Expo, desta vez vez o tal carrinha de 8 lugares mas que na qual fomos só nós pois paguei os tais 300 baths, 6 euros, para uso só de nós.

De novo entrámos no recinto da Expo mas a primeira coisa que fizémos foi ir para a enorme bicha afim de comprár-mos os bilhetes para ir visitar toda a Expo num daqueles carrinhos que se usam nos campos de golfe, e foi assim que consigos dar a volta toda ao recinte que ainda levou uma hora e trinta minutos.

No local onde desembarca-mos havia de tudo e aproveitei para mandar revelar as 115 fotos que já tinha tirado no dia anterior e nessa manhã, até ao momento, enquanto a mãe de minha companheira e a neta foram dar uma volta pela periferia.Volvidas quase duas horas regressaram e então fomos procurar um local onde pudesse-mos almoçar e depois outro onde pudesse levar uma boa massagem pois já me encontrava estoirado.

Almoçamos bem, eu comi um arroz à americana que consistia em arroz de tomate, um ovo estrelado, bacon, salsichas e uma perna de galinha que fiz acompanhar de uma cerveja de 0.75 e de um café para ajudar à digestão.

Eu e minha companheira fomos ver um local que ficava mesmo defronte do restaurante e onde explicavam como se fazia a seda, desde a extração da mesma dos casulos a ferver numa panela até à confeção de um vestido.

Dali subimos a escadaria e numa casa tipica tailândesa ali ficámos a descansar e para aliviar os músculos, já super cansados, levámos uma massagem que nos fez recuperar de novo, foi uma hora a ser massagedo por uma simpática moça, ainda novinha mas já muito experiente nestas andanças.

Fomos depois ao encontro da sogra e da sobrinha, e demos mais uma imensa volta por toda aquela área, pessoas essas eram aos milhares e muitas delas já de certa idade que necessitavam de andar em cadeiras de rodas, as tais viaturas eléctricas eram umas atrás de outras, para o pavilhão real havia enormes filas de espera. O mais engraçado é que encontrando-nos ao ar livre, só era permito fumar em zonas indicada para tal.

Visitamos uma áera que achei muito gira, aqual consistia em todo de hortaliças cultivadas pelo próprio, onde pude ver algumas delas bem tipicamente portuguesas, embora Portugal não tenha participado.

Era já de noite quando nos dirigimos para a saida não assistindo ao desfile de carros floridos nem as danças que iriam realizr mais tarde, mas tivémos ainda tempo de fazer algumas compras, frutas tropicais e algumas recordações, entre elas selos em que o signitário se inclui.

Muito mais havia para ver, mas era tarde e o tempo esse começa já a refrescar. Alugamos uma viatura e fomos de novo jantar no Night Bazar e fazer ainda mais algumas compras, o local esse estava repleto de pessoas, lojas essas existiam aos milhares. Bastante cansados regressamos ao hotel onde passamos o resto da noite super confortável.

No outro dia de manhã bem cedo a minha sogra e a sobrinha se levantaram e seguiram para a estação de autocarros afim de regressarem à sua aldeia.

Nós depois de arrumar-mos as malas fomos tomar o pequeno almoço e telefona-mos à nossa amiga Ah Lina para nos vir buscar, mas tivémos ainda tempo para fazer as compras de última hora num mercado local. O vôo tinha sido antecipado para as 13.15 horas, e as 11.00 horas deixamos o hotel e seguimos para uma zona na periferia da cidade afim de comprar-mos uns candeeiros tipicos do norte.

A nossa amiga queria que nós almoçassemos com ela, mas o tempo urgia, e lá seguimos para o aeroporto.

Dissemos assim adeus a esta maravilhosa e exótica cidade das Rosas, Chiang Mai e à Expo Ratchaphruek que siginifica a árvore Golden Shower ou seja Cassia Fistula, considerada extraordináriamente auspiciosa, em virtude de suas flores amarelas representarem as três das mais importantes instituições do país, o Budismo a religião nacional, sua Magestade o Rei Bhumibol Adulyaej e o dia do seu nascimento, uma segunda feira que está associada à cor amarela.

O voô esse como foi antecipado uam hora a companhia aérea utilizou um avião 747-SR, cancelando assim as outras viagem seguintes, pois este aparelho ia completamente cheio com 480 passageiros, a viagem essa foi curta e passada uma hora aterravamos no noco aeroporto de Bangkok.

O passeio foi maravilhoso e se poder de novo lá voltarei com as filhas para poderem ver aquelas maravilhas.

O novo vôo a realizar dentro de dias é para Macau mas em breve de novo regressarei a este belo e exótico país.

Bangkok, 27 de Dezembro de 2549
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2 comentários:
Sobre mim... disse...

Olá Amigo Antonio,fiquei muito triste ao ler o seu afastamento, desconheço os motivos mas respeito a sua decisão.
Hoje resolvi visitar o seu cantinho e tornei-me uma pessoa mais rica.
Beijinhos
Paula Martins
www.paula-reflexoes.blogspot.com

ANTONIO CAMBETA disse...

Estimada Amiga Paula, o muito obrigado por ter visitado a minha humilde página, todos nós enriquecemos com os outros e eu tendo transmitir os meus parcos conhecimentos, por ser uma pessoa aberta e sincera.
Não fique triste pela minha saída do Luso, eu pensei maduramente no assunto, desfraldei talvez muita gente, mas o não fiz com essa intenção, pelo facto peço desculpa.
Todos os que escrevem o fazem com algum motivo, é serem lidos, quando as suas letras não são lidas, o lugar que ocupamos com elas poderão ser mais úteis a outras pessoas que possas ser lidas, foi o motivo.
Um abraço amigo e que tudo em sua vida corra sempre com Amor e belo.

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