o mar do poeta

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domingo, novembro 15

O VINHO "AMÁLIA"






A Herdade das Servas e a Fundação Amália Rodrigues, em homenagem à vida da fadista, apresentaram dia 27 de Outubro de 2009, o Vinho “Amália”, na Casa-Museu Amália Rodrigues. Parte das receitas da venda do vinho vai reverter a favor das associações Fundação AMI, Ajuda de Berço e Cruz Vermelha Portuguesa, que também se fizeram representar no lançamento do vinho.

O vinho está à venda, desde ontem, nos supermercados do El Corte Inglês, em restaurantes e em garrafeiras. O valor do estojo com 2 garrafas é de 50 €.

Foram muitos os amigos que marcaram presença no lançamento do vinho Amália como são os casos da actriz Sandra Barata Belo, Estrela Carvas (amiga de mais de 40 anos de Amália), do pintor Jacinto Luís; de Vítor Marceneiro (neto de Alfredo Marceneiro). A fadista Cuca Roseta encantou os convidados com a magnífica interpretação de três temas de Amália Rodrigues, na companhia dos guitarristas Mário Pacheco e José Manuel Neto.

Aquele que é hoje o vinho Amália, da Herdade das Servas, foi considerado um dos melhores néctares alentejanos em 2006, pela Confraria dos Enófilos do Alentejo. Trata-se de um vinho à altura da diva, de cor ruby escuro e aroma a frutos pretos, com sabor intenso e cheio, e taninos firmes e robustos. Obtido a partir de uvas das castas Touriga Nacional (40%), Aragonês (30%) e Alicante Bouschet (30%), fermentadas em lagares de inox com robot pisador/imersor. Envelheceu durante 15 meses em barricas de carvalho francês (70%) e americano (30%) e permaneceu, após engarrafamento, mais 16 meses em garrafa, na cave da Herdade das Servas. Por tudo isto, torna-se num vinho com enorme capacidade de envelhecimento, podendo ser guardado durante os próximos 12 a 15 anos, mas poderá, desde já, acompanhá-lo com pratos de sabores intensos, como por exemplo, o queijo curado de ovelha que Amália Rodrigues tanto apreciava.



Herdade das Servas      


A família Serrano Mira, uma das mais antigas na produção de vinhos na região do Alentejo, zela por um património vinícola de 200 ha de vinhas com idades compreendidas entre os 15 e os 55 anos. A adega, situada na Herdade das Servas, em Estremoz, está equipada com a mais moderna tecnologia de recepção, vinificação e envelhecimento, dando origem a vinhos distintos, nomeadamente com as marcas Herdade das Servas, Monte das Servas e Vinha das Servas.




Fundação Amália Rodrigues

A Fundação Amália Rodrigues foi instituída por vontade testamentária da fadista Amália da Piedade Rodrigues. A Fundação tem por fim auxiliar, de uma maneira geral, as pessoas mais desfavorecidas no âmbito patrimonial, nomeadamente órfãos, indigentes, sem-abrigo, criar e auxiliar instituições de beneficência e de solidariedade social. A Fundação foi declarada de utilidade pública por Despacho do Primeiro-Ministro, publicado na II Série do Diário da República, de 19 de Outubro de 2007, com efeitos retroactivos desde a data do pedido em 2000.


Fundação AMI                

A AMI é uma Organização Não Governamental (ONG) portuguesa, privada, independente, apolítica e sem fins lucrativos. Desde a sua fundação, a 5 de Dezembro de 1984, pelo médico cirurgião urologista Fernando Nobre, a AMI assumiu-se como uma organização humanitária inovadora em Portugal, destinada a intervir rapidamente em situações de crise e emergência e a combater o subdesenvolvimento, a fome, a pobreza, a exclusão social e as sequelas de guerra em qualquer parte do Mundo.




Ajuda de Berço

Ajuda de Berço, fundada em 1998, acolhe crianças dos 0 aos 3 anos, necessitadas de protecção urgente, face a situações que as coloquem em risco, tais como maus tratos, abusos sexuais, pais alcoólicos ou toxicodependentes, prostituição, falta de lar ou abandono. Ajuda de Berço promove, defende e dignifica a vida humana, através do apoio a mulheres grávidas sem condições e aos filhos delas nascidos.




Cruz Vermelha Portuguesa

A Cruz Vermelha Portuguesa, instituição humanitária, não governamental e de utilidade pública, desenvolve a sua missão em obediência aos Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha, adoptados por unanimidade na XXª Conferência Internacional da Cruz Vermelha de 1965. Age em conformidade com as normas do Direito Internacional Humanitário, tendentes a garantir o respeito pela dignidade da pessoa humana, a favorecer a paz, a minimizar os efeitos negativos dos conflitos e a proteger a vida e a saúde.

Fonte - Lusowine





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