o mar do poeta

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domingo, setembro 6

CAMBETAS E OMÁGUAS - A ÁRVORE QUE CHORA

Indigena CAMBETA
Os Omagua eram inconfundíveis, em decorrência da deformação artificial do crânio, que, aliás,
originou a outra designição desse povo: Cambeta (Akanga-peta, "cabeça chata"). Jovem Mura aspirando paricá, um alucinógeno usado por vários grupos da região Amazônica, inclusive os Omagua e os Mawé.
INDIGENA OMÁGUA



ÁRVORE QUE CHORA

Exploração da borracha
A exploração econômica da borracha natural da Amazônia foi certamente o mais importante fator de geração de riqueza na História desta Região, no breve período compreendido entre a última década do século XIX e a primeira do século XX.

Tangidos pela seca
A partir da terrível seca que assolou o nordeste brasileiro em 1877, grandes contingentes de mão-de-obra deslocaram-se para o interior da Amazônia, intensificando a exploração da borracha, até então praticamente restrita ao Pará.

Enriquecimento fácil
O Amazonas tornou-se a alternativa de sobrevivência dos migrantes nordestinos e converteu-se no El Dorado dos exploradores de diferentes procedências atraídos pelas perspectivas de enriquecimento fácil.

Além do seringal
O seringal era destino de quase todos os nordestinos. Alguns buscavam ocupação em Manaus, fixando-se quase sempre nas áreas periféricas às margens dos igarapés e ajudando a formar os arrabaldes distantes – cachoeirinha, São Raimundo, Tocos, Educandos...

Navegação a vapor
O início da navegação a vapor no Rio Amazonas, no começo da década de 1850, com a implantação de linhas regulares de transportes da Companhia de Navegação e Comércio da Amazônia, do Barão de Mauá, e da Companhia Fluvial do Alto Amazonas, de Alexandre Amorim, permitiu a ligação de Manaus a Belém e aos altos dos rios Negro, Madeira, Purus e Solimões, chegando até o porto de Nauta, no Peru. A abertura dos portos do rio Amazonas à navegação internacional (Decreto Imperial n.o 3749, de 07 de dezembro de 1866) foi outro fator que deu impulso à exploração do látex na Região.






O DESCOBRIMENTO DA HÉVEA


Contribuição indígena – No caso particular da Amazônia, a contribuição do índio apresenta-se com uma importância verdadeiramente impressionante. Assim, o que caracteriza a vida regional, nos seus aspectos mais típicos e mais permanentes, tem de ser atribuído ao indígena.


Cambetas e omáguas – Na Amazônia, a utilização da goma foi realizada pelos Cambetas ou Omáguas, que ocupavam uma vasta área do Solimões-Marañon. Índios, do grupo tupi-guarani, destacavam-se pela agilidade no manejo das embarcações que corriam a rede hídrica.

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