o mar do poeta

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quinta-feira, agosto 6

TAP vs AIR MACAU


TAP AVANÇA COM RECURSO RELATIVO A PROVIDÊNCIA CAUTELAR

Disputa judicial entre TAP e Air Macau chega ao Tribunal de Segunda Instância

A TAP decidiu recorrer para o Tribunal de Segunda Instância, após o Tribunal Judicial de Base de Macau ter rejeitado a providência cautelar interposta pela transportadora portuguesa contra a Air Macau, disse ontem à Lusa o advogado António Baguinho

PATRÍCIA NEVES*


  • O tribunal entendeu que a providência foi interposta fora do prazo, ao considerar que deveria ter sido apresentada cinco dias após as deliberações da assembleia-geral, que datam de 15 de Abril”, afirmou o advogado.“Por isso, a decisão não abrangeu o mérito da providência, mas decretou a caducidade do direito à acção”, acrescentou o representante legal da TAP Portugal em Macau.
  • A providência cautelar da TAP visava travar a reestruturação financeira da transportadora aérea Air Macau, na qual a empresa portuguesa tem uma participação através da SEAP - Serviços, Administração e Participações, consórcio que integra ainda em posição minoritária o Banco Nacional Ultramarino (BNU).A SEAP não concorda com reestruturação financeira da Air Macau e avançou a 04 de Agosto com um recurso no Tribunal de Segunda Instância da RAEM, disse ontem António Baguinho.
  • O advogado sublinhou que a TAP entendeu que só havia condições para se avançar com uma providência “cinco dias após se constatar que os sócios não tinham cumprido em pleno as suas obrigações - realização de prestações suplementares até 15 de Julho para se abater os 107 milhões de patacas de prejuízos da Air Macau e a redução do capital social de 400 milhões de patacas para um milhão de patacas”.
  • “Queríamos com esta acção que a administração da Air Macau se abstivesse de quaisquer outros actos”, acrescentou.Com um capital social de 400 milhões de patacas e perdas acumuladas de mais de 500 milhões de patacas desde 2005, a legislação de Macau obriga a Air Macau a encontrar soluções que dotem a empresa de capacidade financeira e que passam pela redução do seu capital social ou cobertura dos prejuízos, para evitar, no extremo, a dissolução da companhia.
  • O plano de recuperação financeira da empresa define, numa primeira fase, a redução do capital social para um milhão de patacas, com o estabelecimento de uma reserva não distribuível de 108,3 milhões através de contribuições dos accionistas.
  • Após a redução do capital, cada accionista iria repor proporcionalmente a sua quota até aos 200 milhões de patacas, ficando os restantes 200 milhões na posse do Executivo de Macau para serem readquiridos mais tarde.Em declarações à Lusa a 30 de Junho, Carlos Pimentel, representante da TAP Portugal, afirmava que a companhia portuguesa “não é uma associação de beneficência e que não vai colocar o seu dinheiro numa companhia sem estratégia de futuro”.
  • O voto contra da SEAP e a recusa de injectar capital na Air Macau levariam o consórcio português a ficar numa primeira fase com uma quota de 0,1 por cento e, no final de todo o processo, com uma quota de 0,05 por cento, insignificante para manter uma voz activa na companhia.A TAP Portugal tem manifestado nos últimos anos vontade em alienar a sua participação na Air Macau, embora as negociações de venda não tenham resultado em acordo.
  • * Agência Lusa - Jornal Tribuna de Macau






SUBSÍDIO PARA IDOSOS EM MACAU


APOIO A TRIPLICAR DISPONÍVEL A PARTIR DE OUTUBRO

Total do subsídio para idosos supera 200 milhões de patacas

  • A atribuição do subsídio para idosos, cujo valor unitário foi aumentado para quase o triplo, deverá custar aos cofres da RAEM mais de 200 milhões de patacas, revelou ontem o Instituto de Acção Social.

  • Ao abrigo de um regulamento administrativo publicado em Fevereiro, o valor do subsídio para idosos passou das anteriores 1.800 patacas para 5.000, o que representou um acréscimo de 177 por cento e traduziu o cumprimento de uma promessa inscrita nas Linhas de Acção Governativa apresentadas pelo então Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Chui Sai On.
  • De acordo com uma nota divulgada pelo Instituto de Acção Social (IAS), 40.410 pessoas idosas já tinham apresentado até ontem o pedido de atribuição do subsídio.
  • Tendo em conta esse número, o organismo estima que o montante a decorrer da atribuição do subsídio para idosos vai exceder os 202,05 milhões de patacas.Todos os residentes permanentes que tenham completado 65 anos, independentemente da sua situação financeira, têm direito a requerer o referido subsídio. O número dos beneficiários tem vindo a aumentar, passando de 35.088 em 2006 para 36.379 em 2007.
  • Para o ano passado, previa-se a atribuição do subsídio a um total de cerca de 40.000 idosos.
  • Segundo o IAS, os idosos que apresentem o pedido de atribuição até 31 de Agosto podem receber o dito subsídio nos meses de Outubro ou Novembro do corrente ano na conta bancária previamente indigitada.
  • Já aqueles que apresentem os respectivos pedidos depois da data mencionada, só poderão receber o subsídio posteriormente.Os actuais beneficiários do subsídio para idosos não necessitam de reformular o seu pedido este ano.Os pedidos de subsídio devem ser entregues nos Centros de Acção Social do IAS ou enviados por correio à Caixa Postal n° 1188.


    Fonte - Jornal Tribuna de Macau


  • O governo de Macau se interesse e preocupa com a sua população, nunca descurando os idosos, que, para além deste subsídio anual que lhes é concedido, tem igualmente regalias nos transportes públicos pagando somente 30 céntimos por viagem, enquanto o valor normal é de 3.20 patacas, na cidade de Macau e 4.60 patacas para as ilhas, para além de terem assistência médica, hospitalar e medicamentos gratuitos.
  • Os jovens também não são esquecidos, principalmente os estudantes.
  • Assim sim, se pode viver em Macau, onde o apoio do governo à população é uma prioridade, pois sem ela, não se poderia viver!...

quarta-feira, agosto 5

45 ANOS NO ORIENTE PASSADOS



FAZ HOJE 45 ANOS
QUE DE PORTUGAL SAÍ
ENTRE AMORES E DESENGANOS
VOU RECORDANDO O TEMPO QUE LÁ VIVI
  • HOJE, VIVO NUM MUNDO BEM DIFERENTE
  • RODEADO DE AMOR E CARINHO
  • CÁ NESTE IMENSO ORIENTE
  • NO CONFORTO DO MEU NINHO
MEUS CABELOS JÁ BRAQUEARAM,
VOLTAS AO MUNDO MUITAS DEI
E ELAS ME RECORDARAM
A CIDADE QUE UM DIA DEIXEI
  • POR MACAU CÁ VOU VIVENDO
  • ATÉ DEUS UM DIA ME CHAMAR
  • E COM AMOR AGRADECENDO
  • SEM NUNCA MINHA TERRA OLVIDAR.







terça-feira, agosto 4

STANLEY HO - MAGNATA DE MACAU










Stanley Ho Hun-sung (n. Hong-Kong, 25 de Novembro de 1921), empresário e industrial de casinos chinês.

Multi-milionário, instalou-se em Macau em 1941, fugindo da invasão e ocupação japonesa à sua terra natal. Em 1962, obteve nas mãos do Governo de Macau o monopólio da exploração do sector de jogos. Esta situação de grande estabilidade acabou nos anos de 2001/2002, quando perdeu o seu monopólio. A partir daí, a sua companhia de jogos passou a enfrentar uma grande competição com outras companhias que entraram em força no sector de jogos de Macau, principalmente companhias de jogos norte-americanas e multinacionais.

Stanley Ho foi a pessoa mais rica de Macau e um dos mais ricos da Ásia[carece de fontes?]. No ano de 2006, de acordo com a Forbes, é o 86º mais rico do Mundo, possuindo aproximadamente 6,5 bilhões de dólares americanos. É um dos maiores proprietários de Macau e possui também várias propriedades em Hong-Kong. Ele desenvolveu a sua actividade empresarial em vários domínios, como entretenimento (inclui-se os jogos), turismo, transportes marítimos e aéreos, sector imobiliário e finanças.

Ele é o dono de um dos maiores casinos asiáticos, o Hotel e Casino Lisboa de Macau.

Ele também é dono de vários estabelecimentos de jogos (casinos, corridas de cavalos e cães, estabelecimentos de apostas...), hotéis, centros comerciais (ex: "New Yaohan"...) e estabelecimentos de entretenimento (ex:"nightclub"...). Tem muitas acções da Teledifusão de Macau S/A.

No ano de 2003, os seus negócios constituiem cerca de um terço do PIB de Macau e cerca de 30% das receitas do Governo da RAEM. As suas empresas empregam dezenas de milhares de trabalhadores.

Além de Macau, investia também na Região Administrativa Especial de Hong-Kong, em Portugal, na Coreia do Norte, no Vietname e nas Filipinas. Domina fluentemente o Chinês e também domina bem o Inglês, o Japonês e o Português.

A partir de 2005, a sua quarta mulher, Angela Leong On Kei, é deputada na Assembleia Legislativa de Macau eleita por sufrágio directo, representando o sector de jogos e os interesses do seu marido.

Com a crise econômica de 2008, Stanley Ho perdeu 89% de sua fortuna, segundo a Forbes, que caiu de 9 bilhões para 1 bilhão de dólares, passando a ocupar o 19º lugar entre as maiores fortunas de Hong-Kong.



FONTE - Enciclop]edia livre








O magnata dos casinos de Macau, Stanley Ho, com 87 anos, ainda se encontra internado no Hospital Adventista de Hong Kong, onde foi submetido a cirurgia devido a um traumatismo craniano provocado por uma queda em casa,m mas segundo outras fontes o magnata sofreu uma tombose, porém a família recusa-se a revelar.

Ambrose So, director executivo da Sociedade de Jogos de Macau - controlada por Stanley Ho -, confirmou à Lusa que o magnata deu entrada no hospital a 29 de Julho depois de ter escorregado em casa e batido com a cabeça, acrescentando que o seu estado de saúde se encontra estável.

A imprensa de Hong Kong refere hoje que os filhos de Stanley Ho, designadamente Pansy Ho, Lawrence Ho e Daisy Ho, foram vistos a entrar no hospital na noite de 03 de Agosto para visitar o pai, evitando as câmaras e os microfones.





VIRUS H3N2

VIRUS H1N1
VIRUS H2N2

VIRUS H3N3








VIRUS H3N2



PEQUIM, 31 Julho








As autoridades sanitárias de Hong Kong anunciaram quarta-feira que uma nova variantedo virus da gripe, H3N2, do foi detectado na cidade.


Os pacientes infectados, em Hong-Kong com o vírus H3N2 é de 43% enquanto os pacientes infectados com o vírus H1N1 é de 49%.





Xinhua News Agency correspondentes relatórios de Hong Kong. (XHTV)


Editor: Chris








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Novos elementos epidemiológicos

Um outro vírus da gripe poderá estar envolvido na actual epidemia

07.05.2009 - 10h57


Ana Gerschenfeld


Enquanto os cientistas vão descobrindo cada vez mais coisas acerca da composição genética do novo vírus da gripe, surgem novos elementos epidemiológicos.Era previsível. O rapazinho residente em La Glória, no estado de Veracruz, no México, afinal não foi a primeira pessoa no mundo a contrair a nova forma de gripe. O sub-secretário mexicano de Prevenção das Doenças e Promoção da Saúde, Mauricio Hernández-Ávila, confirmou ontem ao blogue da revista Science que foi descoberto um caso anterior - um novo "doente zero".

Trata-se de uma pessoa residente na Cidade do México que desenvolveu a doença a 11 de Março, ou seja, seis dias antes de Edgar Hernández, de quatro anos de idade, adoecer em La Glória.

"Acredito que vamos descobrir casos ainda mais antigos; estamos a trabalhar nisso", disse ainda Hernández-Ávila. É provável, salienta, que, à medida que as autoridades de saúde mexicana fizerem mais testes de detecção do vírus nos doentes suspeitos de terem sido infectados, se revelem casos de nova gripe que se declararam ainda mais cedo, uma vez que ainda existem amostras que datam de Março e mesmo de Fevereiro que ainda não foram testadas para se determinar se contêm ou não o novo vírus.

Será que este novo resultado põe em causa a possibilidade de existir uma ligação, que muitos suspeitam, entre a nova estirpe de vírus A (H1N1) e a mega-exploração suína Granjas Carroll, situada em Perote, a escassos quilómetros de La Glória? Nem por isso: Hernández-Ávila acha possível que os casos mais antigos que vierem a ser identificados continuem a apontar para a pequena aldeia (onde o primeiro surto de nova gripe se declarou em finais de Março - inícios de Abril) como sendo efectivamente o epicentro da doença.

É possível, por exemplo, que um desses hipotéticos casos anteriores tenha surgido (indetectado) num habitante daquela aldeia - num funcionário da exploração Granjas Carroll, nomeadamente - que depois tenha viajado para a capital e infectado a pessoa actualmente considerada como doente zero. É um cenário hipotético, mas plausível."Acho que ainda é muito cedo para dizer de onde veio o 'doente zero' original; ainda não temos dados suficientes", disse ontem ao PÚBLICO por email Steven Salzberg, director do centro de bioinformática da Universidade do Maryland.

"Podemos acabar por descobrir que a epidemia de gripe começou em Janeiro, Dezembro ou mesmo antes disso." E acrescenta: "Uma pista importante, e que ainda nos falta, consiste em encontrar um grupo de porco infectados. Já deveríamos ter dado com eles, mas não demos." (...) "Isso poderá dever-se à falta de vigilância ou à falta de notificação. Os criadores de porcos não querem ter o estigma de ser a fonte da doença.

Portanto, talvez nunca venhamos a saber a verdade.

"Surgiu anteontem, no site Pro-MED - um fórum online para onde os especialistas em doenças infecciosas podem enviar emails e partilhar resultados e comentários - um outro elemento, desta vez inesperado, vindo da equipa de Danuta Skowronski, do Centro para o Controlo das Doenças da Columbia Britânica (BCCDC), no Canadá.

Estes investigadores descobriram que um outro vírus da gripe - de subtipo H3N2 - poderá também estar envolvido na epidemia actual de vírus A H1N1. Por um lado, isso complica a situação em termos epidemiológicos, mas por outro, dizem os cientistas, pode permitir explicar algumas das características da epidemia, como o facto de a versão mexicana da doença afectar jovens adultos e ser mais letal do que a que se verifica no resto do mundo.

OMS decide sobre vacinaUma das tarefas do BCCDC consiste em sequenciar os vírus que vão aparecendo nos doentes daquela província canadiana ao longo da época de gripe (a gripe sazonal, convencional) - e em particular os vírus H3N2. "Até Fevereiro de 2009", escrevem, "a sequência genética do gene HA destes vírus era praticamente idêntica à da estirpe do vírus contido na vacina 2008-2009 de gripe sazonal.

" O gene HA comanda o fabrico da proteína que permite a penetração do vírus nas células-alvo e a vacina sazonal é feita com versões atenuadas dos vírus que mais circulam na população a dada altura, fazendo com que as pessoas produzam anticorpos contra esses vírus. Este ano, foram três: um A H1N1, diferente do da nova gripe, um A H3N2 e um vírus de tipo B. No início de Março, porém, os investigadores começaram a detectar um vírus H3N2 ligeiramente diferente do da vacina que estava a causar um surto tardio de gripe nalgumas unidades hospitalares de cuidados continuados. Em finais de Abril, quando a epidemia de nova gripe se declarou, descobriram essa mesma variante do vírus H3N2 numa pessoa que tinha regressado doente com gripe do México.


"Por isso", dizem os cientistas, "perguntamo-nos até que ponto o perfil da doença de tipo gripal registada a partir de meados de Março no México poderá ser em parte devida a esta variante de H3N2, para além da emergência do novo vírus A H1N1." Resta saber se este novo elemento poderá vir a influir na composição da vacina contra a nova gripe, que a OMS vai decidir para a semana se vai ser ou não fabricada. E, mais geralmente, quais serão as consequências da existência desta nova variante de vírus H3N2 na próxima época de gripe sazonal.


Fonte - Jornal O Público











VIAGEM MEDIEVAL EM SANTA MARIA DA FEIRA

A Viagem Medieval (VM) é o maior evento de recriação histórica medieval do país. Realiza-se, anualmente, durante dez dias consecutivos, no centro histórico da cidade de Santa Maria da Feira, atraindo diariamente 50 mil visitantes.

Com características únicas no país, este projecto diferencia-se pelo rigor histórico, dimensão (espacial e temporal) e envolvimento da população e associativismo local, reforçando uma vasta equipa de mais de mil pessoas de diversas áreas, das quais 250 em regime de voluntariado.

Centrada na recriação de episódios e acontecimentos que marcaram a história local e nacional da Idade Média, a VM começou por realizar-se no Castelo, mas rapidamente, se expandiu para todo o centro histórico e zona envolvente, ocupando actualmente uma área de 40 hectares.

Recentemente, a VM foi distinguida com uma menção honrosa na terceira edição dos Prémios Turismo de Portugal, na categoria de "Animação".

local
centro histórico e comercial da cidade
www.viagemmedieval.com
FONTE - CAMARA MUNICIPAL DE SANTA MARIA DA FEIRA

TAILÂNDIA EM TAILANDES

ประเทศไทย = THAILAND

ไทย = THAI

A pedido de um leitor, deste parco blog, residente em Shimada Shizuoka, Japão, acima se insere, na língua tailândesa a palavra Tailândia bem como a palavra Thai, espero que tenha ficado ilucidado.




ALCÁCER-QUIBIR - 431 ANOS DEPOIS


EL-REI D. SEBASTIÃO


Ordem: 16.º Monarca de Portugal


Cognome(s): O Desejado


Início do Reinado: 11 de Junho de 1557, regência até 20 de Janeiro de 1568


Término do Reinado: 4 de Agosto de 1578


Aclamação: Lisboa, 16 de Junho de 1557


Predecessor(a): D. João III


Sucessor(a): D. Henrique I


Pai: Príncipe D. João - Mãe: Princesa D.Joana


Data de Nascimento: 20 de Janeiro de 1554


Local de Nascimento: Palácio da Ribeira, Lisboa


Data de Falecimento: 4 de Agosto de 1578


Local de Falecimento: Alcácer Quibir, Marrocos


Local de Enterro: Mosteiro de Santa Maria de Belém, Lisboa (?)





Herdeiro do trono

Era neto do rei João III, tornando-se herdeiro do trono depois da morte do seu pai, o príncipe João de Portugal, duas semanas antes do seu nascimento, e rei com apenas três anos, em 1557. Em virtude de ser um herdeiro tão esperado para dar continuidade à Dinastia de Avis, ficou conhecido como O Desejado; alternativamente, é também memorado como O Encoberto ou O Adormecido, devido à lenda que se refere ao seu regresso numa manhã de nevoeiro, para salvar a Nação.

Durante a sua menoridade, a regência foi assegurada primeiro pela sua avó, a rainha Catarina da Áustria, viúva de D. João III, e depois pelo tio-avô, o Cardeal Henrique de Évora. Neste período, para além da aquisição de Macau em 1557 e Damão em 1559, a expansão colonial foi interrompida. A premência era a conjugação de esforços para preservar, fortalecer e defender os territórios conquistados.

Durante a regência de D. Catarina e do cardeal D. Henrique e o curto reinado de D. Sebastião, a Igreja continuou a sua ascensão ao poder. A actividade legislativa centrou-se em assuntos do foro religioso, como por exemplo a consolidação da Inquisição e sua expansão até à Índia, a criação de novos bispados na metrópole e nas colónias. A única realização cultural importante foi o estabelecimento de uma nova universidade em Évora – e também aqui a influência religiosa na corte se fez sentir, pois foi entregue aos Jesuítas.

Investiu-se muito na defesa militar dos territórios. Na rota para o Brasil e a Índia, os ataques dos piratas eram constantes e os muçulmanos ameaçavam as possessões em Marrocos, atacando, por exemplo, Mazagão em 1562. Procurou-se assim proteger a marinha mercante e construir ou restaurar fortalezas ao longo do litoral.

Os bastiões no Norte de África, pouco interessantes em termos comerciais e estratégicos, eram autênticos sorvedouros de dinheiro, sendo necessário importar quase tudo, além do que, sujeitos a constantes ataques, custavam muito em armamento e homens. Assim, Filipe II viria prudentemente a devolver aos mouros Arzila, conquistada por D. Sebastião.

De facto, a preservação das praças em Marrocos devia-se sobretudo as questão de prestígio e tradição. No entanto, estas evidências pouco interessavam a D. Sebastião. Temerário até às raias da insensatez, a sua grande ambição era conquistar Marrocos.

O jovem rei cresceu educado por Jesuítas e tornou-se num adolescente de grande fervor religioso, que distribuía o seu tempo entre jejuns e caçadas. Rodeado de bajuladores, Sebastião desenvolveu uma personalidade mimada e teimosa.


Reinado
Aos 14 anos, D. Sebastião assume a governação. De saúde débil e fraco de espírito, sonhava apenas com batalhas, conquistas e a expansão da Fé, dedicando pouco tempo à governação de tão vasto império, profundamente convicto de que seria o capitão de Cristo numa nova cruzada contra os mouros do Norte de África.

Sebastião começou a preparar a expedição contra os marroquinos da cidade de Fez. Filipe II de Espanha, seu tio, recusou participar naquilo que considerava uma loucura e adiou o casamento de Sebastião com uma das suas filhas para depois da campanha.

O exército português desembarcou em Marrocos em 1578 e, ignorando os conselhos dos seus generais, Sebastião rumou imediatamente para o interior. Tinha 24 anos de idade.





Desaparecimento e lenda


Na subsequente batalha de Alcácer-Quibir, o campo dos três reis, os portugueses sofreram uma derrota humilhante às mãos do sultão Ahmed Mohammed de Fez e perderam uma boa parte do seu exército. Quanto a Sebastião, provavelmente morreu na batalha ou foi morto depois desta terminar. Mas para o povo português de então o rei havia apenas desaparecido. Este desastre teria as piores consequências para o país, colocando em perigo a sua independência. O resgate dos sobreviventes ainda mais agravou as dificuldades financeiras do país.


Representação da batalha de Alcácer-Quibir no Museu do Forte da Ponta da Bandeira, Lagos, PortugalEm 1581, Filipe I de Portugal, mandou transladar para o Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa um corpo que alegava ser o do rei desaparecido, na esperança de acabar com o sebastianismo, o que não resultou, nem se pôde comprovar ser o corpo realmente o de Sebastião I. O Túmulo de Mármore que repousa sobre dois elefantes, pode ainda hoje ser observado em Lisboa. A dúvida que persiste há mais de 425 anos poderia provavelmente hoje ser resolvida com um simples teste de ADN (DNA).

Tornou-se então numa lenda do grande patriota português - o "rei dormente" (ou um Messias) que iria regressar para ajudar Portugal nas suas horas mais sombrias, uma imagem semelhante à que o Rei Artur tem em Inglaterra ou Frederico Barbarossa na Alemanha.

Durante o subsequente domínio espanhol (1580-1640) da coroa portuguesa, três pretendentes afirmaram ser o rei D. Sebastião, tendo o último deles - o italiano Marco Tullio Catizone - sido enforcado em 1619.


Retrato d’El Rei Dom Sebastião. Pintura a óleo sobre tela datável dos finais do Séc. XVI ou inicio do Séc. XVII, patente na Câmara dos Azuis.Já em fins do século XIX, no Brasil, lavradores sebastianistas no sertão da Bahia acreditavam que o rei iria regressar para ajudá-los na luta contra a "república ateia brasileira", durante a chamada Guerra de Canudos.

Em conclusão, a dinastia de Avis, popular entre o povo após ter guiado Portugal a sua época de ouro, acabou por submergir na busca de um sonho: a União Peninsular. As mesmas complicações causadas pela procriação consanguínea causou as mortes das crianças de D. João III e de Catarina de Áustria, além da loucura e desespero dos seus netos Sebastião e Carlos, os últimos príncipes de Avis-Habsburgo.


Fonte - Extratos da enciclopédia livre


Batalha de Alcácer-Quibir

Data 4 de Agosto de 1578
Local Alcácer-Quibir


Resultado Derrota dos portugueses

Combatentes


Portugal Marrocos


Comandantes


D. Sebastião sultão Ahmed Mohammed de Fez



Ceuta — Chaul — Diu — Azamor — Alcácer-Quibir — Cabo Rachado


A Batalha de Alcácer-Quibir travou-se no Verão de 1578, em Alcácer-Quibir, entre os Portugueses liderados por D. Sebastião, e os mouros de Marrocos. Dela resultou a derrota dos portugueses e o desaparecimento da nata da nobreza portuguesa e do próprio rei D. Sebastião, precipitando a crise dinástica de 1580, e o nascimento do mito do Sebastianismo.

Perto de al-Kasr al-Kebir há uma aldeia denominada Suaken. Foi aqui que se deu a Batalha por nós conhecida por Batalha de Alcácer Quibir e, provavelmente, onde foram, naquela altura, enterrados os três reis. Ainda hoje aí se encontra um obelisco em memória de D. Sebastião e mais dois em memória dos outros dois reis. Esta batalha ainda hoje é conhecida em Marrocos como a "batalha dos três reis".

D. Sebastião, desde novo influenciado pelas lutas que então se desenrolavam no Norte de África como a defesa de Mazagão, em 1562 ao cerco dos mouros, tem intenção de aí intervir, dado entender ser necessário reviver glórias passadas. Assim, desde que toma conta do reino, em 1568, começou a preparar a sua intervenção no Norte de África, que era como que um imperativo nacional, pois se pretendia beneficiar do comércio com esta zona, rico em ouro, gado, trigo, açúcar. Por outro lado, além de oferecer oportunidades à burguesia mercantil, era também um campo de actividade para a nobreza.

Em Marrocos eram constantes as lutas entre as várias facções. O pretexto para a intervenção de D. Sebastião surge com a deposição, em 1576, do sultão Mulay Mohammed pelo sultão Mulei Moluco, este auxiliado pelos Otomanos. Ora, o auxílio dos Otomanos era uma ameaça para a segurança das costas portuguesas e para o comércio com a Guiné, Brasil e as Ilhas atlânticas. Por isso, D. Sebastião decidiu apoiar Mulay Mohammed, que como compensação ofereceu Arzila, e procurou apoio de outros reis. Filipe II retirou-se. Da Alemanha, Flandres e Itália vieram soldados mercenários e auxílio em armas e munições. Fez-se o recrutamento do exército português, mas verificou-se muita corrupção, o que fez com que o exército expedicionário, de cerca de 15 000 homens, fosse pouco disciplinado, mal preparado, inexperiente e com pouca coesão.




Faz hoje, dia 4 de Agosto, 431 anos que se deu a derrota do exército português em terras de Alcácer-Quibir, e ainda o povom continua dizendo, que o El-Rei D. Sebastião chegará num dia de nevoeiro, como se tal fosse possível.


Hoje em dia se condenam os árabes pelas suas acções contra os estrangeiros, mas, se vir-mos bem a história, foram os cruzados os primeiros a atacar os seus reinos, tomando posse de suas terras e tentando cristianizar esses povos, se assim não fosse não haveria tanto ódio por parte do povo árabe.


Foram sempre as grandes potência, na altura, que os ocuparam e dividiram os seus reinos.


Portugal não foi excepção, mas a batalha de Alcácer-Quibir deixou profundas marcas no reino e no povo português.


Parece que por essa altura, lutar em nome de Deus estava na ordem do dia, e tinha o aval do Papa, não havia diálogo, a guerra era o único meio de se conquistar as suas ricas terras e subjugar esse povo!....


A história de Portugal é rica nessas lutas e nas conquistas de terras pertencentes aos árabes, a maior do portugueses é deles descendentes, como tal devia haver maior compreensão e fraternidade.

segunda-feira, agosto 3

PAZ À ALMA DE CREMILDA DE JESUS DA VEIGA CAMBETAS SIMÕES

CREMILDA DE JESUS DA VEIGA CAMBETAS SIMÕES
Nasceu a 18 de Setembro de 1919, na vila de lavre, centro do Alentejo e faleceu no dia 2 de Agosto de 2009, na cidade de Setúbal.
Aos quinzes anos de idade, aceitou o Senhor Jesus como seu Salvador e desde então a sua vida tem sido dedicada a servi-LO no desempenho de vários cargos em igrejas, onde a Graça do Senhor a tem colocado.
Depois de casada, rumou a Angola, mais propriamente a Cabinda e à sua densa floresta, onde viveu, sentido então a inspiração de escrever algo de forma poética.
No seu regresso a Portugal, mais se avolumaram os seus escritos. Convidada a publicar, saiu o primeiro livro, intitulado " Poemas Repartidos ", cuja aceitação foi abençoada e deu lugar ao segundo livro com o título " Ressonâncias Tangíveis ", que tem tocado corações sensíveis ao Evangelho.
É autora de poemas, estudos e comentários bíblicos, publicados em revistas, jornais e boletins de Igreja, tendo recebido um primeiro prémio em concurso de quadras alusivas à cidade de Setúbal, onde reside.
Traz agora à estampa este novo livro de poemas através do qual, em essência, louva ao Senhor Deus, exaltando-O e testemunhando da Sua obra redentora.
É mãe de duas filhas, avó de três netas e um neto, bisavó de duas bisnetas e cinco bisnetos, os quais tem levados aos caminhos do Senhor, pela oração, pela palavra e pelo exemplo e cujas vidas estão dedicadas em actividades cristãs.
Como poetisa tem em preparação três novos livros: " Cantares Esparsos ", " Ao Entardecer " e " Migalhas de Sal e Sol ".
Fonte - Jardim Regado.



O articulista, em Évora, com sua Santa mãe (vestida de preto) a minha estimada Prima Cremilda e seu esposo, quando, volvidos que foram mais de 40 anos de novo se encontraram.
Infelizmente, hoje, esses três queridos familiares Deus os chamou até Si.

DO AMOR

AMOR!
Impossível defini-lo...
É tão vasto e profundo.
É tão belo e radioso...

Impossível descrevê-lo.

Amor!
É Deus em acção.
Sem príncipio e sem fim.
Porque Deus é amor...
É eterno e forte.

Impossível limitá-lo.

Amor!
Sabor da vida
vivida em plenitude.
Validando todas as virtudes.
- Aperfeiçoando-as.

Impossível conhecê-lo.

Não fora Cristo
revelá-lo
na cruz.

- Jardim Regado - Poema de Cremilda de Jesus da Veiga Cambetas Simões




Deus, ontem chamou para junto de Si, este minha estimada prima Cremilda, a sua caminhada na vida sempre pura e cristã, por certo junto de Deus se encontrará.
Fez a última caminhada da vida, Paz à sua alma.



Sempre com muito Carinho e Amor a poetisa Cremilda encontrou inspiração para plantar e regar! Plantou o Amor de Deus, especialmente quando apresentava a cruz de Cristo, plantava a esperança do futuro eterno dos crentes, plantava a convivência fraterna dos salvos, plantava no seu dia a dia a confiança nas promessas de Deus, plantava a certeza de que Deus é o Senhor, o Todo-Poderoso, o mantenedor do Mundo, cujo poder deve ser anunciado destemida e confiantemente...
No Céu junto de Deus estará este belo ser que iria fazer 90 anos de vida.
Paz à sua alma.



domingo, agosto 2

IRAQUE 2 DE AGOSTO DE 1990



A Guerra do Golfo foi um conflito militar iniciado em 2 de Agosto de 1990 na região do Golfo Pérsico, com a invasão do Kuwait por tropas do Iraque. Esta guerra envolveu uma coalização de forças de países ocidentais liderados pelos Estados Unidos da América e Grã Bretanha e países do Médio Oriente, como a Arábia Saudita e o Egito, contra o Iraque.

Depois da Guerra Irã-Iraque, a Guerra do Golfo foi possivelmente um dos maiores massacres da história do Médio Oriente. Mais de 100 mil soldados iraquianos foram mortos contra cerca de mil baixas das forças da coalizão.



Causas da Guerra

Em Julho de 1990, Saddam Hussein, presidente do Iraque, acusou o Kuwait de causar a queda dos preços do petróleo e retomou antigas questões de limites, além de exigir indenizações. Como o Kuwait não cedeu, em 2 de agosto de 1990, tropas iraquianas invadiram o Kuwait, com a exigência do presidente Saddam Hussein de controlar seus vastos e valiosos campos de petróleo. Este acontecimento provocou uma reação imediata da comunidade internacional.

Os bens do emirado árabe foram bloqueados no exterior e a ONU condenou a invasão. Dois dias após a invasão (4 de Agosto), cerca de 6 mil cidadãos ocidentais foram feitos reféns e conduzidos ao Iraque, onde alguns deles foram colocados em áreas estratégicas. Nesse dia, o Conselho de Segurança da ONU impôs o boicote comercial, financeiro e militar ao Iraque. Em 28 de Agosto, Saddam respondeu a essa decisão com a anexação do Kuwait como a 19ª província do Iraque.



  • Desenrolar da Guerra

    O então presidente norte-americano George Bush visita as tropas norte-americanas na Arábia Saudita em 22 de novembro de 1990 (Dia de Ação de Graças).Durante uma década o Iraque fora um aliado do Ocidente na guerra contra o Irã (1980-1988), um conflito que, para o líder iraquiano, parecia trazer uma excelente oportunidade para tirar dividendos dos países que havia protegido.
  • O Iraque começou por invadir o Norte do Kuwait, para ter um acesso mais rápido ao mar, mas fracassou, embora não desistisse dos seus intentos. A riqueza do Kuwait era a saída ideal para a salvação das finanças do país e possibilitava o sonho de unir o mundo árabe em seu proveito, uma idéia que justificava com o passado glorioso dos Califas de Bagdá e com o apelo à hostilidade contra o velho inimigo israelita. Saddam Hussein tinha os meios para agir. Possuía um exército bem apetrechado, sentia-se apoiado pela população e contava com a falta de interesse do mundo ocidental.
  • Perante os desenvolvimentos do conflito, a ONU, em 29 de Novembro, autorizou o uso da força, caso o Iraque não abandonasse o território do Kuwait até 15 de Janeiro de 1991. Uma coalizão de 29 países, liderada pelos Estados Unidos da América foi mobilizada.

    A actividade diplomática intensa fracassou, e em 17 de Janeiro de 1991 um massivo ataque aéreo foi iniciado. Do conjunto de nações participantes, destacam-se os Estados Unidos da América, a Grã-Bretanha, a França, a Arábia Saudita, o Egito e a Síria. Quase no limite do prazo dado pela ONU para a retirada do Kuwait, o Irã e a União Soviética fizeram um último esforço pela paz.





Ao contrário do que esperava, a comunidade internacional reagiu de imediato, e de uma forma bastante firme, à ofensiva iraquiana. Foram enviadas para a Arábia Saudita e para o Golfo Pérsico forças aliadas de cerca de 750.000 homens (lideradas pelos EUA, apoiadas pela ONU, pela OTAN e por outros Estados árabes) acompanhados de carros blindados, aviões e navios.




  • Operação Tempestade no Deserto

    Operação Tempestade no Deserto.Em 25 de Janeiro, as forças aliadas que haviam estabelecido a supremacia aérea, bombardeando as forças iraquianas que não podiam abrigar-se nos desertos do sul do Iraque. As forças da ONU, sob as ordens do comandante-em-chefe, general Norman Schwarzkopf, desencadearam a denominada "Operação Tempestade no Deserto" (nome por que ficou conhecida), que durou de 25 a 28 de fevereiro, na qual as forças iraquianas sofreram fragorosa derrota. No final da operação, o Kuwait foi libertado.

    A mãe de todas as batalhas

  • Até 24 de Fevereiro os aliados bombardearam com alta tecnologia alvos militares no Kuwait e em seguida no Iraque, até 2 de março, lançaram uma operação terrestre com um exército composto por meio milhão de soldados, chefiado pelos Estados Unidos, que resultou na reconquista do Kuwait e na entrada no Iraque. A guerra em terra foi denominada por Hussein de "mãe de todas as batalhas".

    Em poucas semanas as defesas aéreas iraquianas estavam destruídas, bem como grande parte das redes de comunicações, dos edifícios públicos, dos depósitos de armamento e das refinarias de petróleo. Em 27 de Fevereiro, a maior parte da Guarda Republicana de elite do Iraque fora destruída. Em 28 de Fevereiro, o presidente norte-americano, George Bush, declarou o cessar-fogo.


    Em Abril o Iraque aceitou o cessar fogo, porém sofreu duras sanções econômicas por não entregar seu armamento químico e bacteriológico. A independência do Kuwait fora restaurada, mas o embargo econômico das Nações Unidas ao Iraque tornou-se ainda mais severo.






Armamentos, equipamentos e estratégias

  • Pelo lado aliado, a guerra contou com importante equipamento eletrônico , principalmente os caças F-117, bombas guiadas a laser e mísseis teleguiados. O sistema de defesa iraquiano, que incluía armas químicas e biológicas, e foi planejadamente por mísseis terra-ar e antiaéreos. O Iraque não usou, como ameaçara, o gás de combate. Os mísseis SCUD que mandara lançar sobre Israel também falharam o seu intento de fazer com que este país entrasse no conflito, por forma a reunir o apoio das nações árabes. A superioridade tecnológica do Ocidente era avassaladora. Saddam estava isolado e em pouco tempo foi derrotado.


    Invasão e ocupação do Iraque em 2003


    Fuzileiros Navais norte-americanos no Iraque.A invasão do Iraque em 2003, chamada de Operation Iraqi Freedom (OIF) ou Operação Iraque Livre, pode ser considerada como uma continuação da guerra de 1991.

    Este conflito reforçou a determinação e influência militar dos Estados Unidos, que foram os protagonistas da vitória contra o Iraque. Depois do 11 de Setembro de 2001, os EUA e os aliados ocidentais prepararam-se para um novo conflito em grande escala, centrado numa invasão do Iraque em 2003, ignorando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Saddam Hussein foi derrotado e, mais tarde, capturado pelas tropas americanas e condenado à morte após julgamento realizado em seu próprio país. Saddam foi enforcado no dia 31 de Dezembro de 2006.


    Fonte - Enciclopédia livre








  • Foi assim que tudo começou no dia 2 de Agosto de 1990, dezanove anos se passaram, o antigo presidente do Iraque, Saddam Hussein, foi julgado e condenado à morte por enforcamento.
  • Um julgamento muito confuso e precipitado, que foi muito precionado pelos Estados Unidos da América, o costume de sempre.
  • Como dizia, volvidos são dezanove anos desde a invasão do Kuwait, nenhuma arma atómica ou bacteriológica foi encontrada, a guerra no Iraque continua, o país está separado, os ataques suicidas continuam, milhares de iraquianos encontram-se refugiados nos países vizinhos, a população civil essa continuação a ser alvo de ataques e de mortes.
  • Quem originou toda esta tragédia? será que foi só responsável por este estado de coisas o Saddam Hussein?
  • A operação tempestade no deserto, foi em grande escala, quem ordenou que ela se desencandeasse foi o presidente Bush (pai) tendo a invasão ao Iraque em 2003 teve outro portagonista o Bush (filho) amigos e antigos sócios de Bin Laden, será para dizer que esta guerra e esta invasão ao Iraque deveria ter o nome Guerra da família Bush.
  • É certo que Saddam Hussein teve imensas culpas, mas só ele?
  • Para quando o fim dos conflitos?
  • Será que os Iraquinos não poderão ter Paz?
  • O petróleo causador da maior poluição atmosférica é igualmente objecto de guerras sangrentas, de ambições e para isso sempre estão prontas a avançar as tropas norte americanas seguidas de seus vassalos, eles que se julgam os polícias do mundo, podem invandir os outros países, abusar das pessoas inocentes, fazer julgamentos ou mandar fazer julgamentos já com um verídico antecipado, podem, ou querem, controlar tudo e todos, invocando a paz e a estabilidade mundial, e a sua própria defesa.
  • Julgamento a esses polícias do mundo nunca foram efectuados, e como tal, livremente podem seguir com a sua política neo-estratégica tentando controlar o mundo.
  • Em nome da libertade se mata!....






sexta-feira, julho 31

AINDA A DUPUYTREN DO ARTICULISTA

ASSIM SE ENCONTRAVA A MÃO DO ARTICULISTA, ANTES DE SER OPERADO






VOLVIDOS DOIS MESES E 4 DIAS APÓS TER SIDO SUBMETIDO À OPERAÇÃO







Volvidos que são dois meses e 4 dias após ter sido operado, o articulista, como se pode ver nas fotos acima inseridas, apresenta a mão neste estado, embora tenha já efectuado várias sessões de fisioterapia.






Por vezes a mão e os dedos ficam inchados e durante a noite, as dores vêem, sem qualquer explicação plausível.






Os médicos que efectuaram a operação, informaram que a mesma foi realizada com sucesso, porém a recuperação essa é lenta e levará cerca de seis meses até as coisas ficarem compostas, na melhor das hipóteses.






O articulista, hoje, tem a mão inchada, sentido que os ligamentos se contriem, causando uma sensação de mau estar, que parece ter cola colocada nas mãos!...






Paciência e muita calma vai tendo o articulista, oxalá que todo este processo fique concluindo em breve, Deus me ouça!....






A enfermidade de Dupuytren seria uma doença fibroproliferativa de causa desconhecida, de origem genética com um componente mendeliano dominante, ocorrendo primariamente em povos bárbaros originários do Norte da Europa, mais precisamente os celtas. Pelo processo de imigração, chegaram ao Sul da Europa,




Arquivos de Neuro-Psiquiatria

Arq. Neuro-Psiquiatr. vol.57 n.3B São Paulo Sept. 1999
doi: 10.1590/S0004-282X1999000500020
DOENÇAS DE DUPUYTREN E DE LEDDERHOSE ASSOCIADAS AO USO CRÔNICO DE ANTICONVULSIVANTES
RELATO DE CASO

PATRÍCIA CORAL
*, ALESSANDRA ZANATTA*, HÉLIO A. G. TEIVE***, YLMAR CORREA NETO**, EDISON MATOS NÓVAK****, LINEU CÉSAR WERNECK*****


RESUMO ¾ Relatamos o caso de um paciente que após uso crônico de anticonvulsivantes, sem epilepsia definida, desenvolveu contraturas das aponeuroses palmar (doença de Dupuytren) e plantar (doença de Ledderhose). Discutimos as principais dessas complicações, os fatores predisponentes e sua estreita relação com o uso de anticonvulsivantes, particularmente de fenobarbital.




PALAVRAS-CHAVE: doença de Dupuytren, doença de Ledderhose, anticonvulsivantes.


A contratura palmar foi inicialmente descrita por Cooper na Inglaterra e Boyer na França por volta de 1823. Entretanto coube ao Barão Guillaume de Dupuytren, ao descrever em 1832 os resultados da fasciotomia palmar, a honra do epônimo1. A contratura ou doença de Dupuytren é caracterizada pela degeneração de fibras elásticas, espessamento e hialinização do feixe de fibras de colágeno da fáscia palmar, com formação de nódulos e contração da fáscia1. Em pacientes com doença de Dupuytren, lesões semelhantes na fáscia plantar medial (doença de Ledderhose) ocorrem em 5 a 10% dos casos e na fáscia profunda do pênis (doença de Peyronie) em 1 a 3%. A doença de Dupuytren incide mais frequentemente em homens entre a 5 ª e 7ª décadas de idade, principalmente de origem escandinava ou celta, sendo rara em negros e asiáticos.




Descrevemos o caso de um paciente que fez uso prolongado de anticonvulsivantes, sem epilepsia definida, e que desenvolveu as doenças de Dupuytren e de Ledderhose de forma intensa e simétrica.

RELATO DO CASO




JR, masculino, branco, 44 anos, pedreiro, refere episódio único de crise convulsiva generalizada tônico-clônica aos 19 anos, após ingestão excessiva de álcool etílico. Desde então vem fazendo uso diário de 100 mg de fenobarbital, 100 mg de fenitoína e 10 mg de diazepan. Há 23 anos começou a observar contratura da região palmar e plantar bilateralmente, que vem progressivamente se intensificando. Nega história familiar. O exame físico revelou contratura importante de ambas as fáscias palmares e plantares .






O exame neurológico não evidenciou alterações. A investigação complementar incluiu eletroencefalograma, eletromiografia e estudo das conduções nervosas que tiveram resultados normais. Após reavaliação do quadro clínico, sem evidência de epilepsia e com crise convulsiva única relacionada ao uso de álcool, foram suspensas as medicações anticonvulsivantes. O paciente foi submetido a correção cirúrgica das contraturas e um fragmento da fáscia plantar retirado, apresentou fibromatose ao exame anátomo-patológico.

DISCUSSÃO




A etiologia das doenças de Dupuytren e Ledderhose permanece incerta. Diversos estudos têm mostrado associação com doença hepática alcoólica, drogas anticonvulsivantes, trauma, diabetes melitus, além de uma forma familiar autossômica dominante.






Estudos de Féré e Fracillon, publicados em 1902, sobre os dedos e aponeuroses palmares de pacientes epilépticos não mostraram qualquer relação entre epilepsia e a doença de Dupuytren.






Desde o início do século, tem sido descrita a associação dos barbitúricos com desordens do tecido conectivo, incluindo ombro congelado, doença de Dupuytren, nódulos palmares, fibromas plantares ou doença de Ledderhose, doença de Peyronie, e dores generalizadas. Mas como tais desordens são comuns na população em geral uma relação causal com as drogas antiepilépticas tem sido provável mas não certa3. Lund, em 1941, observou incidência de 50% (em 190 homens) e 25% (em 171 mulheres) de doença de Dupuytren em epilépticos; já Skoog, em 1948, encontrou 42 % de epilépticos acometidos.






Em pacientes não epilépticos a incidência de doenca de Dupuytren tem sido estimada entre 0,5% (mulheres na menopausa), 1 % (homens adultos jovens), 9% (mulheres acima de 75 anos) e 18% (homens acima de 75 anos). Critchley e col. em 1976 relataram incidência de 56% em 361 pacientes epilépticos crônicos e todos haviam recebido barbitúricos como monoterapia ou em combinação com outras drogas. Nenhum dos 19 pacientes que não haviam sido tratados com barbitúricos apresentaram contraturas11. Alguns autores acreditavam ser a contratura relacionada com o tipo de epilepsia, sua duração e tempo de tratamento.




Mattson e colaboradores em 1989 demonstraram o desenvolvimento da doença de Dupuytren em 7 de 10 pacientes epilépticos no primeiro ano de tratamento com anticonvulsivantes, sugerindo que o efeito não requer décadas do uso de drogas. Quando analisamos as diferentes combinações de anticonvulsivantes temos alta incidência da doença se nos restringimos ao uso de fenobarbital, fenitoína e primidona. Entretanto se o fenobarbital for excluído, o risco de adquirir a doença cai dramaticamente.




Diversos estudos têm indicado que o processo da doença pode ser revertido se a terapia é descontinuada3,9,12. Blanquart e colaboradores observaram que 11 de 16 pacientes melhoraram dentro de 1 a 4 meses após a terapia com fenobarbital ter sido suspensa e os outros melhoraram mais tarde12. O grande aumento de relatos desta doença após 1940, entre pacientes epilépticos, demonstra que a gênese da contratura seja relacionada com a introdução no mercado dos medicamentos anticonvulsivantes.




Neste relato, o paciente fez uso indevido por 25 anos de fenobarbital, fenitoína e diazepam e desenvolveu contraturas palmares e plantares de forma acentuada, sugerindo a associação com os anticonvulsivantes utilizados cronicamente.


FONTE - Associação dos Arquivos Neuroticos, com a devida vénia.







Autor: Castro, O. C.


Título: Contratura de Dupuytren: tratamento cirurgico pela tecnica "open palm". / Dupuytren's contracture: surgical treatment by the open palm technique


Fonte: Ceará méd;3(1):13-7, 1981.

Resumo: Na contratura de Dupuytren ocorre, alem do comprometimento da aponeurose palmar, com retracao de um ou mais dedos, um encurtamento da pele suprajacente. O autor cita varias tecnicas cirurgicas propostas para correção da retração digital, a compensação do encurtamento cutaneo. Com maiores detalhes e comentada a tecnica "open palm", descrita por McCash, a qual resolve o problema cutaneo deixando aberta a ferida ao nivel da prega palmar distal, que cicatriza por epitelização a partir dos bordos.


A mobilização da mão é recomendada após o sétimo dia pós-operatório, não sendo necessário tratamento em clinica de fisioterapia. O paciente usa uma ferula nocturna durante o periodo de cicatrização. O autor operou três casos pela técnica "open palm", no periodo de um ano, sem complicações pós-operatórias. Dois destes, actualmente com onze meses e dois meses, respectivamente, já apresentam recuperação funcional total das mãos. O outro se encontra em fase de cicatrização pós-operatória.


(Artigo copilado do Ceará Med, com a devida vénia)


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O autor do artigo, acima exposto, Castro, O. C. é bem ilucidativo, porém os factos que relata, não tem parecenças com o que se passaram com o articulista, não sabendo até se a operação decorreu de palma aberta, uma pergunta a fazer, em breve aos cirugiões que efectuaram a operação.










quinta-feira, julho 30

SENZHEN - REPÚBLICA POPULAR DA CHINA




Shenzhen
深圳
Sam Zan
Cim-Zun
— Sub-provincial city —
深圳市



Shenzhen é uma zona económica especial , que se situa na província de Cantão (Guangdong), República Popular da China e tem uma população de 8, 615,500 habitantes.


Coordenadas: 22°33′N 114°06′E / 22.55°N 114.1°E / 22.55; 114.1


-

Shenzhen (Chinese: 深圳市; pinyin: Shēn zhèn shì; fica situada junto à parte norte de Hong-Kong, sob a política do lider reformista Deng Xiao Peng, sobre a liberalização económica da China, Shenzhen, tornou-se na primeira Zona Económica Especial da China e a mais bem sucedida.


(O modernissimo aeroporto)
Shenzhen nos finais dos anos 70 era uma pequena vila pescatória, graças à política governamental e aos investimentos estrangeiros é hoje, uma moderna cidade o resultado da sua vibrante economia só foi possível graças ao rápido investimento estrangeiro desde os finais dos anos 197o, o dinheiro investido para a cosntrução de fábricas de joint ventures foi acima de 30 biliões de dolares americanos.


Actualmente é considerada a cidade que cresce mais rapidamente em todo o mundo. É o maior centro financeiro do Sudoeste da China, e a casa da Bolsa de Valores de Shenzhen e igualmente o quartel general de numerosas companhias de alta tecnologia.


Shenzhen possui igualmente, o segundo mais movimento porto na China, ficando-se só atrás de Shangai.



História


Segundo documentos antigos, sabe-se que o nome de Shenzhen, já figurava nos documentos da Dinastia Ming, ano de 1410.



Os residentes locais chamavam-lhe drenos dos arrozais 圳 “zhen.” Shenzhen, 深圳 que literalmente se entende por "drenos profundos" em virtude da áera ser um cruzamento de rios e canais onde existem prufundos drenos e arrozais.

Shenzhen passou a ter um estatuto de cidade no início da Dinastia Qing, tendo o seu nome passado a ser de Xin'an e mais tarde de Bao'an.

Esta vila de pescadores se transformou na primeira Zona Económica Especial na China, graças ao lider Deng Xiao Peng, que formalizou o estabelecimento da zona no ano de 1979, em virtude do local se encontrar próximo do prospero território inglês de Hong-Kong.

A Zona Economica Especial de Shenzhen foi criada como base exprimental da pratica do mercado capitalista, guiada a sua comunidade por ideais socialistas.









Geografia

A moderna cidade de Shenzhen fica localizada no delta do Rio das Perolas. O seu municipio cobre uma área de 2,050 km², incluindo a área urbana e rural, e segundo o senso realizado no ano de 2007 tinha um total de 8,615,500 habitantes.
Shenzhen é uma sub-tropical e marítima região, com ocasionais ciclones troicais no verão e finais de outono, a sua temperatura média ronda os 22.4°C durante todo o ano, atingindo por vezes temperaturas, durante o dia, que podem chegar aos 35°C

Shenzhen era originalmente uma área montanhosa, com ferteis campos de agrigultura, depois de se ter tornado numa Zona Economica Especial, em 1979, Shenzhen sofreu profundas alterações.
Onde era a zona montanhosa da vila de pescadores é hoje uma zona plana da cidade, somente restaram as montanhas Lianhua Shan (Montanha de Lotus), Bijia Shan (Montanha de Bijia) e a Wutong Shan (Montanha Wutong).
Com o afluxo de imigrantes do Continente Chinês, Shenzhen de novo teve o seu boom, sendo necessário expandir-se pela pereferia e pelas montanhas circundantes, tais como a Montanha da Missão, que está sendo terraplanada para promover mais áeras de desenvolvimento.

Shenzhen esncontra-se localizada junto à fronteira com Hong Kong, junto ao cruzamento dos Rios across the Sham Chun e Sha Tau Kok, dista 100 km da capital da província de Cantão (Guangzhou), e a 60 km a Sul da cidade industrial de Dongguan. A cidade resorte de Zhuhai e a península de Macau RAEM, ficam a 60 km de Shenzhen.









O articulista, por várias vezes, esteve nesta moderna cidade, mas terá que lá ir com mais tempo, para ficar a conhecer melhor.






quarta-feira, julho 29

PRAÇA DE LOBO DE ÁVILA - MACAU


Quatro foram as moradias em Macau em que o articulista viveu, mas desde o ano de 1997 passou a habitar o Edifçio Fortuna sito na Praça de Lobo de Ávila.
Segundo a Toponímia de Macau, do Padre Manuel Teixeira, esta Praça começa na Rua do Chunambeiro e na Rua da Praia do Bom Parto e termina na Rua da Praia Grande, à entrada da Calçada do Bom Jesus.


Uma vista da Praia Grande, foto esta tirada da varanda da casa do articulista.


José Maria Lobo de Ávila nasceu a a 29 de Fevereiro de 1817 em Lisboa e ali faleceu a 7 de Agosto de 1889, sendo filho do Coronel de Infantaria Joaquim Anastácio Lobo de Ávila e de Mariana Vitória de Mendonça Pessanha Mascarenhas.
Assentou praça como voluntário no 2 Batalhão de Artilharia a 9 de Agosto de 1833, distinguindo-se na defesa das linhas de Lisboa contra os miguelistas em 1834. No ano seguinte, seguiu para África como Alferes, regressando a Portugal no ano de 1869, como Coronel, sendo promovido a General de Brigada em 1882.
Foi Governador de Macau e ministro plenipotenciário na China, no Sião e no Japão (7-12-1874 a 30-12-1876); sendo condecorado com a Legião de Honra pelos serviços prestados à França em Macau.
Foi deputado em várias legislaturas, par do reino pela Guarda e vogal do Supremo Tribunal Militar.
Era Oficial das ordens da Conceição e de Avis.
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Uma vista da Praia Grande de antigamente.
O articulista empenha-se em saber os porquês das coisas, e nomes da Ruas onde tem vivido, sempre lhe chamaram à atenção, visto que, esses nomes trazem com eles, por vezes grandes histórias ou grandes personalidades, neste caso concreto um antigo Governador de Macau.