o mar do poeta

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terça-feira, fevereiro 24

ONOMÁSTICA PORTUGUESA


Em Portugal e não só existem nomes e apelidos de pessoas bem originais, vejamos estes.

GUSTAVA DOS PRAZERES

PASSOS DIAS AGUIAR MOTA

MARIA DOS PRAZERES DO COITO

JOAQUIM ANTÓNIO PENETRA MURCHO

MARIA TÉNIA VIU VULTUS

JOAQUIM CUECAS

JOSÉ DE SOUSA RABITO MAGRO

LUIS CARLOS GALINHA GRILO

MARIA BEM GROSSA

JOÃO ISIDRO MORGADO SALOIO

ANTÓNIO PICANSO FARIA LEITE

LUIS ANTUNES CANTO CALADO

JOAQUIM RAPAZOTE CÁGADO CABELUDO

ALUÍZIO AZEITONA MATA GUERREIRO

MALAQUIAS DURÃO PÃO MOLE

ANTÓNIO MARIA HOMEM LEAL

CARA DE ANJO PAPA FINA MÃO DE FERRO

ANGELICA MARIA FARIA FLORES

ALBERTO CANDEIAS DA LUZ

JESUALDO MESTRE MALÍCIAS

OVA MARANHÃO RAÇÕES BATATA

RAUL PORTELA GALANTE SEVERO

JOAQUIM QUADROS VAZ PENTEADO

GRACIOSA PINTADA BALEIA

EUCLEDIS MOLEIRO LIMA FARINHA

RUI PATACHO ANJINHO PEGADO

AMADEU AMANTE BIGODES

FRANCISCO NEGRÃO VELHO PICANÇO

MATILDE LAMPREIA MATA PINTO

MARGARIDA FLORES BACALHAU SALGADO

HERMENEGILDO PARENTE IMPERIAL CAVALEIRO

ANTUNES COENTRO MIRA FLORES

ALBERTO ALCOFORADO MEDINA

AMILCAR BARRETO ALCAIDE BATATA

INÁCIO NOVAIS CAMPOS HORTA

HILÁRIO MALHEIRO MACAU PATACAS

AURÉLIO LUZ PARENTE QUEIMADO

ALBERTINO PALHA MELO LAMPREIA

RAIMUNDO TORQUATO RAMINHOS COENTRO

JOAQUIM RUIVO BIVAR BAÍA

MANUEL CASTANHEIRA AVELAR CANADAS

ARMÉNIO BENTO DA CÂMARA CAPITÃO

HENRIQUETA PIMENTEL VINAGRE AZEDO

ETELVINA BESUGO NOVAIS BALEIA

RUI CAÇADOR GENTIL BELEZA


ALCIDES DO ROSÁRIO BANDEIRA CAMPOS

ALVÁRO MARINHEIRO FRAGATA FROTA

JOAQUIM HENRIQUE CASTRO PANASCA

ROSA MARIA MADURA ALETRIA

MANUEL ALEGRE CARRASCO

JOÃO PITEIRA CORTÊS BAIONETA


Enfim muitos nomes bem originais existem, basta desfolhar a lista telefónica do Alentejo!...

A HISTÓRIA DA PIZZA




A História da pizza não é clara, na melhor das hipóteses com várias teorias e especulações.
Alguns dizem, ser a pizza uma variante do pão de pita encontrado no Oriente Médio. Existe igualmente uma teoria que a pizza provém do ázimo pão Matzo levado para Roma por legionários italianos.

Outros insistem que a Pizza nasceu do Focaccia famoso servido em Roma aproximadamente à 1000 anos e que era servido como uma refeição leve.

Outra teoria é que a pizza foi trazida para Itália por gregos durante os finais do primeiro século. Lá talvez existam muitas teorias sobre as origens da pizza como há tipos diferentes da pizza!

Existe uma concordata em que diz que a pizza foi desenvolvida por camponeses em Nápoles, Itália. A primeira pizza componha-se de massa de farinha de pão barrado com azeite, tomate e queijo mozzarella.

Os tomates foram descobertos no novo mundo e durante séculos não foram consumidos por serem considerados venenosos.

Algum mestre de cozinha pode ter tentado acrescentar o volume à sua pizza usando “ um fruto de diabo” (tomates), a primeira pizzaria aberta ao público em 1830 foi a Porto Alba, situada em Napoles. Este restaurante preparava as pizzas utilizando um forno feito de rochas de lava.

A pizza como o sabemos tornou-se famosa graças a um Raffaele Esposito de Nápoles em 1889, que confecionou uma especial, que se parecia com a bandeira da Itália. para honrar a visita efectuada pelo Rei Umberto I e Rainha Margherita.

A pizza era composta por manjericão ( que lhe dava a cor verde), queijo Morazella (cor branca) e tomates (cor vermelha).


Este prato veio estabeler o padrão da nossa pizza moderna. Esta pizza patrioca foi consiserada um sucesso pelo Rei e a Rainha bem como pessoas famosas. O senhor Raffaele Esposito deu o nome de Margherita a esta obra de arte, pizza, em honra da Rainha Margherita.
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O meu jantar hoje, com família, foi uma Pizza Margherita, que era composta pelos ingredientes acima referidos e juntamente com presunto de parma, uma maravilha, servida no SCOOZI PIZZA, em Bangkok.

ALFABETO TAILÂNDES



ก ข ฃ ค ฅ ฆ ง จ ฉ ช ซ ฌ ญ ฎ ฏ ฐ ฑ ฒ ณ ด ต ถ ท ธ น บ ป ผ ฝ พ ฟ ภ ม ย ร ล ว ศ ษ ส ห ฬ อ ฮ
O alfabeto tailândes é composto por 44 caracteres.

CAMBETA MARÍTIMO



No uso da competência atribuída pelo artigo 7o. do Decreto-Lei no. 42/82M, de 3 de Setembro,
O GOVERNADOR DE MACAU, Vasco J. Rocha Vieira
Confere a ANTÓNIO MANUEL FONTES CAMBETA
a Medalha de Mérito (classe de Mérito Profissional)
Esta medalha destina-se a premiar serviços relevantes prestados por indivíduos ou instituições, nacionais ou estrangeiras, de que resultem maior renome para Macau e maior benefício para a comunidade.
O Mérito Profissional corresponde ao desempenho, de forma notável, de qualquer actividade profissional, designamente no exercício de profissões liberais, na função pública ou como trabalhor por conta de outrem.
Macau, 12 de Agosto de 1991.
O GOVERNADOR
( assinatura)

VASCO ROCHA VIEIRA
No uso da competência atraibuída pelo artigo 7o. do decreto-Lei no. 42-82-M, de 3 de Setembro.
O GOVERNADOR DE MACAU, Carlos Melancia
Confere a ANTÓNIO MANUEL FONTES CAMBETA
a Medalha de Dedicação
Esta medalha destina-se a galardoar a dedicação à função pública, sendo concedida especialmente aos servidores do Estado que tenham demonstrado invulgares qualidades dentro da sua carreira e que, pelo seu comportamento, possam ser apontados como exemplo a seguir.
Macau, 24 de Agsoto de 1989
O GOVERNADOR
(assinatura)
CARLOS MELANCIA







Contando cerca de 25 anos de serviço efectivo na polícia Marítima e Fiscal, vai aposentar-se, a seu pedido, o Chefe no. 02671 - ANTÓNIO MANUEL FONTES CAMBETA.
Como atestado inequívoco da maneira notável como desempenhou as diversas funções que lhe foram confiadas ao longo da sua carreira, constam na folha de assentamentos deste agente 5 louvores, 1 elogio, 1 menção de apreço e 3 condecorações atribuídas.
Chamado a ocupar vários cargos de grande responsabilidade, com saliência para o mais recente como Adjunto da Divisão Policial e Fiscal de Macau, o Chefe CAMBETA evidenciou sempre uma disponibilidade permanente, enfrentando com forte determinação os desafios que lhe foram colocados, propondo soluções adequadas às circunstâncias e desencandeando acções tendentes a obter os melhores resultados, impodo-se à estima e consideração dos seus superiores, sem nunca desmerecer a confiança nele depositada.
Muito exigente para com o pessoal que com ele serviu, tal como era para si próprio, extremamente disciplinado e disciplinador, demonstrou, adicionalmente, grande espírito de decisão e firmeza de carácter. Assumindo uma excelente postura policial, com grande argúcia e perspicácia, este graduado soube sempre fazer uma utilização muito eficaz dos seus vastos e sólidos conhecimentos profissionais.
E, por isso, com pesar que vejo o afastamento do Chefe CAMBETA da corporação que ele tão bem soube servir, dignificar e prestigiar. Mas, por outro lado, é como o maior prazer e com sentimento de que se trata de uma acto de toda a justiça que, ao abrigo da competência que me é atribuída no arto. 18o. do EDFSM, louvo o Chefe no. 02671 - ANTÓNIO MANUEL FONTES CAMBETA, apontando-o como modelo aos outros agentes.
(Louvor concedido pelo Comandante da Polícia Marítima e Fiscal, aos 7/8/1992
O COMANDANTE
(assiantura)
JOÃO ANTÓNIO SERRA RODEIA
CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA




Após 38 meses no desempenho das funções de Chefe so Sector 4 Posto 2 da Divisão Policial e Fiscal vai destacar, por razões de serviço, para a Divisão Mar, o Chefe António Manuel Fontes Cambeta.
Ao longo de tão dilatado período de tempo nesta Divisão ficaram mais uma vez comprovadas as excelentes qualidades humanas e profissionais deste Chefe.
Dotado de forte personalidade e sólida formação técnico profissional, o Chefe Cambeta esteve sempre à altura de resolver os mais complexos problemas que se levantaram no dia a dia do Terminal Marítimo do Porto Exterior.
O elevado nível de disciplina e apresentação, alcançados pelo pessoal que se encontrou sob as suas ordens, o controlo de material e equipamento de serviço sempre existente, dizem do espírito disciplinador e do interesse de bem servir deste elemento.
O Comando da Divisão teve igualmente no Chefe Cambeta um colaborador leal e interessado com a rara capacidade de antever situações delicadas, capaz de produzir observações pertinentes e propor soluções adequadas.
A ele muito se fica a dever quanto à reorganização do terminal após as profundas alterações de que foi alvo.
Os excelentes resultados alcançados na detecção de mercadorias em situação ilegal e a redução a números insignificantes dos casos de furto e de açabarcamento de bilhetes no interior e imediações das instalações, são o resultado da sua acção continuada e activa, numerosas vezes empreendidas por si mesmo, sozinho, fora de horas de serviço, em períodos de merecido descanso.
A sua acção e dinamismo foram alvo de mais elogiosas referências por parte de Entidades e serviços do Território, nestes incluídas as Companhias de Navegação que operam no terminal.
É assim com o maior prazer que louvo o Chefe António Manuel Fontes Cambeta pelas invulgares qualidades demonstradas no exercício das suas funções, considerando notável a forma como as desempenhou e da qual resultaram prestígio para a Corporação e para o Território de Macau.
(Louvor dado em 9/1/89, pelo Comandante da PMF, Capitão de Fragata, António Eduardo Barbosa Alves.
O COMANDANTE]
(assinatura)
António Barbosa Alves





O Chefe 02671 ANTÓNIO MANUEL FONTES CAMBETA, contando 24 anos de serviço activo na polícia Marítima e Fiscal, tem vindo a servir esta Coorporação de forma exemplar, colocando todas as suas qualidades profissionais e humanas no desempenho das múltiplas funções que lhe tem sido cometidas.
Nos últimos 4 anos como meu subordinado directo, chefiou o Sector 4 (Terminal Marítimo) e o Sector 5 (Ilhas) sendo actualmente o responsável pelo Posto Fiscal do porto Interior.
Todas estas missões o Chefe Cambeta as assumiu e desempenhou com invulgar dedicação, profissionalismo e eficiência, sendo de assinalr o elevado índice de disciplina e de conhecimentos que soube incutir e proporcionar aos seus subordinados, visando a sua efici6encia e dignificação.
Dotado de uma forte personalidade e de uma elevada noção do dever, seguro do seu valor e dos conhecimentos, o Chefe Cambeta tem vindo a seguir, sem desfalecimentos, o rumo que a si próprio impôs no dia em que, conscientemente, escolheu a sua profissão.
Muitas foram as contrariedades e os motivos de desânimo que se lhe depararam, uns e outros derivados pela sua frontalidade e do facto de não se eximir às suas responsabilidades mas, tal não bastou para o desencorajar, para o moldar pela mediana ou para o fazer optar pela passividade.
Assim, longe de apresentar sinais de cansaço, tem vindo de ano para ano a responder a todos os desafios que se lhe colocam numa verdadeira demonstração do seu valor e das suas potencialidades.
É indiscutivelmente um agente de elevado mérito.
Assim sendo, é da mais elementar justiça dar público testemunho da forma notável como o Chefe António cambeta vem desempenhando as suas funções, prestigiando a Corporação a que pertence e o território de Macau.
Macau, 21 de Junho de 1991
O COMANDANTE
(assinatura)
JOÃO ANTÓNIO SERRA RODEIA
CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA







Após 11 meses de serviço na Divisão Mar, vai destacar para nova missão o Chefe Cambeta.
Ao longo deste período revelou-se um elemento disciplinado e disciplinador com desenvolvido espírito de missão, o que aliado à sua dedicação e zelo redundou numa acção positiva e digna de realce.
Com o seu elevado espírito crítico, observação aguda, franqueza de opiniões e lealdade, apresentou frequentemente propostas válidas e oportunas para a melhoria do serviço que foram muito consideradas.
Assim, ao abrigo do artigo 18o do Estatuto Disciplinar das FSM, louvo o Chefe no. 02671, ANTÓNIO MANUEL FONTES CAMBETA, pelas qualidades evidenciadas que o cretidam como um bom colaborador deste Comando, considerando-o, ainda apto para o desempenho de funções de maior responsabilidade.
(Louvor dado pelo Comandante da Divisão Mar, Capitão-Tenente, Francisco Manuel Saldanha Junceiro, em 16/11/89).
O COMANDANTE
(assinatura)
ANTÓNIO BARBOSA ALVES







O Chefe António Manuel Fontes Cambeta, vem, ao longo de cerca de vinte e dois anos, prestando serviço nesta Corporação, com assinalável espírito de lealdade e dedicação.
Graduado dotado de boa formação profissional e elevada noção de responsabilidade, não se poupa a esforços para que os serviços de que é encarregado sejam cumpridos integralmente.
As suas qualidades de trabalho e disciplina creditam-se como um dos melhores graduados da PMF.
Pelo acima dito, que acho de inteira justiça salientar, é com prazer que no uso da competência que me conferem os artos. 18o e 26o. do EDFSM, LOUVO o Chefe ANTÓNIO MANUEL FONTES CAMBETA.
( Louvor dado pelo Comandante da PMF, Capitão de Fragata, António Eduardo Barbosa Alves, em 23/6/89).
O COMANDANTE
(assinatura)
ANTÓNIO EDUARDO BARBOSA ALVES
CAPITÃO-FRAGATA



















Mais louvores e menções de apreço recebeu o articulista, louvores esses e menções de apreço que as não consegui postar devido a uma inundação nos serviços onde trabalhava tendo os mesmos ficado danificado, mas aqui fica um pequeno exemplo de quem foi este Cambeta Marítimo.




MUSEU MARÍTIMO DE MACAU

Segunda-feira, 10 de Novembro de 2008













O Museu Marítimo de Macau foi inaugurado oficialmente em 1987.

Nessa altura, o Museu estava instalado numa residência de dois pisos, pintada de verde, próximo do Templo A-Ma. Desde a sua inauguração, o número de visitantes aumentou consideravelmente de dia para dia, bem como o seu acervo museológico, pelo que se tornou necessário ampliar as suas instalações de exposição.

Em Junho de 1990, foi então inaugurado e entrou em funcionamento o novo edifício de exposições, localizado no mesmo Largo onde se situa o Templo A-Ma e o antigo edifício do Museu, que se transformou em Edifício Administrativo.

A fachada principal do Museu tem uma forma arquitectónica bastante invulgar, que se parece com um navio quando visto de longe. O edifício é composto por 3 pisos. Os principais temas da exposição focam as actividades marítimas de Macau, da China e de Portugal, mostrando a transformação de Macau, bem como os êxitos notáveis da história dos transportes marítimos da China e de Portugal, confirmando a importância do mar ne cultura da humanidade.

O Museu possui, além da área de exposições, uma galeria de aquários e um café-esplanada ao dispôr dos visitantes.

Um Museu a ser visitado pois merece bem a pena as 10 patacas de entrada, porém quem tiver 65 anos de idade ou mais, a entrada é gratuita.

Uma vez mais hoje o fui visitar e novas coisas encontrei, entre elas uma balsa, circular, eu o signatário, no ano de 1983, tinha apreendido no mar, ( ver foto acima exposta) a mesma transportava 12 pessoas, refugiados vietnamitas, as quais foram recolhidas e alojadas em Macau, seguindo para a Suécia passados uns dias.

ZENG HE NAVEGADOR CHINÊS

Terça-feira, 11 de Novembro de 2008






A primeira metade do século XV, é considerada como a época da história marítima da China. O domínio das técnicas de construção naval, aliado aos conhecimentos nos campos da astrologia, metereologia e hidrografia, preparam os chineses para a exploração marítima dessa época.

Simultâneamente, outro factor revelante a ter em conta, prende-se com o facto do terceiro Imperador da dinastia Ming - Zhu Di (1360-1424) - ser muito diferente dos seus antecessores, principalmente, pela importância que dava ao desenvolvimento das relações externas, com o objectivo de consolidar o seu poder.

Foi neste contexto, que o Almirante ZHENG HE iniciou as suas Viagens para Ocidente, que tinham como objectivo alargar a influência da dinastia Ming no Ocenao Índico, através do estreitamento dos laços políticos, diplomáticos e económicos com os países e regiões da Ásia-Pacifico, Península Arábica e África.

Outra razão subjacente às viagens oceânicas empreendidas por Zhu Di, conforme vem mencionado no legado escrito da distania Ming, foi a necessidade de procurar o Imperador Hui, a quem Zhu Di tinha usurpado o trono e que, de acordo com rumores que circulavam na época, teria fugido para o Sudeste Ásiatico.


A 11 de Julho de 1405, Zheng He, conduzia uma armada que partiu de Nanjim para a costa ocidental da Índia. A viagem de ida e volta foi efectuada em dois anos, tendo sido completada, com sucesso em 1407. Nesse mesmo ano, o almirante voltou a ser nomeado para empreender uma nova viagem. Num período de 28 anos consecutivos (1405-1433), Zheng He realizou um total de sete viagens oceânicas que o levaram a lugares remotos como a Península Arábica e África Oriental.

A armada de Zheng He, compreendia mais de 200 embarcações de diferentes tamanhos com uma tripulação na ordem dos 27 000 homens. Nessa época, um poder marítimo de tal dimensão era algo sem paralelo no Oceano Índico.

O Bao Chuan (Navio do Tesouro), era o navio almirante da frota de Zheng He. Segundo documentação da distania Ming, o Navio do Tesouro media cerca de 125 metros de comprimento, 50 metros de boca (largura) e tinha uma capacidade de carga superior a 8 000 toneladas.

Zheng He (1371-1433), nasceu na província de Yunnan, descendente de uma família de apelido Ma, de origem muçulmana. Acredita-se que o seu pai tenha empreendido uma peregrinação a Meca.

No ínício da distania Ming, a província de Yunnan ainda era controlada pelos senhores feudais da distania anterior (Yuan), só mais tarde, em 1381, é que o primeiro Imperador da dinastia no poder, enviou um exército para assegurar o controlo dessa província.

Ma He, então com 11 anos de idade, foi capturado pelos soldados Ming, na batalha entre este exército e os defensores da disnatia anterior. Mais tarde foi castrado e feito eunuco, para ser posto ao serviço do quarto filho de Zhu Yuanzhang, o príncipe Zhu Di.

De acordo com a documentação histórica, Ma He era muito talentoso e rapidamente se tornou um protegido de Zhu Di. O príncipe apreciava as suas qualidades e ficou particularmente grato quando Ma He, em 1402, lhe prestou apoio na revolta que o conduziu ao trono. Ma He foi então promovido a chefe dos eunucos, tendo-lhe sido conferida a gestão dos assuntos gerais do Palácio Imperial e atribuido o novo apelido Zheng. Desde essa altura, Ma He, ficou conhecido para a posteridade como Zheng He.

Mais tarde foi escolhido para comandar a armada que tinha como incumbência a exploração dos máres e oceanos, o que demonstra, sem sombra de dúvida, a confiança que Zhu Di depositava nele.

Ao longo de largos anos, sob o comando de Zheng He, a frota percorreu os máres superando todos os obstáculos e completando com êxito todas as missões. A natureza de lider nato de Zheng He, aliada a uma mestria diplomática, dotaram as Viagens Oceâncias para Ocidente de um sucesso sem precedentes.

Em 1430, seis anos depois da morte de Zhu Di, Zheng He partiu para a sua sétima e última viagem, tendo vindo a falecer vítima da sua idade avançada. Este acontecimento assinalou o culminar da era de apogeu das viagens marítimas da China.

Desde então, estas expedições cessaram, em consequência da adopção de uma política de reclusão que considerava que as viagens marítimas não só eram irrelevantes bem como constituiam um excessivo encargo financeiro para o governo. Toda a documentação oficial sobre as viagens de Zheng He foi, mais tarde, destruída e as explorações oceânicas banidas.

É de assinalar que o século XV foi um século de ouro na história marítima mundial. Foi nessa época que a China atingiu o seu expoente máximo ao nível da exploração marítima e do desemvolvimento das ciências naúticas. Estas actividades foram posteriormente abandonadas em virtude da pouca revelância política que lhe passou a ser atribuída pelos governantes conservadores.

Neste mesmo período, a Europa vira-se para o mar, conjecturando planos para navegar em águas desconhecidas afim de descobrir novas rotas e a expandir o seu poderio, actividade esta que se prolongou pelos séculos subsequentes.

(artigo extraído do folheto do Museu Marítimo de Macau)

FESTIVAL DE GASTRONOMIA DE MACAU - 8a. EDIÇÃO

Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009



Uma das entradas para o recinto
Uma barraca vendendo doces, o logo com um ratinho como logo.

Logo do festival



O articulista junto a uma barraca de comida japonesa



Justamente as portas se tinha aberto e não havia ainda pessoas a visitar a feira.



Um tipo de chá muito famoso, originário da Malásia. Lai Chá.





Enfeitos muitos giros.







Uma viata parcial do local.







O Dragão esse indicava a zona dos pavilhões da Formosa.



















Bilhetes para a compra de comidas ou bebidas.










A zona do bazar da Formosa










O articulista junto a um estabelecimento de comidas indianas.











A placa do local onde se realizou o festival.














Um stand da Tailândia.














A esposa do articulista entretida a ver os bilhetes.
































Moças chinesas, envergando trajos típicos, descansando.
















Um dos pavilhões mais bem concebido, na minha modesta opinião.



















Uma caneca de cerveja alto lá com ela.



















Um pavilhão que foi muito frequentado, tinha à venda um tipo de galinha frita, que estava divinal.





















Pelas 15.oo horas do dia 7 de Novembro deu-se a abertura do 8o. Festival de Gratonomia de Macau, o articulista, sempre em cima dos acontecimentos, não podia deixar de estar presente com sua esposa, este ano para tristeza do articulista o festival não esteja representado por nenhum restaurante português, porém além pode ver por lá umas barraquinhas vendendo pão com chouriço e uma outra com pasteis de bacalhau e sardinhas assadas, porém, era ainda cedo para o jantar.

Tinha o articulista almoçado no Restaurante António e como tal tinha comido bem, no festival comprou apenas um carangueijo que levou para casa, servindo de apetite ao jantar.

A esposa essa adorou uns bolinhos salgados e comprou um pacote de arroz glutinado com galinha, embrulhado numa folha de lótus.

Neste preciso momento, 19.10 horas, pode ver o articulista, de sua varanda, a imensidão de gente e de viaturas que se deslocam para o Festival.

Domingo, talvez pela tardinha lá dará mais uma visitinha e irá provar algumas iguarias diversas bem como procar a Serradura!...

Amanhã sábado terá o articulista a sua agenda bem preenchida, durante a tarde a festa de aniversário de sua nétinha, no Macdonald, depois seguirá até ao Venetian para ver o concurso de Miss Internacional e por jantará naquele Resorte Hotel Casino o maior da Ásia, e talvez para desmoer o jantar dará um passeiozito de gondola pelos canais de Veneza de Macau sitos no referido Venetian.

LUSO VELHO MARINHEIRO




FORTE MARINHEIRO E VELHO AMIGO
SUJEITO A TODAS AS TEMPESTADES
CORRENDO SEMPRE O PERIGO
NAVEGANDO EM MÁRES DE VERDADES


TEU NAVIO ABALRROADO FICOU,
POR UMA VAGA INESPERADA
A TUA FÉ, TUA FORÇA TE SALVOU
DO MEIO DAQUELA SARAIVADA


CONTINUA NAVEGANDO
POIS ESSE É TEU DESTINO
EU, POR CÁ VOU FICANDO
NO MEIO DESTE DESATINO


EXISTEM POETAS DE PRIMEIRA
OUTROS NEM ISSO O SÃO,
QUEREM TAPAR O SOL COM A PANEIRA
COM OFENSAS E MALCRIAÇÃO


TEM EXPRESSÃO DE LIBERDADE
E OFENDEM QUEM BEM ENTENDEREM
COM MENTIRAS E SEM VERDADE
E DAS VAGAS DO MAR SE ESQUECEREM


PIOR DO QUE TU VELHO AMIGO,
NAVEGO EU NESTE MORTO MAR
CORRENDO TAMBÉM GRANDE PERIGO
E MESMO EM TERRA NAUFRAGAR।


TU ÉS E SEMPRE FOSTE, UMA PESSOA IDEAL
ESCREVES BEM E A TEU GOSTO
MAS TE DÁS MAL EM PORTUGAL
POIS TE EMPORCALHARAM O ROSTO


MAS NESSE MAR TRAIÇOEIRO
NUNCA PERCAS A ESPERANÇA
POIS TERÁS EM MIM UM COMPANHEIRO
QUE TE DARÁ CONFIANÇA


A POETISA QUE NOS UNIU
É FORTE COMO UMA AMARRA
E ESSAS VAGAS COMO SE VIU
FRACAS NÃO ATIGIRAM A BARRA


ELES USAM BÓIA DE SALVAÇÃO
E PENSAM ESTAR BEM SEGUROS
MAS MORRERÃO DE COMUÇÃO
VISTO SEREM SERES MAUS E IMPUROS

AMOR EM VÁRIAS LÍNGUAS


AMOR EM VÁRIAS LÍNGUAS


ALBANÊS ............................... TE DUA

ALEMÃO .................................. ICH LIEB DICH

ARABE ..................................... ANA BEHIBAK (Homens)

ANA BEHIBEK (mulher)

ARMENIO ……………………. YES KEZ SIRUMEN


BULGARO …………………… OBICHAM TE

CAMBOJANO ……………….. SORO IAHN NHEE AH

CHINES CANTONENSE ......... NGO HOI NEI

CHINES MANDARIM ............. NGO HAI NI

COREANO ................................ SARANG HEYO

CROATA ................................... VOLIM TE

DINAMARQUES ...................... JEG EISKER DIG

ESPANHOL .............................. TE AMO TI QUERO

ETIOPE ..................................... AFGREKI

FILIPINO .................................. MAHAI KITA

FILANDÊS ............................... MINA RAKASTAN SINUA

GREGO .................................... S’ AGAPO

HEBRAICO …………………. ANI OHEV OYAH (homens)

ANI OHEV ET OTHA (senhoras)

HOLANDES .............................. IK HOU VAN JO

HUNGARO ............................... SZERETLEK

INDIANO .................................. HUM TUMHE PYAR KARTE HAE

INDONESIO ............................. SAYA CINTA PADAMU

INGLÊS ..................................... I LOVE YOU

ITALIANO …………………… TI AMO

JAPONÊS .................................. AISHITERU

MALAIO ................................... SAYA CINTAKAN MU AKU CINTA
PAKAMU

MARROQUINO ........................ ANA MOAJABA BIK

PORTUGUÊS ............................ EU TE AMO

RUSSO ...................................... YA TEBYA LIUBLIU

SUIÇO ....................................... ICH LIEB DIG

TAILÂNDES ............................ CHAN RAK KUN ( Mulher)

PHOM RAK KHUM (Homens)

VIETNAMITA ………………. ANH YE U EM (Mulher)

EM YE U ANH (Homens)

Os Indios Sioux diziam, TECHIHILA

E EM YORUBA ....... MO NI FE



Palavras e Expressões Úteis

A língua tailandesa é muito difícil de aprender. Ela não somente usa uma escrita diferente, como é também uma língua tonal. Isto significa que uma palavra pode significar até cinco coisas diferentes dependendo do jeito como se pronuncia. Muito poucos ocidentais sabem falar tailandês, por isso todo o esforço que você fizer será bem recebido. Não se intimide se as pessoas rirem das suas tentativas de se comunicar: é apenas o espírito alegre dos tailandeses vindo à tona.
Muitas pessoas falam um pouco de inglês, suficiente para que você consiga pedir informações sobre ruas, indicações, ajuda e etc. Nunca subestime o poder da mímica! Gesticular, apontar objetos, fazer caretas, tudo é valido quando você quiser se fazer compreender. Não se preocupe em importunar um local, eles normalmente se divertem bastante com as nossas macaquices! Note que, para soar educado, toda frase deve terminar com a palavra "khrap" (quando dito por um homem) ou "kha" (quando falado por uma mulher). Note também que o "h" é sempre mudo.

Sim

Chai

Não

Mai chai

Olá

Sawat dee khrap / kha

Como vai?

Sabai deer rer?

Obrigado

Korp khun khrap / kha

De nada

My pen rai

Até Logo

La gon khrap / kha

Com Licença

Khaw Thort

Por Favor, você pode me dar...

Kor

Quanto custa?

Kee baht?

Muito Caro

Paeng

Barato

Tuk

Sinto Muito

Sai jai

Telefone

Torasup

Restaurante

Rahn ahaan

Correio

Praisanii

segunda-feira, fevereiro 23

IGREJA EM CHANTANBURI - TAILÂNDIA


Muitas mais são as igrejas católicas existentes em Bangkok, porém só conheço pessoalmente três delas, a Igreja de Santa Cruz, a Igreja Nossa Senhora de Fátima e a Igreja do Sagrado Coração, sito na escola com o mesmo nome.

Na cidade de Chantaburi vi uma igreja linda, por sinal a amior em toda a Tailândia e construída em 1909 em estilo gótico, cujo foto reproduzo, porém nessa zona central este da Tailândia existem igualmente muitas igrejas católicas.

IGREJA DA MÃE DE DEUS - BANGKOK

IGREJA S. XAVIER PEREIRA - BANGKOK


A velha Igreja de São Francisco Xavier, encontra-se localizada no Soi Mitrakam em Bangkok.

Erguida em dedicação ao jesuita que dedicou toda a sua vida a expalhar o cristianismo por toda a Ásia, mas nunca esteve na Tailândia.

O Soi Mitrakam, Samsen é uma zona habitada por muitos emigrantes vietnamitas que foram perseguidos em seu país por serem cristãos.

As duas guerras por que passou o vietname, durante o reinado do rei Rama III, trouxe de novo mais levas de vietnamitas para esta área em Bangkok.

Com o aumento da população católica naquela zona, necessário foi que se tivesse de construir uma nova igreja perto da igreja de Igreja Imaculada Conceição, no Soi (travessa ou rua estreira) Mitrakham.

No ano de 1834 o Rei Rama III doou o terreno para a construção de uma nova igreja nessa zona.

A nova Igreja optou o nome de São Francisco Xavier, The church was named St Francis Xavier, depois do espanhol, educado em França ter vindo para o Sudoeste asiático expalhar a fé de Cristo.

Ele viajou intensivamente desde a India a Malaca e Moluccas até às Ilhas Spice (presentemente chamadas de Maluku, na Indonénia. ) e Japão.

São Francisco Xavier tentou entrar na China, tendo falecido a 2 de Dezembro de 1552, na Ilha de Sanchian.

A primitiva Igreja de São Francisco Xavier foi contruída em bamboo, tendo uma forte tempestade em 1837 a derrubado, tendo sido reconstruída uma outra, com estrutura de madeira.
No ano de 1851 quando o Principe Mongkut ascendeu ao trono como Rei Rama IV, doou ao Bispo Pallegoix, algumas terras para ser construída uma nova igreja em honra de Francisco Xavier.

A doacção real foi concebida em 1853, mas foram necessarias mais dádivas para que se pudesse erguer a igreja com uma arquitectura europeia, tendo levado 10 anos a ser construída.

Antes da sua morte São Francisco Xavier disse estas memorávias palavras, talvez não poderei entrar directamente na China, mas poderei entrar na China através do Sião (Tailândia).

Embora ele nunca tenha vindo à Tailândia, a Igreja com o seu nome é uma homenagem ao Aposto das Indias.