ÉVORA CIDADE MUSEU
Évora cidade museu
cândida, cheia de história
lá o poeta nasceu
pobre, sem fama, mas com glória
Por António Manuel foi baptizado
e no famoso Farrobo viveu
sempre por todos estimado
novo destino Deus lhe deu
Jovem de Évora partiu
para a pátria defender
muitas saudades sentiu
mas era esse o seu dever
De lá saiu, não mais voltou,
tal Camões do Paço escorraçado
no Oriente outro amor encontrou
e a ele ficou amarrado
Nos sete máres navegou
cumprindo sua obrigação
Évora e seu Alentejo não olvidou
tal como os portugueses de antão
Na diáspora ficou vivendo
nova família formou,
hoje, vendo suas nétinhas crescendo
e amando como sempre amou
Velho e cansado vai ficando,
mas na vida vai prosseguindo
e como sempre recordando
e novas experiências adquirindo
Muitos são já os anos,
quase meio século é passado
entre amores e desenganos
mas por todos sempre estimado
Em seu coração permanece a dor
muito difícil de explicar ou curar!...
o porquê da perda de seu amor
quando em Macau era militar
Publicado no site: O Melhor da Web em 19/07/2009
Código do Texto: 33854
2 comentários:
Estimado confrade e amigo Antonio Cambeta!
Fiquei enternecido ao ler o belíssimo poema que você nos brindou, que deixou-me sôfrego para conhecer a certamente hospitaleira Évora, onde com certeza passarei dias em estado de deleite ao me deparar com edificações do tempo do Império Romano!!!!
Você era um jovem muito garboso ou como as jovens sonhadoras diriam no tempo da minha já distante adolescência: - "O Cambeta era um "pão"!!!
Caloroso abraço1 Saudações vigorosas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Brasil
O poema é lindo, e mostra bem que por muitos anos que passem já mais esquecerás o primeiro amor. Mas acho eu que tens uma maravilhosa mulher ao teu lado que será superior ao que deixas-te. Mas compreendo-te perfeitamente.
Beijocas grandes
Linita
Postar um comentário