o mar do poeta

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quinta-feira, novembro 25

Observatório de Mulheres Assassinadas - Dados 2010 (provisórios)



Observatório de Mulheres Assassinadas - Dados 2010 (provisórios)

INTRODUÇÃO:

Neste ano de 2010, mais uma vez, a UMAR vem apresentar os dados do Observatório de Mulheres Assassinadas.

O número de mulheres assassinadas por violência doméstica e de género volta a aumentar em relação ao ano anterior. Em 2009, tivemos 29 mulheres assassinadas, este ano, ainda com dados provisórios, temos já 39.

Também as tentativas de homicídio subiram para 37, este ano, tendo sido 28 no ano anterior.

RELAÇÃO DA VÍTIMA COM O AGRESSOR NOS HOMICÍDIOS



Tal como nos anos anteriores, continua a ser o grupo dos homens com quem as mulheres mantém uma relação de intimidade aquele que surge com maior expressividade, correspondendo este ano a 64% do total de vítimas que foram assassinadas às mãos daqueles com quem ainda mantinham uma relação.

 Segue-se, tal como nos anos anteriores, o grupo daqueles de quem elas já se tinham separado, ou mesmo obtido o divórcio (20%). A violência intra-familiar dá conta de 11% de crimes de homicídio de mulheres : 8% vítimas de descendentes directos e 3% de outros familiares.

Vale a pena ainda sinalizar que, para além das 39 mulheres vítimas mortais até agora registadas, foram também assassinadas mais 11 pessoas (vítimas associadas) em sequência deste tipo de crime, perfazendo um total de 50 pessoas.

Olhando os dados dos anos anteriores, podemos verificar que a relação percentual se mantém, com o maior grupo sendo o dos agressores que mantinham com as mulheres uma relação, fosse ela de casamento, união de facto, namoro ou outro tipo relação de intimidade, logo seguido pelo grupo dos ex-maridos, ex-companheiros e ex-namorados.




RELAÇÃO DA VÍTIMA COM O AGRESSOR NAS TENTATIVAS DE HOMICÍDIO

Em relação às tentativas de homicídio até agora identificadas em 2010, a relação percentual é semelhante, correspondendo 62% a maridos, companheiros, namorados e outras relações de intimidade, 24% a relações que tinham terminado (incluindo divórcios), e os restantes 14% a descendentes directos e outros familiares.

Tal como temos vindo a assinalar, quer nos homicídios, quer nas tentativas, o facto de se separarem ou divorciarem não livra as vítimas da perseguição, violência e muitas vezes a morte : 8 vítimas mortais e 9 vítimas de tentativas constituem o conjunto das vítimas de homens de quem já se tinham separado.






IDADE DAS VÍTIMAS DE HOMICÍDIO

A idade das vítimas onde, no ano de 2010, aconteceram mais homicídios foi no intervalo dos 36-50 anos, correspondendo a 36% das vítimas. Segue-se o grupo etário das vítimas com idade entre os 24 e os 35 anos (31%) e a faixa etária entre os 18 e os 23 anos com 25%.






Comparando os diversos anos desde 2004, podemos observar que o grupo etário mais vitimizado pelo homicídio por violência de género tem oscilado. Se nos anos de 2004 e 2005, como podemos verificar pela tabela acima, os grupos das mais velhas eram os mais atingidos, já nos anos de 2006 e 2007, são o grupo das mulheres com idades compreendidas entre os 36 e os 50 anos.

Em 2008, o número das mulheres na faixa etária entre os 24 e os 35 anos sobre significativamente, concomitantemente a um aumento contínuo, em termos absolutos, do grupo das jovens entre os 18 e os 23 anos.

Este ano de 2010, embora os nossos dados sejam ainda parciais, faltando conhecer quais serão os números fatídicos até ao final do ano, a tendência dos anos de 2006 e 2007 regressa com as mulheres entre os 36 e os 50 anos a serem, mais uma vez, o grupo das mais atingidas.




IDADE DAS VÍTIMAS DAS TENTATIVAS DE HOMICÍDIO

No que se refere às tentativas de homicídio, exceptuando o número de mulheres que não conhecemos a idade (35), também o grupo com maior incidência é o do intervalo entre os 36 e os 50 anos, sendo imediatamente seguido pela faixa etária dos 24-35 anos.




IDADE DO AGRESSOR/HOMICIDA: Nos Homicídios

No que se refere à idade dos agressores do crime de homicídio contra mulheres nas relações de intimidade, podemos observar que segue o padrão das vítimas, sendo o grupo etário entre os 36 e os 50 anos o que inclui maior número de agressores (43%), logo seguido do grupo dos mais idosos, com mais de 50 anos (27%).





Apresentamos, ainda, a tabela comparativa das idades dos agressores ao longo dos anos em que o Observatório de Mulheres Assassinadas tem trabalhado na denúncia deste tipo extremado de violência de género e doméstica. As idades dos agessores seguem o mesmo padrão das vítimas, sendo que não temos o mesmo número total, devido a duplos homicídios, como aconteceu em dois casos este ano e em outros casos dos anos anteriores.





IDADE DO AGRESSOR : Nas Tentativas de Homicídio

Em relação às tentativas de homicídio, ressalvando o facto de que desconhecemos as idades de muitos agressores, o grupo etário mais presente é o dos homens com mais de 50 anos, despertando a nossa atenção, como temos vindo a sinalizar, que o facto de o casal conviver há diversos anos não significa que a vítima esteja mais protegida do homicídio.




HOMICÍDIOS POR MÊS





À semelhança de anos anteriores são os meses de Maio a Outubro que registam o maior número de homícídios,registando Julho o maior número com 8 mortes, seguido de Setembro com 6. Junho e Outubro registam ambos 5 homicídios.

HOMICÍDIOS POR MÊS 2004-2010

Esta tendência pode ser melhor percepcionada comparando os registos ao longo dos anos. Como se verifica, no período de 2004 a 2010 têm sido os meses de Abril a Outubro, os meses em que a maioria dos homicídios ocorrem, perfazendo um total de 247 homicídios.







HOMICÍDIOS POR DISTRITO

Quanto aos distritos, este ano, destacam-se negativamente Lisboa (8) e Setúbal (igualmente, com 8), seguidos de Faro (4), Madeira (4) e Porto (4). Importa aqui referir que, relacionando com a população de cada distrito, alguns surgem como manifestamente fatídicos.




Mais ainda, podemos verificar que, até agora, neste ano de 2010, não existem registos relativamente a alguns distritos – Beja, Bragança, Castelo Branco, Évora, Guarda, Portalegre, Santarém e Viana do Castelo. Isto pode não significar a garantia de ausência de homicídio de mulheres por violência nas relações de intimidade, antes alguma eventual falta de informação.

TENTATIVAS DE HOMICÍDIO POR MÊS



Quanto às tentativas de homicídio sobressaem os meses de Maro, Abril e Junho, bem como o mês de Agosto que regista O maior número de tentativas de homicídio assinalando 7 tentativas.

TENTATIVAS 2004-2010

No período 2004 a 2010, são os meses de Maio a Outubro, os que registam o maior número de tentativas de homicídios.






TENTATIVAS POR DISTRITO

Em 2010, até 12 Novembro, nas tentativas de homicídio, destacam-se os distritos de Lisboa (9) e o Porto (5) e Aveiro (5), sendo que os Açores, Braga e Setúbal apresentam igualmente 3 cada.

Nestes seis anos de OMA – UMAR, sinalizando os distritos com maior incidência de tentativas de homicídio de mulheres por violência de género, Lisboa já somou 52 tentativas de homicídio, Porto 43, Aveiro 35, Viseu 20, Braga 19.





No total, podemos observar 280 mulheres que foram alvo desta forma extremada de violência doméstica que, até onde pudemos apurar, não foram fatais. Mesmo não tendo sido fatais, a severidade das agressões deixou muitas destas mulheres com graves incapacidades para toda a vida, para além das marcas psicológicas com que ficaram e que se estendem a todas as pessoas que com elas vivem ou viveram na altura do crime.

CONCLUSÕES

Uma importante conclusão a retirar dos dados do Observatório de Mulheres Assassinadas da UMAR relativamente ao homicídio e tentativas de homicídio de mulheres por violência de género é que, apesar de todos os avanços da legislação portuguesa, este tipo de crime não está a diminuir. 40 homicídios em 2004, 35 em 2005, 36 em 2006, 22 em 2007, 46 em 2008, 29 em 2009 e 39 em 2010 (que ainda estamos em Novembro) mostram que não estamos a ser eficazes no combate a este tipo extremado de violência doméstica.

A UMAR reitera a necessidade de reforçar as medidas de polícia, avaliação de risco e aplicação de medidas de coacção, no sentido de melhor preservar a segurança e protecção das vítimas. Reitera igualmente a pertinência para a tipificação autónoma do crime de homicídio por violência de género.

Da análise efectuada pelo Observatório de Mulheres Assassinadas verifica-se que, na maioria das situações, existiam antecedentes relativamente ao crime de violência doméstica registando-se mesmo processos-crime em curso. É também de reportar que o conhecimento da situação de violência é, na maioria das vezes do conhecimento da comunidade, e que em algumas situações esta se mobilizou no sentido da denúncia e apoio.

Contudo, o sistema não se mostrou eficaz acabando por se tornar fatal ou quase fatal a violência até ai exercida.

A UMAR salienta o papel que os média têm prosseguido no registo da informação nesta área contribuindo, para o aumento do conhecimento sobre o homicídio na conjugalidade e relações de intimidade e sua caracterização, fontes do OMA.

UMAR, 22 de Novembro de 2010



Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres - 25 de Novembro


Em 1999, a Organização das Nações Unidas (ONU) designou oficialmente 25 de Novembro como Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres.

A Assembleia da República, sob proposta da Subcomissão de Igualdade da Comissão da Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, assinala este dia com a instalação de uma tela evocativa, sob o lema “NÃO à violência contra as Mulheres”, no Palácio de S. Bento, na qual, durante a manhã, os Deputados podem deixar impressas, com tinta, as palmas das suas mãos e as suas assinaturas, num gesto simbólico de apoio a esta causa.

Fonte - Assembleia da República Portuguesa
 
 
 
Um dia por todas as mulheres do mundo 25 de Novembro

Em 1999, as Nações Unidas (ONU) designaram oficialmente 25 de Novembro como Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.

Antes desta indicação da ONU, o dia 25 de Novembro já era vivido pelo movimento internacional de mulheres. A data está relacionada com a homenagem a Tereza, Mirabal-Patrícia e Minerva, presas, torturadas e assassinadas em 1960, a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo.

Violência plural

A mulher sofre diversas formas de violência. Quando pertence às classes menos favorecidas, sofre a violência de classe. Quando não é branca, sofre a violência racial. Pode ser vítima de uma violência múltipla, por exemplo, quando é negra e pobre.

No entanto, a mulher, independentemente da sua classe social, raça e idade, sofre também uma violência específica, de género, derivada da subalternização da população feminina. A organização social de género, atribui aos homens, prerrogativas que lhes permitem ditar normas de conduta para as mulheres, bem como julgar a aplicação correcta dessas normas.

Violência dentro de casa

A violência física é uma das expressões extremas das contradições de género, que revela a crueza e profundidade do problema. É no espaço doméstico que ela é mais frequente e apresenta variadas formas.

Contrariando o senso comum, as pesquisas indicam que o lugar menos seguro para a mulher é a sua própria casa. Segundo dados mundiais, o risco de uma mulher ser agredida em casa, pelo marido, ex-marido ou actual companheiro, é nove vezes maior do que o de sofrer alguma violência na rua.

Escondida pela cumplicidade da sociedade e pela impunidade, a violência contra a mulher ainda é um fenómeno pouco visível. Os casos que chegam às autoridades são apenas a ponta do iceberg.

Os registos de ocorrência nas polícias revelam um número significativo de casos provenientes das classes alta e média alta, contrariando a tese, de que a violência contra a mulher, é apenas o resultado de uma cultura da pobreza ou da baixa escolaridade.

A violência é inimiga da saúde

A violência conjugal tem forte impacto sobre a saúde física e mental das mulheres. Os actos ou ameaças de violência, infundem medo e insegurança. As mulheres têm medo por causa do poder dos homens, em particular dos maridos, e este próprio medo, serve para justificar o poder.

Entre as consequências psicológicas da violência, podemos destacar: terror que paralisa, agitação e ansiedade próximas do pânico, ameaça constante de ataque, impotência, incapacidade de actuar, desespero, sensação de abandono, desvalorização pessoal, indolência extrema, constante depressão.

A violência doméstica - nas suas manifestações física, sexual e psicológica - é um problema de saúde pública, relevante pela magnitude do número de vítimas, bem como pela enorme quantidade de recursos despendidos.

As mulheres agredidas tendem a ser menos produtivas. Faltam mais, apresentam dificuldade de concentração e desenvolvem uma baixa auto-estima. Estão também mais propensas à depressão e ao «stress».

O Banco Mundial estima que, em termos médios, um em cada cinco dias de absentismo do trabalho feminino, decorre da violência.

São necessárias políticas públicas

A partir da década de setenta, do século XX, como resultado da luta das mulheres contra a discriminação, a questão da violência doméstica, transferiu-se do espaço privado para o espaço público, passando a ser encarada como um problema social a combater.

Em vários países, começaram a ser postas em prática políticas públicas, destinadas a enfrentar este flagelo social. Mas as respostas ao problema da violência doméstica, no tocante às políticas públicas, são ainda insuficientes. O combate à violência contra a mulher, exige acções integradas em diversos níveis, áreas e instâncias. Como problema público, exige políticas públicas, decididas e devidamente apoiadas.

Temos de eliminar a violência doméstica

A violência contra a mulher é um problema complexo, que não se resolverá de forma simplista. Encontrar soluções, representa um enorme desafio para o movimento feminista, para as mulheres em geral, e para todos os segmentos da sociedade.

Tal como o problema do racismo, é um problema de todos e de nenhuma raça em particular, também, o problema da violência contra a mulher, é um problema de todos e não apenas das mulheres.

A violência contra a mulher, é também, um problema de saúde pública. O reconhecimento deste facto, implica a qualificação e formação dos profissionais de saúde, para enfrentarem este problema.

Na área educacional, é preciso lutar por uma educação não sexista. E preciso incentivar a elaboração de livros, de unidades didácticas, que explicitem as contradições de género e combatam as discriminações.

Os docentes e outro pessoal, com trabalho nas escolas, devem ter qualificação e formação que lhes permita não terem comportamentos sexistas, e contrariarem, tais comportamentos nos alunos.

É necessário desenvolver uma rede de casas abrigo. Oferecer qualificação e formação de recursos humanos, visando melhorar a qualidade do acolhimento.

Finalmente, torna-se necessário travar uma luta, em todas as frentes, contra os preconceitos, estereótipos e tabus, que contribuem para difundir uma visão de subalternidade da mulher e, desse modo, legitimar a violência.

As mulheres têm de continuar a trabalhar para conquistarem espaços de cidadania, fazendo valer os seus direitos e tendo uma maior participação política ? nos cinco Poderes, movimentos sociais, sindicais, económicos, culturais, políticos ? num decidido processo de ganho permanente de poder.

Fonte: Rede Feminista de Saúde e OCDE



quarta-feira, novembro 24

Gestor do Intermache atropela funcionarias que faziam greve

Gestor do Intermache atropela funcionarias que faziam greve

PHRA PATHOM CHEDI


Phra Pathom Chedi (tailandês: พระ ปฐม เจดีย์) é o mais alto stupa do mundo, com a altura de 127 metros (417 pés). Ele está localizado na cidade de Nakhon Pathom, na Tailândia.

O nome Phra Pathom Chedi significa Santo chedi (stupa) do início. O stupa no local é mencionado pela primeira vez nas escrituras budistas do ano 675, no entanto achados arqueológicos datam do século IV. No século XI foi sobrecarregado com uma prang estilo Khmer (antigo Camboja), que mais tarde foi coberto pela selva.

A ruína foi visitado várias vezes pelo futuro rei Mongkut durante seu tempo como um monge, e depois de sua coroação, ordenou a construção de um chedi novo e mais imponente no local. Após 17 anos de construção foi terminada em 1870, ea população das proximidades Nakhon Si Chai foi condenada a mover-se para a cidade recém-criada em torno do chedi.

Fonte - Extractos do livro sobre o mosteiro




http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2009/02/nakhon-pathon.html




O articulista, numa das várias visitas que realizou ao Mosteiro Phra Pathom Chedi








terça-feira, novembro 23

O ARTICULISTA E O PROBLEMA EM SUAS MÃOS




http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2009/04/contratura-de-dupuytren_24.html

No dia 27 de Maio de 2099, foi o articulista submetido a uma intervenção cirurgica, no Centro Hospitalar Conde de S. Januário em Macau, em virtude de ter uma CONTRATURA DE DUPUYTREN.
Segundo o médico cirurgião, a operação decorreu perfeitamente, tendo passado cerca de um mês lhe sido retirados os pontos da mão direita, e, por conselho médico, o articulista foi assistido pelo médico e pessoal de Fisioterapia, tendo efectuado imensas sessões, mas o problema não ficou resolvido.

Mais umas consulta com o médico que operou o articulista, médico de cirurgia plástica, este informou que levaria tempo até as coisas se comporem e não marcou mais consultas, simplesmente receitou uma bisnaga de Hirodoid.



Como o problema se vai agravando, e tendo o articulista conhecimento que em Macau, no HCCSJanuário,  se encontra um médico de Cirurgia Plástica, com muita reputação, médico este nascido em Moçambique, e que esteve paraticando o seu mister em vários hospitais em Portugal, logo marcou uma consulta, consulta essa que se realizou nesta tarde do dia 23.

http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2009/06/operacao-contratura-de-dupuytren.html

Após uma analise do problema e verificando bem, ambas as mãos do articulista, ficou com a impressão que o problema estará relacionado com ARTRITE REUMÁTICA, e para ter a certeza, mandou que fossem feitas analises ao sangue e radiografias à mão, radiografias essas que foram já efectadas, e a analise do sangue será realizada no dia de amanhã, porém, se os resultados deram negativos, e segundo informou do referido médico, só com novas analises, daqui a seis meses é que se pode diagnostizar a doença.




TENOSSINOVITE DE QUERVAIN



Corresponde a inflamação da bainha tendínea do abdutor longo e extensor curto do polegar. Pode ser ocasionada por atividades manuais extenuantes, mas também por doenças reumáticas ( artrite reumatóide ou psoriática, por exemplo ), variações congênitas, trauma agudo ou ser idiopática.




                                             SINDROME DO CANAL DE GUYON


Conseqüente a compressão do nervo ulnar ao nível do carpo. a causa mais comum é o cisto sinovial. Outras causa incluem: variação muscular congênita, contratura de Dupuytren, artrite reumatóide, osteoartrite, aneurisma de artéria ulnar e trauma crônico.


Agora ficaremos a aguardar o resultado das analises, mas uma coisa é certa, já não é o problema da Dupuytren, a Artrite Reumatóide é má, tal como se descreveu nos artigos anteriores, e como o articulista não gosta lá muito de meter no alcool, veremos no que tudo isto irá dar.
 
 
 



O mal está ficando cada vez pior, mas tenho esperança, pois essa é a última a morrer, que este óptimo médico, consiga encontar a forma de aliviar o problema, caso não acha cura total.



Dizem que o alcool cura, veremos!...





O meu problema como o do Chico Buarque, é só nas mãos!...

Álcool diminui sintomas da artrite reumatóide




Álcool diminui sintomas da artrite reumatóide



Resultados de um estudo demonstraram que os doentes tinham menos dor e inchaço nas articulações

Consumir álcool reduz a intensidade dos sintomas da artrite reumatóide e reduz também a gravidade da própria doença, defendem investigadores da Universidade de Sheffield num estudo divulgado na BBC online.

Os investigadores questionaram dois grupos de indivíduos, com e sem artrite reumatóide, acerca dos seus hábitos de consumo de álcool. Os resultados mostram que os doentes que bebiam álcool regularmente apresentavam menos queixas de dor e inchaço nas articulações.

A investigação envolveu 873 indivíduos com artrite reumatóide e 1004 sem a doença. Todos os participantes preencheram um questionário detalhado sobre o consumo de álcool e foram submetidos a raios-x, análises sanguíneas e exames às articulações.

“Verificámos que os doentes que consumiam álcool com mais frequência apresentavam sintomas menos severos comparativamente aos que não bebiam ou bebiam apenas de forma esporádica”, explicou James Maxwell, líder da investigação.

Os raios-x mostraram que estes doentes apresentavam menos lesões nas articulações e as análises sanguíneas revelaram níveis inferiores de inflamação. Os doentes apresentavam menos dor e menos inchaço.

“Supomos que o álcool suprime a actividade do sistema imunitário e esta acção pode influenciar o desenrolar da doença”, afirma o autor.

Fonte: Portal de Oncologia Português




ARTRITE REUMÁTICA




A artrite reumatóide é uma doença inflamatória crônica que acomete principalmente as articulações e que ainda não se sabem as causas, ou seja, é uma doença provocada por uma resposta exacerbada do sistema imune contra partes do seu próprio corpo e que evolui por mais de 6 meses.

Essa doença acomete aproximadamente em 0,5% a 1% dos adultos mas a maior incidência é em mulheres, que chega a ser 2 a 3 vezes mais incidente do que em homens. A incidência de artrite reumatoide aumenta com a idade, ou seja, quanto mais velha a pessoa mais chances ela tem de desenvolver a doença. A incidência em mulheres aumenta até aproximadamente 45 anos e após isso ela permanece constante.

A incidência em homens sempre aumenta com a idade e é igual a da mulher na mesma idade proximo dos 65 anos, portanto, como a expectativa de vida tem aumentado a incidência de doenças degenerativas como a artrite reumatoide tende a aumentar, o que torna imprescindível saber diagnosticá-la e tratá-la, não somente pelo médico, mas é muito importante que o paciente fique atentos aos sinais mais precoces afim de evitar as degenerações dessa doença.

Causas

A artrite reumatoide está muito associada a um fator genético, ou seja, filhos e netos de quem tem artrite reumatoide tem maior probabilidade de desenvolver essa doença. Ja foi descoberta uma sequencia de DNA que está fortemente relacionada ao quadro mais grave, o gene HLA-DR4 em especial.

Ainda não se sabe o que desencadeia esse desequilibrio do sistema imune, mas os estudos mais recentes indicam que alguns fatores ambientais associados ao fator genetico fazem com que a artrite reumatoide se manifeste.

Dentre esses fatores ambientais está um muito conhecido e sabidamente prejudicial à saúde, o tabagismo. Como outros fatores ambientais que podem desencadear a artrite reumatoide estão o consumo de café, infecções por algumas bacterias ou virus.

Infecções bacterianas ou virais são associadas a algumas artrites reativas, como a artrite da febre reumática, causada por uma infecção por s. pyogenes na famosa faringite com dor de garganta, não obstante esses organismos não são encontrados no momento da manifestação da artrite reumatoide. Contraceptivos orais, ou seja, estrógeno, diminuem a incidência da doença, porém estudos com terapia de reposição hormonal pós-menopausa trazem resultados conflitantes.

Em estudos recentes feitos pela Universidade de Sheffield, na Inglaterra observa-se que o alcool diminui a incidência da doença. Abstêmios são até 4 vezes mais propensos a desenvolver a doença do que pessoas que bebem álcool em mais de 10 dias por mês. Provavelmente porque o alcool suprime a atividade do sistema imunológico.

A Doença


Nessa doença seu sistema imunológico, após os fatores desencadeantes agirem, produz inflamação contra seu proprio corpo e as articulações são as mais acometidas e as primeiras. A inflamação contra a articulação faz com que os tecidos da articulação se proliferem e produzam muito liquido sinovial, o liquido que lubrifica a articulação, e infiltração dessa inflamação no osso que compõe a articulação.

Todo esse processo que eu descrevi muito resumidamente caracteriza a inflamação da articulação, denominada Sinovite. A sinovite, se não tratada precocemente, resulta na destruição da cartilagem e do osso e rompimento da cápsula articular, tendões e ligamentos, levando a deformidades irreversíveis.

A artrite reumatoide apresenta, na maioria dos casos, dor, rigidez e inchaço de varias articulações durante semanas a meses, e esses sintomas podem ser acompanhados de sintomas sistêmicos, como febre baixa, cansaço e perda de peso, o inicio fulminante da doença é muito incomum. As articulações mais acometidas são as metacarpofalangicas ( entre a mão e os dedos ) e as interfalangicas proximais, como mostra na imagem:




Essas são comumente as primeiras articulações a serem acometidas. Posteriormente a doença se alastra para outras articulações, como punhos, joelhos, cotovelos, tornozelos, quadris e ombros, nessa ordem normalmente. A coluna é tambem acometida mas com menos freqüência.

O acomentimento é outro ponto que ajuda no diagnostico de artrite reumatoide, que costuma ser simetrico, ou seja, as articulaçoes acometidas de um lado direito estão acometidas do lado esquerdo tambem.

Outro sinal importante que é a rigidez matinal. Pacientes com artrite reumatoide costumam acordar, ou após longos periodos de repouso, com rigidez das articulações por horas, que melhora aquecendo ou promovendo atividade constante da articulação.

A artrite reumatoide pode apresentar manifestações sistemicas, como acometimento cardiaco, derrames pleurais, ceratoconjuntivite seca (olho seco) e esclerite (inflamação da esclera) podendo levar a cegueira e manifestações neurológicas, como sindrome do túnel do carpo e do tarso que leva a compressão de nervos importantes.

Tratamento e Prognóstico

Como eu havia dito é muito importante que a artrite reumatoide seja diagnosticada precocemente para que possa começar o tratamento com drogas específicas usadas atualmente, capazes de mudar o curso natural da doença e impedir que ocorram deformidades de por conseqüência as incapacidades degenerativas.

Para que possa ser feita a reversão desse processo o tratamento deve ser feito em no máximo 3 meses de evolução da doença, e com 6 semanas já é possível diagnosticá-la. O diagnostico é essencialmente clinico, ou seja, não há exames que provem a existência da doença, mas sim os dados contados pelo paciente e o exame físico.

Conclusão





A Artrite reumatoide é uma doença sem cura, mas pode coexistir com uma boa qualidade de vida se diagnosticada e tratada precocemente, portanto é necessário sempre estar atento aos primeiros sinais da doença.


Fonte - Tatasharings - Artrite

O que é Artrite Reumatoide?


A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica grave, debilitante, com localização variada mais comumente nas articulações sinoviais e tecidos periarticulares, que causa dores e deformidades progressivas e é considerada incurável atualmente.

A expectativa de vida pode ser reduzida tanto em homens como em mulheres com artrite reumatoide. Os pacientes com o tipo mais grave da doença apresentam as mais altas taxas de mortalidade; por essa razão, muitos reumatologistas estão desenvolvendo estratégias terapêuticas mais agressivas para essa doença.

http://www.msdonline.com.br/pacientes/sua_saude/doencas_reumaticas/paginas/artrite.aspx







Artrite Reumatóide em Portugal



A artrite reumatóide afecta 40 mil portugueses.

Esta doença afecta as mais básicas tarefas diárias das pessoas que não conseguem, por exemplo, estender uma peça de roupa, pegar num garfo ou abrir uma garrafa de água
2008-10-10 09:03:44


Estudo: Artrite reumatóide afecta 40 mil em Portugal



A artrite reumatóide é uma doença que afecta sobretudo as mulheres, em idade activa, e que tem grande impacto no desempenho funcional e profissional dos doentes.

É uma doença que provoca alterações médias a extremas no desempenho profissional de mais de 70 por cento dos doentes em idade activa, entre os 35 e os 65 anos, segundo um estudo desenvolvido pela Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide (ANDAR) apresentado esta terça-feira, data em que se assinala o Dia Internacional das Doenças Reumáticas, na Assembleia da República.

Este estudo, realizado com o propósito de analisar o perfil dos doentes com artrite reumatóide em Portugal, revela que a patologia afecta sobretudo as mulheres em idade activa, e tem grandes impactos no desempenho funcional e profissional dos doentes.

Estas alterações na actividade laboral traduzem-se, sobretudo, em absentismo – baixas e redução do tempo de trabalho – e em reformas antecipadas, com os impactos pessoais e socioeconómicos daí decorrentes. A questão económica é particularmente relevante dado que os doentes apresentam um gasto médio de 100 euros mensais em medicamentos.

Os dados recolhidos junto de 1064 doentes apontam, ainda, para dificuldades na realização das actividades do dia-a-dia mesmo em idades mais jovens, com mais de 60 por cento dos doentes a referir alguma ou muita dificuldade em realizar a maior parte das actividades referidas, o que se reflecte num grande impacto na condição emocional dos doentes.

Arsisete Saraiva, presidente da ANDAR, explica que “já há algum tempo que sentíamos a necessidade de avaliar a real situação dos doentes com artrite reumatóide em Portugal e foi com esse objectivo que realizámos este estudo, cujos resultados vêm ao encontro dos alertas que temos, repetidamente, vindo a fazer: a artrite reumatóide tem um enorme impacto no desempenho laboral e produtividade dos doentes, especialmente das mulheres, que muitas vezes acumulam a actividade profissional e doméstica”.

António Vilar, reumatologista e secretário-geral da ANDAR, considera que “este estudo vem demonstrar que a artrite reumatóide tem um impacto relevante a nível da produtividade. Numa altura de crise económica é importante que se pense em medidas que permitam aos doentes com artrite reumatóide manterem-se activos e produtivos, contribuindo para a recuperação económica do país”.

O estudo foi apresentado numa sessão que contou a presença de Manuel Pizarro, secretário de Estado-Adjunto da Saúde; de Alexandre Diniz, da Direcção Geral de Saúde; de Arsisete Saraiva, presidente da ANDAR; e de António Vilar, conceituado médico reumatologista e secretário-geral da ANDAR; e de Luís Maurício, presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia.

Fonte - Correio da Manhã     Terça-feira, 23 de Novembro de 2010 - 19:06

FESTIVAL TRÁGICO NO CAMBOJA




CAMBODIA


Festival stampede in Phnom Penh kills at least 345

Cambodia's Prime Minister Hun Sen described as the country's darkest hour since the Khmer Rouge regime the stampede in Phnom Penh that has left at last 345 dead.

Hundreds others were injured after panic erupted at a water festival near Tonle Sap Lake that had attracted millions of revellers.

Dozens of ambulances with their sirens blaring raced to the scene of the incident, which occurred late on Monday on a narrow bridge to an island in Phnom Penh where festivities were being held to mark the end of the annual event.

Prime Minister Hun Sen said it is Cambodia's darkest hour since the Khmer Rouge, whose 1975-1979 rule left up to a quarter of the population dead.

"This is the biggest tragedy since the Pol Pot regime," Hun Sen said in a live television broadcast, referring to the Khmer Rouge's late leader.

He said Cambodia would hold a national day of mourning on Thursday. 'I would like to share my condolences with my compatriots and the family members of the victims,' he said. The prime minister said arrangements would be made for the bodies of out-of-town visitors to be sent home.


Fonte - The Nation - Bangkok, 23 de Novembro de 2010

Um tumulto em uma ponte superlotada de pedestres em Phnom Penh, capital do Camboja, deixou 339 mortos nesta segunda-feira (22), informou o premiê do país, Hun Sen, já na madrugada desta terça.



Cambojanos empurram-se durante tumulto sobre ponte na capital, Phnom Penh, nesta segunda-feira (22). (Foto: AFP).

Segundo ele, há 329 feridos, e o número de vítimas ainda pode aumentar.A maior parte das vítimas morreu por afogamento ou esmagadas no tumulto.O acidente ocorreu enquanto milhões de pessoas ocupavam as ruas da cidade para comemorar o último dia do Festival da Água. Pelo menos 240 das vítimas são mulheres, segundo uma reportagem da TV Estatal, que indicou mais cedo haver 278 mortos.

Na TV estatal, o primeiro-ministro pediu desculpas pelo desastre, apresentou condolências às famílias de vítimas e disse que as causas da tragédia ainda são desconhecidas.

Os corpos foram colocados fora da ponte, que liga Phnom Penh a Diamond Island, uma pequena ilha onde eram realizadas festividades para marcar o final dos três dias do festival anual. Muitas pessoas caíram no rio Tonle Sap durante a confusão, segundo testemunhas.

Dezenas de pessoas estavam reunidas na porta do hospital Calmette da cidade, onde vários feridos eram atendidos.Muitos dos que participavam do festival estavam em lágrimas, afirmou um jornalista da France Presse que acompanhava a celebração.

'Alguém me levantou'

Testemunhas relatam que a confusão começou na ponte mesmo."Estávamos cruzando, quando as pessoas começaram a empurrar do outro lado", disse Kruon Hay, de 23 anos. "Havia muitos gritos e pânico.As pessoas começaram a correr, e caíam uns sobre os outros. Eu também caí. Se sobrevivi, foi porque alguém me levantou. Muitos pularam na água", disse.

"É a maior tragédia que já vimos", disse Sok Sambath, governador de Daun Penh, o distrito em que ocorreu o incidente.Milhares de pessoas se reuniram na capital nos últimos três dias para participar das regatas anuais, de shows e para assistir à queima de fogos de artifício.

O festival anual, um dos maiores e mais exuberantes do Camboja, marca a inversão do fluxo entre os rios Tonle Sap e Mekong.Também é visto como uma forma de agradecer ao rio por ter dotado o país de terras férteis e abundância de peixe.O premiê disse que uma comissão vai ser criada para investigar as causas do acidente.

Fonte: G1




 Phnom Penh festival stampede kills 339


Published: 23/11/2010 at 03:49 AM - Bangkok Post

Online news: Asia

PHNOM PENH: A stampede in the Cambodian capital has left more than 330 people dead after panic erupted at a water festival that had attracted millions of revellers.

Dozens of ambulances with their sirens blaring raced to the scene of the tragedy, which occurred late Monday on a narrow bridge to an island in Phnom Penh where festivities were being held to mark the end of the annual event.

At least 339 people died in the incident, Prime Minister Hun Sen said on television.

"With this miserable event, I would like to share my condolences with my compatriots and the family members of the victims," he said.





Some of the injured seek help after the stampede. (Reuters photo)

Hun Sen said the government would arrange for the bodies of out-of-town visitors to be sent home.

It was not immediately clear exactly what triggered the stampede.

"This needs to be investigated more," Hun Sen said, adding that a committee would be set up to examine the incident.

Witnesses reported people pushing and shoving in the crowd.

"We were crossing the bridge to Diamond Island when people started pushing from the other side. There was lots of screaming and panic," 23-year-old Kruon Hay said at the scene.

"People started running and were falling over each other. I fell too. I only survived because other people pulled me up. Many people jumped in the water," he said.

Sunglasses and flip-flops were left scattered on the ground among lifeless bodies.

Police were seen carrying away some of the victims and bodies were laid in a row on the ground. Many of the dead appeared to be young Cambodians.

"This is the biggest tragedy we have ever seen," said Sok Sambath, governor of the capital's Daun Penh district.

Dozens of people gathered outside the city's Calmette hospital, where at least 105 people were confirmed dead, according to a police officer.

More bodies were taken to other hospitals across the city, he said.

Many festival-goers were left in tears after the tragic end to the three days of boat races, concerts and fireworks.

The annual festival, one of Cambodia's largest and most exuberant, marks the reversal of the flow between the Tonle Sap and Mekong rivers.

It is also seen as a way of giving thanks to the river for providing the country with fertile land and abundant fish.

The event - which saw hundreds of brightly coloured boats take part in races on the Tonle Sap river - is popular with tourists but there were no immediate reports that foreigners were among the victims.

Fonte - Bangkok Post