Todos aqueles que fazem suas viagens aéreas, por vezes ficam aborrecidos pelos atrasos dos aviões, mas jamais imaginaram, qual o volume de tráfego aéreo, diário, em todo o mundo.
Muitas companhias aéreas primam pela pontualidade, porém, outras, até se dão luxo de não informarem os passageiros, e várias dessas experiências passou o articulista, em quase todos os vôos, que realizou através da TAP, mas é assim já.
Uma dessas experiências, se passou no aeroporto do Funchal, num vôo para Lisboa, onde o articulista e sua esposa ficou retido, bem como muitos outros passageiros, no aeroporto, e sem serem informados o que se estava passando.
Volvidas mais de 3 horas, e por insistência, por parte de muitos dos passageiros, uma funcionária da Tap, teve a amabilidade de informar, que devido ao mau tempo, o vôo da Tap, só se realizaria, quando as condições atmosféricas o permitissem, porém, o movimento aéreo, no aeroporto do Funchal, continuava a registar-se normalmente.
Por fim, volvidas quase 4 horas, lá aterrou o 737 da Tap, com as cores da Expo 98.
Outra experiência do género se passou em Newark. O articulista e sua esposa tinham começo a viagem em Portland com destino a Lisboa, tendo efectuado o primeiro vôo entre Portland e S. Francisco e daqui para Newark, na compnahia aéra United Airlines. Chegados a Newark, e após feito o devido chek-in, o articulista e sua esposa lá se dirigiram para a sala de embarque, onde já se encontrava atracado à manga o Airbus A-310 da Tap.
Nenhum funcionário da Tap estava presente, e as horas se foram passando, nessa sala não havia telefone, casas de banho, nem apoio algum aos passageiros, havia sim um pequeno quiosque que vendia jornais, e alguns bancos por ali expalhados.
O local estava repleto de passageiros, e não havia ninguém que nos pudesse informar o que se estava a passar.
Igualmente não podemos sair dessa sala de embarque, e os passageiros começaram a barafustar, eu e minha esposa após dois longos vôos estavamos cansadissimos e aborrecidos por não podermos contactar com os familiares, via telefónica.
Eram para ai 19 horas, após mais de 3 horas ali encurralados, quando, por fim apareceu uma funcionária da Tap, que informou ter o avião uma peça avariada e estavam aguardando uma outra para ser feita a devida substituição, e mais não disse.
Cerca das 21 horas, essa mesma funcionária da Tap, chamou os passageiros para se dirigirem para bordo do avião, afim de ali tomarem a refeição do jantar. Muitos dos passageiros eram portugueses e trabalhavam em Newark ou em zonas periféricas, como era dia de S. António, pediram à funcinária da Tap, que permitisse que eles saissem, e fossem jantar com seus familiares, já que não se saberia a hora que se iniciaria a viagem, pedido este que foi negado.
Lá fomos nós para borodo do Airbus 310, onde nos foi servida uma comida, a que jamaram jantar, depois, nos obrigaram a sair do avião e ir de novo para a sala de embarque.
Passava da meia noite quando fomos então avisados para embarcar, resultado, chegamos a Lisboa com mais de 8 horas de atraso.
No aeroporto da Portela, a irmã e cunhado do articulista, tentaram informa-se sobre o que se passava mas, como sempre, nenhum funcionário da Tap informou sobre o sucedido.
É de realçar que a irmã e o cunhado do articulista tinha vindo de Évora para nos receber, e levar para Évora.
De uma outra vez, num vôo entre Lisboa e Frankfurt, e encontrando-se os passageiros na sala de embarque, na sua maioria com destino a Hong Kong, ali tivemos que aguardar mais de 3 horas, sem essa sala ter o minimo de condições, nem bancos tinha, muitos passageiros acompanhados de seus filhos, alguns crianças ainda, deitaram no chão, outros, tal como o articulista improvisou a sua mala como assento e ali aguardou mais de duas horas, até poder embarcar, a Tap só informou os passageiros, devido às muitas reclamações apresentadas, a resposta foi que o tráfego aéreo está congestionado.
Quando o boeing 737 da Tap aterrou em Frankfurt, logo algumas hospedeiras da Lufthansa, nos foram receber e encaminhar, a passo de corrida, para o avião um boeing 747-400, que nos levaria até Hong-Kong, o qual saiu com um atarso de mais de 4 horas, visto que, fomos obrigados a ir reconhecer as nossas bagagens.
Infelizmente este casos não se passam somente com a Tap, o articulista já teve essa experiência em outras companhias aéras, mas o tratamento recebido foi totalmente diferente para melhor.
Porém, e infelizmente os atrasos não se passam só na Tap, porém o tratamento dado pelas outras companhias, e estou a referir-me naquelas que já viajei, que foram 32, e onde o tratamento e a informação é totalmente mais eficiente.
Foi caso do vôo da Qantas entre Hong Kong e Bangkok, onde os passageiros foram devidamente avisados do atraso, e lhes foi entregue um talão para poderem jantar num dos muitos restaurantes do antigo aeroporto de Kai Tak
E o mais recente se passou na cidade de Khon Kaen - Bangkok, Thai International Airways.
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