O Edifício da Capitania dos portos, anteriormente designado por " Quartel dos Mouros", foi construído em 1874. Os mouros eram soldados provenientes de Goa, na Índia. Como o verão em Macau é muito quente, os soldados europeus integrados em patrulhas adoeciam com facilidade devido à inadaptação ao clima tropical.
Habituados a trabalhar num clima tropical, os soldados mouros não tinham essa dificuldade.
Face a esse problema, o Governo recrutou, em 1873, os primeiros soldados mouros para se integrarem na polícia local e para eles, foi construído um quartel em estilo arquitectónico árabe. O Quartel dos Mouros então construído confrontava-se para o Porto Interior, com boa ventilação, grande espaço, com capacidade para 200 soldados. Além disso, este edifício tornou-se na época, conhecido pelo seu estilo magnífico e único. Em 9 de agosto de 1874, o Quartel dos Mouros foi inaugurado, tendo-se realizado uma cerimónia bastante solene.
Face a esse problema, o Governo recrutou, em 1873, os primeiros soldados mouros para se integrarem na polícia local e para eles, foi construído um quartel em estilo arquitectónico árabe. O Quartel dos Mouros então construído confrontava-se para o Porto Interior, com boa ventilação, grande espaço, com capacidade para 200 soldados. Além disso, este edifício tornou-se na época, conhecido pelo seu estilo magnífico e único. Em 9 de agosto de 1874, o Quartel dos Mouros foi inaugurado, tendo-se realizado uma cerimónia bastante solene.
Devido à evolução política mundial verificada no século XIX, os assuntos portuários de Macau tornam-se mais volumosos e complexos, em conjugação com as actividades dos piratas na costa da Chi8na e contrabando de armas e de ópio. O Governo de então viu-se obrigado a decretar, pela primeira vez, normas para controlar a entrada/saída dos navios no cais de Macau, bem como o regulamento da Polícia Maríima e Fiscal (constituída em 1868). As primeiras disposições portuárias forma publicxadas em 1872.
De seguida, foram criados dos Serviços de Marinha (actualmente Capitania dos Portos) e a Polícia Marítima e Fiscal foi dotada da competência no âmbito dos assuntos portuários.
De seguida, foram criados dos Serviços de Marinha (actualmente Capitania dos Portos) e a Polícia Marítima e Fiscal foi dotada da competência no âmbito dos assuntos portuários.
O Quartel dos Mouros situa-se na enconsta da Colina da Barra, onde as grandes plataformas de vigia e a vista panorâmica permitiam controlar as actividades marítimas praticadas no porto Interior. Portanto, tendo este local como base, os assuntos portuários tornam-se mais fáceis de gerir e executar, especialmente no que dizia respeito ao patrulhamento marítimo. Face a esta razão, as autoridades de então decidiram mudar os soldados indiaos do Quartel, transformando-o num local para tratar dos assuntos portuários. A partir de 1905, o Quartel dos Mouros passou a albergar oficialmente os serviços dos Serviços de Marinha e as acomodações dos agentes da Polícia Marítima e Fiscal.
A Capitania dos Portos é um dos mais antigos serviços da Administração Pública em Macau. Tradicionalmente, o director da Capitania dos Portos era também responsável pela Polícia Marítima e Fiscal. A partir de 1975, a Polícia Marítima e Fiscal foi integrada nas Forças de Segurança.
A fim de atender às necessidades de desenvolvimento, a partir do século XX, foram efectuados vários aterros em Macau, o que fez afastar da margem do rio o Edifício da Capitania dos Portos.
Em 6 de novembro de 2001, depois de passar para os "Serviços de Alfândega", a Polícia Marítima e Fiscal abandonou o edifício, passando este a albergar os serviços da Capitania dos Portos.
Em 6 de novembro de 2001, depois de passar para os "Serviços de Alfândega", a Polícia Marítima e Fiscal abandonou o edifício, passando este a albergar os serviços da Capitania dos Portos.
O interior do edifício foi restaurado em 2004 para atender às necessidades actuais de trabalho. Em 2005, o Quartel dos Mouros foi inscrito na Lista de Património Mundial.
O articulista durante os seus 25 anos ao serviço da Polícia Marítima e Fiscal, passou alguns anos neste Quartel dos Mouros, onde ficava a comando da PMF, hoje volvidos 20 anos de o articulista se ter aposentado, foi com sua esposa almoçar na Messe da Obra Social da Capitania dos Portos, tendo aproveitado para ver as instalações, que achou totalmente diferente de qual por lá andou.
O articulista comendo uma sopa de legumes
Duas costeletas grelhadas, acompanhadas de arroz branco, batatas fritas e salada
O articulista comendo uma sopa de legumes
Duas costeletas grelhadas, acompanhadas de arroz branco, batatas fritas e salada
A esposa do articulista perferiu peixe panado acompanhado de arroz de tomate e salada
Além da fruta, uma bica para rematar, se o articulista continuasse a ser sócio da Obra Social só pagaria 38 patacas pela refeição, como não é pagou 52 patacas por refeição, que incluindo uma cerveja e a bica ficou o almoço para dois em 140 patacas.
Foi tirada no ano de 1969 aquando na inauguração do Parque Desportivo
O articulista comandando a formatura de revista, no Parque Desportivo
Foto tirada hoje, dia 16 de outubro, no mesmo local do antigo parque desportivo
Local bem diferente daquele que o articulista conheceu e trabalhou, aqui funcionava o paiol da PMF e escritório do articulista, quando desempenhou as funções de fiel da PMF, ano 1975/1976.
Antigas instalações da carreira de tiro dos Serviós de Marinha - PMF, sendo hoje usado o local como armazém.
Corredor oeste do Quartel dos Mouros, onde o articulista aquando da sua entrada para a PMF foi obrigado a marchar, depois era neste local onde se fazia a formatura semanal.
Capião do Porto passando revista às isntalações, lado esquerdo secretaria dos Serviços de Marinha, secção de contabilidade, onde o articulista trabalhava, à direita, secretaria da Polícia Marítima e Fiscal.
Recordar é viver, e por mais estranho que pareça foi a primeira vez que a esposa do articulista visitou o Quartel dos Mouros.
Este beco não existia até 1992, ano em que o articulista se aposentou.
Esta famosa, mas pequena rua sim já existia muito antes de o articulista a ter conhecido.
A âncora continua fundeada no mesmo local que o articulista conheceu no ano de 1967
Um comentário:
Tive aí várias reuniões (era vogal da Comissão do Domínio Hídrico).
Sempre acompanhadas de bom repasto no Salão Nobre.
Aquele abraço
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