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terça-feira, setembro 25

SINDROME RESPIRATÓRIO AGUDO E GRAVE - SARS



Um novo vírus pertencente à mesma família do vírus causador da Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave, na sigla em inglês), que apareceu em 2002 na China e matou 800 pessoas no mundo no mesmo ano, foi identificado na Grã-Bretanha em um homem que havia estado na Arábia Saudita, informou a Organização Mundial de Saúde (OMS) neste domingo.

De acordo com comunicado do órgão, exames no paciente, um homem do Catar de 49 anos, confirmaram a presença de um novo, ou recente, coronavírus, da uma grande família de vírus que inclui tanto a gripe comum como a Sars. "Dado que este é um recente coronavírus, a OMS está atualmente no processo para obter mais informações a fim de determinar as implicações na saúde pública", disse o comunicado da agência.


O diretor do Centro de Infecções Respiratórias da Faculdade Imperial de Londres, Peter Openshaw, disse que neste estágio parece ser improvável que o novo vírus seja preocupante, e pode ter sido identificado apenas por causa de sofisticadas técnicas de testes. "Por enquanto, eu ficaria vigilante, mas não preocupado", disse Openshaw.


A OMS disse que o paciente do Catar havia sido inicialmente apresentado para os médicos com sintomas de uma aguda infecção respiratória. Alguns dias depois, ele foi admitido em uma unidade de tratamento intensivo (UTI) em Doha, no Catar, e no dia 11 foi transferido para a Grã-Bretanha por uma ambulância aérea. "A Agência de Proteção de Saúde do Reino Unido conduziu testes de laboratório e confirmou a presença de um novo coronavírus", afirmou a OMS. A agência disse que não recomendava quaisquer restrições de viagens, mas que buscaria mais informações sobre o vírus.


(agência Reuters)

OMS investiga novo vírus da família da SARS



SARS (do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome) ou síndrome respiratória aguda grave, é uma doença respiratória grave que afligiu o mundo no ano de 2003, cuja causa não foi ainda determinada (provavelmente causada por um coronavírus) mas se trata de uma grave pneumonia atípica.Foi registrada primeiramente na província de Guangdong na República Popular da China em novembro de 2002, se espalhou sobretudo para partes do leste e sudeste da Ásia, bem como para Toronto no Canadá. A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu somente em 2003 um alerta global em relação a Síndrome Respiratória Aguda Grave.




Os principais sintomas apresentados são:

Febre Alta;

Tosse;

Dispnéia (dificuldade na respiração);

Apresentando por vezes radiografias de tórax compatíveis com a pneumonia;

Muitas vezes confundida com a gripe aviária, embora não seja a mesma doença, é causada pelo coronavírus (CoV SARS) tendo diagnóstico a partir de sorologia e PCR.


Devido à sua rápida disseminação, fronteiras de todo o mundo passaram a exibir avisos sobre a doença, mobilizando seus órgãos de saúde para combatê-la pro-ativamente.


A doença teve repercussão internacional pois foi tema de um programa da BBC (inglês). A doença também foi tema do filme Plague City (2005), de David Wu. Com Karl Matchett e Ron White.


A síndrome respiratória aguda grave é uma doença viral causada pelo coronavírus Sars-CoV. Acredita-se que um novo vírus da família dos paramixovírus ou um metapneumovírus possa também estar relacionado a ela.


A doença também é chamada de SRAS, SARS e pneumonia asiática. Essa última denominação se deve ao fato de que sua incidência é restrita a esse local, embora pessoas que viajaram a tais regiões ou tiveram contato com doentes de lá, possam desenvolver o quadro e transmitir a outras pessoas, em seus respectivos continentes.


Menos transmissível que a gripe comum, a contaminação se dá por meio da ingestão ou aspiração de gotículas de saliva ou secreção nasal direta ou indiretamente de uma pessoa contaminada. Entre dois e dez dias, surge a manifestação dos sintomas. Eles são semelhantes aos de uma gripe comum, como dor no corpo, juntas, cabeça e garganta, e que podem ou não estar associados à diarreia, perda do apetite, mal-estar e confusão mental. Entretanto, é manifestada febre acima de 38°C e o quadro pode evoluir para tosse seca, falta de ar e, em casos mais graves, insuficiência respiratória. Em mais de 80% dos casos, após uma semana, os sintomas começam a regredir.


O diagnóstico é clínico e inclui a análise dos sintomas e exclusão de outras doenças. Em virtude da sua incidência restrita, é importante dizer ao médico – ou que ele pergunte – se você foi a algum país da Ásia, recentemente, ou se entrou em contato com pessoas de lá. Radiografia dos pulmões e tomografia computadorizada do tórax podem ser solicitadas. Entretanto, não há, até o presente momento, exames laboratoriais que confirmem a presença do vírus.


O tratamento é focado no controle dos sintomas e recuperação da imunidade, evitando a manifestação de novas infecções e dando condições para que o organismo da pessoa combata o vírus. Em algumas situações, pode ser recomendado o uso de próteses respiratórias.


A prevenção inclui a detecção precoce e tratamento dos indivíduos doentes, evitando o contato com outras pessoas; e uso de EPIs, como luvas e máscaras, pelos profissionais de saúde que tenham contato próximo com pessoas acometidas.




OMS investiga novo vírus da família da SARS

 

 New SARS-like virus found in Middle East




UN health agency issues a global alert over a new virus similar to the one that claimed 800 lives in 2003

Global health officials are closely monitoring a new respiratory virus related to Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS) that has left a Qatari citizen in critical condition in a hospital in London.



The UN's World Health Organisation (WHO) put out a global alert on Sunday saying a new virus had infected the 49-year-old man who had recently travelled to Saudi Arabia - where another man was killed by an almost identical virus.

Britain's Health Protection Agency (HPA) and respiratory disease experts said there was no immediate cause for concern, although authorities were watching out for any signs of the virus spreading.

The virus, known as a coronavirus, comes from the same family as both the common cold and SARS, the syndrome that killed 800 people in a 2003 epidemic.

The WHO said it was not recommending any travel restrictions at the moment but would seek further information on the virus.

Unknown threat

Health officials said they did not know yet whether the virus could spread as rapidly as SARS did, or if it would be as lethal.

"It's still [in the] very early days," said Gregory Hartl, a WHO spokesman. "At the moment, we have two sporadic cases and there are still a lot of holes to be filled in."

Coronaviruses are typically spread in the air, but Hartl said scientists were considering the option that the patients were infected directly by animals as there was no evidence yet of any human-to-human transmission.

No other countries have so far reported any similar cases to WHO, he said, and so far there is no connection between the two cases except for a history of travel in Saudi Arabia.

Andrew Easton, a virologist at Britain's University of Warwick, told the Reuters news agency that with only two cases so far, it was difficult for experts to estimate the potential threat.

"The important thing is to be aware of the virus and to be on the lookout for any evidence that it is more than a rare chance event," he said.

Hugh Pennington, a professor of bacteriology at the University of Aberdeen, told Al Jazeera that medicine had also advanced since the SARS outbreak, and that technology would allow faster diagnosis.


"The lessons we’ve learned from SARS have been extremely useful," he said. "We now have techniques which mean you can do a very rapid fingerprinting of the RNA in somebody’s lungs if they’ve got a very unusual pneumonia.”

Intensive care

The HPA and WHO said in statements that the Qatari national became ill on September 3, after previously having travelled to Saudi Arabia.

He was transferred from Qatar to Britain on September 11 and is undergoing treatment in an intensive care unit at a London hospital for complications, including kidney failure.

The HPA said it had conducted lab testing on the Qatari's case and found a 99.5 per cent match to the virus that killed the 60-year-old Saudi national earlier this year.

David Heymann, chairman of the HPA, said the new virus did not appear that similar to SARS.

"It isn't as lethal as SARS and we don't know too much about its transmissibility yet," he said. "If people are getting infected, they aren't getting serious symptoms."

He added that none of the health workers involved in treating the Qatari patient had fallen ill.

Saudi officials said they were concerned that the upcoming Hajj pilgrimage next month, which brings millions of people to Saudi Arabia from all over the world, could provide more opportunities for the virus to spread.

Fonte - Al Jazeera


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