o mar do poeta

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sexta-feira, maio 8

FAI CHI KEI - LAMAU - ONTEM E HOJE


No ano de 1967, o abastecimento de água no Bairro do Fai Chi Kei era processado desta forma.





A ACTUAL DOCA DE ABRIGO, PODENDO-SE VER AO LONGE A ILHA VERDE
NA DOCA DE ABRIGO DUAS SAMPANAS FUNDEADAS, PODENDO-SE VER AS BARRACAS DA DOCA DO LAMAU






AS PALAFITAS DA DOCA DO LAMAU E MUITAS MAIS EXISTIAM NO BAIRRO DO FAI CHI KEI





A DOCA DE ABRIGO DO FAI CHI KEI ACTUALMENTE, PODENDO-SE VER OS PRÉDIOS EM SEU REDOR CONSTRUÍDOS.






UMA VISTA PARCIAL DO ANTIGO BAIRRO DO FAI CHI KEI, PODENDO-SE VER ALGUMAS PARAFITAS.







A ACTUAL E MAIS PEQUENA DOCA DE ABRIGO DO FAI CHI KEI COM TODO UM ENORME CASARIO E NOVOS BAIRROS A ENVOLVERAM-NA.
Quando fui promovido a Chefe da Polícia Marítima e Fiscal, no ano de 1983, fui destacado para desenpenhar as funções do Chefe de Sector 3, que abrangia todo o Lamau, Fai Chi Kei e Ilha Verde.
Estas três áreas eram as mais pobres de Macau, no Lamau existiam os estaleiros chineses para a construção de juncos de pescas, tudo em seu redor era constituído por parafitas, no Bairro de Fai Chi Kei, havia somente dois prédios do Estado, o resto, junto ao mar era constituídos por barracas, na sua grande maioria construída ilegalmente.
Vários incêndios ali se deram tendo causados alguns mortos, mais tarde o Governo estudou um plano de irradicar as barracas e nos dias de hoje, naquelas zonas não mais existem barracas.































quinta-feira, maio 7

A HISTÓRIA DE MACAU


A História (Humana) de Macau tem pelo menos 6000 anos. Ela é muito rica e diversificada porque Macau, desde da chegada dos portugueses no século XVI, foi sempre uma importante porta de acesso para a entrada da civilização ocidental na China, contactando com a civilização chinesa, e vice-versa. Este pequeno pedaço de terra proporcionou uma importante plataforma para a simbiose e o intercâmbio de culturas ocidentais e orientais. Esta intensa simbiose e intercâmbio moldaram uma identidade única e própria para Macau.


Macau foi já povoada por pescadores e camponeses chineses quando os portugueses estabeleceram-se em 1557 nesta localidade. Eles, ocupando gradualmente Macau, rapidamente trouxeram prosperidade a este pequeno pedaço de terra que se localiza junto à foz do Rio das Pérolas, tornando-a numa grande cidade comercial. Macau é considerado o primeiro entreposto europeu em solo chinês e tinha um grande valor, principalmente ao nível comercial e estratégico, para os portugueses porque era um importante intermediário no comércio entre a China, a Europa e o Japão.


Mesmo atacado várias vezes por outras potências europeias, nomeadamente pelos holandeses, esta cidade atingiu o seu auge durante os finais do século XVI e os inícios do século XVII. Mas, durante o século XIX, Macau começou a entrar rapidamente em declínio por causa do estabelecimento de Hong-Kong pelos ingleses. Esta nova colónia britânica cedo tornou-se no porto ocidental mais importante da China. Mesmo assim, Macau, em 1865, construiu o primeiro farol do mar do Sul da China, o Farol da Guia. Só em 1887 é que a China reconheceu oficialmente a soberania e a ocupação perpétua portuguesa sobre Macau, através do Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português.


Em 1901, o Governo de Macau, querendo criar a sua própria moeda oficial, autorizou, o Banco Nacional Ultramarino (BNU) a emitir notas com a denominação de patacas. As primeiras notas impressas começaram a entrar em circulação em 1906 e 1907. A partir de 1995, o Banco da China passou também a ser responsável pela emissão de notas.


Esta colónia portuguesa não foi invadida pelas tropas japonesas, evitando assim os grandes horrores da Segunda Guerra Mundial. Após a implantação da República Popular da China (1949), esta cidade experimentou alguns incidentes e motins provocados pelos chineses residentes pró-comunistas que queriam reunir Macau à China. Estes incidentes, principalmente o Motim 1-2-3 levantado pelos residentes chineses pró-comunistas de Macau no dia 3 de Dezembro de 1966, forçou Portugal a renunciar a sua ocupação perpétua sobre Macau. Em 1987, após intensas negociações entre Portugal e a República Popular da China e através da Declaração Conjunta Sino-Portuguesa sobre a Questão de Macau, os dois países concordaram que Macau iria passar de novo à soberania chinesa no dia 20 de Dezembro de 1999, tornando-se numa Região Administrativa Especial.


Macau, além de ser o primeiro entreposto europeu na China, foi também a última colónia europeia na China.


ATÉ AO SÉCULO XVI


Porta principal do famoso Templo de A-Má


Através de estudos arqueológicos, descobriu-se muitos artefactos que apontam que os chineses já se estabeleceram em Macau há 4000 a 6000 anos atrás e em Coloane há 5000 anos atrás.


Segundo certos registos históricos, pelo menos a partir do século V, navios mercantes chineses de Cantão que comerciavam com povos do Sudeste Asiático paravam muitas vezes em Macau ou perto dele para se abastecerem de água e de comida.


Em 1277, cerca de 50000 apoiantes e alguns membros da Dinastia Song, fugindo dos invasores mongóis, chegaram a Macau e construíram várias povoações, sendo a maior e a mais importante delas localizada na região de Mong-Há (que se localiza no Norte de Macau). Pensa-se que o templo mais antigo de Macau, o Templo de Kun Iam (Deusa da Misericórdia), localizava-se precisamente em Mong-Há.


Durante a Dinastia Ming, muitos pescadores oriundos de Cantão e de Fujian estabeleceram-se em Macau e foram eles que construíram o famoso Templo de A-Má.

SÉC.XVI ATÉ 20 DE DEZEMBRO DE 1999

PRIMEIRO BRASÃO DE MACAU


Séc. XVI até 20 de Dezembro de 1999


Brasão de Armas de Macau durante a administração portuguesa.


Este período tetrassecular corresponde ao estabelecimento e estadia dos portugueses em Macau. Eles administraram, de diferentes modos ao longo dos séculos, na maioria dos tempos em dependência da China, este pequeno pedaço de terra, encravado em territórios chineses, desde do seu estabelecimento (1557) até ao dia 20 de Dezembro de 1999, quando Macau foi entregue para a República Popular da China.
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O Brasão de armas da Região Administrativa Especial de Macau foi oficializado em 20 de Dezembro de 1999, quando a soberania de Macau foi transferida de Portugal para a República Popular da China. O emblema é agora oficialmente referido como o "Emblema Regional" de Macau.

O emblema regional apresenta o mesmo design de outros elementos regionais como a Bandeira da RAEM, mas numa configuração circular. O anel externo branco é mostrado com a legenda do nome oficial do território em caracteres chineses tradicionais (por oposição à forma simplificada): "中华人民共和国澳门特别行政区" (em português: Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China) e em português na forma abreviada, "Macau".

A CHEGADA DOS PORTUGESES À CHINA




O primeiro português a chegar e visitar o Sudeste da China foi Jorge Álvares, em 1513, durante a Era dos Descobrimentos iniciada pelo Infante D. Henrique (O Navegador). Ele levantou um padrão com as armas de Portugal no porto de Tamau, localizado numa ilha vizinha de Sanchuão (ou Sanchoão), na foz do Rio das Pérolas, perto de Macau. A esta visita seguiu-se o estabelecimento ilegal e provisório na área de inúmeros comerciantes portugueses, construindo edifícios de apoio em madeira que depois iriam ser destruídos quando os comerciantes, acabados de fazer os seus negócios, partirem. Os portugueses ainda não eram autorizados de permanecer, obtendo somente o estatuto de visitante.



Em 1517, Fernão Peres de Andrade, o chefe de uma expedição portuguesa com destino à China, conseguiu negociar com as autoridades chinesas de Cantão a entrada do embaixador português Tomé Pires a Pequim e o estabelecimento de uma feitoria em Tamau. Mas, devido às atitudes bárbaras de Simão de Andrade (ele construiu uma fortaleza em Tamau e começou a atacar os barcos chineses), Tomé Pires foi preso e morto pelas autoridades chinesas de Pequim e o Imperador chinês proibiu o comércio com os portugueses. Apesar desta ordem imperial, os comerciantes portugueses continuaram a sua actividade lucrativa e os mandarins da zona, subornados com dádivas, permitiu, ilegalmente, aos portugueses instalarem-se na ilha de Sanchuão para continuarem o seu negócio.



Em 1542, os portugueses, que já frequentavam as costas orientais da China, estabeleceram-se em Liam Pó. Mas, em 1545, por imprudência dum dos moradores, esta comunidade, que na altura tinha cerca de 3 mil habitantes, foi arrasada por 60 mil chineses em apenas 5 horas. Os portugueses, derrotados, tentaram estabelecerem-se em Chin-Cheu, mas foram expulsos novamente em 1549.



Eles voltaram a Tamau e às ilhas de Sanchuão e de Lampacau para operarem as suas lucrativas transacções comerciais. Eles inclusivamente começaram a travar relações comerciais com os chineses do porto de Hou-Quiang (Macau).

ORIGEM DO ESTABELECIMENTO EM MACAU


Macau, mesmo naquela altura já habitada por algumas povoações de chineses (na sua maioria pescadores), só floresceu com a chegada dos portugueses.

Os portugueses desembarcaram em Macau entre 1553 e 1554, sob o pretexto de secar a sua carga. As autoridades chinesas, em 1557, autorizaram finalmente os portugueses de estabelecerem-se permanentemente em Macau e concedeu também um considerável grau de auto-governação para eles. Vários historiadores, como por exemplo o famoso mercador e historiador sueco Anders Ljungstedt (1759 - 1835), defendem que os portugueses estabeleceram-se em Macau sem o conhecimento e a autorização do Imperador mas por meio do consentimento, da concessão e obviamente de subornos às autoridades locais e regionais e aos seus funcionários, os mandarins, de Cantão e da região próxima de Macau.

Mas, segundo uma outra versão (embora com pouco fundamento histórico) sobre a origem do estabelecimento comercial português de Macau, esta autorização foi uma recompensa dada aos portugueses por estes terem contribuído de modo fulcral para a derrota dos piratas chineses liderados pelo célebre Chang-Si-Lau. Estes bandidos violentos e selvagens pilharam, incendiaram e arruinaram vastas áreas da região de Cantão e espalharam terror não só nos campos mas também nas cidades. Eles operavam principalmente na região do Delta do Rio das Pérolas.

Independentemente das muitas versões sobre a sua origem, o certo é que nasceu o primeiro verdadeiro entreposto comercial europeu (depois cultural e religioso) entre o Ocidente e o Oriente no Sul da Península de Macau. O nome de Macau parece ter origem num dos primeiros locais acessados pelos portugueses, a Baía de A-Má (em cantonês, "A-Ma Gao"), nome esse que se deve à existência nessa baía de um templo em homenagem à deusa A-Má. A-Ma Gao se tornaria, Amacao, Macao e, por fim, Macau. Durante mais de 400 anos de história, Macau foi orgulhosamente o baluarte da presença e cultura portuguesa no longínquo Oriente.

OS PRIMEIROS TEMPOS DO ESTABELECIMENTO







Nesses tempos antigos, o estabelecimento comercial português de Macau era somente uma pequena povoação com alguns quarteirões, igrejas e residências, unidas por um pequeno número de ruas. A maioria da população sobrevivia à custa do comércio, e por isso muitos deles abandonavam Macau durante meses e até algumas vezes durante anos, para realizar as suas lucrativas trocas comerciais.




Naquela altura, tinha uma organização político-administrativa vagamente definida, visto que a Coroa portuguesa ainda não efectuou nenhum devido planeamento para Macau. Por isso, naquela altura, o Capitão-Mor das Viagens da China e do Japão era o responsável pelos assuntos dos portugueses, durante a sua estadia em Macau. Ele, como a única autoridade existente, procurava manter a ordem entre a gente portuguesa turbulenta e indisciplinada.



Mas, com o tempo, foram surgindo assuntos cuja resolução não podia aguardar o regresso do Capitão-Mor das suas viagens ao Japão, por isso formou-se uma espécie de triunvirato, que passou a dirigir a administração do estabelecimento. Era composto por três representantes dos moradores, chamados homens-bons, escolhidos por votação. Em 1562, um dos eleitos passou a ser, por escolha, Capitão de Terra. Estes 3 representantes, mesmo assim, continuaram a estar dependentes do Capitão-Mor. Especificamente, a função destes 3 representantes era regular todas as questões de ordem pública e política. Além do triunvirato, existia também um juiz e 4 comerciantes eleitos pelo povo que participavam na administração. Estes elementos juntos formavam uma espécie de Junta oligárquica de comerciantes.



Mas, mesmo que os portugueses foram autorizados de permanecer em Macau, as autoridades chinesas defendiam que Macau era uma parte integrante do Império Celestial Chinês, por isso os portugueses foram obrigados de pagar aluguer anual (cerca de 500 taéis de prata) e certos impostos aos chineses, desde o ano de 1573. O Vice-Rei de Cantão, a autoridade chinesa máxima da região, ordenou que alguns mandarins das vizinhanças de Macau vigiassem e supervisionassem aquele estabelecimento comercial português, nomeadamente no que diz respeito à recolha da renda e dos impostos lançados pelas autoridades de Cantão sobre todos os produtos chineses e sobre todos os produtos exportados pelos portugueses. Estes funcionários chineses exerciam uma grande influência na administração de Macau e exerciam também controlo e jurisdição última sobre todos os chineses residentes em Macau.




Muitos deles habitavam no Norte da Península.
Em 1573 ou em 1574, as autoridades chinesas mandaram construir uma barreira na fronteira-norte da Península, num sítio muitíssimo próximo onde hoje se encontra o actual "Posto Fronteiriço das Portas do Cerco", para impedir a expansão dos portugueses pela ilha de Xiangshan (modernamente Zhongshan), para fiscalizar melhor a cobrança das taxas de mercadorias que entravam ou saiam da cidade e para controlar o abastecimento de Macau.


Mesmo com o levantamento de várias dificuldades e obstáculos à liberdade dos moradores de Macau pelas autoridades chinesas, Macau continuou a prosperar-se e a desenvolver-se.

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - MACAU

Segunda Guerra Mundial



A população de Macau aumentou para o dobro na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) devido à afluência de pessoas que fugiram à ocupação japonesa do sudeste asiático. A principal proveniência dos refugiados era das cidades vizinhas, Guangzhou (Cantão) e Hong Kong. O Japão respeitou a neutralidade de Portugal, cujas posições geográficas estratégicas dos Açores e do continente enquanto extremo ocidental da Europa e respectivo acesso ao continente americano terão motivado esta decisão do Eixo.

Mesmo que os japoneses não tivessem intenção de ocupar Macau, eles não tardaram em estabelecer um poderoso consulado na Cidade. Este consulado, além das suas funções diplomáticas, servia também de centro de espionagem e de detenção de figuras chinesas antiocupação japonesa (muitas destas figuras fugiram da China para Macau).
O consulado japonês exerceu também grande infuência no Governo Português de Macau. Ainda assim, existia uma forte tensão entre o Governo de Macau e o Exército Japonês. Os portugueses sempre temiam o assalto das tropas japonesas a Macau porque a Guarnição Militar não tinha capacidade de defender esta pequena colónia portuguesa.

Apesar da neutralidade de Macau, o porto de hidroaviões existente na altura foi bombardeado, tendo sido alegado erro acidental, e as ilhas de Lapa, Dom João e Montanha foram ocupadas pelo Exército Japonês. Para além disto, as principais consequências da Segunda Guerra Mundial em Macau foram apenas as ligadas à sobrepopulação e à falta de bens de importação, dos quais os alimentos eram os mais prementes, o que causou milhares de mortes. Após a Segunda Grande Guerra, a população de Macau começou a diminuir devido ao regresso de muitos refugiados chineses para as suas respectivas terras natais.

INCIDENTES NAS PORTAS DO CERCO EM 1952


Incidente das Portas do Cerco


Em 1952, teve lugar o Incidente das Portas do Cerco. Foi uma série de pequenos conflitos militares entre as forças armadas portuguesas e chinesas nas fronteiras entre Macau e a China Continental. Aliás, naquela altura, as fronteiras entre estas duas localidades não eram ainda bem definidas, gerando confusões e disputas.

Tudo começou quando Portugal, um aliado dos EUA, pressionou o Governo de Macau a controlar a circulação de mercadorias, principalmente bens considerados estratégicos (como combustíveis), para a China continental, que sofria um embargo imposto pelas potências ocidentais e pela ONU. As autoridades chinesas, descontentes do controlo imposto por Macau, começaram a ameaçar as autoridades portuguesas da Cidade, pondo em acção o seu poderoso mecanismo de propaganda política e mobilizando forças militares para reforçar o controlo das fronteiras.

Isto tornou as relações entre Macau e a República Popular da China (RPC) muito tensas e os militares de ambos os lados começaram a confrontar-se, abrindo fogo e tornando as fronteiras muito perigosas e um autêntico campo de batalha. Esta situação confusa, reinada de "incidentes" (pequenos conflitos armados) e de ameaças, arrastou durante meses, tendo sido intensificado nos meses de Maio, Junho e principalmente em Julho, quando as autoridades chinesas impuseram unilateralmente um bloqueio às trocas comerciais e às comunicações terrestres, fluviais e marítimas. Este bloqueio causou uma grande falta de bens básicos, principalmente alimentares, em Macau.

Este confronto foi finalmente resolvido, através de intensas negociações entre a administração portuguesa de Macau e a RPC por meio de intermediários diplomáticos locais (constituidos por membros ilustres da elite sino-macaense de Macau) e também das autoridades britânicas, no mês de Agosto de 1952. Os portugueses tiveram que pedir desculpa às autoridades chinesas e às vítimas e teve que pagar uma pequena indemnização.

Com este incidente, a RPC conseguiu impedir o aumento do controlo da circulação de bens entre Macau e China, e conseguiu também mostrar à administração portuguesa que a sua manutenção nesta Cidade dependia fortemente da vontade dos dirigentes comunistas da RPC. Este incidente também fez aumentar e consolidar o estatuto e a importância da elite macaense e chinesa, principalmente Pedro José Lobo, Ho Yin e Ma Man-kei.

CONCESSÃO DO MONOPÓLIO DO JOGO À STDM


Concessão do monopólio do Jogo à STDM


Hotel e Casino Lisboa de Macau, um dos maiores casinos de Macau e de Stanley Ho.

Em 1962, o monopólio no sector dos jogos, anteriormente concedido à companhia chinesa de entretenimento "Taixing" (ou "Tai Hing") desde 1934, foi concedido pelo Governo de Macau à companhia chinesa de Stanley Ho, a "Sociedade de Turismo e Diversões de Macau" (STDM). O primeiro casino e hotel de grande escala foi aberta em 1970 por esta companhia, cujo nome é "Hotel e Casino Lisboa". A licença deste monopólio foi renovado em 1986 e expirou no ano de 2001.






Stanley Ho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Stanley Ho Hun-sung (n. Hong-Kong, 25 de Novembro de 1921), empresário e industrial de casinos chinês.
Multi-milionário, instalou-se em Macau em 1941, fugindo da invasão e ocupação japonesa à sua terra natal. Em 1962, obteve nas mãos do Governo de Macau o monopólio da exploração do sector de jogos. Esta situação de grande estabilidade acabou nos anos de 2001/2002, quando perdeu o seu monopólio. A partir daí, a sua companhia de jogos passou a enfrentar uma grande competição com outras companhias que entraram em força no sector de jogos de Macau, principalmente companhias de jogos norte-americanas e multinacionais.

Stanley Ho foi a pessoa mais rica de Macau e um dos mais ricos da Ásia. No ano de 2006, de acordo com a Forbes, é o 86º mais rico do Mundo, possuindo aproximadamente 6,5 mil milhões de dólares americanos. É um dos maiores proprietários de Macau e possui também várias propriedades em Hong-Kong. Ele desenvolveu a sua actividade empresarial em vários domínios, como entretenimento (inclui-se os jogos), turismo, transportes marítimos e aéreos, sector imobiliário e finanças.

Ele é o dono de um dos maiores casinos asiáticos, o Hotel e Casino Lisboa de Macau.

Ele também é dono de vários estabelecimentos de jogos (casinos, corridas de cavalos e cães, estabelecimentos de apostas...), hotéis, centros comerciais (ex: "New Yaohan"...) e estabelecimentos de entretenimento (ex:"nightclub"...). Tem muitas acções da Teledifusão de Macau S/A.

No ano de 2003, os seus negócios constituiem cerca de um terço do PIB de Macau e cerca de 30% das receitas do Governo da RAEM. As suas empresas empregam dezenas de milhares de trabalhadores.

Além de Macau, investia também na Região Administrativa Especial de Hong-Kong, em Portugal, na Coreia do Norte, no Vietname e nas Filipinas. Domina fluentemente o Chinês e também domina bem o Inglês, o Japonês e o Português.
A partir de 2005, a sua quarta mulher, Angela Leong On Kei, é deputada na Assembleia Legislativa de Macau eleita por sufrágio directo, representando o sector de jogos e os interesses do seu marido.

Com a crise econômica de 2008, Stanley Ho perdeu 89% de sua fortuna, segundo a Forbes, que caiu de 9 bilhões para 1 bilhão de dólares, passando a ocupar o 19º lugar entre as maiores fortunas de Hong-Kong.




A Fundação Oriente, constituída em 18 de Março de 1988, é uma pessoa colectiva de direito privado, dotada de personalidade jurídica e sem fins lucrativos.

A utilidade pública da Fundação Oriente foi reconhecida em território nacional por Declaração publicada no Suplemento do Diário da República nº 54, II Série, de 6 de Março de 1989, e no Território de Macau pelo Decreto-Lei nº 16/89/M, de 8 de Março, publicado no Boletim Oficial de Macau nº 10.

A Fundação foi instituída pela Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM), como uma das contrapartidas impostas pela Administração de Macau à concessão em regime de exclusivo da exploração do jogo naquele território até 31 de Dezembro de 2001.

Em 20 de Junho de 1997, após consultas de ambas as partes, e com a anuência da Fundação Oriente, foi entendido pelo Grupo de Ligação Luso-Chinês, tutelado pelos Ministérios dos Negócios Estrangeiros de Portugal e da República Popular da China, que, com efeitos a partir de Janeiro de 1996, os rendimentos regulares previstos no contrato para a concessão do exclusivo da exploração do jogo no Território de Macau deixavam de ser atribuídos à Fundação Oriente e passariam a ser entregues a uma nova fundação, a constituir em Macau.



Quebrou-se deste modo o elo que, desde 1988, unia a Fundação Oriente ao contrato do jogo em Macau.
A Fundação Oriente Integra o grupo das 20 maiores fundações europeias e é membro fundador do European Foundation Centre (EFC), com sede em Bruxelas, associação que congrega cerca de duas centenas das mais importantes fundações da Europa para além de colaborar com outras 7000 organizações não lucrativas de 35 países.

Em Portugal, a Fundação Oriente liderou o processo de criação do Centro Português de Fundações (CPF) que viria a ser constituído em 1993, em parceria com a Fundação Eng. António de Almeida e a Fundação Calouste Gulbenkian.

A Fundação tem sede em Lisboa e delegações na Região Administrativa Especial de Macau, na Índia e em Timor-Leste.

MOTIM "1-2-3" E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Um foco dos incidentes tendo ós agentes da Polícia lançado gás lacrimogénio contra os manifestantes
Um tanque de guerra do exército em plena Avenida Almeida Ribeiro

Motim "1-2-3" e as suas consequências




Em 1966, os residentes chineses tentaram obter uma licença para a construção de uma escola privada na ilha da Taipa. Os residentes, na impossibilidade de obter uma licença de construção, começaram, ilegalmente, a edificação da escola. No dia 15 de Novembro de 1966, a polícia da Cidade utilizaram formas violentas de prender os responsáveis da escola, os operários de construção, os residentes chineses aí presentes e os jornalistas. Depois deste acontecimento, a imprensa chinesa e associações pró-comunistas começaram a atacar em força o Governo, não permitindo que o "incidente" da Taipa fosse esquecido.



Foi-se crescendo a constestação e o sentimento de revolta dentro da comunidade chinesa, influenciada profundamente pela Revolução Cultural de Mao Tse-tung. No dia 3 de Dezembro de 1966 ocorreu em Macau um célebre motim popular levantado por chineses pró-comunistas que estavam descontentes com as formas violentas de repressão aos opositores da administração de Macau, principalmente chineses, adoptadas pela polícia de Macau. Este acontecimento é vulgarmente chamado de Motim "1-2-3", referindo-se ao dia que ocorreu o motim popular. Este motim foi participado também por muitos professores e estudantes chineses. Neste dia de protestos, houve 11 mortos e cerca de 200 feridos e foi necessário a mobilização de soldados para controlar a situação.



Após o motim ser controlado pelos soldados, a tensão em Macau não desvaneceu, mas piorou ainda mais, embora não havendo mais manifestações. Algumas famílias portuguesas, amendontradas, começaram a preparar-se para abandonar a Cidade e emigrarem-se para Portugal ou para Hong-Kong. Face a este clima de tensão, o Governo de Macau pensou mesmo em abandonar Macau e entregá-la simplesmente à República Popular da China, mas ela rejeitou esta transferência imediata. Este clima tenso foi acentuado ainda mais no dia 16 de Janeiro de 1967, quando a comunidade chinesa, impaciente, adoptou a Política dos 3 Nãos:



não entregar impostos;
não prestar serviços ao Governo, incluindo o abastecimento de água e electricidade;
não vender produtos aos portugueses.



Após cerca de 2 meses de tensão, pressão, confusão e medo, o Governo de Macau e as autoridades da República Popular da China, que tornaram-se nos representantes da comunidade chinesa local, chegaram finalmente a acordo no dia 29 de Janeiro de 1967, culminando com o pedido de desculpas feito pelo Governo de Macau para a comunidade chinesa. Este acordo fez com que Portugal renunciasse a sua ocupação perpétua a Macau e reconhecesse o poder e o controlo de facto dos chineses sobre Macau, marcando o princípio do fim do período colonial desta cidade. Este acordo proibiu também o Governo de Macau de dar apoio e asilo político aos nacionalistas do Kuomintang.



Com este motim, as autoridades da República Popular da China mostraram à administração portuguesa que a sua sobrevivência e presença em Macau dependia da vontade e dos interesses da RPC. Na sequência destes acontecimentos, a autoridade da elite chinesa pró-Pequim, liderada por Ho Yin, foi mais uma vez reconhecida pelo Governo de Macau.
Esta versão mencionada do incidente é uma das mais aceites, mas, porém, existem outras versões e relatos sobre este célebre motim. Após estas sequências de acontecimentos, os chineses nunca mais levantaram nenhum motim e Macau passou a viver um período de calma e de coexistência entre a comunidade portuguesa, macaense e chinesa.

A FLOTILHA

Não sei a razão, mas quando ando embarcado o meu organismo fica abalado e de que maneira!... Vou-me sempre abaixo das canetas. Não é medo da água, isso não, pois até a bebo e tomo banho nela e, por tanto dela gostar, ingressei nesta Briosa, seguindo o espírito aventureiro dos meus conterrâneos.
Bem, deixemos de más disposições, senão começo a chamar o Gregório e vamos à história:
Houve uma época em que estive dispensado pelo médico do servió embarcado, por 30 dias, ficando na situação de reserva à Capitania.
Foi durante este período, que ao entrar de serviço, se me deparou um movimento desusado no gabinete do chefe de dia. O chefe não tinha mãos a medir, andando numa azáfama, do telefone para a fonia e desta para um superir seu, recebendo ordens. Perante todo aquele alvoroço, procurei pôr cobo à minha curiosidade, qté que fiquei a saber que S. Exa. o Governador regressava naquela manhã, após uma ausência na Metrópole.
À última da hora mobiliza-se a Vedeta C-4, completando-se assim a flotilha que iria dar as boas vindas. Aj, já me ia a esquecer, completou-se a flotilha, mas faltava um patrão ou sota para pilotar a C-4 e então, estando eu de reserva e sendo na altura agente de primeira classe, lá fui escalado, mas, como estava dispensado de embarque, tiveram que arranjar outro à pressão e recaíu a escolha no graduado do Posto da Guia, também agente de primeira classe, indo eu para o ponto mais lato cá da urbe.
Era a primeira vez que ia para aquelas bandas. Assim, não só tive a oportunidade de conhecer in loco as atribuições daquele posto, bem como apreciar as belas paisagens que de lá do alto se descortinam.
Nestas andanças, avistei as garbosas vedetas desta Briosa, navegando rumo ao canal de acesso ao Porto Exterior.
Por nosso lado, preparámos as bandeiras do C.I.S., indicativas de boas vindas.
Após este trabalho, fiquei atento ao movimento dos navios, como também à fonia. Através desta, pude apreciar as ordens dadas pelo chefe da escotilha, para todas as vedetas, ficando em pouco tempo, todas elas, por ordem, bem alinhadas. Esperava-se pois, a chegada do hidroplanador que transportaria S. Exa.. O tempo de espera irritava, mas por fim lá se avista ao longe a espera embarcação. As guarnições das vedetas dirigem-se para a proa onde aprumadamente forma.
Passa por elas o hidroplnador com o galhardete indicativo da entidade que transportava. O pessoal perfiladamente faz a respectiva continência. No posto da Guia flutuam ao vento, no alto do mastro, as bandeiras de boas vindas.
Na ponte Shun Tak, começaram a estalar os primeiros panchões, da longa fita ali dependurada.
No mar, a vaga produzida pela passagem do hidroplanador faz balançar, com violência, as vedetas, como que deste modo fosse retribuído o cumprimento, fazendo com que a escotilha da casa do leme, de uma delas, fosse parar ao mar. Pronta e habilmente, como é óbvio entre nós, foi pelo pessoal recolhida e colocada no respectivo lugar.
Na ponte, S. Exa. dava os primeiros apertos de mão às distintas individualidades que o aguardavam.
No mar os agentes desta Briosa apertavam com força os elos das amarras levantando ferro.
Era um elevo ver a gaciosidade das vedetas no seu, agora, suave bailar, em andamento de slow encaminhando-se para seus destinos cientes de que os marinheiros de águas barrentes, uma vez mais, não só prestigiaram a Briosa de Macau, como também gratos estavam de terminarem mais uma digna missão.
Por meu lado, daquele posto altaneiro que rasga a escuridão da noite com a sua luz, despedia-me daquele serviço ali também terminado, indo passar o resto do dia no psoto de Coloane.
- Artigo este publicado no Jornal Manobra no mês de Setembro de 1976


















































HOMENAGEM A MACAU



De tudo o que o mundo encerra
e na vida é tentação
só tu Macau linda terra
me prendeste o coração
Eternemente menina
foi Deus quem te fez assim
que importa seres pequenina
se és tão grande para mim
Se um dia Deus me levar
do cantinho onde vivi
terei sempre que chorar
ao sentir-me longe de ti
Tens riqueza infinita
que o tempo ao passar te deu
de seres sempre a mais bonita
para quem te conheceu
da colinas rodeada
eterna recordação
duma grandeza passada
que fala da tradição
Só tu Macau linda terra
me prendeste o coração

Este lindo é belo poema foi escrito pelo meu colega e amigo João Trabuco, e publicado no número 5 Jornal Manobra no mês de Agosto de 1976.


quarta-feira, maio 6

JORNAL MANOBRA


O número 1 doJornal Manobra, editado pela Polícia Marítima e Fisca, saiu no mês de Abril de 1976, por iniciativa do Comandante, Capitão-Tenente, José Faustino Ferreira Júmior, que no dia 7 de Julho de 1975 tinha vindo ocupar o cargo, devido à expulsão do antigo títular, o Capitão-Tenente, Augusto António Catarino Salgado.




Viviam-se ainda em Macau momentos complicados originados por alguns oficiais do MFA, que prenderam um Oficial de Marinha por ter tirados umas fotos, quando estes se encontravam num clube nocturno, acusando-o de pertencer ao MRPP e lhe retirando a máquina fotográfica. O Comandate da PMF, na altura desempenhando também as funções de Capitão dos Portos, não gostou do modo como trataram o seu inferior e não quis acatar a ordem do senhor Governado, na altura o Major Gracia Leandro, e como tal foi igualmente detido e enviado para Portugal bem como o seu superior que era o chefe dos Serviços Adminsitrativos.




Este novo Comandante tinha uma visão das coisas bem diferentes, dizia ele que teria que ser o Comandante a adaptar-se à Corporação e não a Corporação a ele.



E foi por sua iniciativa que se criou o Jornal Manobra, do qual o articulista foi seu fundador.







Era um jornal muito simples, que era escrito em folha de stêncio e depois tirado numa obsulenta máquina, inicialmente o articula tinha como missão dactilografar o Jornal e imprimi-lo, depois o enviando para todos os departamentos oficias de Macau e algumas entidades civis.




No seu primeiro número, cujo redactor era o Senhor Adjunto do Comando, Armando Coelho saíu com 4 páginas tipo A4, da seguinte forma:




ABERTURA




Olá, amigos!... Cá estamos a saudar-vos, ao romper da nossa aurora, iniciando este nosso Boletim Informativo da P.M.F., graças à boa vontade e esforço de todos.




Dêmo-nos as mãos, entreajudando-nos, a fim de podermos prosseguir harmoniosamente na senda da vida que escolhemos e de tantas vezes nos temos orgulhado.




Os percalços têm sido muitos e tudo faz prever que aumentarão mas, se tornarmos numa equipa coesa, venveremos todos os obstáculos que possam surgir.




Recursos, para o preenchimento do espaço de que se dispõe, não faltam. Há que aproveitar indivídualmente e colectivamente, para o desenvolvimento progressivo deste nosso jornalzinho que promete estar à disposição de todos, com um único fim de contribuir para o estreitamento de relações fomento de conhecimentos em geral, onde não faltará uma secção humorística.




Contamos com o apoio que cada qual nos possa dispensar, enviando-nos artigos e toda a espécie de críticas que visem contribuir para o aperfeiçoamento deste Boletim Informativo que é de nós todos, sem qualquer distinção.


A. Coelho




Na mesma folha, tipo A4 segue-se:




ACTIVIDADES DA C.B. E ( Comissão de Bem Estar)



PRINCIPAIS RESULTADOS OBTIDOS DURANTE OS PRIMEIROS 6 MESES



Conseguiu uam melhor participação activa e voluntária dos agentes nos assuntos da Corporação;



Procurou de muitas formas, melhorar as condições de vida e bem estar dos agentes;



Fizeram-se muitas propostas, que foram aceites pelo Comando, para melhorara eficácia da PMF;



Apresentaram-se sugestões relativas ao moral profissional dos agentes;



Nomeou-se um representante da PMF para o grupo de trabalho para a reestruturação e unificação das categorias funcionais dos trabalhadores da função pública;



Traduziu-se parte do RDM, para chinês;



Elaborou-se o projecto do novo Estatuto da PMF;



Está em elaboração adiantada o regulamento da PMF;



Colaborou activamente com o Comando, como orgão de consulta, nas ocorrências disciplinares;



Projectou-se um Boletim Informativo;



Exposição, no COMFOS, das actividades desenvolvidas pela PMF;



Elaboração dum manual de agente da PMF.



No verso da primeira página segue-se:



A nossa vida está ligada ao mar, tal como a amarra liga o navio ao fundo. Fazemos parte desta velha embarcação que, embora cansada, continua a navegar sem rumo certo, nesta águas que nos rodeiam, por vezes calmas mas sempre à espreita de nos tragar.



Um novo patrão comanda agora, tentando levar-nos a um porto seguro. Para tal e aproveitando o casco ainda em bom estado, mandou tapar os furos dos rombos sofridos.



Tirou as côcas à amarra, para que possamos fundear por momentos, a fim de podermos trabalhar mais calmamente. Novas peças foram adquiridas para substituirem as já gastas, cujo rendimento era duvidoso. Os hélices estão sendo desempenados, o lastro está sendo compensado, nova calafetagem está sendo feita.



Novos instrumentos, tais como o radar, estão sendo introduzidos, para que possamos ver com mais nitidez o campo que nos rodeia e detectar, com a necessária rapidez, os perigos que possam surgir.



Enfim, não haverá mais o perigo de adornarmos, a estabilidade voltou. Com os rombos tapados, as obras vivas voltaram ao seu nível. Com os hélices desempenados, poderemos imprimir maior velocidade, encurtando assim o tempo no rumo a percorrer. Com o novo calafeto, a impermeabilidade é quase total.



Com as benificiações introduzidas, a habitabilidade está garantida e com o novo lastro a estabilidade é mais segura, sendo os balanços mais suaves.



Sabemos já qual o rumo verdadeiro aq ue nos dirigimos, graças aos ensinamentos adquiridos, não confundindo o norte magnético com o verdadeiro, dando-lhes o respectivo desvio.



Para tirarmos proveito desta nova embarcação é necessário:



1 - Conhecer a profundidade e os fundos que se se navega;



2 - Distinguir, entre outras, a verdadeira luz do farol;



3 - Tirar proveito dos ensinamentos daqueles que, sem recursos, conseguiram navegar por águas revoltosas e, com imensos sacrifícios, levaram à salvação a embarcação que hoje nos conduz;



4 - Levar para bordo toda a bagagem indespensável à viagem;



5 - Ter fé e confiança no piloto que nos guia;



6 - Nunca esquecermos os velhos ditados que dizem "Quem vai para o mar avia-se em terra" e "Gaivotas em terra é sinal de vendaval".



Assim, poderemos ficar cientes que não há mares desconhecidos e que poderemos traçar tantos rumos quantos desejarmos. Desta forma, podem vir tempestades pois, apetrechados como estamos, não seremos abalados na sua passagem impiedosa.



A seguir à tempestade vem sempre a bonanza.



A. Cambeta



Seguem-se na mesma páginas mais três artigos, sendo A CHALUPA FRIA da autoria de F.Lameiras, um pequeno poema RECORDANDO



Olhando os teus olhos,



de um encanto sem fim.



Nasce no meu coração,



um sentimento de meditação.



Quão feliz não seria



estar eternamente junto de ti



J.C.Almeida



Um pequeno provébio:



Em terra todos são lobos do mar. Porém, no mar todos são cordeirinhos.



A.Cambeta



As duas páginas seguintes são composta de poemas da autoria de J.C.Almeida e R.Monteiro respctivamente.



A terceira página abordam-se várias notícias do mundo e no verso da folhaa página humorística.



Na página final, face, apresenta os desenhos acima reproduzidos e no verso da folha, dois artigos, um a IDEIA de Costa Goodolfhin e o APOIO À IDEIA que se passa a copilar:



Há longo tempo alguém teve a ideia de lançar entre nós um jornal caseiro, para que os elos, ora dipersos, se unissem e pudessem formar uma amarra sólida que suportasse o peso que a liga. Porém, e por motivos alheios a esse alguém, não foi possível realizar esse ideal. Embora esse tempo volvido não tenha feito perder a esperança, hoje, com correntes de ideias livres, foi possível, graças ao carinho e apoio de quem nos comanda, podermos lançar a semente à terra e aqui está patente entre nós este pequeno e singelo jornal ao nosso inteiro dispôr.



A semente está lançada, os alicerces estão construídos e a raíz engrossará.



Que esta semente caía em terra produtiva. Nós somos a terra que pode dar essa produtividade.



Os alicerces estão feitos, cabe-nos construir o edifício com os andares necessários, com vista a poder satisfazer os nossos ideiais.



A raíz fixa-se, a árvore quer começar a desenvolver-se, compete-nos pois fortificá-la, regando-a com a nossa boa vontade e sabedoria, aceitando-a no nosso quintal, para que possamos colher dela os saboros frutos que possam dar e nos refresque com a sua sombra em taddes calmosas.



A. Cambeta



Para terminar segue-se



Diálogo entre Sócrates e Polemarco a respeito da justiça:



"Se alguém diz que a justiça consiste em restituir a cada um o que lhe deve, e se entende por isso que o homem justo só deve mal aos seus inimigos, como deve bem aos amigos, essa linguagem não é a de um sábio, porque não é conforme à verdade e acabamos de ver que nunca é justo prejudicar ninguém".





Desta forma se descreve, parcialmente,como foi a primeira edição do Jornal Manobra, por muitos desconhecidos. Era um jornal de publicação mensal.



Teve o seu início, como referi no mês de Abril de 1976, e, no ano de 1979, antes do Comandante ter regressado a Portugal a 4 de Agosto de 1979, terminou por pressões vindas do Palácio do Governo.








CÃO

ESTA BOXER CHAMADA TUTU FOI UM DOS VÁRIOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO QUE POSSUI EM MACAU, NUNCA TINHA DITO UMA CADELA TÃO DÓCIL E ESPERTA COMO ESTA, A LEVEI PARA BANGKOK, E VOLVIDOS UNS ANOS FALECEU, FIQUEI IMENSAMENTE TRISTE E A PARTIR DAÍ NÃO QUERO MAIS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO.





CÃO - O MELHOR AMIGO DO HOMEM





Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Cão

Cão da raça Labrador Retriever.


Estado de conservação


Domesticado


Classificação científica





Reino:
Animalia





Filo:
Chordata





Classe:
Mammalia





Ordem:
Carnivora





Família:
Canidae





Género:
Canis





Espécie:
C. lupus





Subespécie:
C. l. familiaris
Nome trinomial





Canis lupus familiaris(Linnaeus, 1758)





O cão (Canis lupus familiaris) é um mamífero canídeo e talvez o mais antigo animal doméstico. Teorias postulam que surgiu da domesticação do lobo cinzento asiático pelos povos daquele continente há cerca de 100.000 anos. Ao longo dos séculos, através da domesticação, o ser humano realizou uma seleção artificial dos cães pelas suas aptidões, características físicas ou tipos de comportamentos. O resultado foi uma grande variedade (mais de 400 raças) canina, que actualmente são classificadas em diferentes grupos ou categorias. O vira-lata (Brasil), ou rafeiro (Portugal) é a denominação dada aos cães sem raça definida, SRD, ou mestiços, descendentes de diferentes raças.


O cão é um animal social que na maioria das vezes aceita o seu dono como o “chefe da matilha” e possui várias características que o tornam de grande utilidade para o ser humano, possui excelente olfacto e audição, é bom caçador e corredor vigoroso, é actualmente omnívoro, é inteligente, relativamente dócil e obediente ao ser humano, com boa capacidade de aprendizagem.


Desse modo, o cão pode ser adestrado para executar grande número de tarefas úteis ao homem, como cão de caça; pastorear rebanhos; como cão de guarda para vigiar propriedades ou proteger pessoas; farejar diversas coisas; resgatar afogados ou soterrados; guiar cegos; puxar pequenos trenós e como cão de companhia. Estes são alguns dos motivos da famosa frase: "O cão é o melhor amigo do homem". Não se tem conhecimento de uma amizade tão forte e duradoura entre espécies distintas quanto a do humano e do cão.

Origem e evolução

Origem


A publicação do manual Espécies de Mamíferos do Mundo, em que os autores D.E Wilson e D. A. M. Reeder sustentam que a diferença genética entre lobos e cães é menor que 0,2%, confirmou o consenso da comunidade científica de que o lobo e o cão são do mesmo gênero e da mesma espécie Canis lupus. Isso significa que o cão doméstico surgiu do lobo e que deste é, no máximo, uma raça ou variedade ou uma subespécie. Por causa disso, o antigo nome científico do cão Canis familiaris, dado por Linaeus em 1758, foi trocado para Canis lupus familiaris.

Ancestrais e a história da domesticação

Lobo cinzento, de onde provavelmente originaram as mais de 800 raças caninas. Atualmente o lobo cinzento é um animal ameaçado de extinção.


As origens do surgimento do cão doméstico baseiam-se em suposições, por se tratar de ocorrências de há milhares de anos atrás. Uma das teorias é a de que os cães domésticos surgiram há 10.000 anos atrás por seleção artificial de filhotes de lobos cinzentos e chacais que viviam em volta dos acampamentos humanos pré-históricos, alimentando-se de restos de alimentos ou carcaças deixadas como resíduos pelos caçadores-colectores. Os seres humanos perceberam que havia certos lobos que se aproximavam mais do que os outros e reconheceram certa utilidade nisso, pois eles davam alarme da presença de outros animais selvagens, como outros lobos ou grandes felinos. Eventualmente, alguns filhotes foram capturados e levados para esses acampamentos humanos, na tentativa de serem criados ou domesticados.


Com o passar do tempo, os animais que, ao atingirem a fase adulta, se mostravam ferozes, não aceitando a presença humana, eram descartados ou impedidos de se acasalar. Deste modo, ao longo do tempo, houve uma seleção de animais dóceis, tolerantes e obedientes ao ser humano, aos quais era permitido o acasalamento e que, quando adultos, eram de grande utilidade, auxiliando na caça e na guarda do acampamento. Isto levou eventualmente à criação dos cães domésticos.

Cão em mosaico romano.


Deste modo, postula-se que muitas das características dos cães, como a lealdade ao dono e o instinto territorial e de caça, foram herdados do comportamento em alcateia característico do lobo. Diz-se também que a importância do cão para o ser humano seja muito maior do que imaginamos. Ou seja, com o mesmo a auxiliar na caça e a vigiar acampamentos, o ser humano teve oportunidade de desenvolver a fala, entre outros atributos e superar o robusto Homem de Neanderthal.


Os cães aparecem em pinturas pré-históricas de cavernas, em cenas de caça. Através da Arqueologia, foram encontrados inúmeros objectos com cães como motivos decorativos, tais como cabos de faca entalhados com o desenho de um cão com coleira.


Na Mitologia egípcia do Antigo Egipto, os cães também eram mumificados para a representação de Deuses. Neith, esposa de Rá, é a deusa da caça que abre os caminhos, que tem por animal sagrado o cão.
As diferenças entre as raças de cães já eram aparentes na Antiguidade. No Império Romano, os grupos caninos já tinham as suas características básicas similares às de hoje. Molossos, spitzs, pastores, entre outros já eram selecionados por suas aptidões e estrutura. Foram encontradas placas nas casas de Pompéia, com a inscrição cave canem (cuidado com o cachorro), explicitando que os cães já eram utilizados por aquele povo como guardiões, denotando a sua diversidade funcional.


Desde a Idade Média, a imagem do cão encontrou lugar de destaque nos brasões de grandes famílias e também na heráldica.

Desenvolvimento das raças caninas

Cães tem sido criados em uma variedade de formas, cores e tamanhos tão grande que a variação pode ser ampla mesmo dentro de uma só raça, como acontece com esses Cavalier King Charles Spaniel.


Existem mais de 800 raças de cães, reconhecidas por vários clubes em todo o mundo. Muitos cães, especialmente fora dos Estados Unidos da América e da Europa Ocidental, pertencem a nenhuma raça reconhecida. Há alguns tipos básicos de raça que têm evoluíndo gradualmente seu relacionamento com os seres humanos ao longo dos últimos 10.000 anos ou mais, mas todas as raças modernas são, relativamente, derivações recentes. Muitos destes são o produto de um deliberado processo de seleção artificial. Devido a isto, algumas raças são altamente especializadas, e há extraordinária diversidade morfológica entre diferentes raças. Apesar destas diferenças, os cães são capazes de distinguir cães a partir de outros tipos de animais.


A definição de uma raça canina é uma controvérsia. Dependendo do tamanho da população original de fundadores, raças de pool de genes fechados podem ter problemas de endogamia, especialmente devido ao efeito fundador. Criadores de cães estão cada vez mais conscientes da importância da genética das populações e da manutenção de diversos pool de genes. Algumas organizações definem uma raça mais vagamente, de tal forma que um indivíduo pode ser considerado de uma raça, enquanto 75% da sua filiação é de outra raça.

Exemplo de cão vira-lata, criado no Brasil


Vira-lata ou Rafeiros (também chamados de "SRD" - de "Sem Raça Definida") são cães que não pertençam a raças específicas, sendo misturas na variante mais de duas percentagens. Sem raça pura cães e cães são adequadas tanto como companheiros, os animais de estimação, cães de trabalho, ou concorrentes no cão esportes. Às vezes diferentes raças cães são criados deliberadamente, a fim de criar inter-raças, como o Cockapoo, uma mistura de Cocker Spaniel e Poodle Miniatura. Esses tipos de cães podem exibir um certo grau de vigor híbrido e de outras características desejáveis, mas podem herdar qualquer uma das características desejadas dos seus pais, tais como o temperamento ou de uma determinada cor ou tipo de pêlo. Sem análises genéticas dos pais, os cruzamentos podem acabar por herdar defeitos genéticos que ocorrem em ambas as raças parentais.


A raça é um grupo de animais que possui um conjunto de características hereditárias que a distingue de outros animais dentro da mesma espécie\. Cruzar duas ou mais raças é também uma forma de criação de novas raças, mas é apenas uma raça quando haver descendência de um determinado conjunto de características e qualidades.

Características
Devido a grande variedade de raças existentes as características dos cães são diversas.

Os sentidos dos cães


Os cães pertencem a família dos canídeos, da qual fazem parte também, os lobos. Esta família de predadores possui sentidos apurados para a captura de presas e para proteção da matilha.


Olfato


Os cães possuem trinta vezes mais sensores olfativos que um ser humano. Tal capacidade apurada permite a um cão adestrado/policial, por exemplo, localizar drogas, minas terrestres e pessoas sob escombros.


Audição


O cão é capaz de ouvir sons quatro vezes mais distantes que o homem. O animal é capaz ainda de ouvir ultra-sons que chegam até 60Khz, considerados inaudíveis para o ser humano (que os escutam até 20Khz, por exemplo).


Visão


A visão noturna dos cães é muito mais apurada que a dos humanos. Seu ângulo de visão também é mais amplo, devido a posição de seus olhos, localizados ao lado da cabeça. Os cães, assim como todos os mamíferos não-primatas, são ditos dicromatas e não conseguem enxergar a cor verde.

Tamanho


A raça de cão mais alta é o Dogue Alemão, cuja estatura varia entre os 90 cm e um metro.


A raça de cão mais pesada é o Mastiff Inglês, que ultrapassa facilmente os 110 kg.


A menor raça de cão-de-guarda é o Pinscher Miniatura.


A menor raça de cães do mundo é o Chihuahua.

Grupos de raças caninas

Pastor Alemão

Collie na cor marta

De acordo com a CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia), órgão filiado ao FCI (Fédération Cynologique Internationale), existem onze grupos de raças no Brasil:


Grupo 1: Cães pastores e Boiadeiros (exceto Boiadeiros suíços)


Grupo 2: Pinscher e Schnauzer, Molossóides, Boiadeiros e Montanheses suíços e raças semelhantes


Grupo 3: Terrier


Grupo 4: Dachshunds


Grupo 5: Spitz e cães do tipo primitivo


Grupo 6: Sabujos farejadores e raças semelhantes


Grupo 7: Cães apontadores ou Pointers


Grupo 8: Cães d'água, Levantadores e Retrievers


Grupo 9: Cão de companhia


Grupo 10: Lebréis ou Galgos


Grupo 11: Raças não reconhecidas pela FCI, como American Pit Bull Terrier, Ovelheiro Gaúcho e o Bulldog Americano, entre outros.



O Vira-lata (Brasil), ou rafeiro (Portugal) é a denominação dada aos cães ou gatos sem raça definida, SRD, como são geralmente referenciados em textos veterinários. Geralmente os cães e gatos considerados sem raça definida são mestiços, descendentes de diferentes raças.

Relacionamento com o homem

Um militar estadunidense com um cão durante uma operação em Buhriz, no Iraque.

De todos os animais que conhecemos é o cachorro o que mais se uniu a nós. Sejam príncipes que lhe dão farta comida e leito de plumas, ou mendigos que dormem ao relento e só podem oferecer-lhe uma pequena parte das suas próprias migalhas, idêntica é a sua afeição e dedicação, e com igual amor lambe a mão ornada de jóias e os dedos trêmulos, consumidos de doenças e fome.

Théo Gygas, em "O cão em Nossa Casa"


Algumas raças de cão possuem características específicas que os fazem se destacar em algumas tarefas. Para desenvolver mais estas características os cães normalmente são domesticados e adestrados para obedecerem ao dono e para reagir corretamente a determinadas situações. Segue abaixo alguns usos dos cães pelo homem.


Cão-Guia de Cego


Um cão-guia é um animal adestrado para guiar pessoas cegas ou com deficiência visual grave, ou auxiliá-los nas tarefas caseiras.


Cão-ouvinte


Cão-ouvinte é um tipo específico de cão para assistência, especificamente seleccionado e treinado para ajudar os surdos, ou deficientes auditivos, alertando o seu manipulador de sons importantes, tais como campainhas, alarmes de incêndio, toque de telefones, ou alarme de relógio. Eles também podem trabalhar fora de casa, alertando para sons tais como a sirenes, empilhadores, aproximação de pessoas por trás do surdo, e o chamamento do nome do manipulador.


Cão de guarda


Um cão de guarda ou cão de vigia é um cão empregado em guardar ou vigiar contra animais ou pessoas indesejáveis ou inesperadas.


Cão de caça


Um cão de caça se refere à qualquer cão que dê assistência à humanos na caça. Tem vários tipos de cães de caça desenvolvidos para muitas tarefas que os caçadores requerem que eles executem. As principais categorias de cão de caça incluem hounds, terriers e perdigueiros. Entre esses existem divisões de acordo com as habilidades que o cão possui.


Cão de companhia


Um cão de companhia geralmente designa um cão que não trabalha, proporcionando apenas companhia como um animal doméstico, ao invés de fazer tarefas específicas com algum propósito importante.

Cães na cultura humana





Cães famosos


Ao longo da história da humanidade, muitos cães vieram a ter destaque por acções heróicas, como exemplo de fidelidade aos donos ou mesmo a fama por figurar nos media. De entre os cães mais famosos, contam-se:


Balto - cão vira-lata (metade husky siberiano, metade lobo), herói no Alasca em 1925;


Barney - scottish terrier de George W. Bush;


Barry - cão são-bernardo, herói nos Alpes suíços de 1800 a 1812, tendo salvado ao longo de sua vida mais de 40 pessoas perdidas na neve; seu corpo está embalsamado em um museu em Berna e Barry foi homenageado com uma estátua em Oslo;


Beautiful Joe - mestiço de fox terrier e bull terrier e inspiração para o best seller de mesmo nome;


Blondi - cadela pastor alemão de Adolf Hitler;


Fala - animal de estimação de Franklin Roosevelt;


Laika - cadela rafeira russa, primeiro ser vivo a entrar em órbita espacial.


Marley - Do livro Marley e Eu;


Moose - cão da raça jack russel terrier, intérprete do personagem Eddie do seriado Frasier;


Pickles - cão que desvendou o desaparecimento da Taça Jules Rimet, na Inglaterra, em 1966;


Snuppy - o primeiro cão clonado

Na mitologia


Cérbero - cão monstruoso, com três cabeças, da mitologia greco-romana.


Fenrir - um enorme lobo negro, filho do deus Loki, na mitologia nórdica.


Skoll - filho de Fenrir, que perseguia o Sol para o destruir. mitologia nórdica.


Hati - filha de Fenrir, que perseguia a Lua para a destruir. mitologia nórdica


Argos - cão de Odisseu, da Odisséia de Homero, foi o único a reconhecer o dono quando esse voltou para casa, depois de ter ficado vinte anos fora, e morreu depois disso. mitologia grega.


Hokou - Gobi - Besta de 5 caldas da mitologia japonesa também aparece no anime/mangá Naruto.

Na ficção


A ficção produziu inúmeros cães, que povoam desde a literatura, até ao cinema passando pela banda desenhada. De entre eles:


101 Dálmatas - filme da Disney de 1996.


Banzé - filhote bagunceiro da Dama e do Vagabundo, do filme de animação da Disney Lady and the Tramp, de 1955;


Bidu - o cão azul da raça schnauzer criado por Maurício de Sousa;


Brian Griffin - um beagle, personagem de Uma Família da Pesada;


Eddie - cão da raça jack russel terrier, personagem do seriado estadunidense Frasier;


Fá - Cadela da personagem de Sofia Alves na telenovela O Teu Olhar , esta cadela criou grande impacto junto dos telespectadores da mesma novela.A cadela chegou a ser vitima de maus tratos num dos episódios da novela.


Floquinho - cão da raça lhasa apso, criado por Maurício de Sousa;


Fofão - personagem do programa infantil Balão Mágico.


Fofo - o Cérbero cão de Rúbeo Hagrid, da série Harry Potter de J. K. Rowling.


Idéiafix - minúsculo companheiro do Obelix;


Lassie - cadela da raça collie (na verdade um macho) que protagonizava seriado de televisão e estrelou, em 1943, um filme ao lado de Elizabeth Taylor;


Max - Max era o protagonista da série Inspector Max onde resolvia vários misterios.


Milu - cão da raça fox terrier, companheiro de aventuras de Tintim;


Nina - era a cadela inseparável de Clarinha (Filipa Maló Franco) na série Super Pai a cadela era da raça yorkshire terrier e apaixomou os telespectadores da série.


Pelópidas - cão que acompanha os eus donos em várias aventuras e mistérios na série da tvi , O Bando dos Quatro;


Pluto - cão da raça Bloodhound, companheiro de Mickey da Disney;


RIC - Cão robtico vira - lata de Power Rangers Space Patrol Delta


Rin Tin Tin - cão da raça pastor alemão que estrelou a popular série de televisão dos anos 60, As aventuras de Rin Tin Tin;


Scooby-Doo - personagem de desenho animado representando um cão da raça dinamarquês, criado no ano de 1969 por Iwao Takamoto;


Snoopy - cão da raça beagle, personagem da história em quadrinhos Peanuts, criado por Charles Schulz;


Totó - cão da série fictícia de o Mágico de Oz, do escritor norte-americano, L. Frank Baum, e que popularizou de tal forma este nome que passou praticamente a sinónimo deste animal;

Comparação com outros animais


O DNA do lobo e do cão diferem em apenas no máximo 0,2%. Apesar desta diferença mínima, o relacionamento do ser humano com estes dois seres vivos é muito distinto. Enquanto a população de cães acompanha de certo modo o aumento da população humana, os lobos estão ameaçados de extinção pelo abate ilegal e diminuição do seu habitat.

ESTERILIZAÇÃO DE CÃES E GATOS










QUAIS OS BENIFÍCIOS DA ESTERILIZAÇÃO?








Após a esterilização os animais tornam-se mais mansos, ao mesmo tempo que são diminuidos os comportamentos de demarcação do território, que leva aos cães e gatos (machos) a urinar em vários locais. Os machos tornam-se também menos agressivos e deixam de sentir a necessidade de procurarem as fêmeas do cio, alturas em que frequentemente se perdem dos donos. E, relativamente às gatas, a esterilização diminui o miar e a tensão que sentem quando estão com o cio.




Da mesma forma, nas cadelas, evita a ocorrência de hermorragias vaginais durante o cio, que, muitas vezes, acabam por sujar a casa.








DESMISTIFICAR MAL ENTENDIDOS SOBRE A OPERAÇÃO DE ESTERILIZAÇÃO?








As cadelas e as gatas esterilizadas não só conseguem viver felizes, como também sofrem menos riscos de aparecimento de tumores nos ovários, útero e nas glândulas mamárias. No caso dos cães e gatos, a esterilização reduz a possibilidade do aparecimento de tumores na próstata e nos testículos.








PORQUE SE DEVE FAZER A ESTERILIZAÇÃO?








Não devemos menosprezar a capacidade reprodutiva dos animais, sabido que uma cadela ou gata adulta consegue dar à luz, por ano, até 20 crias. Imaginando que os seus descendentes também terão a mesma capacidade reprodutiva, o cenário torna-se assustador!








A reprodução dos animais de estimação deve ser controlada. A maior parte das famílias que já possui animais de estimação em casa, já não tem capacidade ou disposição para ter mais animais. Portanto, quando o dono não consegue encontrar alguém adequado a quem doar as crias, estas acabam simplesmente por ser abandonadas!








Para evitar esta triste e cruel realidade, o melhor é optar pela esterilização dos seus cães e gatos de estimação.








(Recomendações do Instituto Para os Assuntos Civícos e Municipais de Macau)