VÉSPERAS DE SÃO JOÃO

 

Nas vésperas de São João os festejos e arraiais se espalham por todos os cantos do mundo onde houver portugueses e Macau não é excepção.

Porém poucos deverão saber que foi no dia 24 de junho de 1128 que se travou a batalha de S. Mamede, que deu origem ao Portugal de hoje.

O Arraial de São João, já começou por terras de Macau e prolonga-se até ao dia de amanhã, no local já habitual junto à igreja de S. Lázaro.  Segundo a Presindete da Casa de Portugal em Macau, Dra. Maria Amélia António, estes festejos já se realizam à seis anos e o impacto do arraial tem crescido de ano para ano, a população de Macau tem aderido e bem a este evento, já para não falar dos portugueses de Macau e dos vindos da República e muitos turistas..

São 15 as barraquinhas de comidas e bebidas e cerca de 8 de artesanato. Às sardinhas assadas e ao vinho tinto lá estarão presentes a Tuna Macaense, os L.A.V.Y, a Banda do Zico, o Elvis de Macau ou talvez o Grupo de Dança Folclóricas.

O articulista deslocou-se ao local passava pouco do meio-dia, algumas tendinhas iam já colocando as suas iguarias nos balcões, o arraial deste ano está a cargo da Associação dos Macaenses, a Casa de Portugal em Macau, a Associação dos Aposentados , Reformados e Pensionistas de Macau, o Instituto Internacional de Macau e a Associação Promotora da Instrução Macaense, contando com a colaboração da Escola Portuguesa de Macau e da Confraria da Gastronomia Macaense.

A benção do arraial teve lugar pelas 15.00 horas, o articulista passou pelo local e verificou que havia imensa gente e muita animação, o dia prometia, embora as núvens  carregadas no céu indicassem que S. Pedro não iria dar uma ajuda e a chuva bem forte começou a cair por volta das 19.00 horas.

                                      Foto extraída do Jornal Tribuna de Macau

 Tal como o páraco da igreja de S. Lázaro  não ter cedido o adro da igreja.

 São João Baptista é o padroeiro da cidade de Macau, até 1999 data da entrega de Macau à República Popular da China era um dia feriado e festivo, o feriado deixou de ser, mas as festevidades continuam com o Arraial de São. João, bem à maneira portuguesa.

São João do Porto

A Praça da Ribeira, no Porto, na noite de São João.

O São João do Porto é uma festa popular, católica, que tem lugar de 23 para 24 de Junho na cidade do Porto, em Portugal, em que se celebra o nascimento de São João Batista.

Trata-se de uma festa cheia de tradições, das quais se destacam o lançamento de balões de ar quente, os martelos de plástico usados para bater nas cabeças das pessoas que passam, os alhos-porros, os ramos de cidreira e de limonete, usados para pôr na cara das pessoas que passam. Existem, ainda, os tradicionais saltos sobre as fogueiras espalhadas pela cidade, normalmente nos bairros mais tradicionais; os vasos de manjericos com versos populares são uma presença constante nesta grande festa e o tradicional fogo de artifício à meia-noite, junto ao Rio Douro e à ponte Dom Luís I que faz as delícias dos milhares de residentes e visitantes que chegam de todo o mundo para assistir. O fogo de artifício chega a durar mais de 40 minutos, estando ao nível dos melhores no mundo, e decorre no meio do rio em barcos especialmente preparados, sendo acompanhado por música num espectáculo multimédia muito belo e digno de se ver.

Além de tudo isto, existem vários arraiais populares, em bairros tradicionais como Fontainhas, Miragaia, Massarelos, entre outros, dando mais animação e brilho durante a noite. Nos arraiais, normalmente, existem concertos com diversos cantores populares acompanhados, quase sempre, por boa comida, em especial, grelhados de sardinhas e carnes. A festa dura até às quatro ou cinco horas da madrugada, quando a maior parte das pessoas regressa a casa. Os mais resistentes, normalmente os mais jovens, percorrem toda a marginal desde a Ribeira até à Foz do Douro onde terminam a noite na praia, aguardando pelo nascer do sol.

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A Batalha de São Mamede foi uma batalha travada a 24 de Junho de 1128, entre Dom Afonso Henriques e as tropas de sua mãe, D. Teresa e do conde galego Fernão Peres de Trava, que se tentava apoderar do governo do Condado Portucalense. As duas facções confrontaram-se no campo de São Mamede, perto de Guimarães. 

Com a derrota, D. Teresa e Fernão Peres abandonaram o governo condal, que ficaria agora nas mãos do infante e seus partidários, desagradando o bispo de Santiago de Compostela, Diogo Gelmires, que cobiçava o domínio das terras. D. Teresa desistia assim das ambições de ser senhora de Portugal. 

Existem rumores não confirmados que ela tenha sido aprisionada no Castelo de Lanhoso. Há até quem relate as maldições que D. Teresa pregou ao seu filho D. Afonso Henriques.