o mar do poeta

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quarta-feira, janeiro 19

OS SERVIÇOS PÚBLICOS NA TAILÂNDIA

TAILÂNDIA: CARTA DE CONDUÇÃO E PRAGMATISMO


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Mais uma história de vida de tantas que tenho para contar... O viver de cada mortal são contos vividos. Hoje dia 18 de Janeiro do ano 20011 da graça do Senhor e da era do Budismo 2554, fui r evalidar, no serviço de viação, na proximidade do bairro (onde vivo há 20 anos) a minha carta de condução tailandesa, cujo prazo de validade, de 5 anos, termina no próximo dia 26.

A história de revalidadar uma carta de condução na Tailândia é uma banalidade, com tempo despendido de duas horas e foi o que perdi.

Facílimo, pragmático e, apenas com meia dúzia de papeis: cópia de passaporte, certificado de residência, a carta antiga expirada.

O serviço abre às 8 da manhã ao público, com vários “guichés” de atendimento e funcionários atenciosos. Depois da “papelada” conferida e toda bem, entregaram-me uma etiqueta com o número que me cabia para seguir o expediente que me estaria reservado.

Farangue (nome que os tais dão aos estrangeiros) era apenas eu, e natural, porque na área onde vivo não há, por aí além, muito desta espécie humana. Esta queda-se, mais para a baixa da cidade de Banguecoque.

Uma funcionária, delicadamente, mandou-me subir para o primeiro andar, com a papelada aprovado que entreguei à recepcionista que me atirou com mais um sorriso.

Indicou-me uma cadeira e que ali me aguarda-se, sentado, entre tantos outros como eu até ser chamado. Ora ali estava eu aguardar pelo exame psicotécnico. Jovens, de meio idade e velhos como eu terão que passar pelo exame da verdade se está em condições ou não de conduzir uma viatura.

São quatro testes: um círculo com cores pequenas e de outras medidas se de facto é aquela indicada por uma funcionária se o candidato, está apto a nova carta ou revalidação; em seguida segui para o aparelho de pericidade e reflexos, com dois pedais, o acelerador, o travão se na altura própria se acelera e trava de quando surge a luz vermelha; depois passa-se para outro aparelho em aqui é colocada a prova da exactidão de colocar-mos dois pinos à distância paralelamente. Por último a visão e agora se os dois olhos têm ângulos de visão para duas cores: vermelho e verde.

Passei aos testes à primeira e viva eu o velho que está em condições para continuar a conduzir!

Mas depois de quatro testes agora terei pela minha frente outro... Bem até nisto houve inteligência da parte do Serviço de Viação Tailandês.

Para os cidadãos tailandeses têm uma aula, com a projecção de um vídeo, de duração de uma hora, com as regras de boa condução. Mas eu como “farangue” fui enviado para outra sala, só, onde pernameci uma hora, só, a ver o vídeo legendado na língua inglesa, com as cautelas que devo ter ao conduzir um veículo na ruas e estradas da Tailândia.

Porém o vídeo apresenta os bons e maus condutores que no Reino guiam ligeiros, pesados, motos e bicicletas. Agradeci à funcionária a lição, pedagógica a que tive o ensejo de ver.

Tenho, assim a minha carta de condução aprovada para mais 5 anos e até ao ano 2016.

Desço ao primeiro andar, entrego a “papelada”, mais 600 bahts (cerca de 15 euros) que dá conta da minha aprovação, a uma funcionário que me mandou sentar para tirar a foto que seria aposta na minha nova carta de condução que demorou uns escasso 5 minutos.

A minha carta é electrónica, bonita e dá-me o privilégio de conduzir em 10 países do Sudeste Asiático, ou seja dos países da ASEAN.

Por último e porque para a revalição da minha carta de condução, portuguesa, demora uma infinidade (uns seis meses?), despesas de portes e burocracias a dar com um pau, desolado mandei a carta do meu país às urtigas há muitos anos e conduzo com a que em duas horas e 600 bates (15 euros) me emite o Serviço de Viação do Reino da Tailândia.

José Martins


A mesma opinião tem o articulista, sobre o modo como os serviços públicos tailandeses funcionam, no artigo acima exposto, o meu estimado amigo José Martins relata como foi atentido e a rapidez como lhe foi passada a nova carta de condução.
Já à alguns anos que os serviços administrativos tailandeses funcionam impecavelmente, estou recordado de uma vez, que fui com minha esposa a um departamento governamental, sito na Lat Prao 71, afim de solicitar a renovação de seu bilhete de identidade.
Pensava eu que por iria ficar umas boas horas, e como tal fiquei na viatura, mas para espanto meu, volvidos 15 minutos lá estava ela a abrir a porta da viatura e já com o novo B.I.



Outro exemplo, no dia 17 do corrente mês, acompanhei a minha esposa até ao Departamento de Assuntos Consulares, sito Na Avenida Chaeng Wattana, Lak Si, onde funciona uma sessão de emissão de passaportes, afim de requerer um novo passaporte.
Eram cerca das 10.30 horas, quando parcamos a viatura num dos enorme parques.




Entrámos no moderno edifício e nos dirigimos até ao primeiro andar, onde nos foi entregue um talão com o número 949, a sala de espera estava repelta de pessoas, aguardando a sua vez, como havia 949 pessoas ainda à nossa frente, regressámos ao rés do chão, e numas das várias cafeterias ali existentes, o articulista, ali comeu uma sande de fiambre e bebeu uma bica, enquanto a sua esposa, no restaurante defronte, comia um prato de massa com delícias do mar.

Numa das lojas de conveniência, o articulista comprou o jornal Bangkok Post, para se ir entretendo na leitura enquanto a sua esposa aguardava a sua vez.

Entretanto, o articulista viu o enorme placar, o qual anunciava o número 900, e então seguimos para o primeiro andar, volvidos uns minutos, anunciavam o número 949, e a esposa do articulista lá seguiu para o balcão respectivo.

Ainda o articulista estava lendo a primeira página do jornal, quando a sua esposa veio ter com ele, dizendo que estava já tudo pronto e dia dia 19, lá voltariamos afim de receber o passaporte.



O articulista ficou admirado com a rapidez, e pelo valor que pagou, mil baths, cerca de 24.35    euros. 

Para se poder  ter uma ideia, no Consulado de Portugal em Macau, o pedido de um passaporte custa 800 patacas, cerca de 80 Euros, o tempo de entrega, não é somente de dois dias, nem o articulista sabe quanto tempo leva a ser passado, visto nunca o ter solicitado em Macau .

Enfim, hoje, dia 19, cerca das 10.00 horas lá seguimos para  o Departamento dos Assuntos Consulares, levantar o passaporte, os enormes parques estavam repletos de viaturas, e foi com algum tempo, cerca de 15 minutos, que conseguimos parcar a viatura.

A esposa do articulista deslocou-se ao primeiro andar, ficando o articulista na tal cafetaria , onde no dia 17 tinha tomado o seu pequeno almoço e ali ficou, repetindo a dose.

Volvidos cerca de 20 minutos ali estava a sua esposa já com o seu novo passaporte, a isto se chama eficiência de trabalho e ainda dizem que a Tailândia é um país do terceiro mundo!...

Dali saimos indo visitar o Wat lak Si.

Muitos países deviam vir aprender, na Tailândia,  como trabalham os serviços públicos.




Estou totalmente solidário com as afirmações do meu estimado amigo José Martins.



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