o mar do poeta

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quarta-feira, março 27

SEXTA-FEIRA SANTA




A Sexta-Feira Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.


Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.

A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira após a primeira lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 20 de março e 23 de abril.

Igreja Católica

Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo pascal, o mais importante período do ano litúrgico. A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo, pelo que é o único dia em que não se celebra, em absoluto, a Eucaristia.

Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos.

Celebração da Paixão do SenhorNo entanto, mesmo sem a celebração da missa, tem lugar, no rito romano, uma celebração litúrgica própria deste dia. Tal celebração tem alguma semelhança com a celebração da Eucaristia, na sua estrutura, mas difere essencialmente desta pelo facto de não ter Oração eucarística, a mais importante parte da missa católica.

A relembração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor vermelha, a celebração segue esta estrutura:
oração colecta.

Liturgia da Palavra: leitura do livro de Isaías (quarto cântico do servo de Javé, Is 52,13-53,12), salmo 31 (30), leitura da Epístola aos Hebreus (Hebr 4, 14-16; 5, 7-9), narração ao Evangelho e leitura do Evangelho da Paixão segundo João (Jo 18,1-19,42, geralmente em forma dialogada).

Homilia e silêncio de reflexão.

Oração Universal, mais longa e solene do que a da missa, seguindo o esquema intenção – silêncio – oração do presidente.

Adoração de Cristo na Cruz: a cruz é apresentada aos fiéis e venerada ao som de cânticos.

Pai Nosso

Comunhão dos fiéis presentes. Usa-se pão que foi consagrado no dia anterior, Quinta-Feira Santa.

Oração depois da comunhão.

Oração sobre o povo.

Obs: Em muitas cidades históricas, como Paraty (RJ), Ouro Preto (MG), Pirenópolis (GO), Jaraguá (GO), Rio Tinto (Concelho de Gondomar em Portugal) e São Mateus, a Celebração da Paixão e Morte do Senhor é procedida da Procissão do Enterro, também conhecida como Procissão do Senhor Morto, em que são cantados motetos em latim.

Toda a liturgia católica deste dia está em função de Cristo crucificado. Assim, a liturgia da Palavra pretende introduzir os fiéis no mistério do sofrimento e da morte de Jesus, que assim aparece como uma acção livre de Cristo em ordem à salvação de toda a humanidade.

A veneração da cruz, símbolo da salvação, pretende dar expressão concreta à adoração de Cristo crucificado.

A comunhão eucarística é, para a Igreja, a forma mais perfeita de união com o Mistério pascal de Cristo, e por isso é um ponto culminante na união dos fiéis com Cristo crucificado. O facto de se comungar do pão consagrado no dia anterior vem exprimir e reforçar a unidade de todo o Tríduo Pascal.

Além da celebração da Paixão do Senhor, rezam-se as diversas horas litúrgicas da Liturgia das Horas, incluindo um texto de São João Crisóstomo intitulado O Poder do Sangue de Cristo.


Sinais de penitência

A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne e qualquer tipo de ato que se refira a Prazer, não se pode ouvir músicas. Antes, essas tradições começavam na quarta-feira santa, mas hoje em dia começa na quita-feira santa depois do meio-dia e tem também encenações.

Exercícios piedosos, como a Via Sacra e o Rosário, são também recomendados como forma de assinalar este dia especialmente importante para a fé cristã.




O meu Estimado Amigo José Martins no dá conta da Sexta Feira Santa no Bairro de Santa Cruz em Bangkok



"Anos que ficam para trás visitava o Bairro Português, de Santa Cruz, várias vezes durante o ano. Deixei de o fazer, mas não vou aqui apontar o motivo. O bairro nasceu em 1767, 5 anos, antes da grande cidade que é hoje, Banguecoque, ser fundada.

Mas não houve, desde há uns 20 anos, uma Sexta-Feira Santa, que eu não esteja no bairro e assitir ao auto do Calvário que tem lugar no adro da igreja. Estou preso, não de amores, mas sentimentalmente ao Bairro de Santa de Cruz. Aquele espaço que foi lusófono que agora só de nome está carregado de história. Já contei alguma e espero, ainda, contar o resto que me falta. "






                                              O articulista de visita à Igreja de Santa Cruz

4 comentários:

Carlota Pires Dacosta disse...

Uma Páscoa Feliz!
14 beijinhos!

Pedro Coimbra disse...

As manifestações religiosas nas Filipinas são exageradas, violentas.
Aquele abraço e votos de Páscoa Feliz!

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimada Comadre Carlota e Estimado Amigo Pedro Coimbra,
Votos de uma Santa e Feliz Pascoa.
Os filipinos são fanáticos, isso existe em várias religiões, e são de muito mau gosto, mas enfim!...
Abraço amigo

Anônimo disse...

Caro amigo Cambeta,
Obrigado pela referência.
Passo amanhã por lá para a celebração da missa de domingo de Páscoa.
Abração amigo e Páscoa Feliz.