As Ruínas de São Paulo em Macau são as ruínas da antiga Igreja da Madre de Deus e do adjacente Colégio de São Paulo, importante complexo do século XVI destruído por um incêndio em 1835. A antiga Igreja da Madre de Deus, o Colégio de São Paulo e a Fortaleza do Monte foram todas construídas pelos jesuítas e este conjunto pode ser identificado como a "Acrópole de Macau". Tudo o que resta da maior e mais bela das igrejas de Macau é a imponente fachada de granito e a escadaria monumental de 68 degraus. Em contrapartida, não restou muitas coisas do Colégio.
As Ruínas de São Paulo, juntamente com a Fortaleza do Monte, estão incluídos na Lista dos monumentos históricos do Centro Histórico de Macau, por sua vez incluído na Lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Pode-se considerar que esta imponente estrutura é o símbolo máximo da cultura ocidental-cristã em Macau.
Segundo o "Atlas mundial de la arquitectura barroca" (uma publicação da UNESCO em 2001), a fachada da Igreja, juntamente com a Igreja de S. José, é um exemplo único da arquitectura barroca na China. As Ruínas de São Paulo são um dos melhores exemplos do valor universal excepcional de Macau.
As Ruínas de São Paulo, mais concretamente a Igreja da Madre de Deus, foram classificadas, em 2009, como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo.
Esta fortaleza é actualmente um monumento histórico e desmilitarizado incluído, juntamente com a Capela de Nossa Senhora da Guia e o Farol da Guia, no Centro Histórico de Macau, por sua vez incluído na Lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Em posição dominante sobre a Colina da Guia, elevação mais alta de Macau, o conjunto simboliza o passado marítimo, militar e missionário português de Macau.
História
No contexto dos ataques da Companhia Neerlandesa das Índias Orientais a Macau entre 1603 e 1622, esta fortificação foi concluída em 1622, tendo tido parte activa (junto com a Fortaleza do Monte), na defesa da cidade quando da tentativa de invasão Neerlandesa naquele ano. Pouco depois, em 1638, as suas dependências foram ampliadas, visando o aumento da sua capacidade defensiva.
Em Setembro de 1808 foi ocupada, juntamente com a Fortaleza do Monte, por tropas da força expedicionária sob o comando do contra-almirante William O'Brien Drury, comandante-chefe das Forças Navais Britânicas nos mares da Ásia, a pretexto de proteção contra a ameaça francesa. Esse efetivo foi reembarcado no final desse mesmo ano, por força da concentração de cerca de 80.000 homens do exército chinês diante das portas da cidade.
Até à saída da Guarnição Militar Portuguesa de Macau (1975) as suas instalações mantiveram-se como uma área militar, de acesso restrito. Apenas anualmente, no dia 25 de agosto (Dia de Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior) e no dia do Culto dos Antepassados (ou também chamada, em chinês, de "Chong Yeong"), é que era permitida a entrada de fiéis na sua Capela, sob a invocação de Nossa Senhora da Guia.
Após 1975, o conjunto da fortaleza, incluindo os túneis subterrâneos, foi aberto ao público e tornou-se uma atracção turística.
Santa Casa da Misericórdia
O bispo D. Melchior Nunes Carneiro Leitão, bispo de Niceu, patriarca da Etiópia, não foi bispo de Macau mas "Governador do Bispado", como bispo da China, Japão, Coreia e ilhas adjacentes. Foi o grande impulsionador dos melhoramentes da cidade na sua época. No ano em que chegou a Macau, 1569, fundou o Hospital de S. Lázaro, de S. Raafel e a Confraria da Misericórdia. É esta confraria que vai dar origem à Santa Casa Da Misericórdia que desde sempre tem ajudado as pessoas mais pobres.
A construção inicial englobava uma igreja, consagrada à Visitação de Nª. Srª. que foi demolido em 1883 devido ao seu estado de ruína. No princípio do século XIX foi justaposta ao edifício uma falsa fachada, ao gosto neoclássico da época.
A Santa Casa da Misericórdia teve origem numa instituição de beneficência portuguesa, fundada em Lisboa, pela Rainha D. Leonor de Portugal. Desde a sua fundação que a comunidade portuguesa em Macau foi o principal alvo das acções de caridade da Santa Casa da Misericórdia de Macau, funcionando no edifício, desde o início, um hospital, um lar para crianças abandonadas, um lar para idosos e um infantário. Em documentos históricos chineses, a Santa Casa da Misericórdia era chamada “Templo da Remuneração”, pois era o local onde os funcionários da organização de beneficência iam levantar o seu salário.
Quartel dos Mouros
O Quartel dos Mouros foi erguido em 1874. Em 1871, um regimento indiano partiu de Goa para Macau com o objectivo de reforçar a força policial local.
Para instalar o regimento, Cassuto, arquitecto italiano, ficou encarregue de desenhar um edifício de estilo mourisco.
O desenho arquitectónico é a resposta perfeita ao clima local: amplas varandas ao longo de ambos os lados do edifício, proporcionando uma excelente ventilação.
Em 1905, passaram a funcionar no edifício os departamentos da Polícia Alfandegária e Naval, albergando agora a Capitania dos Portos de Macau.
TEATRO D. PEDRO V
Construído em 1860, este foi o primeiro teatro de estilo ocidental na China e é, hoje em dia, um dos mais importantes pontos de referência no contexto da comunidade macaense local, acolhendo importantes eventos públicos e celebrações.
O Teatro D. Pedro V é um edifício de estilo neoclássico, com o frontispício encimado por um frontão triangular apoiado em quatro pares de colunas jónicas. Três arcos, medindo cada um 3 m de largura por 6 m de altura, elevam-se sobre pedestais com bases em granito. A ornamentação da fachada, realçada a branco sobre fundo pintado de verde, é relativamente contida, apresentando uma imagem geral austera, com grinaldas sobre os arcos, temas florais e frisos simples envolvendo os elementos estruturais. De igual modo, as molduras da cornija e da arquitrave estão destacadas a branco, em contraste com a cor do edifício.
O Templo de A-Má, que se localiza à entrada do Porto Interior (no extremo-sul da Península de Macau), a meio da encosta poente da Colina da Barra, já existia antes da própria Cidade de Macau ter nascido. Especula-se que o templo foi construído pelos pescadores chineses residentes de Macau no séc. XV, para homenagear e adorar a Deusa A-Má (Deusa do Céu), chamada também de Tin Hau, Mazu ou Matsu.
Esta divindade taoísta é muito venerada em todo o Sul da China e em várias partes do Sudeste Asiático e é considerada como a protectora dos pescadores e marinheiros. Crê-se que os portugueses desembarcaram pela primeira vez em Macau, possivelmente no ano de 1554 ou 1557, precisamente à entrada do Porto Interior, também chamada pelos pescadores chineses de "Baía de A-Má". Segundo as lendas do séc. XVI, o nome da Cidade deriva precisamente da palavra em cantonense "A-Má-Gau", que significa literalmente Baía de A-Má.
O Templo de A-Má está incluído na Lista dos monumentos históricos do "Centro Histórico de Macau", por sua vez incluído na Lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Pode-se considerar que este templo é o símbolo máximo da cultura chinesa em Macau.
CASA GARDEN
Esta casa foi construída em 1770, tendo sido originalmente a residência de um rico mercador português, Manuel Pereira. Posteriormente, foi alugada à Companhia das Índias Orientais para servir de sede desta instituição em Macau, albergando vários dos oficiais de alta patente daquela companhia. Hoje em dia, nesta propriedade funciona a delegação da Fundação Oriente.
A Casa Garden encontra-se pintada de branco, apresentando elementos decorativos destacados a rosa. A fachada é marcada por janelas em arco com persianas. Um lance de escadas em granito permite o acesso à entrada da mansão, que dá para a sala principal, esplendidamente decorada ao estilo do sul da Europa.
O traçado arquitectónico original, incluindo o jardim do pátio posterior e a fachada, do Edifício do Leal Senado conseguiu, ao longo dos tempos, manter-se até agora e nunca sofreu grandes transformações. A fachada principal, de cor predominantemente branca, tem 14,5 m de altura e 44 m de largura.
Está dividida em três secções por elementos verticais de granito e é também encimada por um frontão triangular que tem aproximadamente 17 m de altura. A entrada principal é decorada por colunas dóricas de granito. A imagem geral do edifício é marcado também pelas janelas francesas e as varandas com gradeamentos de ferro decorados com pequenos canteiros de flores.
No primeiro andar do Edifício, um salão nobre dá acesso a uma pequena capela e a uma exuberante e ricamente decorada biblioteca pública construída em madeira, ao estilo da biblioteca do Convento de Mafra, em Portugal. Contém alguns livros e manuscritos magníficos da Universidade de Coimbra.
O Edifício do Leal Senado, juntamente com o Largo do Senado, é incluído na Lista dos monumentos históricos do "Centro Histórico de Macau", por sua vez incluído na Lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO.
Largo do Lilau
Os depósitos de água subterrânea da zona do Lilau constituíam a principal fonte de água natural em Macau. A popular frase "Aquele que beber da água do Lilau, jamais esquecerá Macau", expressa bem a ligação nostálgica dos habitantes com o Largo do Lilau. Esta área corresponde a um dos primeiros bairros residenciais portugueses em Macau.
O articulista nunca chegou a beber água da fonte do Lilau, porque a fonte já não brotava água, mas isso não impediu nem impede, de jmais me esquecer de Macau.
Fortaleza do Monte, onde hoje é o Museu de Macau
Igreja de S. António, onde casou meu filho mais velho.
Casa do Mandarim
Igreja de S, Domingos
Todos este antigos e belos edifícios fazem parte do Património Cultural de Macau, bem como a Biblioteca Sir Ho Tung, Igreja de S. Agostinho, Cemitério Protestante, Casa de Lou Kau, Largo de Camões, lardo de S. Domingos, Largo de S, Agostinho, Largo da Companhia de Jesus, entre outros.
Todos este antigos e belos edifícios fazem parte do Património Cultural de Macau, bem como a Biblioteca Sir Ho Tung, Igreja de S. Agostinho, Cemitério Protestante, Casa de Lou Kau, Largo de Camões, lardo de S. Domingos, Largo de S, Agostinho, Largo da Companhia de Jesus, entre outros.
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