A água possui muitas propriedades incomuns que são críticas para a vida: é um bom solvente e possui alta tensão superficial (0,07198 N m−1 a 25 °C). A água pura tem sua maior densidade a 3,984 °C (999,972 kg/m³) e tem valores de densidade menor ao arrefecer que ao aquecer. Por ser uma substância estável na atmosfera, desempenha um papel importante como absorvente da radiação infravermelha, crucial no efeito estufa da atmosfera. A água também possui um calor específico peculiarmente alto (75,327 J mol−1 K−1 a 25 °C), que desempenha um grande papel na regulação do clima global.
Aluminio na água pode aumentar o risco de Alzheimer
Cientistas franceses descobriram que ingerir água com uma concentração significativa de alumínio pode aumentar o risco de desenvolver a doença de Alzheimer.
PÚBLICO
A albufeira de Monte Novo recebe as escorrências da bacia de drenagem
O "caso do alumínio" ficou marcado pela morte de 25 doentes da Unidade de Hemodiálise do Hospital Distrital de Évora. As análises realizadas em 1993 aos doentes de Évora revelaram altos teores de alumínio no sangue. A situação foi explicada pela má qualidade da água, justificada pelo então presidente da câmara Abílio Fernandes com a situação de seca que se vivia, e ainda pelo mau funcionamento dos filtros do sistema de osmose inversa instalado na estação de tratamento de águas do hospital, para retirar o excesso em alumínio.
Quando o alumínio se difunde no organismo em quantidades demasiado elevadas pode provocar a morte das células cerebrais, do coração, do fígado e induzir descalcificação óssea. Os doentes renais estão expostos à intoxicação através da água utilizada para a hemodiálise e sofrem com as quantidades de alumínio na água que bebem e na comida que ingerem. Nos indivíduos sãos, parte deste alumínio é eliminada através dos rins, precisamente aquilo que os doentes renais não conseguem fazer.
O caso ficou também para a memória por ter levado à demissão do então ministro do Ambiente, Carlos Borrego, por causa de uma anedota que contou aos microfones de uma rádio local, que sugeria que os alentejanos estariam a usar os cadáveres das pessoas falecidas para fazer reciclagem e aproveitar o alumínio.
O que se passa com Monte Novo?
Mas por que razão, ao fim de 17 anos, ouvimos falar novamente de alumínio em Évora? Manuela Morais, professora do Laboratório da Água da Universidade de Évora, explicou hoje ao PÚBLICO que a albufeira de Monte Novo tem metais acumulados no fundo, nomeadamente ferro, manganês e alumínio.
"À semelhança do que acontece em outras albufeiras da região, a seguir a períodos de chuva muito forte, as escorrências vindas da bacia de drenagem misturam as águas da albufeira e levam para a superfície os metais acumulados nos fundos". Antes do Natal, a região tem registado "um aumento brutal dos caudais" dos rios devido às fortes chuvas. "As águas das enxurradas transportam tudo o que está nas bacias de drenagem", incluindo substâncias resultantes da agricultura intensiva e de esgotos urbanos não tratados.
Em 1993, o caso foi o precisamente o contrário. "Por causa da seca, deu-se uma concentração de metais e nutrientes na água da albufeira", disse, lembrando que a qualidade da água é menor no fundo do que na superfície.
Mas não é só: "A própria geologia da região contribui para a acumulação e libertação desses metais na água".
"Tudo aqui no Alentejo é contra a qualidade da água: ou temos pouca ou temos chuvas torrenciais e enxurradas", salientou. "Agora, o importante é sabermos lidar com esta água e ter muito cuidado no seu tratamento", concluiu.
O abastecimento de água a Évora foi cortado já que a água da barragem de Monte Novo, que abastece a cidade, está contaminada com alumínio por causa do mau tempo que arrastou este e outros metais para a albufeira.
Como medida de prevenção foi necessário fazer o corte do abastecimento sendo que a zona mais afectada é o centro histórico de Évora onde vivem cerca de sete mil pessoas, embora toda a cidade e arredores já esteja a ser afectada pela situação.
Já ao início da tarde de hoje o presidente da Câmara Municipal de Évora, José Ernesto de Oliveira, deu conta aos jornalistas em conferência de imprensa que a situação está em fase de resolução e que nesta altura já decorre o enchimento dos depósitos que abastecem a cidade.
José Ernesto de Oliveira anunciou ainda que face à situação actual, com o enchimento dos depósitos, é bem provável que esta tarde a reposição do abastecimento de água na rede seja conseguido e com o consequente regresso da água às torneiras dos habitantes da cidade alentejana.
Esta manhã o presidente da Câmara Municipal de Évora tinha referido à RTP que "a situação está a ser minimizada, mas ainda não está totalmente resolvida, pelo que foram colocadas à disposição fontes de abastecimento alternativos que correspondem a cerca de 30 por cento das necessidades da cidade".
O autarca referiu ainda que "o corte da água foi necessário, já que os parâmetros de qualidade e segurança da água não estavam garantidos" e que "a população que está a ser mais afectada é a do centro histórico, apesar de na zona mais baixa do centro histórico ainda correr água nas torneiras" o que já não acontece nas zonas mais altas onde "a situação é mais complicada".
O autarca adiantou que a concentração excessiva de metais, como o manganés e o alumínio, foi detectada ontem à noite na água da rede pública de abastecimento, que é captada a partir da Albufeira de Monte Novo, que tem um "nível muito baixo" e que hoje "ainda não foi dada a garantia de fornecimento de água de qualidade".
Nesta altura o abastecimento de água continua a ser feito por meios alternativos ao hospital, hotéis e pontos mais carenciados de forma a minimizar os problemas esperando-se que a situação possa ser resolvida esta tarde, apesar do autarca eborense alertar para o facto de continuar a chover e as ribeiras que abastecem a barragem continuarem com grandes caudais.
Recorde-se que os metais foram arrastados para a albufeira de Monte Novo devido às enxurradas provocadas pelo mau tempo e que se tal continuar a acontecer o líder da autarquia garante que em primeiro lugar estará sempre a segurança dos habitantes de Évora em termos de saúde.
Escolas encerradasA falta de água em Évora já levou ao encerramento da maior parte das escolas da cidade com os alunos a terem de regressar a casa o que tem provocado alguns problemas aos pais que trabalham que não têm locais para deixarem os filhos.
Entre as escolas que encerraram esta manhã as actividades lectivas contam-se as secundárias Gabriel Pereira, Severim de Faria e André de Gouveia.
Este precioso líquido, já escasseia em muitas partes do mundo, como tal devemos poupar o seu consumo.
Macau deve poupar água, avisa Zhuhai
2009 November 9
Fonte - Jornal pontofinalmacau
A RAEM deverá tentar diminuir a quantidade de água que gasta, uma vez que a seca que afecta o Rio das Pérolas fez já com que a vizinha Zhuhai tivesse adoptado medidas de emergência e racionamento.
Segundo a edição de ontem do Sunday Morning Post, o Governo municipal de Zhuhai proibiu já a utilização de água para actividades consideradas não essenciais, como a limpeza das ruas e a rega de plantas. As empresas estão obrigadas a reduzir em 20 por cento os seus gastos com a água.
O vice-presidente do município chinês, Huo Rongyin, disse esperar que Macau – que depende de Zhuhai em grande parte do seu abastecimento de água – adopte igualmente medidas de contenção.
Nos últimos anos, a chegada do Inverno tem sido acompanhada pelo elevado grau de salinidade da água. O Delta do Rio das Pérolas é afectado por marés salgadas – uma combinação de marés altas e fraca pluviosidade, reduzindo a corrente do rio – o que leva a um aumento da salinidade da água. Este ano, as marés salgadas chegaram mais cedo do que é habitual.
A reserva de água de Xiangzhou, a zona com maior densidade populacional de Zhuhai, tinha descido para 12,3 milhões de metros cúbicos na passada quinta-feira – o nível mas baixo de 1998 e suficiente apenas para 15 dias de consumo normal em Xiangzhou e Macau.
O Sunday Morning Post destaca que, até durante períodos em que a água escasseia, Zhuhai se vê obrigada a fornecer água a Macau, uma vez que Pequim deseja manter a estabilidade na região administrativa especial.
Os peritos da Comissão de Recursos Hídricos do Rio das Pérolas atribuem o problema da falta de água à actividade humana: o abate de árvores, as escavações ilegais nos leitos dos rios e as descargas de esgotos têm contribuído de forma significativa para a elevada salinidade.
Em 2006, as marés salgadas fizeram com que a água canalizada de Macau fosse imprópria para consumo.
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O território de Macau, anualmente, por esta época do ano, sobre com a salinidade da água, ontem dia 6 de Janiero de 2010, a salinidade era de 85 mg por litro, continua essa aceitavel, porém, estesníveis cehgam a atingir números bem elevados o que leva a população a comprar água engarrafada.
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