o mar do poeta

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sexta-feira, fevereiro 20

PUKTIEN - PETCHABURI



No dia 13 de Fevereiro de 2006 é feriado nacional na Tailândia e como tal as escolas também encerram, dia 13 este ano calhou numa segunda-feira o que deu um fim de semana prolongado.

Por esse motivo pensá-mos em ir passar esses dias a beira mar e para tal optámos pela zona de Petchaburi, que tem igualmente bonitas praias, em vez da já super visitada Pattaya.
Eram volvidos já muitos anos da última vez que tinha andado por aquelas bandas e as coisas por lá certamente estariam diferentes para melhor, através da net procura-mos alojamentos na praia de Cha Am e Hua Hin, mas nada nos agradou, por fim escolhe-mos o Puktien Cabana Beach Resort, na exótica praia de Puktien, perto da cidade de Petchaburi.
Petchaburi é uma antiga cidade com um longo historial e foi usada pelos Reis Rama IV, Rama V e Rama VI os quais edificaram lá três magestosos palácios no cimos das montanhas.

Reza a história, e provam alguns historiadores, que os povos começaram a habitar esta região no período de Dvarvati ou seja entre 1 600 e 1800 anos antes de Cristo.
Durante os periodos de Sukhothai, 1238-1317 e de Ayuttaya até 1767, Petchaburi era já uma importante cidade, estratégicamente e bem fortificada militarmente para impedir o avanço das tropas birmanesas.
Alguns historiadores afirma que Petchaburi é o nome original da cidade, e teve origem no rio Petcha que banha a cidade.
Petchaburi fica na região Central da Tailândia e situa-se na parte Oeste do gulfo da Tailândia ocupando uma áera de 6 225,138 Kms quadrados e faz fronteira com a República Socialista da União do Myammar, antiga Birmânia e dista de Bangkok, pelas modernas auto estradas, cerca de 170 kms.

Seriam por volta das 09.30 horas, do dia 12, que inicia-mos a viagem para a povoação de Puktien, desta vez não nos engana-mos na saída de Bangkok, visto a nossa filha mais velha conhecer o percurso por isso seguimos primeiro para a zona de Ding Daeng e dali seguimos pela auto estrada aérea até a bonita ponte Rama VI que atravessa o rio Chao Phaya e lá seguimos pela auto estrada até à cidade de Petchaburi.

O movimento de tráfego era muito mas nós nas calmas lá seguia-mos ao mesmo tempo que ia-mos apreciando a paisagem.
Fomos encontrando de tudo um pouco, desde uma rudimentar viatura, sem matrícula circulando na auto estrada até vendedores na berma da via oferecendo os seus produtos na sua maioria peixe salgado e sal, podendo-se ver também as vastas salinas e aí eu me recordei das horas que havia passado dentro delas quando estive na tropa em Tavira e em Aveiro.
Parámos numa loja do 7 Eleven e ali nos abastecemos de algumas bebidas, prosseguindo depois a viagem.

Chegados a cidade vimos tranquilamente passeando pelas artérias imensos macacos vindos da estrada que dá acesso ao Palácio Maruekkhathayawan, mandado construir pelo Rei Rama IV no ano de 1860 e que eu tive oportunidade de o visitar na minha primeira ida aquela cidade e que descrevo na crónica Bangkok – Petchaburi, um passeio giro cheio de peripécias engraçadas.
Desta vez não o fomos visitar, pois para o fazer-mos necessário seria parcar a viatura num dos parques da cidade e ter que caminhar a pé até ao cimo da montanha e ir bem atento aos milhares de macacos que por lá existem e que sempre prontos estão para nos roubarem ou nos morderem.

Parámos somente para indagar qual o melhor e mais curto caminho que iria dar a Puktien, depois de informados proseguimos e dentro de alguns minutos lá fizémos o desvio que nos levaria ao nosso resorte, tinha-mos percorrido 177 kms desde que havia-mos saído de casa, em Bangkok.

Esta a placa indicativa do nosso resorte que estava somente escrito na lingua tailândesa, mas que se chamava Puktien Cabana Beach Resort e que era um lugar super aprezível.
Por sorte conseguimos um parque e lá estacionamos a viatura. Dirigi-me para a recepção e lá fiz o meu chek-in, recebi as chaves dos bangalós que pensavam terem ligação entre si mas afinal eram dois bangalós separados, indagando junto da gentil funcionária fiquei a saber que todos os outros estavam ocupados, como tal ficámos com os que nos tinham sido atribuidos.

Os dois bangalós onde ficámos e distavam somente alguns metros das águas do mar.
Alojamentos bem espaçosos e originais onde nada faltava.

Depois de arrumar-mos as bagagens e tomar-mos um banho fomos até ao restaurante, que ficava ali mesmo ao lado onde almoça-mos, pois estava bem na hora e nossos estomagos pediam já algum alimento.
O restaurante era igual bem típico e tinha uma ementa muito variada os preços esses os achei até baratos, devido ao local onde nos encontrávamos.

Não foi dificil escolher os pratos e pedimos de tudo um pouco ao agrado de todos.

Uma cerveja de 0.75 mais quatro garrafas de água e um café, e este pequeno banquete ficou apenas por 1.135 baths ou sejam 22 euros e 70 céntimos.

Depois de bem comidos o pessoal quis ir descansar e eu, curioso como sempre fui dar uma volta pelo vasto resorte e tirar algumas fotos que irei inserir nesta página.

Ainda chamei o pessoal para ir-mos dar uma volta pela praia, pois a achava muito interessante, mas preferiram ficar nos quartos vendo tv, e eu lá fui caminhando pelo aeral que na altura estava repleto de pessoas, algumas mais afoitas nadavam, outras faziam piquenique junto de suas viaturas ou utilizavam os serviços dos muitos restaurantes ali existentes.
Na praia havia igualmente alguns cavalos que pela quantia de 50 baths se podia dar uma volta por todo o areal.
O mais original e que me impressionou foi uma enorme estátua e um pequeno mosteiro no mar e mais ao longe uma estrutura que não era mais que uma enorme tartagura tudo isto lá bem dentro do mar e que alguns nadadores iam até lá, diziam dar sorte.

Estas as imagens que me impressionaram, mas havia ainda mais algumas que irei ilustrar mais ainda nesta crónica.


Vinha eu já de regresso aos quartos quando o restante familiar se dirigia para a praia e lá fui de novo dar mais uma volta com elas e novamente tirar mais algumas fotos, umas delas defronte da estátua gigante, outras minhas filhas andando a cavalo.

E como o almoço parecia ter sido fraco para as miúdas, tiveram ainda que comprar mais algumas comidas entre elas uma salada de papaya e alguns preparados de peixe, ali por perto estava um casal já bem bebido pelo que pude ver pelas garrafas de cerveja já consumidas.

A tarde estava cinzenta, caía uma chuva miudinha e o vento ia aumentado de intensidade, condições estas nada agradáveis para se andar a passear na praia pelo que revolvemos regressar ao resorte, mas antes reparei numa moradia que tinha no seu jardim esta carroça puxada a vacas e cuja foto inserido.

As miúdas foram para os quartos eu continue dando umas voltas pelo resorte pois havia muito para ver, toda aquela beleza não podia desprezar mas sim dela disfrutar.

Coisas bonitas que fui encontrando por algumas partes dos vastos jardins.
As miúdas duas delas não quiseram jantar, pudera com aquele bruto almoço e um avantajado lanche já não tinha barriga para meter tanta coisa, pelo que fui eu e minha companheira tratar do estômago e o fizémos no mesmo restaurante do resorte, embora não tivésse lá muita fome mas teria que ir com alguma coisa no bucho para a cama.
O prato escolhido para o jantar foi uma coisa leve, um peixe frito que estava saborozissimo

O tempo estava desagradavél e regressámos aos quartos, as vagas eram alterosas e água do mar quase chegava à porta de nossos quartos.
Habituado às coisas marítimas, pois passei muitos anos embarcado, a minha mente não descansava direito pois pensava no tsunami que tinha devastado as belas praias no sul da Tailândia e outros países, por isso mal dormi com o barulho das vagas batendo nos rochedos mesmo defronte do nosso quarto.

Ao outro dia de manhã bem cedo me levantei o mar continuava alteroso e eu por descuido, quando ia tirar umas fotos do salão do restaurante fui apanhado por uma dessas vagas tendo tomando um banho bem salgado, tendo que ir tomar um outro banho e mudar de roupa, depois fomos tomar o pequeno almoço e como o tempo continuava mau resolvemos ir dar um passeio até Cha Am uma outra estância turistica que distava dali cerca de uns 28 kms.

Arruma-mos a bagagem e demos uma ligeira limpeza à viatura e pudemos ainda dar um curto passeio pelos jardins antes de dali sair-mos.

Pelo caminho fomos apreciando os vastos campos e os grandes palmares e impressionados ficámos quando visioná-mos um mosteiro, coisa rara, pois tantos são os que existem por este imenso país, mas este nos chamou mais a atenção pela sua forma de navio, como podem ver na foto a seguir inserida.

Era um mosteiro enorme, ainda tentámos ir visita-lo mas tinha as portas fechadas, só depois repará-mos haver alguém por lá mas já não voltamos atrás.
Tirei sim uma foto da entrada do mesmo, na qual estava colocada a roda da justiça e uma imagem de Buda.

cheiro era agradável mas estávamos ainda com a barriga bem cheia Dali seguimos então até Cha Am, logo à entrada da vila encontra-mos imensos restaurantes cujos empregados estavam empenhados a assar frangos e leitões, odo pequeno almoço, ficaria para a volta ali tomar-mos o almoço.
Turistas eram imensos passeando pelas avenidas à beira mar ou circulando de bicleta dupla ou tripa.
A praia esta era muito mais extensa do que aquela onde tinha-mos pernoitado, o mar apresentava-se mais calmo e havia muita gente nadando.
Havia hóteis e pensões por todo o lado o negócio era intenso bem como as viaturas.

Já não me recordava da praia, tantos anos tinham passado já, tinha uma melhor imagem da praia de Hau Hin. Comprei alguns postais e tirei uma foto junto a uma das bicicletes triplas, demos uma volta em redor da praia e preparámo-nos para fazer a viagem até a cidade de Petchaburi.

As miúdas não quiseram comer galinha nem tão pouco leitão, compramos apenas alguma fruta entre ela umas bananas, raras, de cor vermelha.

Depois nas calmas seguimos para a cidade de Petchaburi, toda aquela zona tem imensos palmares e um tipo de fruta tipico daquela região chamada Rose Appel, em português Jamboeiros, e muitos agricultures aproveitam para à beira da estrada vender os seus produtos.

Foi numa dessas banca que parámos e comprámos uma garrafa de sumo de palma, algumas mangas e também uns quilos de Jambeiros, Syzgium Malacensis, umas de cor esverdeada outras de cor rosada, fruta esta que tem um paladar parecido com as nossas maças e que comidas fescas ou em compota tem a carecteristica de aliviar as dores de cabeça e é bom contra o catarro e a tosse.
Frutas exóticas que também existem no Brasil e por toda a Ásia.

E como referi sendo aquela zona muito rica em palmas do seu fruto se pode extrair açucar e óleo, sendo as suas madeiras usadas para o fabrico de todo o tipo de móveis e confecionados os mais variados tipos de doçarias, bolos e sumos, bem como a sua fruta comida fresca é muito saborosa.

Muitas são as lojas que vedem algumas dessas especialidades e ao longo das bermas das estradas se podem verem reclames gigantes fazendo propaganda a essas mesmas lojas.

Nós parámos numa dessas lojas, os parques estavam repletos de viaturas e muitos autocarros de excursões, com pessoal de cidades com Yala bem ao sul do país ali se encontravam efectuadam compras.
Eram muitas as lojas e grande era a variedade de produtos à venda, na sua maioria doces e todos eles feitios e paladares. Todos confecionados à base do fruto da palma, mas havia igualmente muitos mariscos secos entre eles camarões e lulas.

Foi neste local chamado Mae Kim Lan que fizémos ainda algumas compras, rebuçados, pudins e alguns bolos, e o mais engraçado é que encontrei por lá igualmente os nossos tradições fios de ovos, que hoje são uma especialidade tailândesa herdada dos tempos de Ayuttaya, onde os cozinheiro do reino eram portugueses.

Como disse havia por lá imensa gente e tivémos que aguardar na fila a nossa vez de fazer o pagamento.

Havia também uma loja de venda de produtos feitos nas aldeias e que tem sido uma grande saída, OTOP que quer dizer uma aldeia um produto onde fui encontrar umas embalagens que continham umas cápsulas, comprimidos, e que o seu rótulo dizia como poderão ver na foto abaixo inserida, serem umas ervas para senhora com a formula de se manterem sempre jovens.

Não as comprei como é óbvio pois as não havia para homens.
Havia igualmente outras ervas em capsulas, também para senhoras para aliviar os problemas da menopausa, como podem ver na foto a seguir.

Como podem ver na Tailândia encontra-se de tudo por mais esquisito que pareça.
Dali saímos, o tráfego esse era já intenso, mas um pouco mais à frente torná-mos a parar onde minha companheira foi comprar mais uns pudins para oferecer a algumas vizinhas nossas, pois estes, na loja onde foi, eram muito mais baratos.

Feitas as últimas compras então seguimos para a cidade de Pitsanulok sem mais paragens indo até ao centro comercial Big C, afim de ali almoçar-mos num dos muitos restaurantes existentes.
Tivémos sorte em encontar um parque vago e ali deixámos a viatura, por ser feriado havia imensa gente e o parque embora bem grande era pequeno para tantas viaturas.
Escolhemos a cadeia de restaurantes americana Chester Grill onde comemos uns saborosos pratos de galinha grelhada sem receio da gripe das aves.

Ainda comprei o jornal Bangkok Post e dois livros sobre budismo, saimos então do centro comercial e seguimos viagem com destino a Bangkok, à saída deste centro vi esta bela imagem em homenagem ao Rei, pela passagem dos seus 60 anos de reinado.

O resto da viagem teve que ser feira com mais moderação pois eram imensas as viaturas que seguiam igualmente para Bangkok.
À beira das estradas agora os vendedores expunham sal e peixe salgado e acenavam aos condutores convidando-os para ali adquirem alguns dos seus produtos.
Parámos ainda numa das muitas lojas de conveniência, na sua maioria os 7 Elevens, onde fomos comprar algumas bebidas e aproveitar para esvaziar a bexiga.

Foi assim calmamente que atravessámos de novo a ponte Rama VI e seguimos em direcção a Ding Daeng, por auto estrada aérea e dali para a nossa casa em Lat Prao onde naquela zona o trânsito era bem compacto e muito confuso, como sempre.
Felizmente chegados bem e a viatura portou-se a altura.
O passeio podia ter sido muito mais agradável se o tempo estivesse como em Bangkok solarento e sem vento, mas enfim, para a próxima viagem terei mais cuidado em ver a metereologia e escolher o local onde o sol irradie o seu calor.

IGREJA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - BANGKOK




Fica localizada na zona de Din Daeng em Bangkok, visitei por várias vezes, e uma coisa muito curiosa me despertou à atenção, neste país em que seu povo é na sua grande maioria seguidor dos ensinamentos de Buda, esta igreja estava repleta de fiéis e todos eles foram comungar.

Uma prova de fé e de amor por parte desta pessoas que adoram e verena a imagem de Nossa Senhora de Fátima, lá comprei uma imagem original vinda de Fátima e que tenho aqui, em minha casa em Bangkok.

Falando com alguns fiéis, alguns deles já visitram o Santuário de Fátima, o páraco desta pequena, mas vistosa igreja patrocina anualmente, no mês de Maio, uma viagem ao Santuário de Fátima em Portugal e muitos são os fiéis que ansiosos estão de lá poderem ir.

A minha filha do meio, que detesta visitar mosteiros budista, adorei a igreja Nossa Senhora de Fátima.

KUALA LUMPUR - MALACA

KUALA LUMPUR - MALACA













KULA LUMPUR - MALACA

Em Abril do ano de 1993 encontrava-me em Bangkok e meu visto de permanência estava prestes a caducar, como tal pensei em me deslocar a um pais mais próximo e na embaixada da Tailândia solicitar um novo visto de permanência.Pensando bem resolvi ir até Kuala Lumpur, não sabendo porém que na cidade de Penang poderia igualmente tratar desse assunto.

Fiz a marcação do hotel, tendo escolhido o Pan Pacific, hotel de cinco estrelas recentemente inaugurado e comprei os bilhetes de passagem através da Malasian Airlines, e no dia 7 de Abril lá seguimos para aeroporto de Dom Muang em Bangkok.

A viagem não foi efectuada pela companhia malasia, o que poderia ter sido feita igualmnte pela Lufhtansa, mas não foi em nenhuma destas que nós seguimos mas sim na Thai Airways, mas tudo bem.

Ia acompanhado de minha companheira e o principal era que tudo corresse pelo melhor e assim foi. A viagem de duas horas e pouco decorreu da melhor forma.Desembarcamos no antigo aeroporto de Kuala Lumpur, este aeroporto não era na altura ainda servido pelo metro e os autocarros eram escassos, como ficava bem distante da cidade tivémos que recorrer a uma limosine, cujo preço até achei barato.Bem instalados naquela enorme viatura que disponha de ar condicionado, tv e bar lá percorremos a extensa auto estrada que ligava à cidade de Kuala Lumpur.

Pouco deu para ver da paisagem pois o condutor da limosine teve a amabilidade de correr as cortinas podendo assim nós fazer-mos a viagem mais confortávelmente.Só parámos à porta do hotel, e podemos admirar o recinto ricamente ornamentado demonstrando o luxo do mesmo.

Dois gentins porteiros logo se aproximaram e levaram as nossas bagagem para o enorme e espectacular salão de entrada onde nos mandaram sentar, sendo de seguida servido-nos um magnifico sumo de laranja.

Só depois fomos fazer o chek-in, tendo-nos sido entregues vários talões, entre eles para o pequeno almoço e para o jantar dessa noite.

Guiados pelo bagageiro subimos as vistosas escadas para ir-mos até ao levador que nos levaria ao nosso quarto.O quarto era enorme com duas camas de casal e onde nada faltava, estava ricamente decorado e era super confortável, da janela do quarto podia-se ver a enorme e bela piscina do hotel, esta descoberta, pois havia uma outra em outra aérea do hotel, mas coberta, pena foi que não tivesse-mos levado conosco os nossos fatos de banho para poder-mos disfrutar delas.Depois de arrumar-mos as coisas e ter-mos descansado um pouco, saímos para dar uma volta pela periferia até à hora do jantar, pois nessa tarde a embaixada estava já fechada e só no dia seguinte lá poderíamos ir tratar do visto.

Mesmo defronte do hotel, no outro lado da avenida, situava-se o enorme centro comercial Putra Word Centre e aproveitá-mos a ir-mos visitá-lo e também fazer algumas compras.

A grande maioria dos empregados falavam o dialecto cantonense e desta forma foi-nos muito mais fácil a comunicação.

O centro compunha-se de cinco andares repletos de todo o género de mercadorias. Algumas que acha-mos mais baratas que em Bangkok e nos faziam jeito as adquirimos.

Tanto o hotel como o centro ficávam situados na parte baixa da cidade muito perto da China Town, e por curiosidade percorremos algumas ruas da mesma, mas diga em abono da verdade que não tinha valido a pena ter-mos lá ido pois além de alguns velhos e sujos restaurantes, vimos apenas ruas cheias de lixo, certamente haveria outras zonas diferentes mas aquelas foram a que podemos ver na altura.

A hora do jantar aproximava-se e regressámos ao hotel, depois de deixar-mos as coisas no quarto dirigimo-nos para o vasto e requintado salão de jantar.

Os cupões que nos foram entregues não davam direito ao jantar mas sim a um desconto de 50%. Após ver-mos a ementa resolve-mos pedir uma galinha assada e um bife, entretando foram-nos servidos dois sumos bem fresquinhos.

Quando a comida veio para a mesa ficámos admirados pelo enorme tamanho dos pratos, nunca tinha visto pratos com aquelas dimensões, o bife vinha acompanhado de meia lagosta e a galinha era uma inteira acompanhada de salada e batatas fritas, eram comida a mais só para duas pessoas, mas lá tivémos, com calma de dar conta da mesma.

Do salão ao lado vinha uma música super agradável, nós tinha-mos também cupões para assistir aos programas musicais com direito a bebidas, tudo isto gratuito.Depois de bem jantados e não querendo ir-mos já para a cama, por ali ficámos ouvindo aquela agradavel música ao vivo. O ambiente era rico, as pessoas que ali se encontravam, na sua maioria estrangeiros eram pessoas finas e a calma reinava naquele belo convívio.

Ali estivémos ainda cerca de duas horas quando resolvemos então ir descansar.
Passámos uma noite super tranquila, no dia seguinte podemos disfrutar das magnificas instalações sanitárias, depois de feita a higiene pessoal descemos ao salão de jantar e ali podemos tomar o pequeno almoço que consistia de um enorme bufete.

Havia comida para todos os gostos e paladares e desta forma podemos encher bem a barriga.

Seriam para aí umas 09.00 horas quando apanha-mos um táxi que nos levou à embaixada da Tailândia, esta só abria às 09.30 horas e o visto que ia-mos solicitar só nos seria entregue no dia seguinte.

A embaixada ainda ficava bem distante do hotel, e como ficava na periferia da cidade o trânsito para aquela zona era diminuto o que nos levou a percorrer o tragecto em relativamente pouco tempo.

Nas instalações da embaixada além de nós não havia mais ninguém para solicitar o visto pelo que fomos rapidamente atendidos, ficando de lá voltar-mos no dia seguinte à tarde para recolher-mos o passaporte.Regressámos ao hotel no mesmo táxi que assim nos fez um desconto razoavel.

O hotel tinha todas as facilidades possiveis e imagináveis, deste posto médico, ginásio, salão para reuniões, vários restaurantes, bares, salas de estar e duas piscinas, além de um balcão de turismo, foi a esse que nos dirigimos afim de alugar-mos uma viatura para nos levar até Malaca, cidade esta com profundas raizes portuguesas e onde ainda existia e existe uma área portuguesa.

Combinado o preço passados alguns minutos compareceu um senhor, de origem indiana, mas simpatiquissimo que nos descreveu a viagem e com ele combina-mos em visitar também os pontos turisticos da cidade de Kuala Lumpur depois da vinda de Malaca.

Eram 10.30 horas quando deixámos o hotel a distância entre Kuala Lumpur e Malaca é de 148 quilómetros, a viagem foi efectuada sempre por uma bela auto-estrada, circundada por árvores da borracha a perder de vista, seguia-mos em velocidade de cruzeiro e pode-mos desta forma admirar todas aquelas belas paisagens, parando ainda no caminho para visitar-mos algumas casas tipicas malaias onde fomos recebidos com todo o carinho e alegria.

Embora a maioria do povo Malaio praticar a religião islamica o seu povo é acolhedor, simpático e tem um coração de oiro. Ficámos encantdos com o vimos. As casas eram casas normais, não daquelas abertas para o turista ver, os seus donos logo nos receberam como de pessoas de sua familia se tratasse-mos, oferecendo-nos chá e outras bebidas.O interior de suas casas era modesto, mas super asseado, minha companheira ficou encantada com os cortinados que viu e ficou de fazer uns iguais para nossa casa em Bangkok.

As casas estavam ladeadas de muitas árvores de frutos e podiam-se ver os galináceos passeando pelo terreno.

Chegados a Malaca fomos visitar em primeiro lugar um pagode chinês bem antigo, estava inserido na parte mais chinesa da cidade e podiam-se ver muitos crentes que ali iam orar, bater cabeça, termos este mais utilizados pelos portugueses em Macau, de onde eu vinha.

Aquela zona era pobre, as ruas pequenas mas dava-nos a sensação de termos recuado no tempo, e ai eu me recordei de algumas vielas de Macau nos anos 60.
Seguimos depois para a parte central da cidade e podemos então ter uma outra panorânica da cidade, pois esta sofreu a influência de três países, primeiro Portugal, pois Afonso de Albuquerque que ali se estabeleceu no ano de 1511, depois pelos holandeses e por fim e até à independência da Malásia pelos ingleses e como tal a cidade apresenta em sim monumentos e igrejas construidos pelos seus ocupantes.Depois de ter-mos visitado a parte central da cidade e a praça dos holandeses seguimos para a parte da comunidade portuguesa, tendo antes passado pela fortaleza de a Famosa podendo igualmente visitar a igreja de S. Francisco Xavier, coisas estas que me fizeram encher os olhos de lágrimas ao recordar o esplendor de outros tempos do governo português.

Depois de visitar estes locais erguidos pelos portugueses seguimos para o PORTUGUESE SETTEMENT, onde ainda hoje vive uma comunidade portuguesa que fala o Papiá Kristang, ou seja o português falado no século 16 e foi ai que fui encontrar e confatrenizar com essa bela comunidade portuguesa, pois eles se sentem abandonados pelo governo português mas ao mesmo tempo se sentem portugueses.Uma rua do bairro onde vive a comunidade portuguesa de Malaca.

A primeira pessoa que contactei foi o presidente da mesma comunidade, era dono do restaurante Lisbon e foi ali que almoçamos entabulando uma cavaqueira que durou horas, o assunto era quase sempre o mesmo queixas muitas queixas por se sentirem abandonados.

O padre Pinto ali compareceu, este reverendo de nome que durante anos deu o seu melhor à comunidade em troca de nada.

A nossa conversa travou-se num português que se entendia, a comida essa tinha algumas parecenças com a portuguesa, nas paredes do resturante podiam-se cartazes aluzivos a touradas recentes realizadas em Vila Viçosa e fiquei admirado mas o meu amigo me explicou que mantinha conctatos com familiares seus que viviam no Alentejo.

De tantas queixas me fez que até me entregou um original de um cheque da Caixa Geral de Depósitos passado pelo Dr. Mário Soares, dinheiro que se destinava para comprar equipamentos e bolas para equipa de futebol da comunidade, porém dinheiro esse que nunca foi possível levantar.

Quis dar-me o cheque o que recusei mas ele tirou uma fotócpia do mesmo e me o entregou. Cheque esse que eu levei para Portugal e coloquei no meio dos livros e por mais que procura-se depois nunca o encontrei.

Dessas conversas delas fiz eco em Macau junto do governo e passados alguns meses o governo de Macau estava dando auxilio financeiro à comunidade portuguesa de Malaca.Defronte do restaurante havia um grande recinto onde duas vezes por semana o rancho da comunidade se exibia, pena foi que nesse dia não haveria exibição.

Todo o tempo que ali permaneci me senti como estivesse em Portugal e meu espirito se jubilou de alegria e de tristeza e o porquê dessa alegria e dessa tristeza se ficava a dever ao meu pensamento, pois era já sabido naquela altura que Macau seria entregue à China em 1999, e como tal o meu pensamento voava no tempo mais longinquo e estava vendo a comunidade portuguesa de Macau nas mesmas condições que estes orgulhosos descendentes de portugueses que por estes foram abandonados há alguns séculos mas que continua vivo no seu coração o amor por Portugal.

Foi com lágrimas nos olhos que me despedi dessa nossa gente.Passando perto do mar pode ver ainda um antigo galeão aqui atracado e isso me fez recuar no tempo em que fomos os maiores na aventura marítima dando ao mundo novos mundos.Dali saímos com saudade e indignados por nada poder-mos fazer em prol daquela gente.Seguimos para Kuala Lumpur a viagem foi feita mais rapidamente do que na ida e como tal tivémos ainda tempo para dar umas voltas pela cidade e tirar algumas fotos e visitar algumas casas museus podendo desta forma ficar-mos mais inteirados sobre os costumes e a vida deste belo povo Malaio.Podemos deste modo ver e conhecer alguns monumentos que são o ex-libris da cidade.

Achamos a cidade em si bonita e exoberante mas ao mesmo tempo bastante suja com um tráfego caótico, porém as coisas melhoraram e neste momento em que estou redigindo estas letras são passados já doze anos e o novo ex-libris da cidade são as torres gémeas Petronas com 88 andares e com 452 metros de altura.Depois de um longo passeio pela cidade regressámos ao hotel e fomos descansar um pouco, tomar banho e trocar de roupa para sair-mos de novo desta vez para jantar e não seria no hotel pois era bastante caro, embora farto e saboroso.

Resolvemos jantar num dos muitos restaurantes na mesma via do hotel, porém restaurantes de rua sem o luxo daquele do dia anterior mas queria-mos também conhecer algo mais.Os malaios adoram beber cerveja preta Guineses quente e ali estava perto da nossa mesa um senhor já de certa idade que já tinha bebido quatro garrafas de 0.65 cl.

A ementa não havia e tivémos que indagar junto da dona do estabelecimento o que havia para comer, a senhora era chinesa e a comida essa era uma mistura de comida chinesa e malaia mas sem caril, escolhemos um prato de hortaliças e porco acre e doce, bebi uma cerveja preta e fiquei tonto, e vendo o tal senhor que continuava bebendo pensei na camada que ele iria apanhar.

A comida até saborosa, mas o asseio da casa não foi do nosso agrado.Passámos depois por uma loja de conveniência o 7 Eleven, para comprar-mos algumas bebidas para levar-mos para o hotel, pois as conhecia já na Tailândia e de Hong-Kong, mas desiludidos ficámos com a apresentação da loja e sua higiéne.

Fomos ainda ao centro comercial Putra onde fizémos as compras de última hora depois regressámos ao hotel.

No dia seguinte tivémos ainda direito ao pequeno almoço o chek-in era só feito às 12.00 horas mas eu falei com um encarregado dizendo-lhe que iria à embaixada da Tailândia buscar meu passaporte e talvez me demora-se um pouco mais.

Apanha-mos um táxi e lá fomos, ao chegar-mos à embaixada uma funcionária deve ter-me reconhecido e prontamente foi buscar o meu passaporte e me o entregou, estava tudo em ordem e assim poderia permanecer na Tailândia por mais três meses.Dali regressámos ao hotel onde estivémos a aprontar as malas, tinha-mos ainda tempo mais que suficiente para poder-mos estar no aeroporto às 14.30 horas o nosso vôo estava previsto para as 15.30 horas e eram ainda perto das 13.00 horas.

À porta do hotel havia vários táxis e como tal não foi necessário recorrer aos préstimos de uma limosine. O trajecto foi feito nas calmas e às 14.00 horas já estávamos no aeroporto e aproveitamos para fazer algumas compras no Duty Free.A vôo saiu à hora marcada, a viagem decorreu da melhor forma, o tempo estava óptimo e volvidas duas horas e meia aterráva-mos no aeroporto internacional de Bangkok e dali tivémos que alugar um táxi para nos levar a casa e o tempo do trajeto da viagem esse sim foi demorado devido aos enormes e eternos engarrafamentos na cidade dos Anjos.

Ficou-nos na recordação as horas passadas em Malaca e fizemos votos de um dia lá voltar-mos.

Essa oportunidade se proporcinou por variadas vezes mas nunca mais fomos nem a Kuala Lumpur nem a Malaca tendo ficado somente por Penang e seus arredores.
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HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA NA TAILÂNDIA






A história da Igreja Católica cobre um período de aproximadamente dois mil anos, e relata os eventos de uma das mais antigas instituições religiosas em atividade, influindo no mundo em aspectos espirituais, religiosos, morais, políticos e sócio-culturais.











A HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA NA TAILÂNDIA


Os primeiros missionários católicos a chegarem ao Sião (Tailândia) foram os marinheiros portugueses, no século XVI, que foram enviados a Ayutthaya afim de iniciarem relações diplomáticas com o Sião.

Segundo relatos históricos, António Paiva em 1544 descreve que os portugueses estiveram em Ayutthaya, no tempo de Phra Jairaja, que lhes concedeu uma audiência abordando o tema da religião católica com o rei. O rei se converteu ao cristianismo e foi baptizado, passando a ter o nome português de D. João. Porém não existem provas plauvisas que o provém.

O primeiro missionário que mencionou o Sião foi São Francisco Xavier. Ele mencionou em quatro cartas, escritas em Sancian que o seu proposito era ira à China. São Francisco Xavier, mas ele não conseguiu ir à China nem ao Sião, devido a ter falecido no dia 3 de Dezembro de 1552.

Nada se conhece da presença de missionários, no Reino do Sião antes de 1567.

Documentos indicam que os dois primeiros missionários que chegaram ao Reino do Sião foram o Freire Jeronimo da Cruz e Sebastião da Canto, ambos dominicanos, eles chegaram a Ayutthaya em 1567.

Ficaram a residir num dos melhores locais da cidade. O freire Jeronimo da Cruz foi morto por um muslim por volta de 1568 e o freire Sebastião da Canto e mais dois novos missionários foram mortos por birmaneses no ano de 1569.

Os novos missinários Franciscanos chegaram entre 1582 e 1767.

Estes missionários exerceram o seu mister, mas esse é desconhecido pelos historiadores.

O primeiro Jesuita a chegar ao reino do Sião foi o Padre Balthasar Sequeira.

Ele chegou Ayutthaya ou Odia durante a semana sagrada no ano de 1607, o que quer dizer entre 16 e 26 de Março de 1607.

Os Jesuitas tinha as suas próprias residencias, escolas, colégios e igrejas. Os seus trabalhos eram registados por outros missionários.

Todos os missionarios referidos forma enviados para o reino do Sião sob as ordens do Padroado.
Criaram a Sagrada Congregação da Propaganda da Fé em 6 de Janeiro de 1622, que certamente foi um evento da maior importância na história da Igreja e em especial na história da missão.

A Congregação da Fé enviou três vigários apostolicos, Msgr. Francois Pallu, Msgr. Pierre Lambert de la Motte e Msgr. Ignatius Cotolendi, com a missão de difundirem a fé de Cristo China e na Indochina. Porém não poderam evitar conflitos com os portugueses que tinham o
patronado nestas regiões.

Em 22 de Agosto de 1662, Msgr. Lambert de la Motte, M. Jean De Bourges e M. Dedir, chegaram a Ayutthaya. Eles foram os primeiros missionários da nova ordem estabelecida das Missões Estrangeiras de Paris (M.E.P.).

A 27 de Janeiro de 1664 outros vigários apostólicos, Francois Pallu, M. Lanaeu, M. Haingues, M. Brindeau e seu assistente M. De Chameson Foissy chegaram ao Sião. Msgr. Lambert e Msgr. Pallu tinham a mesma opinião sobre a tolerância religiosa seria a mais prudente para poder exercer missões na Cochinchina, Tonkin e China, por esse motivo eles solicitaram a Roma que lhes fosse concedida a jurisdição sobre o Sião.

Este acto foi doloroso para com os missonários do Padroado em aceitarem os direitos de superioridade desses Páracos Apostólicos, como tal os conflitos entre o Padroado e os Páracos Apostólicos foi inevitável.

Após longo periodo de reflexão e de pedidos, Roma aprovou pela Bull Speculatores, e
a 13 de Setembro de 1674 M. Laneau foi nomeado o Apostólico Vigário do Sião. Tendo consagrado poderes a Msgr. Lambert and Msgr. Pallu.

Quando os missionários franceses chegaram a Ayutthaya em 1662, receberam as boas vindas por parte de 10 padres portugueses e espanhois que tinham fundado a comunidade cristã estimada em 2 000 fiéis.

Com a chegada de Msgr. Pallu, dois Bishops, cinco padres e um assistente leigo organizaram uma assembleia, a qual chamaram de Synod 1644 em Ayutthaya.


1. Eles planearam criar um instituto e uma congregação apostólica composta por três ordens passando a congregação a chamar-se Congregação dos Fiéis da Cruz de Jesus Cristo.


2. Eles publicaram as instruções para o apostolodo Vicars entregar à Congregação da propaganda da Fé.,e igualmente deram instruções nesse sentido aos missonários.


3. Concordam em tudo o que foi abordado no seminário.

Indubitavelmente, o crescimento da Missão no Sião era evidente durante o longo e próspero reinado do rei King Narai o Grande ( 1657-1688) que abriu o país aos estrangeiros e que lhe concedeu a liberdade de prégarem o evangelho.

O Rei Narai decidiu manter as suas amizades com a França e deixar de parte a influência holandesa.

No mesmo tempo a França influênciava parte do mundo coma sua estratégica e com a criação de missões, progredia na sua evangelização.

Em 1665, Lambert fez tornar real o programa Synod fundando o Colégio General em Ayutthaya.

Em 1669, o primeiro hospital foi criado por Lambert e supervisionado por M. Laneau. Além de Ayutthaya,os missionarios pregavam o evangelho em outros locais tais como Phitsanulok, Lopburi, Samkhok and Bangkok. No ano de 1674, tinha cerca de 600 católicos siameses. Isto aconteceu no ano em que a igreja da Imaculada Conceição era construída em Samsen, distrito de Bangkok.

Os cristãos de outras nacionalidades tais como os portugueses, Annamite, Japanese eram bem mais numerosos.

De facto os missionários vinham trabalhando desde esse período até à queda de Ayutthaya, mas os frutos da sua evangelização eram muitos pequenos.

A attitude do rei Narai para com a Cristandade, fez com que Constantine Phalkon, Fr. Guy Tachard, padre jesuíta e igualmente o Rei Louis XVI não compreendecem que essa era a esperança de converter tanto o rei como o país no cristianismo.

Isto causou um enorme desastre nas actividades missionárias quando ocorreu a famosa revolta em 1688.

Com atitudes anti-fracesas, Phra Phetraja, o novo Rei mandou perseguir todos os cristãos.

A situação nas missões começou a melhorar em 1691, quando o Rei devolveu um seminário de volta a Msgr.Laneau. Nova perseguição ocorreu durante o reinado do Rei Taisra (1709-1733). Os missionários ficaram proibidos de sair da capital.

Foram igualmente proibidos de usarem a língua Thai bem como o Pali nos seus pregões ou no ensino da religião. Além disso e até aos finais de 1743 e início de 1744 os missonários continuaram a ser preseguidos.

Por detrás destas dificuladades o cristianismo foi duramente afectado com a invasão birmanesa e a queda de Ayutthaya em 1767.

Com o favorecimento da presente dinastia em 1782, a situação nas missões começou a progredir gradualmente.

A situação das Misssões católicas nos finais do século XVIII não eram nada favoráveis, desde que a explusão dos missionários teve lugar por ordem do Rei Taksing ( 1768-1782),.

O Rei Rama I (1782-1809) enviou emissários com a finalidade de restabelecer as negociações para chegarem a uma aliança com os países estrangeiros como tinha acontecido no passado.

Em 1785, havia 413 Siamese Católicos de origem portugueses na igreja de Santa Cruz, em Thonburi, 379 católicos cambojanos na igreja da Imaculada Conceição, no distrito de Samsen e 580 Annamite católicos.

A mais famosa e compreensiva personagem durante o século XIX na missão do Sião foi, Msgr. Pallegoix (1841-1862),cuja fama se espalhou para além das fronteiras do Sião. Era possuidor de um brilhante espírito e um profundo conhecedor das ciências, matemáticas e de linguistica. Ele aquiriu um profundo conhecimento da língua siamensa e do pali.

Foi o autor do conhecido dicionário de Thai-Latin-Francês-Inglês o primeiro instrumento fundamental para a língua tailândesa.

Quando se encontrava na Igreja da Imaculada Conceição, aprendia pali com o Principe Mongkut o qual se entretinha com os monjes no Wat Rajathivas, este situado nas próximidades da igreja.O Principe Mongkut recebia lições de latim dadas por ele.

Em 1909 o último ano de vida de Msgr. O episcopado, das Missão no Siam tinha já 23 600 fiéis, 57 igrejas e capelas, com 79 comunidades cristãs, 59 seminários, 44 missionários, 21 padres nativos, 21 catecistas, três colégios com 861 alunos, 62 escolas com 2 692 alunos e um hospital.

A missão teve que enfrentar os novos desafios dos tempo modernos e colaborar ainda mais com o país, reformas essas iniciadas pelo Rei Rama IV e Rei Rama V.

A escrita impressa surgiu. Em 1885 P. Colombet fundou a primeira moderna escola Católica em Bangkok, o Colégio Assunção. Tendo sido colocado sobre os cuidados dos Irmãos de S.Gabriel quando eles chegaram ao Sião em 1901, aceitando o pedido de Msgr. Vey's. As irmãs de S. Paulo de Chatres chegaram ao Sião antes dos Irmãos de S. Gabriel, isso aconteceu no ano de 1888, tendo ficado com o encargo da administração do Hospital de S. louis e igualmente a responsabilidade na formação dos nativos religiosos, senhoras que fizeram reviver a comunidade em Samsen, e eram conhecidas por Adoradores da Cruz.

Por vezes, Msgr. Vey menciona um projecto que tinha em mente para a evangelização do Nordeste do reino, nas próximadades com a Birmânia, já que a parte Este do reino possuia já algumas missões.

Perros seu successor expanhou as missões católicas alcançando um sucesso enorme, que superou todas as expectativas. Os missionários foram enviados para projectos no Norte, Nordeste, em Chiang Mai, Chiang Rai e Lampang.

Em 1932 durante o reinado do rei Rama VII houve grandes viragens na política deixando o rei de ter o poder absoluto, ficando sobre as regras da Constituição.

No ano de 1939 o governo mudou o nome do reino Sião para Tailândia.

Durante o século XX muitas outras congregações religiosas, vieram para o Sião, agora Tailândia, a terra dos homens livres.

Se mencionam aléms de outras as Ursulinas da União Romana, Carmelitas, Salesianos, Irmãs da Maria Auxiliadora, Capuchinhos, irmãs Redemptorists, Padres Carmilianos, Jesuitas.

Presentemente e segundo as estatísticas a Tailândia possue 313 162 católicos, o que representa somente 0,4% da poplução do país.

A Tailândia é conhecida pela Terra dos Sorrisos, de facto isso se reflete na presença de várias religiões no país, o povo vive em paz e harmonia, no verdadeiro espirito de amizade, a Igreja católica continua a colaborar tanto espiritualmente como no desenvolvimento social do país.

(Extractos da obra, (História da Igreja Católica na Tailândia) Do padre Paul Surachai Chumsriphan

AO AMIGO CAMBETA






Audaz conquistador da terra lusa
Nascido em lugar que é museu,
Temente ao mar e dele senhor
Onde fez vida e sorriu,
Nega a vida de um só amor
Indígena de um mundo seu
Ordenado pela língua difusa.
Camões escreveu e António cumpriu,

Aventuras e amores que levou a vida,
Muitos olhos chorosos nela recordados,
Bravuras e loucuras de outros tempos
Elegância dos contos falados,
Tristezas de uma alegria fingida,
Alma que o oceano engoliu.


Poema este elaborado pelo Poeta e amigo Alemtagus
e publicado no Luso Poemas.

HOTEL RIVIERA - MACAU



O ACTUAL EDIFÍCIO







O LOCAL ONDE SE SITUAVA O HOTEL RIVIERA, HOJE UMA SUCURSAL DO BANCO DA CHINA, DEFRONTE FICA O BANCO NACIONAL ULTRAMARINO, CONFORME SE PODE VER NA FOTO, LADO DIREITO. SÓ A MALTA JOVEM COMO EU, CAMINHANDO PARA OS 70, RECONHECERÁ ESTE ANTIGO MARAVILHOSO HOTEL, SITO NO CORAÇÃO DA CIDADE DE MACAU, EM PLENA AVENIDA ALMEIDA RIBEIRA E PARA AVENIDA PRAIA GRANDE, O HOTEL RIVIERA.

AINDA ME RECORDO DE VER UM POLÍCIA SINALEIRO NESTE CRUZAMENTO, A MAIORIA DAS VEZES O SERVIÇO ERA FEITO POR UM AGENTE PORTUGUÊS QUE TINHA O APELIDO DE TARZAN.

SAUDADES DESSAS BELOS VELHOS TEMPOS.

CHEGADA A MACAU - SETEMBRO DE 1964


DESEMBARQUE NA PONTE 12 DO PORTO INTERIOR EM MACAU, APÓS UMA VIAGEM NO FERRY TAKSHING ENTRE HONG-KONG E MACAU.

AGUARDANDO ORDEM PARA SEGUIR-MOS PARA A PONTE 8 AFIM DE EMBARCARMOS NUMA LANCHA DE DESEMBARQUE DOS SERVIÇOS DE MARINHA, QUE NOS ELVARIA PARA A ILHA DA TAIPA E DE COLOANE.



O PORTO INTERIOR NO ANO DE 1964, PODENDO-SE VER OS FERRYS ATRACADOS NAS RESPECTIVAS PONTES



A PONTE 12 DE ANTIGAMENTE.

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A ponte 12 para mim me trás imensas recordações, primeiro porque foi através dela que pisei pela primeira vez ó solo da cidade de Macau, nessa longuínqua noite do dia 22 de Setembro de 1964.


Ali desembarquei do ferry Takshing, que nos embarcou em Hong-Kong, após uma lonja viagem viagem no navio India, que tinha partido do cais de Alcantra no dia 5 de Agosto de 1964.

Segundo porque depois de ter passado à disponibilidade ter trabalhado numa agência comercial que era agente do navio Takshing, sendo eu um dos vendedores dos bilhetes de passagens martitimas entre Macau e Hong-Kong, e mais, depois de ter ingressado nos quadros da Polícia Marítima e Fiscal, muitas nopites prestei serviço na ponte 12, onde imensos aconteciemntos, alguns bem giros de passaram.


Como tal a ponte número 12 do Porto Interior está ligada à minha vida em Macau.

Quando o ferry atracava à ponte, um dos empregados vinha logo com um balde de plástico cheio de cervejas ou outras bebidas e algumas sandes que ofertava aos agentes das policias ali de serviço.


Uma das vezes me fartei de rir com um superior meu, encontrando-me eu, escalado ao navio Takshing, era uma noite perdida, pois ele atarcava por volta das 17.30 horas e largava somente às 04.00 horas.

Havia desembarcado muita gente, nessa tarde, entre eles um sujeito de nacionalidade inglesa que se dirigiu ao meu superior e lhe perguntou, em ingl6es, se sabia falar inglês, o meu superior disse que não sabia falar inglês, o tal sujeito com a voz bem alterada disse:

You dont speak english e de se guida pregando vários murros numa mesa ali próximo ria-se a bom rir, apontando o dedo para o meu superior, que não se fez rogado e lhe perguntou se ele, o tal sujeito inglês, sabia falar português.

O bife olhou para ele espantado e foi a vez do meu superior, um sub-chefe metropolitano que tinha por alcunho o pardal maluco, apontar-lhe o dedo e agarra-se à barriga rindo, dizendo não sabe português e se rindo em tom tão alto que despertou à atenção dos restantes passageiros que desembarcavam causado uma risada geral.

O sujeito, envergonhado lá saiu da ponte, mas antes ainda vez um gesto querendo dizer que o sub-chefe era maluco !...

Ao longos dos anos que servi na Policia Maritima Maritima e Fiscal a ponte 12 foi um dos locais onde imensos factos ocorreram de partir a moca a rir.






PRAIA GRANDE - MACAU - ONTEM E HOJE


ACTUAL VISTA DA PRAIA GRANDE, ONDE O SIGNATÁRIO RESIDE JUNTO À ESCOLA RICCI.


NO DIA 10 DE JUNHO DE 1965, DESFILANDO DEFRONTE DO PALÁCIO DO GOVERNO, NA PRAIA GRANDE.






NA PRAIA GRANDE, DEFRONTE DA MESSE DE SARGENTOS




FOTO TIRADA DA IGREJA DA PENHA, PODENDO-SE VER A PRAIA GRANDE EM 1964





UM VISTA GERAL DA ANTIGA PRAIA GRANDE
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Quem vive ou viveu em Macau nos anos 60 se recorda com saudade a Avenida da Praia Grande, onde as suas frondosas árvores no abrigavam do calor, a sua baía tinha uma vista maravilhosa, pena era por vezes, quando a maré vazava o mau cheior que lá vinha, mas compensava com a tranquilidade do local.

Por essa altura era, embora o quartel onde me encontrava alojado ser na Ilha Verde, à Praia Grande me deslocava para tomar as refeições na messe dos Sargentos e dar à noite os meus passeios "higiénicos" por toda a marginal.

Nessa bela avenida desfilei no dia 10 de Junho de 1964, defronte do Palácio do Governo.

Nos anos de 65 a 69 estudei no Liceu Nacional D. Henrique que ficava defronte da baía da Praia Grande, hoje Avenida Dr. Mário Soares.

No ano de 1997, quis o destino que fosse morar para a Praça de Lobo de Ávila, que fica na Praia Grande, disfrutando de minha varanda, sita num décimo andar, uma vista espectacular.

Como ex-marinheiro continuo a ter o mar junto à porta, bem o mar, é favor, um lago chamado Nam van com um fonte cibernética linda, o mar esse fica um pouco mais lá ao longe.

Recordar é viver!...


FESTIVAL DE GASTRONOMIA DE MACAU - 8a. EDIÇÃO










































































































































































































































Pelas 15.oo horas do dia 7 de Novembro deu-se a abertura do 8o. Festival de Gratonomia de Macau, o articulista, sempre em cima dos acontecimentos, não podia deixar de estar presente com sua esposa, este ano para tristeza do articulista o festival não esteja representado por nenhum restaurante português, porém além pode ver por lá umas barraquinhas vendendo pão com chouriço e uma outra com pasteis de bacalhau e sardinhas assadas, porém, era ainda cedo para o jantar.
Tinha o articulista almoçado no Restaurante António e como tal tinha comido bem, no festival comprou apenas um carangueijo que levou para casa, servindo de apetite ao jantar.
A esposa essa adorou uns bolinhos salgados e comprou um pacote de arroz glutinado com galinha, embrulhado numa folha de lótus.
Neste preciso momento, 19.10 horas, pode ver o articulista, de sua varanda, a imensidão de gente e de viaturas que se deslocam para o Festival.
Domingo, talvez pela tardinha lá dará mais uma visitinha e irá provar algumas iguarias diversas bem como procar a Serradura!...
Amanhã sábado terá o articulista a sua agenda bem preenchida, durante a tarde a festa de aniversário de sua nétinha, no Macdonald, depois seguirá até ao Venetian para ver o concurso de Miss Internacional e por jantará naquele Resorte Hotel Casino o maior da Ásia, e talvez para desmoer o jantar dará um passeiozito de gondola pelos canais de Veneza de Macau sitos no referido Venetian.