o mar do poeta

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terça-feira, agosto 10

A POLÉMICA DO TEMPLO CONTINUA




Tailândia acusada de ameaça militar; Abhisit disse que foi mal entendido.


O primeiro-ministro cambojano Hun Sen alertou ontem que a questão da fronteira é "muito quente "e pode resultar em violência , reiterando o seu apelo à ajuda internacional.

"Cambodia gostaria de pedir a intervenção internacional internacional sobre a questão da disputa de fronteira do Camboja com a Tailândia ", disse Hun Sen em uma cerimônia presenciada por diplomatas estrangeiros. "A questão é muito quente. Pode causar derramamento de sangue. "

Ele disse que os esforços bilaterais para resolver o conflito não iria funcionar e pediu às Nações Unidas, Asean e de outros países para ajudar a resolver a disputa .

As tensões entre as duas nações ficaram ao rubro após o Partido para a Aliança do Povo para a Democracia (PAD) ter recomeçado, novamente, com os protestos sobre a linha do templo Preah Vihear, e os mídias tailandeses citou o primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva dizendo que no fim de semana, ele, estaria pronto para usar ambos os meios, diplomáticos e militares para resolver o diferendo.

Hun Sen enviou, no domingo passado, uma carta à Organização das Nações Unidas, acusando a Tailândia de violar as regras das Nações Unidas por supostamente ameaçar usar a força militar contra o seu país .

O Camboja reserva o "direito legítimo de defender a sua soberania e integridade territorial em caso de actos deliberados de agressão " , disse ele.

No entanto, Abhisit disse ontem, que as suas palavras foram mal interpretadas pela imprensa.

O governo cambodjano quer dar uma péssima imagem da Tailândia, classificando-nos como intrusos e que os miliatres tailandeses estão usando o uso da força, o que não é verdade, informou ao jornalistas o Primeiro Ministro tailândes. O governo está pronto e sempre esteve, para evidenciar esforços para por fim a este problema, por meios pacíficos.

Abhisit disse, também, que o Ministério das Relações Exteriores iria escrever uma carta às Nações Unidas esclarecendo a controvérsia e explicando que as alegações de Hun Sen foram baseadas em informações erradas.

"Ele [ Hun Sen ] usa o mundo "se" e cita uma frase de uma reportagem do jornal , que não são minhas palavras exatas ", disse Abhisit .

No domingo, Hun Sen enviou cartas endereçadas ao presidente do Conselho de Segurança da ONU , Vitaly Churkin, e presidente da Assembléia Geral da ONU, Ali Abdussalam Treki citando que o Primeiro Ministro Abhisit e o Partido PAD, tinha chegado a um acordo em cancelar o Memorando de Entendimento de 2000 e, declarando que recorreria aos meios diplomáticos e militares para resolver o problema .

O PAD instou o Governo a revogar o Memorando de Entendimento assinado sobre a demarcação de fronteira, porque acredita que o pacto permite ao Camboja reivindicar, o terreno em disputa . No entanto, Abhisit insistiu que o memorando foi assinado pelo governo liderado pelos democratas sob a égie do antigo Primeiro Ministro Chuan Leekpaie e que foi útil para evitar a ocupação territorial.

De acordo com o PAD, o ME reconhece um mapa francês que foi utilizado pelo Tribunal Internacional de Justiça (CIJ ), quando se pronunciou em 1962 a favor do Camboja sobre o templo Preah Vihear .

Em suas cartas à ONU, Hun Sen referiu-se à decisão do TIJ , dizendo que o templo estava localizado nas fronteiras do território que estava sob a soberania do Camboja,e que a Tailândia q foi obrigada a retirar as suas tropas e policiais da área.

Hun Sen acusou a Tailândia de violar a decisão da CIJ, visto manter as suas tropas em Keo Svara Sikkhakiri , que fica a 300 metros do Templo Preah Vihear .

Abhisit , entretanto, disse que Hun Sen estava tentando dar uma má imagem Tailândia, fazendo-o de uma forma, como se tratasse de um país agressivo.

" Pelo contrário, o que sempre digo é que nós, só usaremos a força para auto-defesa, como protecção de uma invasão estrangeira". e protecção disse ele. "Vamos explicar nossa posição perante a comunidade internacional ".

O Ministro dos Negócios Estrangeiros Kasit Piromya disse que a Tailândia não precisa se preocupar com as cartas que Hun Sen enviou para a ONU, porque ele já tinha falado com as autoridades cambodanas e que, ambos os países estavam dispostos a coabitar em paz e sossego.

O vice-ministro de Relações Exteriores e actual Governador de Banguecoque Sukhumbhand Paribatra, que assinou o memorando de entendimento de 2000, disse que o pacto, era bem claro, não permitia ao Camboja tomar o o terreno em disputa e nunca tinha causado problemas anteriores. "Eu não vejo nada de errado no memorando. O memorando de entendimento foi cumprido por seis governos, ao longo da última década. "
Numa sondagem efectuada, pelo Instituto Nacional para o Desenvolvimento Administrativo, 69.55% dos entrevistados é a favor do uso da força para expulsar as tropas cambodjanas que se encontram, ocupando a área em disputa.

segunda-feira, agosto 9

JOSÉ MENDES - ÉVORA




Quem é José Mendes?
Um amigo meu, que vive em Évora, um farmaceutico e um maravilhoso cantor, que tive o prazer com ele conviver, no mês de Junho de 2006, em Évora.
Um cantor muito popular, no Alentejo e não só.












A BOMBA QUE ARRASOU NAGASAKI - 9 de AGOSTO de 1945

segunda-feira, 9 de Agosto de 2010

Fat Man

Fat Man
Fat man.

Tipo Arma nuclear
Local de origem Estados Unidos
História operacional
Em serviço9 de Agosto de 1945
UtilizadoresEstados Unidos da America
GuerrasSegunda Guerra Mundial
Histórico de produção
Quantidade
produzida
1
Especificações
Peso4,545 ton
Comprimento2,34 m
Diâmetro1,52 m

carga explosivaplutônio
Peso da carga
explosiva
2kg
Poder explosivo25 quilotons
esquema da estrutura interna do fat man.

Fat Man (em português, "Homem Gordo") é o nome de código da bomba atômica lançada sobre Nagasaki, Japão pelos Estados Unidos da América, em 9 de Agosto de 1945. Foi a segunda das duas bombas atômicas utilizadas em guerras. O nome refere-se mais genericamente ao primeiro design de bombas norte-americanas baseadas no tipo "Fat Man".

A construção de 2,34 metros de comprimento, 1,52 metros de diâmetro e de 4.545 kg foi detonada a uma altitude de cerca de 550 metros sobre a cidade, após ter sido lançada do bombardeiro B-29 Bockscar, pilotado pelo Major Charles Sweeney.

A bomba tinha uma potência de 25 kilotons, 8,4×1013 joule = 84 TJ. O curioso é que, tendo uma potência praticamente duas vezes maior que a da bomba conhecida como "Little Boy", lançada em Hiroshima três dias antes, os danos foram menores e menos extensivos que os do ataque anterior, pois as condições climáticas de Nagasaki no dia estavam desfavoráveis, fazendo com que a Fat Man não atingisse o alvo com precisão, caindo em um vale ao lado da cidade.

Como o terreno de Nagasaki é montanhoso, parte da carga energética da explosão foi contida. Ainda assim, cerca de 40.000 pessoas foram mortas e mais de 25.000 ficaram feridas. Milhares morreram nos anos posteriores ao ataque devido a radiações e doenças causadas pela radiação.


Componentes

Fatman inner1.png
  1. fusível de segurança;
  2. Radar;
  3. Bateria usada para produzir detonadores da explosão;
  4. X-Unit , uma unidade que gerencia os detonadores;
  5. Dobradiças para movimentar a bomba;
  6. Explosivo pentagonal (12 unidades ao redor do núcleo, formado por explosivos rápido e lento);
  7. Explosivo hexagonal (20 unidades ao redor do núcleo, formado por explosivos rápido e lento);
  8. Cauda de alumínio estabilizador;
  9. Carcaça Dural diâmetro de 140 cm;
  10. Cones contendo o núcleo;
  11. Células rápida (explosivo rápido e lento);
  12. Os materiais nucleares (ver imagem de seção da Christy gadget " para os detalhes internos);
  13. Placa com os instrumentos (barómetro radar e relógios);
  14. Barotube Collector.

A detonação

Nagasakibomb.jpg
Nagasaki antes e após o ataque

Na manhã de 9 de Agosto de 1945, a tripulação do avião dos E.U.A. B-29 Superfortress, baptizado de Bockscar, pilotado pelo Major Charles W. Sweeney e carregando a bomba nuclear de nome de código Fat Man, deparou-se com o seu alvo principal, Kokura, obscurecido por nuvens. Após três vôos sobre a cidade e com baixo nível de combustível devido a problemas na sua transferência, o bombardeiro dirigiu-se para o alvo secundário, Nagasaki - a maior comunidade cristã do Japão. Cerca das 07:50 (fuso horário japonês) soou um alerta de raide aéreo em Nagasaki, mas o sinal de "tudo limpo" (all clear, em inglês) foi dado às 08:30. Quando apenas dois B-29 foram avistados às 10:53, os japoneses aparentemente assumiram que os aviões se encontravam em missão de reconhecimento, e nenhum outro alarme foi dado.

Alguns minutos depois, às 11:00, o B-29 de observação, baptizado de The Great Artiste (em português "O Grande Artista"), pilotado pelo Capitão Frederick C. Bock, largou instrumentação amarrada a três pára-quedas. Esta continha também mensagens para o Professor Ryokichi Sagane, um físico nuclear da Universidade de Tóquio que tinha estudado na Universidade da Califórnia com três dos cientistas responsáveis pelo bombardeamento atómico. Estas mensagens, encorajando Sagane a falar ao público acerca do perigo destas armas de destruição maciças, foram encontradas pelas autoridade militares, mas nunca entregues ao académico.

Às 11:02, uma aberta de última hora nas nuvens sobre Nagasaki permitiu ao artilheiro do Bockscar, Capitão Kermit Beahan, ter contacto visual com o alvo. A arma Fat Man, contendo um núcleo de aproximadamente 6,4 kg de plutónio-239, foi largada sobre o vale industrial da cidade. Explodiu 469 metros sobre o solo, a cerca de meio caminho entre a Mitsubishi Steel and Arms Works (a sul) e a Mitsubishi-Urakami Ordnance Works (a norte), os dois principais alvos na cidade. De acordo com a maior parte das estimativas, cerca de 40.000 dos 240.000 habitantes de Nagasaki foram mortos instantaneamente, e entre 25.000 a 60.000 ficaram feridos. No entanto, crê-se que o número total de habitantes mortos poderá ter atingido os 80.000, incluindo aqueles que morreram, nos meses posteriores, devido a envenenamento radioactivo.

Fonte - enciclopédia livre

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Os primeiros a utilizarem, até hoje, armas de destruição maciça, hoje, temem que algum país possuidor de armas nucleares, lance alguma ou algumas contra seu país e como tal, estão envolvidos em guerras em várias frentes e provocando a Coreia do Norte.

Oxalá que nunca mais seja utilizado este tipo de armas.

A população já sofre imenso com as calamidades atmosféricas, são as secas, as inundações os ciclones, a poluição, enfim, a revolta da natureza, como tal, senhores da guerra, acabem com esse armamento destruidor, e dêm de comer a quem fome, e deixem de poluir o planeta.

Não sou anti-americano, mas sua geopolítica é péssima e é altura de se dar outra arrumação à ordem mundial e acabar de uma vez por todas, com o quero posso e mando...

HUMILDADE


A humildade é a única sabedoria


Verdadeira, que nos prepara a mente


Para uma vida bela e sadia


Criando um bom ambiente



Vivendo com humildade


Não descorando a sabedoria,


Afastando a complexidade


E aprendendo com os outros sua filosofia



A humildade é a base de todas as virtudes


Sem ela, seríamos orgulhosos


Arrogantes nas nossas atitudes


Achando-nes sabedores e poderosos



Ser humilde é ter virtude


É respeitar e aprender,


É mais bela atitude


Para quem na vida sabe viver.



O orgulho é o inverso


De humildade,


É controverso


E sem humanidade.


CAPELA SISTINA - INAUGURADA A 9 DE AGOSTO DE 1483


A Capela Sistina (em italiano: Cappella Sistina) é uma capela situada no Palácio Apostólico, residência oficial do Papa na Cidade do Vaticano. É famosa pela sua arquitetura, inspirada no Templo de Salomão do Antigo Testamento, e sua decoração em afrescos, pintada pelos maiores artistas da Renascença, incluindo Michelangelo, Raphael, Bernini e Sandro Botticelli.

A capela tem o seu nome em homenagem ao Papa Sisto IV, que restaurou a antiga Capela Magna, entre 1477 e 1480. Durante este período, uma equipe de pintores que incluiu Pietro Perugino, Sandro Botticelli e Domenico Ghirlandaio criaram uma série de painéis de afrescos que retratam a vida de Moisés e de Cristo, juntamente com retratos papais e da ancestralidade de Jesus. Estas pinturas foram concluídas em 1482, e em 15 de Agosto de 1483, Sisto IV consagrou a primeira missa em honra a Nossa Senhora da Assunção.

Desde a época de Sisto IV, a capela serviu como um lugar tanto para religiosos, como funcionários para atividades papais. Hoje é o local onde se realiza o conclave, o processo pelo qual um novo Papa é escolhido.



Contexto histórico

Renascimento; Renascença italiana; Estados Pontifícios.

A virada do Quattrocento para o Cinquecento foi um dos momentos mais marcantes para a História da arte ocidental, quiçá mundial. A Itália, com epicentro em Florença, deu ao mundo uma tal gama de geniais artistas que parece milagrosa. "Não há como explicar a existência do gênio. É preferível apreciá-lo", diz Gombrich, tentando entender por que tantos grandes mestres nasceram no mesmo período.


Sisto IV, por Melozzo da ForlìA Capela Sistina é um dos locais mais propícios para aquilatar a dimensão desta explosão criativa. Para a sua feitura concorreram os maiores nomes de que dispunha a Itália no momento.

Sisto IV, como parte da política que empreendia para o restabelecimento do prestígio e fortalecimento do papado, convocou a Roma os maiores artistas da Itália. Florença era o centro de excelência até então. De lá e da Úmbria vieram os maiores nomes, facto que deslocaria para Roma a capitalidade cultural, que atingiria o zênite algumas décadas depois, com a eleição de Júlio II para ocupar a Cátedra de São Pedro.
Para a história da cultura o significado do projeto e construção da Sistina é imenso, juntamente com as demais obras encomendadas por Sisto IV. Não somente porque marca o deslocamento da capitalidade cultural para Roma, mas por se tratar do ciclo pictórico de maior relevo da Itália no final do século XV, "constituindo além disso um documento inapreciável para observar as virtudes e os limites da pintura do Quattrocento'".

Com exceção de Ghirlandaio, os pintores que nela assinalaram seus talentos avançam com a sua obra o século seguinte e os gênios que mudaram os rumos da pintura no período estão todos estreitamente relacionados com eles: Ghirlandaio fora mestre de Michelangelo; Rafael aprendiz de Perugino; e no atelier de Verrocchio passaram: Leonardo, Perugino e Botticelli.

Mais que um liame entre o Quattrocento e o Cinquecento, esta geração de artistas "representa um ponto final, a constactação de uma crise. Algo que ficará manifesto pelo fato de que tanto Leonardo como Michelangelo construírem em boa medida suas respectivas linguagens sobre a negação da deles".





Arquitectura e decoração

Baccio Pontelli foi o autor do projeto arquitectônico para a construção da capela. Este florentino era um dos responsáveis pela reformulação e revitalização urbanística que Sisto IV efetuava em Roma, tendo realizado dezenas de obras públicas.


Vista externa da Capela Sistina do alto da Basílica de São Pedro.No projeto, construído com a supervisão de Giovannino de Dolci entre 1473 e 1484, emprestaram seus dons: Perugino, Botticelli, Ghirlandaio, Rosselli, Signorelli, Pinturicchio, Piero di Cosimo, Bartolomeo della Gatta, Rafael e outros. Coroando este festival, alguns anos depois, um dos maiores gênios artísticos de todos os tempos: Michelangelo Buonarroti.

As dimensões do projeto de Baccio Pontelli tiveram como inspiração as descrições contidas no Antigo Testamento relativas ao Templo de Salomão. A sua forma é retangular medindo 40,93 m de longitude, 13,41 m e largura e 20,70 m de altura. Os numerosos artistas vestiram o seu interior, esculpindo e pintando as suas paredes, transformando-a em um estupendo e célebre lugar conhecido em todo o mundo pelas maravilhosas obras de arte que encerra.

Uma finíssima transenna de mármore, em que trabalharam Mino de Fiesole, Giovanni Dálmata e Andréa Bregno, divide a capela em duas partes desiguais. Os mesmos artistas levaram a cabo a construção do coro.

Internamente, as paredes, divididas por cornijas horizontais, apresentam 3 níveis:

o primeiro nível, junto ao chão em mármore - que, em alguns setores, apresenta o característico marchetado cosmatesco - simula refinadas tapeçarias. No lado direito, próximo à transenna está o coro;
o intermediário é onde figuram os afrescos narrando os episódios da vida de Cristo e de Moisés. A cronologia inicia-se a partir da parede do altar, onde se encontravam, antes da feitura do Juízo Final de Michelangelo, as primeiras cenas e um retábulo de Perugino representando a Virgem da Assunção, a quem foi dedicada a capela. o nível mais alto, onde estão as pilastras que sustentam os pendentes do teto. Acima da cornija estão situadas as lunettes, entre as quais foram alocadas as imagens dos primeiros papas





Afrescos

Afrescos inspirados em cenas do Velho e do Novo Testamento decoram as paredes laterais, assim como o tecto.

A Entrega das Chaves a São Pedro - Perugino
Precisamente, na parede esquerda, a partir do altar, estão as cenas do Velho Testamento a representar:


1 – Moisés a caminho do Egito e a circuncisão de seus filhos, obra de Pinturicchio;
2 – Cenas da Vida de Moisés, de Botticelli;
3 – Passagem do Mar Vermelho, de Cosimo Rosselli;
4 – Moisés no Monte Sinai e a Adoração do Bezerro de Ouro, de Rosselli;
5 – A Punição de Korah, Natan e Abiram, de Botticelli;
6 – A Morte de Moisés, de Lucas Signorelli.

Na parte direita, também a partir do altar, as cenas do Novo Testamento:

1 – O Batismo de Jesus, de Pinturicchio;
2 – Tentação de Cristo e a Purificação do Leproso, de Botticelli;
3 – Vocação dos Apóstolos, de Ghirlandaio;
4 – Sermão da Montanha, de Rosselli,
5 – A Entrega das Chaves a São Pedro, de Perugino;
6 – A Última Ceia,de Rosselli.


Entre as janelas, seis de cada lado, figuram 24 retratos de papas, pintados por Botticelli, Ghirlandaio e Fra Diamante. Na abóbada estão os famosos afrescos de Michelangelo, pintados entre 1508 e 1512. O mesmo artista realizaria entre os anos de 1535 e 1541, na parede do altar, o Juízo Final.
Rafael realizou uma série de tapeçarias que, em ocasiões especiais, vestem as paredes.







As cenas de Botticelli

Botticelli, o talentoso discípulo de Filippino Lippi, exercia seu ofício em Florença. Chamado a Roma por Sisto IV para a decoração da capela, ali executou entre 1481 e 1482 alguns afrescos: A Punição de Korah, Dathan e Abiram; Tentação de Cristo e a Purificação do Leproso e Cenas da Vida de Moisés.

Cenas da Vida de Moisés, afresco medindo 348 cm x 558 cm, é a obra mais complexa. Botticelli teve que se empenhar para entrelaçar os diversos episódios que ali figuram numa narrativa bem articulada. O quadro tem certas irregularidades. É mais apreciado em virtude de detalhes isolados do que pelo conjunto. Os episódios estão narrados no Livro do Êxodo, capítulos II, III e XIII.

A Punição de Korah, medindo 348,5 cm x 570 cm, é a representação da narrativa contida no Livro dos Números, capítulo XVI, onde Korah, subleva 250.000 hebreus contra a autoridade de Moisés e de seu irmão Aarão.

Tentação de Cristo e a Purificação do Leproso, medindo 345,5 cm x 555 cm, ilustra as 3 tentações de Cristo no deserto e a cura do leproso narradas no Evangelho de Mateus, capítulos IV e VIII. No centro do quadro vê-se o edifício do Hospital do Santo Espírito mandado construir por Sisto IV

Na realização desta grandiloqüente obra concorreram amor e ódio. Michelangelo teria feito este trabalho contrariado, convencido que era mais um escultor que um pintor. Encarregado pelo Papa Júlio II, sobrinho de Sisto IV, de pintar o teto da capela, julgou ser um conluio de seus rivais para desviá-lo da obra para a qual havia sido chamado a Roma: o mausoléu do Papa. Mas dedicou-se à tarefa e o fez com tanta mestria que praticamente ofuscou as obras primas de seus antecessores na empresa. Os afrescos no teto da Capela Sistina são, de fato, um dos maiores tesouros artísticos da humanidade.

Diagrama

É difícil acreditar que tenha sido obra de um só homem, pois dispensara os assistentes que havia contratado inicialmente, insatisfeito com a produção destes, e que o mesmo ainda encontraria forças para retornar ao local, duas décadas depois, e pintar na parede do altar, sacrificando, inclusive, alguns afrescos de Perugino, o Juízo Final, entre 1535 e 1541, já sob o pontificado de Paulo III.

A superfície da abóbada foi dividida em áreas concebendo-se arquitetonicamente o trabalho de maneira que resultasse numa articulação do espaço entremeado por pilares. Nas áreas triangulares alocou as figuras de profetas e sibilas; nas retangulares, os episódios do Gênesis. Para entender estas últimas deve-se atentar para as que tocam a parede do fundo:
Deus separando a Luz das Trevas;
Deus criando o Sol e a Lua;
Deus separando a terra das águas;
A Criação de Adão;
A Criação de Eva;
O Pecado Original e a Expulsão do Paraíso;
O Sacrifício de Noé;
O Dilúvio Universal;
Noé Embriagado.





O Juízo Final (Michelangelo)


O Juízo Final

A parede do altar foi destinada a conservar a maior pintura na qual Michelangelo dedicou, desde 1534, todo seu engenho e força: o Juízo Final.
O afresco ocupa inteiramente a parede atrás do altar. Para sua execução, duas janelas foram fechadas e algumas pinturas da época de Sisto IV apagadas: os primeiros retratos de papas; a primeira cena da vida de Cristo e a primeira da vida de Moisés. Uma imagem da Virgem da Assunção de Perugino, e os afrescos das duas lunettes, onde o próprio Michelangelo havia pintado os ancestrais de Cristo.
A grandiosidade da personalidade do grande mestre se revela aqui, com toda sua potência, devido sobretudo à concepção e a força de realização da obra.

Aqui, o "Pai do Barroco", como querem alguns, já desnuda de forma marcante os novos rumos que o artista imprimira em sua arte. A liberdade em relação aos cânones anteriores, da chamada Alta Renascença, manifesta-se na rigorosa maneira com que trata a figura humana. O que seria chamado o terribile por seus contemporâneos.

Michelangelo expressa vigorosamente o conceito de Justiça Divina, severa e implacável em relação aos condenados. O Cristo, parte central da composição, é o Juiz dos eleitos que sobem ao Céu por sua direita, enquanto os condenados, abaixo de sua esquerda esperam Caronte e Minos.
A ressurreição dos mortos e os anjos tocando trombetas completam a composição.

A polêmica da restauração

No último quartel do século XX, obras empreendidas no teto da Capela Sistina no intuito de recuperar o brilho original do tempo de Michelangelo foram motivo de inúmeras controvérsias[7.
Restaurações vinham sendo feitas ao longo dos anos, e desde a década de 1960 já se trabalhava nos afrescos mais antigos. O projeto mais audacioso, a cargo do restaurador Gianluigi Colalucci, iniciou-se em 1979 com a limpeza da parede do altar: o Juízo Final, de Michelangelo.
Durante este período a capela esteve fechada ao público que visita o Museu do Vaticano - cerca de 3.000.000 pessoas por ano - só voltando a ser reaberta em 8 de Abril de 1994.



Fonte - Enciclopédia livre

domingo, agosto 8

RESTAURANTE TENTAÇÕES

O Restaurante Tentações localiza-se no 16 andar do Hotel Casino Starworld, na Avenida da Amizade, em Macau.



Hoje, dia 8 de Agosto, e para comemorar o alistamento, do articulista, no Exército Português, foi com a família, regalar-se com um bufett de Morangos, para esquecer o feijão com couve que teve que comer em Tavira.

O enorme e vistoso salão, hoje foi pequeno para receber tantos clientes, sendo obrigado a abrir mais duas salas VIP.
A ementa era vasta e requintada, todos os pratos, quentes e frios, tinham um toque de morango.



A nétinha do articulista, essa então, pouco falava, era só dar ao dente e sem necessidade de pagar nada, pois tem somente dois anitos e alguns meses.



O preço era de 128 patacas (cerca de 11.50 euros) e para os seniores de 88 patacas (7.60 euros)




Um dos pratos que o articulista deu conta!.... Leitão da Bairrada, mortandela, fiambre, azeitonas, e três variedades de queijos, tudo bem acompanhado de um tintol e pão de fina qualidade.




Vários tipos de bolos, onde não faltou o pastel de nata, esse foi comido, antes da foto ter sido tirada.






Três fatias de peixe com ovas e morangos, um bife, chouriço de carne e de sangue, português, passas de uva, milho, bacon e nozes.
Houve ainda um prato de fruta, que o articulista escolheu, ananaz, melão e melancia, depois de tudo isto, uma bica bem à maneira.
Geralmente, todos os domingos, o articulista e sua família, uma vez com o filho mais velho e outras vezes com o filho mais novo, frequentam alguns dos mais famosos hoteis cá da urbe, onde servem maravilhosos buffets e a preços bem acessíveis















MINIS EM MACAU


Estas belas viaturas, estão de novo na moda, e foi formado, em Macau, um Clube dos Fãs dos Minis.


ESTE NOVO MINI PERTENCE A UM VIZINHO DO ARTICULISTA
O articulista não é sócio desse novo clube, por várias razões:
1 - Já está velho para se meter dentro dos Minis;
2 - Não tem posses para alimentar Minis;
3 - A carta de condução que deveria ser renovada, o articulista, nem sabe onde a meteu;
4 - Ter um Mini, ou outro tipo de viatura, em Macau, é estar sempre a desembolsar. Não existem parques gratuitos em Macau, as garagens que se situam nos modernos apartamentos, são caríssimos, já não falando no preço da gasolina, seguro e licença anual.
5 - Para não ter dores de cabeça com todos esses problemas, é preferivel andar de autocarro, e com um cartão de idoso, ainda melhor.
Até se pode escolher a viatura que se deseja, e condutores esses, embora sejam precisos mais, ainda os há e ficam às ordens dos utentes.



























Os Minis percorreram os locais turisticos da cidade, e com isso, conseguiram angariar mais adeptos, e como tal, o agente dos Minis, viu subir as suas vendas.
O articulista o único automóvel que possuio em Macau, foi um Honda Civic, Segunda geração, e por ter uma cor amarelada, era conhecido pelo Burro Amarelo...





CRUZ VERMELHA


O Movimento Internacional da Cruz Vermelha é um movimento internacional humanitário com aproximadamente 97 milhões de voluntários mundialmente. Seu objectivo é proteger a vida e a saúde humana, e prevenir e aliviar sofrimento humano, sem discriminação baseado em nacionalidade, raça, sexo, religião, classe social ou opiniões políticas.



O movimento é composto de três partes distintas:



O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) é uma instituição humanitária fundado em 1863 em Genebra, Suíça, por Jean Henri Dunant. Seu comitê de 25 membros possui uma autoridade única sob a lei internacional humanitária para proteger a vida e a dignidade de vítimas de conflitos internacionais e internos. O CICV foi premiado com o Prêmio Nobel da Paz três vezes, em 1917, 1944 e 1963.



A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FIRC) foi fundado em 1919, e actualmente coordena as actividades entre as 186 sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho dentro do movimento. Ao nível internacional, a Federação lidera e organiza, em coorperação com as Sociedades Nacionais, missões de assistência para emergências de grande escala. A FIRC está sediada em Genebra, Suíça. Em 1963, a Federação, então conhecida como a Liga das Sociedades da Cruz Vermelha, foi premiado com o Prêmio Nobel, em conjunto com o CICV.



A Cruz Vermelha existe em quase todos os países do mundo. Actualmente, 186 Sociedades Nacionais são reconhecidas pelo CICV, e admitidos como membros da federação. Cada entidade trabalha em seu país de origem de acordo com os princípios da lei internacional humanitária e do estatutos do Movimento internacional. Dependendo das circumstâncias específicas e das capacidades, as Sociedades Nacionais podem efetuar tarefas humanitárias que não estão diretamente definidos pela lei internacional humanitária ou mandados pelo Movimento internacional. Em muitos países, tais sociedades estão ligados com o sistema nacional de saúde dos respectivos países, através do fornecimento de serviços médicos de emergência.




História



Henry Dunant, autor de "A Memory of Solferino". Comitê Internacional da Cruz Vermelha



É o órgão fundador do movimento, tendo sido fundado graças ao trabalho de Henry Dunant, em colaboração com outros cidadãos de Genebra, em 1863. Dunant havia testemunhado em 1859 a batalha de Solferino, tendo organizado esforços de assistência para os cerca de 40 mil soldados feridos no campo de batalha, e chegara à conclusão de que um órgão de assistência a soldados feridos era necessário, bem como a proteção dos membros deste órgão contra violência armada.



Os extensivos trabalhos do Comitê durante ambas as guerras mundiais fizeram com que a organização fosse premiada com o Prêmio Nobel da Paz duas vezes, em 1917 e 1944, uma em cada guerra, tendo estes prêmios os únicos instituídos nos anos das respectivas guerras.O Comitê também foi premiado com o Prêmio Nobel da Paz no seu centenário, em 1963. O principal fundador do Comitê, Dunant, foi premiado com o primeiro Prêmio Nobel, em 1901.


A Cruz Vermelha foi instituída no dia 8 de Agosto de 1864.

BARTOLOMEU DE GUSMÃO - PASSAROLA VOADORA


Bartolomeu Lourenço de Gusmão, SJ (Santos, 1685 — Toledo, 18 de novembro de 1724) foi um sacerdote secular, cientista e inventor nascido no Brasil Colônia, famoso por ter inventado o primeiro aeróstato operacional. Cognominado o padre voador, é uma das maiores figuras da história da aeronáutica mundial.


Primeiros anos

Bartolomeu Lourenço de Gusmão foi baptizado em 19 de Dezembro de 1685 na Igreja Paroquial da vila de Santos pelo padre Antônio Correia Peres. Era o quarto filho de Francisco Lourenço e Maria Álvares.

O casal teria tido ao todo doze descendentes, seis homens e seis mulheres, um dos quais, Alexandre de Gusmão, viria a se tornar importante diplomata no reinado de D. João V. Já a maioria dos seus irmãos optou ou foi orientada pelos pais a devotar-se à vida eclesiástica, dentre esses, Bartolomeu.

O menino cursou as primeiras letras provavelmente na própria Capitania de São Vicente, no Colégio São Miguel, então o único estabelecimento educacional da região. Prosseguiu os estudos na Capitania da Bahia. Aí ingressou no Seminário de Belém, em Cachoeira, onde teria início a sua profícua carreira de inventor.

A edificação, situada sobre um monte de 100 metros de altura, possuía precário abastecimento de água, que tinha que ser captada e transportada em vasos a partir de um brejo subjacente. Percebendo o problema, Bartolomeu inteligentemente planejou e construiu um maquinismo para levar a água do brejo até o seminário por meio de um cano longo. O invento, testado com absoluto sucesso, foi considerado admirável e de grande utilidade, inclusive pelo próprio reitor e fundador do seminário, o renomado sacerdote Alexandre de Gusmão.

Terminado o curso no Seminário de Belém em 1699, Bartolomeu transferiu-se para Salvador, capital do Brasil à época, e ingressou na Companhia de Jesus, de onde saiu antes de ser ordenado, em 1701.

Viajou para Portugal, onde chegou já famoso pela memória extraordinária, ficando hospedado em Lisboa, na casa do 3º Marquês de Fontes, que se impressionara com os dotes intelectuais do jovem. Contava ele então apenas 16 anos.

Em 1702 Bartolomeu retornou ao Brasil e deu início ao processo de sua ordenação sacerdotal. Três anos depois ele requereu à Câmara da Bahia a patente para o seu aparelho inventado anos antes - o “invento para fazer subir água a toda a distância e altura que se quiser levar”. A patente foi expedida em 23 de março de 1707 pelo rei Dom João V. Foi essa a primeira patente de invenção outorgada a um brasileiro.

Em 1708, já ordenado padre, Bartolomeu embarcou mais uma vez para Portugal. Logo após sua chegada, em 1º de Dezembro matriculou-se na Faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra. Passados alguns meses, contudo, abandonou a faculdade para instalar-se em Lisboa, aonde foi recebido com sumo agrado pelo Rei Dom João V e pela Rainha Maria Ana de Áustria, apresentado que fora aos soberanos por um dos maiores fidalgos da Corte, D. Rodrigo Anes de Sá Almeida e Menezes. Esse homem era ninguém menos que o 3º Marquês de Fontes, o mesmo que o havia recolhido à sua casa aquando da sua primeira estada em Portugal.


Na capital portuguesa o padre Bartolomeu Lourenço pediu patente para um “instrumento para se andar pelo ar” – que se revelaria ser, mais tarde, o que hoje se conhece por aeróstato ou balão –, a qual foi concedida no dia 19 de Abril de 1709. O fato causou celeuma na cidade e a notícia rapidamente se espalhou para alguns reinos europeus. O invento, divulgado por meia Europa em estampas fantasiosas que, em geral, o retratavam como uma barca com formato de pássaro, ficou conhecido como “Passarola



A Passarola

As primeiras ilustrações da Passarola haviam sido na verdade elaboradas pelo filho primogênito do 3º Marquês de Fontes, D. Joaquim Francisco de Sá Almeida e Menezes, com a conivência de Bartolomeu. O 8º Conde de Penaguião e futuro 2º Marquês de Abrantes contava 14 anos em 1709 e era, então, aluno de matemática do padre, sendo a única pessoa à qual ele permitia livre acesso ao recinto em que o engenho voador era guardado. Como o rapaz vivesse assediado por curiosos, que constantemente lhe faziam indagações acerca da invenção, resolveu ele, para deixar de ser importunado, elaborar o exótico desenho da Passarola, em que tudo era propositadamente falseado.
E para preservar o verdadeiro princípio da invenção – o Princípio de Arquimedes –, atribuiu a ascensão da engenhoca ao magnetismo, que era então a resposta para quase todos os mistérios científicos. Esperava dessa maneira melhor proteger o segredo confiado à sua guarda e ludibriar os bisbilhoteiros. Comunicou o plano a Bartolomeu, que o aprovou, e fingiu deixar o desenho escapar por descuido. A Passarola, inspirada ao que parece na fauna fabulosa de algumas lendas do Brasil, acabou sendo rapidamente copiada, logo se espalhando pela Europa em várias versões, para grande riso dos dois embusteiros.

Toda essa trama seria descoberta anos depois por um poeta italiano, Pier Jacopo Martello (1625 – 1727), e revelada por ele na edição de 1723 do livro Versi e prose, em que fazia um longo e meticuloso histórico das tentativas do homem para voar, das mais antigas às mais recentes daquele tempo.

As experiências com balões

Em Agosto, finalmente, Bartolomeu Lourenço fez perante a corte portuguesa cinco experiências com balões de pequenas dimensões construídos por ele: na primeira, realizada no dia 3 na Casa do Forte (Palácio Real), o protótipo utilizado pegou fogo antes de subir; na segunda, feita no dia 5 noutra dependência do palácio, a Casa Real, o aeróstato, provido no fundo duma tigela com álcool em combustão, se elevou a 4 metros, quando começou a arder ainda no ar, sendo imediatamente derrubado por dois serviçais armados de paus, receosos dum incêndio aos cortinados do recinto; na terceira, feita no dia 6 novamente na Casa do Forte, o balão, contendo no interior uma vela acesa, logrou fazer um vôo curto, mas se queimou no pouso; na quarta, feita no dia 7 no Terreiro do Paço (hoje Praça do Comércio), o balonete elevou-se a grande altura, pousando lentamente minutos depois; na quinta, feita no dia 8 na Sala das Audiências, no interior do Palácio Real, o globo subiu até o tecto do aposento, aí se demorando, quando enfim desceu com suavidade.

Em 3 de Outubro de 1709, na ponte da Casa da Índia, o padre fez nova demonstração do invento. O aparelho utilizado era maior que os anteriores, mas ainda incapaz de carregar um homem. A experiência teve êxito absoluto: o aeróstato subiu alto, flutuou por um tempo não medido e pousou sem estrépito.


Cinco testemunhas registraram essas experiências: o cardeal italiano Miquelângelo Conti, eleito papa em 1721 sob o nome de Inocêncio XIII, os escritores Francisco Leitão Ferreira e José Soares da Silva, nomeados membros da Academia Real de História Portuguesa em 1720, o diplomata José da Cunha Brochado e o cronista Salvador Antônio Ferreira, portugueses.

Em 1843 o escritor Francisco Freire de Carvalho disse haver tomado conhecimento, por intermédio de um ancião chamado Timóteo Lecussan Verdier, de uma outra experiência aerostática, assistida pelo diplomata português Bernardo Simões Pessoa, em que o balão partiu da Torre de São Roque e caiu junto à costa da Cotovia por detrás de S. Pedro d’Alcântara. Segundo Carvalho, Verdier, por sua vez, assegurava que o relato da ascensão lhe fora transmitido pelo próprio Pessoa em tempos muito anteriores ao ano de 1783, quando dos primeiros vôos de balões na França.

Lamentavelmente, todas essas experiências, embora assistidas por ilustres personalidades da sociedade portuguesa da época, não foram suficientes para a popularização do invento. Os pequenos balões exibidos, além de não haverem sido encarados como inovação importante ou útil, por serem desprovidos de qualquer tipo de controle - eram levados pelo vento -, foram considerados perigosos, pois podiam, como se vira, provocar incêndios. Esses fatores desestimularam a construção de um modelo grande, tripulável.

Bartolomeu Gusmão e a Inquisição

Entre 1713 e 1716 viajou pela Europa. Em 1713 registrou na Holanda o invento de uma “máquina para a drenagem da água alagadora das embarcações de alto mar” (patente que só veio a público em 2004 graças a pesquisas realizadas pelo arquivista e escritor brasileiro Rodrigo Moura Visoni).

Viveu em Paris, trabalhando como ervanário para se sustentar, até que encontrou seu irmão Alexandre, secretário do embaixador de Portugal na França.

O padre Bartolomeu de Gusmão voltou a Portugal, mas foi vítima de insidiosa campanha de difamação. Acusado pela Inquisição de simpatizar com cristãos-novos, foi obrigado a fugir para a Espanha, no final de Setembro de 1724, com um seu irmão mais novo, Frei João Álvares, pretendendo chegar à Inglaterra.

Segundo o testemunho que, mais tarde, João Álvares daria à Inquisição espanhola, Bartolomeu de Gusmão ter-se-ia convertido ao judaísmo, em 1722, depois de atravessar uma crise religiosa. O relato de João Álvares ao Santo Ofício, ainda que deva ser considerado com cautela, mostra, segundo Joaquim Fernandes, aspectos místicos, messiânicos e megalômanos do "padre voador".

Em Toledo (Espanha), Bartolomeu adoece gravemente, recolhendo-se ao Hospital da Misericórdia daquela cidade, onde veio a falecer em 18 de novembro de 1724, aos 38 anos. Antes de morrer, porém, confessou-se e recebeu a comunhão, conforme o rito católico, e assim foi sepultado na Igreja de São Romão, em Toledo. Foram feitas, ao longo de décadas, várias tentativas para localizar a sua tumba, o que só ocorreu em 1856. Parte dos restos mortais foi transportada para o Brasil e se encontra, desde 2004, na Catedral Metropolitana de São Paulo.





É considerado o dia 8 de Agosto de 1709, o dia em que Bartolomeu de Gusmão, inventou a Passarola.

sábado, agosto 7

XAROPE DE FIGO



Estou recordado nos anos 60s, defronte da Estrada Engenheiro Trigo, mesmno na curva a seguir ao Cemitério dos Parses, havia uma senhora, que todas as manhãs, ali vendia este tipo de xarope, o qual tinha imensa procura.
Hoje em dia esse Xarope é vendido em alguns cafés, e o articulista tem a sorte de o haver à venda no Sai Van On Kei, um café junto a sua casa.
É uma bebida refrescante e saborosa.

Por essa altura, havia em Macau algumas figueiras, junto à Ponte 1 do Porto Interior havia duas, e na Esquadra 2 da PSP havia algumas, porém, nos dias de hoje, figueiras já não se encontram em Macau, a não ser que existam em jardins particulares.



FIGO = Símbolo da Fertilidade e da Fecundidade.



O figo é um fruto obtida da figueira (Ficus carica). Desde o ponto de vista botánico o figo não é um fruto senão um infrutescência (ou seja um conjunto de frutos). Existem mais de 750 espécies de figos diferentes entre as que há os comestíveis e ou nos comestíveis.




Este fruto é originário da Ásia Ocidental, tendo depois sido levado para o Egipto, Grécia e Itália e foi introduzido pelos Arábes na península Ibérica, aquando a sua invasão. Sabe-se que o ser humano já o conhecia e o comia antes do ano 9 00 a.C. A figueira dá duas colheitas ao ano: a primeira, durante os meses de Agosto a Setembro e a segunda, durante os meses de Abril a Maio.

Os figos podem medir entre 6 ou 7 cm de alto e 4,5 a 5,5 cm de diámetro. São muito estacionales e podem-se encontrar facilmente no hemisfério norte nos meses de agosto e setembro (fevereiro e março para o hemisfério sul).


Produção











Produção mundial de figos em 2009



A produção mundial de 2009 segundo a FAO foi de 1.177,639 de toneladas; sendo o Egipto o maior produtor, seguida da Grécia e Irão, Portugal ficou-se pelo décimo segundo lugar com uma produação de 25 000 toneladas.







Floração




Nesta espécie o diagrama floral é bastante complexo, ao princípio pensava-se que a higuera não tinha flores, a evolução tem feito voltar do revés à inflorescência pelo que as flores estão ocultas encerradas no interior de um receptáculo em forma de pera que tem um pequeno pólo apical. Estas flores originarão uns pequeñísimos grãos mais bem duros denominados aquenioss, vulgarmente chamados pepitas que são os verdadeiros frutos da figueira (drupas) e todo isso está soldado em uma carnosa massa jugosa e azucarada dentro do receptáculo. Em resumem, as flores e frutos desenvolvem-se no interior de uma estrutura esférica que em botánica se chama sícono ou figo.



Algumas figueiras são bíferas ou reflorecientes por que produzem duas colheitas ao ano, no final de verão está a primeira colheita dando figos, e posteriormente e no mesmo lugar onde nasceu o figo, nasce a breva dando lugar à segunda colheita sobre finais de primavera do ano seguinte.




Está coberto de uma pele fina que dá cor a seu exterior e segundo a variedad pode ser de diferentes cores e tamanhos, que vão do verde, morado ou negro. A polpa com alto conteúdo energético é carnosa e de intenso sabor doce, está cheia de aparentes menudas e abundantes pepitas ou sementes que são em realidade seus verdadeiros frutos.



Na zona mediterrâneca espanhola existem diversos tipos de figos, em referência à forma, espécie, tamanho e cor. O conhecido popularmente como "figo reina" é grande, agrietado, não excessivamente doce e muito apreciado para postre. Também a breve, fruto posterior ao figo negro da mesma árvore, coincidindo aproximadamente com as festividades Joaninas. Assim esta figueira dá curiosamente dois frutos diferentes em forma, tamanho e sabor, sendo a breva o mais apreciado de todos por seu exquisitez.



Propriedades nutritivas




As espécies comestíveis são muito digestivas porque contêm uma substância chamada cradina que é um fermento digestivo e alto conteúdo em fibra melhorando o trânsito intestinal por isso também é utilizado como laxante; ácidos orgânicos como o ácido cítrico, málico e acético; sais como potássio, magnésio e cálcio, e vitaminaa A, B1, B2, B3 e C. Contém 80% de água e altos conteúdos em hidratos de carbono como a sacorose, fructosa e glucose.. Os frutos não maduros resultam tóxicos para o estômago.



Vantagens e desvantagens
O figo é um fruto rico em potássio, este mineral desempenha um papel importante na regulação da tensão arterial, no equilíbrio dos fluidos do corpo e na contracção muscular. Tem um leve efeito diurético pelo seu conteúdo em água e pelo já referido potássio, que poderá ser benéfico no caso de gota e hipertensão arterial ou em caso de perdas excessivas de potássio, como durante a utilização de diuréticos. É desaconselhado em casos de insuficiência renal, visto que nesta condição o consumo de potássio é restrito.
O seu conteúdo em fibra é importante para facilitar o trânsito intestinal, impedir a absorção de colesterol e ácidos biliares pelo organismo, promover saciedade e melhorar o metabolismo da glicose.O cálcio é vital para a formação de ossos e dentes. É especialmente importante durante a infância e adolescência para assegurar um crescimento ósseo adequado. É também importante na idade adulta para prevenir e atrasar a perda de massa óssea, responsável pelo aparecimento da osteoporose e fracturas.

sexta-feira, agosto 6

DIA 6 DE AGOSTO 1966 - INAUGURADA A PONTE SALAZAR EM LISBOA

Ponte 25 de Abril - PONTE OLIVEIRA SALAZAR






Ponte25Abril1.jpg









Nos amos chamados da Ditadura, construiam-se pontes, hospitais, vias férreas e auto-estradas, sem problemas financeiros, e sem os alaridos e as falcatruras que hoje, inundam os tribunais com processos.

Parece ser mais precioso a venda da patente de uma Pistola metrelhadora, por uma ridicularia, a compra de submarinos, quando o país está quase submerso em divídas, em fechar postos de saúde, escola, maternidades, enfim, vivemos nos dias de hoje em Demo cracia, e agora é que bom, como tal os resultados dessa Demo cracia estão bem patentes, e o povo o sente no deu dia a dia.

Mudaram o nome da Ponte Salazar para Ponte 25 de Abril, uma estupidez a todos os níveis, mas enfim, qualquer dia o Mosteiro dos Jerónimos será ocupado pelos Jerónimos vermelhos, e a partir daí, se mal estamos piores ficaremos, oxalá que nunca isso venha a acontecer, mas nunca se sabe, os esquerdistas usam ambas as mãos, quando lhes convem.












































































































































































Ponte sobre o Tejo vista do Cristo-Rei. Ao fundo, pode-se ver Alcântra (Lisboa).
Nome oficial
ViaA2 / IP7 e Linha do Sul
CruzaRio Tejo
LocalizaçãoLisboa, Portugal
Mantida por
DesignPonte pênsil
Maior pilar
Maior vão livre1 012,88 m
Comprimento total2 277,64 m
Largura
Altura{{{altura}}}
Tráfego
Altura máxima70 m (vão)
Início da construção5 de Novembro de 1962
Término da construção1966
Data de abertura6 de Agosto de 1966
Data de fechamento
Pedágio





A Ponte 25 de Abril (primitivamente conhecida como Ponte Salazar, mas com a designação oficial de Ponte Sobre o Tejo) é uma ponte pênsial rodo-ferroviária que liga a cidade de Lisboa à cidade de Almada, em Portugal. A ponte atravessa o estuário do Rio Tejo na parte final e mais estreita – o designado gargalo do Tejo.


História





A primeira ideia sobre a construção de uma ponte que ligasse a cidade de Lisboa a Almada, situada na margem esquerda do Tejo, remonta ao ano de 1876. Naquela altura, o engenheiro Miguel Pais sugeriu que a sua construção fosse feita entre Lisboa e o Montijo.


Mais tarde, em 1888, um engenheiro norte-americano de nome Lye, propôs que a ponte fosse construída entre a zona do Chiado, no centro de Lisboa, e Almada.


No ano seguinte (1889), dois engenheiros franceses, de nome Bartissol e Sevrig, sugeriram a ligação rodoviária e ferroviária a partir da zona da Rocha de Conde de Óbidos, do lado de Lisboa, a Almada. Um ano depois (1890), surgiu uma nova proposta, feita por uma empresa alemã, que propunha a ligação entre a zona do Beato, do lado de Lisboa, e o Montijo. Esta última ideia teve bastante aceitação por parte da opinião pública à época.


Já no século XX, no ano de 1913, o governo português recebeu uma sugestão para a construção de uma ponte, retomando a ligação entre a zona da Rocha de Conde de Óbidos e Almada. Esta proposta foi reatada, em 1921, pelo engenheiro espanhol Alfonso Peña Boeuf, chegando o seu projecto a ser discutido no Parlamento português.


Decorria o ano de 1929, quando o engenheiro portuguêa António Belo solicitou a concessão de uma via férrea a estabelecer sobre o Rio Tejo, a partir da zona do Beato, em Lisboa, e o Montijo. Perante esta iniciativa, o então ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco, acabou por nomear, no ano de 1933, uma Comissão com o fim de analisar a proposta em causa, tendo ele próprio, apresentado, em 1934, uma proposta ao Governo, de que fazia parte, para a construção de uma ponte rodo-ferroviária sobre o Tejo.


Contudo, todas estas propostas acabaram por ser preteridas em favor das obras da Ponte Marechal Carmona, em Vila Franca de Xira, aberta em 1951.
Apenas no ano de 1953 é que o Governo português criou uma comissão com o objectivo de estudar e apresentar soluções sobre a questão do tráfego ferroviário e rodoviário entre Lisboa e a margem Sul do Tejo.


Finalmente, em 1958, os governantes portugueses decidiram oficialmente a construção de uma ponte. No ano seguinte, foi aberto um concurso público internacional, para que fossem apresentadas propostas para a construção. Após a apresentação de quatro propostas, o que aconteceu em 1960, a obra foi adjudicada à empresa norte-americana United States Steel Export Company, que, já em 1935, tinha apresentado um projecto para a sua construção.


A 5 de Novembro de 1962 iniciaram-se os trabalhos de construção. Menos de quatro anos após o início destes, ou seja, passados 45 meses, a ponte sobre o Tejo foi inaugurada (seis meses antes do prazo previsto), cerimónia que decorreu no dia 6 de Agosto de 1966, do lado de Almada, na presença das mais altas individualidades portuguesas, entre as quais se destacou o Presidente da República, Almirante Américo de Deus Rodrigues Tomás, o Presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira Salazar e o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, passando a ser chamada Ponte Salazar (ainda que a sua designação legal se mantivesse como sendo Ponte Sobre o Tejo).


O seu custo rondou, preço à época da sua construção, o valor de dois milhões e duzentos mil contos, o que corresponde, sem ajustes à inflação, a perto de 11 milhões de euros.





A Revolução











Tráfego sobre a Ponte 25 de Abril Almada.











Aspecto da ligação ferroviária entre o Túnel do Pragal e a Ponte 25 de Abril, na Linha do Sul.





Logo a seguir à Revolução de 25 de Abril de 1974, o seu nome foi mudado para Ponte 25 de Abril.




Ainda que projectada para suportar, em simultâneo, tráfego ferroviário e rodoviário, nesta fase só ficou preparada para a passagem de veículos rodoviários. Apenas em 1990, é que o Governo português procedeu à elaboração de um projecto para a instalação do tráfego ferroviário, através da montagem de um novo tabuleiro, alguns metros abaixo do tabuleiro do trânsito rodoviário, já em funcionamento. A 30 de Julho de 1999 foi inaugurada este novo tipo de travessia.



As consequências resultantes desta travessia não se fizeram esperar, desde a sua entrada em funcionamento, designadamente no que se refere à explosão urbanística que surgiu na margem esquerda do Rio Tejo, de Almada a Setúbal, estimulando, igualmente, o crescimento económico e turístico do Sul de Portugal, destacando-se, neste caso, a região do Algarve.


Desde o início do seu funcionamento que a circulação rodoviária é intensa, do que resultam situações de congestionamento automóvel diárias. Esclarecedores são os números referentes ao início do ano de 2006: passam na Ponte 25 de Abril sete mil carros, nos dois sentidos, na "hora de ponta" e cento e cinquenta mil, em média, por dia, o que corresponde a mais de 300 mil utilizadores diários.


Em Julho de 2009 o volume de tráfego na Ponte Sobre o tejo (25 de Abril), foi de 168 725.


Também a circulação ferroviária é intensa, correspondendo esta à passagem de 157 comboios, diariamente, nos dois sentidos, transportando estes cerca de oitenta mil passageiros dia.


Só no ano de 2007 foram transportados 22 milhões de utentes pela via ferroviária.


A grandeza e a imponência da Ponte 25 de Abril está bem expressa no facto de, à data da sua inauguração, ser a quinta maior ponte suspensa do mundo e a maior fora dos Estados Unidos da América. Passados quarenta anos, após a sua inauguração, ocupa, agora, o 20º lugar, a nível mundial.


Anualmente, em meados de Março, a ponte é cortada ao trânsito por umas horas para a realização da Meia-Maratona de Lisboa.





Características técnicas






Outros dados relevantes sobre a Ponte 25 de Abril, à data da sua inauguração:



. 1 012,88 metros de comprimento do vão principal



  • 2 277,64 metros de distância de amarração a amarração


  • 70 metros de altura do vão acima do nível da água


  • 190,47 metros de altura das torres principais acima do nível da água (o que a torna a segunda mais alta construção de Portugal e uma das pontes mais altas da Europa, com o viaduto de Millau em França)


  • 58,6 centímetros de diâmetro de cada cabo principal


  • 11 248 fios de aço com 4,87 milímetros de diâmetro, em cada cabo (o que totaliza 54,196 quilómetros de fio de aço)


  • 79,3 metros de profundidade, abaixo do nível de água, no pilar principal, Sul


  • 30 quilómetros de rodovias nos acesso Norte e Sul com 32 estruturas de betão armado e pré-esforçado





    • Estes resultados foram obtidos com a aplicação de 263 000 metros cúbicos de betão e 72 600 tonelada de aço.



Na ponte sobre o Tejo pode ouvir-se constantemente som (59s) que corresponde à deslocação dos carros no tabuleiro.
















Ponte sobre o Tejo vista do Cemitério dos Prazeres











A ponte vista de Santa Maria de Belém