O Território de Macau composto pela cidade de Macau e ilhas da Taipa e Coloane ocupam uma área de 28,6 kms2, porém sendo um pequeno Território possue uma interessante história, encontrando-se o CENTRO HISTORICO DE MACAU, incluído na lista dos Patrimonios Mundiais da Humanidade da Unesco, desde 15 de junho de 2005.
Apesar de ser um pequeno Território possue para além dos casinos, sendo já considerada como a Las Vegas do Oriente, será difícil encontrar no mundo uma cidade cuja dimensão é tão inversamente proporcional ao seu passado, cultura e património.
Macau é, de facto, um desses lugares exíguos no mapa, mas em que ao vaguearmos pelas suas ruas, travessas, largos e becos, sentimos entranhar-se-nos o peso de formas de existência tão diferentes, mas que desde sempre souberam adapar-se, obsevar-se e tolerar-se. É este passado, sobretudo de convivência luso-chinesa, que constituiu o capital cultural específico desta terra, reflectindo no seu património sabiamente coligido e exposto nos seus vários museus e monumentos.
Museu de Macau;
Museu do Vinho;
Museu do Grande Prémio;
Museu Natural e Agrário;
Museu dos Bombeiros;
Museu do Gramofones;
Museu Lin Zexu;
Casa Memorial Dr. Sun Yat Sen;
Espaço Patrimonial - Uma Casa de Penhores Tradicional - Tak Seng On;
Museu das Ofertas Sobre A Transferência de Soberania de Macau;
Casas-Museus da Taipa;
Casa Cultural de Chá de Macau;
Cripta e Museu de Arte Sacra (Ruínas de S. Paulo).
Hoje, pela manhã, o articulista e sua esposa foram visitar o Museu das Forças de Segurança de Macau, sito no antigo Qartel de S. Francisco, mais cohecido por Quartel General e hoje sede do Comando das FSM.
Museu das Forças de Segurança de Macau
O Museu das Forças de Segurança de Macau situa-se no átrio da Direcção dos Serviços das Forças de Segurança de Macau, o correspondente ao antigo “Museu Militar”. Este Museu já existia na época do Comando das Forças de Segurança de Macau, passou por várias alterações, foi denominado, oficialmente, por “Museu das Forças de Segurança de Macau” no dia 16 de Novembro de 2004 e actualmente continua aberto para visitas de cidadãos e turistas. No interior do Museu estão expostos alguns artigos com valor histórico, usados por militares e polícias e dentro dos quais se incluem:
pistolas, canhões, equipamentos de comunicação e determinados artigos e uniformes, do passado e do presente, das Forças de Segurança de Macau.
Podemos encontrar ainda nesta exposição, algumas valiosas fotografias históricas, o que permite aos visitantes relembrar ou conhecer o passado das Forças de Segurança de Macau. É também aconselhado a aproveitar a oportunidade de fazer uma visita ao jardim da Direcção dos Serviços das Forças de Segurança de Macau que é a remodelação de uma fortaleza com longa história. A vista e os objectos no interior do jardim complementam a construção histórica cor-de-rosa, tornando esse local mais típico.
É de salientar que as FSM só foram criadas no ano de 1975, passando a fazer parte, O Corpo de Polícia de Segurança Pública, Polícia Marítima e Fiscal, Corpo de Bombeiros, Polícia Municipal e a Polícia Judiciária, mas esta somente para efeitos de contabilidade.
Um fato de mergulhador e uma bandeira da Polícia Marítima e Fiscal, mas já com o símbolo actual.
Mergulhadores da antiga PMF
A vedeta de fiscalização Bravo 4. As divisas não são as antigamente usadas, mas sim as presentes. Este vedeta ainda o articulista comandou por várias vezes, mas a que lhe estava distribuída era a Bravo 1, classe Albatroz.
Sobre a antiga Polícia Marítima e Fiscal, encontravam-se exposto só exemplares nada mais.
O canhão que se pode ver à esquerda, não a agente feminina, estava instalado numa das antigas vedetas da PMF.
O articulista junto ao canhão que nos anos 70's se encontrava a bordo da velha vedeta B-1, a qual muitas vezes teve que limpar e algumas vezes a utilizar em exercícios, era giro, cada vez que se fazia um disparo a vedeta recuava uns bons metros!...
Meios de transportes da PSP
Meios de comunicações
Algum armanento utilizado antigamente, espigandar Mauser que o articulista durante muito tempo teve que usar.
O articulista junto a uma consola de comunicações, igual a que a PMF usava, e que o articulista era Chefe da Secção das comunicações quando foram implatadas nas FSM.
Cornetas, clarins, bombos e tudo o mais que o articulista bem conheceu e usou.
No espaçoso jardim a única foto que o articulista tirou foi esta bica, datada do mesmo ano em que o articulista chegou a Macau.
Não ficou muito satisfeito com o que lhe foi dado a ver, visto que o Museu podia estar mais bem apetrechado e narrando sim o historial das FSM o que não é o caso presente.
O articulista junto ao antigo Jardim Zoologico de Macau
Na parte baixa da Sede do Comando das FSM fica o Clube Militar, costuído no ano de 1870, onde o articulista só entrou duas vezes, visto que só podia ser frequentado por Oficias, como era somente Sargento havia uma Messe sita na Praia Grande só para esta classe, outros tempos, hoje o Clube Militar é gerido pela privada como centro de conferências e restaurante, entrada só para sócios.
Este o Edífico do Comando das Forças de Segurança de Macau, que o ariculista conheceu no ano de 1964, como sendo o Quartel General das Tropas estacionadas em Macau e ilhas.
Há mais de quatro séculos foi construído pelos espanhóis um convento onde hoje existe o Museu das Forças de Segurança de Macau. Os portugueses transformaram o convento em quartel, tendo sido criadas aí uma fortaleza e uma bateria. Durante a administração do território de Macau pelos portugueses, esta construção era usada pelo Comando Territórial Independente de Macau ( CTIM ), ou seja, um órgão de comando militar. Depois de ter sido retirada, em 1975, a tropa portuguesa que foi destacada em Macau, passou a ser o edifício das Forças de Segurança de Macau.
TRANSFORMANDO O CONVENTO EM QUARTEL
Frades castelhanos fundaram o Convento de S. Francisco ( 嘉思欄修院 / 聖方濟各修院 ), inaugurado a 2 de Fevereiro de 1580. A estrada e o jardim tomaram também o nome do santo titular do convento, mas os chineses ainda hoje os lhe chamam “ dos castelhanos ” ( 嘉思欄 ). Em 1861 o governador Coelho do Amaral mandou demolir o convento e construir, para o batalhão de primeira linha, um quartel que o destacamento ocuparia a partir de 30 de Dezembro de 1866. O quartel foi reconstruído em 1937.
5 comentários:
Estimado amigo António Cambeta!
Como é do seu conhecimento aprecio sobremaneira visitar Museus! Gostei de conhecer virtualmente, através da reportagem que nos brindou, o Museu das Forças de Segurança de Macau!
Caloroso abraço! Saudações culturais!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Amigo Cambeta,
Que o reconheçam pelo bom trabalho que vai levando em Macau.
Abração
Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
De todos os museus que já visitei em Macau este é dos mais rafeiros e bem podia ser uma dos mais completos, mas enfim...
Abraço amigo
Estimado Amigo e Ilustre Historiador José Martins,
Em Macau já nem me passam pivede, existem jornalistas a dar por uma pau com notícias para encher papel.
Abraço amigo
Amigo Cambeta,
Anda a divulgar mais e melhor os museus de Macau que o Instituto Cultural e os Serviços de Turismo juntos.
Aquele abraço
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