o mar do poeta

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sexta-feira, fevereiro 20

TAILÂNDIA SUA LOCALIZAÇÃO E SUAS GENTES


O ARTICULISTA JUNTO AO FAMOSO TRIÂNGULO DOURADO


Geografia

A Tailândia situa-se no Sudeste Asiático. Conhecida, durante muitos séculos, pelo resto do mundo como Reino do Sião, a Tailândia foi, desde sempre, uma encruzilhada de correntes culturais e religiosas do Sudeste Asiático.

A Tailândia têm uma área de 510.000 Km2 e a população é de cerca de 57 milhões de habitantes, a sua superfície é aproximadamente a mesma de França. O Reino faz fronteira, a Este e a Norte, com a Birmânia, com Laos a Nordeste, a Oeste com o Camboja e a Sul com a Malásia.

Norte montanhoso, onde os elefantes trabalham nos bosques e onde as temperaturas no inverno são suficientemente frescas para permitir cultivo de frutas de clima temperado, como morangos e pêssegos; Geograficamente, a Tailândia está dividida em seis grandes regiões: extenso planalto a Nordeste, em grande parte rodeado pelo rio Mekong, onde floresceu a mais antiga civilização da Idade do Bronze há 5.000 anos; as planícies centrais, uma das regiões mais férteis para o cultivo de arroz e frutos; as planícies costeiras do Este, em cujas praias de areia fina, se estendem os complexos turísticos de férias; as montanhas e vales a Oeste, com grandes possibilidades para o desenvolvimento da energia hidroeléctrica; e a Península do Sul com as suas deslumbrantes paisagens.


Clima

A Tailândia desfruta de um clima tropical com três estações diferentes; verão de Março a Maio; a estação chuvosa com sol, de Junho a Setembro e a fria de Outubro a Fevereiro. A temperatura média anual é de 28ºC, em Bangkok; em Abril a temperatura ronda os 30ºC e em Dezembro aproximadamente os 25ºC.

Diferença Horária

A diferença horária da Tailândia com o respectivo Meridiano de Greenwich é de 7 horas (GMT +

População

Através da sua grande história, a Tailândia absorveu a cultura de uma grande variedade de povos. Muitos eram pintores, escultores, bailarinos, músicos, arquitectos e isto ajudou a enriquecer a cultura indígena.

Actualmente, as pessoas que vivem na Tailândia comportam uma rica diversidade étnica - tailandeses, laosianos, chineses, Birmaneses, índios - o que faz com que os tailandeses não tenham uma fisionomia tipicamente tailandesa. Existem pequenos e grandes tailandeses, com cara redonda, com pele escura...

Cerca de 80% dos tailandeses estão relacionados de certa forma, com a agricultura, a qual influencia e é influenciada por cerimónias religiosas e pelos festivais que fazem da Tailândia um país diferente.

PEQUENA HISTÓRIA DO REINO DO SIÃO


Em 1350, Rama Tibodi fundou um novo reino thai, nas planícies do curso inferior do rio Chao Phraya, com capital em Ayutthaya. Em poucos decênios, o reino de Ayutthaya se expandiu consideravelmente, à custa do decadente império khmer do Camboja e do reino de Sukhotai, que foi absorvido pelo novo Estado. O império de Ayutthaya empregou novas técnicas de centralização do poder e herdou do Estado khmer a visão do governante como um rei divinizado. O reino desenvolveu um extenso aparato burocrático, e a sociedade se hierarquizou rigidamente.


As guerras foram freqüentes e o território dominado a partir de Ayutthaya alcançou limites próximos ao da atual Tailândia. No entanto, as fronteiras com os Estados vizinhos, devido às contínuas guerras e aos planos separatistas das províncias distantes, modificaram-se constantemente. Em 1569, os birmaneses transformaram Ayutthaya num Estado dependente. Quinze anos mais tarde, a independência do Sião foi restabelecida pelo príncipe
Naresuan, considerado desde então um herói nacional na Tailândia.

Pouco depois de tomar posse de Malaca, no início do século XVI, Portugal entrou em contato com o império de Ayutthaya. Os comerciantes e missionários portugueses não exerceram, no entanto, grande influência sobre o país. O maior grupo de portugueses na Tailândia era formado por aventureiros que se puseram a serviço dos exércitos reais como mercenários e que foram responsáveis pela adoção de algumas técnicas militares ocidentais nas operações militares tailandesas.


No século XVII, comerciantes holandeses e britânicos começaram a fundar centros comerciais junto à capital e na península de Malaca. Mais tarde, chegaram os franceses, que se impuseram aos outros europeus. A chegada de uma expedição francesa composta de 600 homens armados, em 1687, despertou receios. No ano seguinte, um golpe dado por líderes tais antiocidentais levou à expulsão de todos os franceses. Teve início então uma etapa de relativo isolamento do Sião com relação ao Ocidente, uma política que durou 150 anos.


(Copilação de um extrato publicado pelos serviços de turismo da Tailândia)

REI NARESUAN E SEUS GALOS


O ARTICULISTA EM AYUTTHAYA JUNTO À ESTÁTUA DO REI NARESUAN
GALOS OFERTADOS POR FIÉIS QUE ADORAM REI NARESUAN









JARDINS ENVOLVENTES AO EDIFICIO ONDE SE ENCONTRA A ESTÁTUA DO REI NARESUAN, EM AYUATTHAYA.

SUPHAN BURI - ESTÁTUA DO REI NARESUAN


O ARTICULISTA JUNTO À ESTÁTUA DO REI NARESUAN EM SUPHAN BURI






MILHARES DE GALOS ESTÃO COLOCADOS EM REDOR DA ESTÁTUA DO REI NARESUAN EM SUPHAN BURI.


























REI NARESUAN





A vida de Naresuan, o Grande Rei que governou o antigo Sião (actual Tailândia) a partir de 1950 até sua morte em 1605. Ele venceu sangrentas batalhas e declarou a liberdade de Ayutthaya, um reino invadido pelas tropas birmanesas. Naresuan é considerado o Sun Tzu da história militar tailandesa e é, frequentemente, comparado a Átila, o rei dos Hunos, pois ambos foram prisioneiros de seus inimigos aquando crianças.


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Naresuan (1555 25 de Abril - 1605 também às vezes chamava Naret ou o Príncipe Preto ou Sanpet II, tailandês: o สมเด็จพระนเรศวรมหาราช) foi o rei de Siam (hoje a Tailândia) de 1590 até a sua morte em 1605. Durante o seu reinado, Sião teve a extensão territorial mais grande na história. Casou com Visutkasattri.

O Naresuan nasceu na cidade de Phitsanulok no dia 25 de Abril de 1555. Filho de Maha Thammaracha, sendo este mais tarde o Rei Sanphet I de Ayutthaya em 1569.

Quando o Príncipe Naresuan com sete anos da idade foi tomado prisoneiro pelos birmanêses para assegurar a fidelidade do seu pai, que era já um príncipe proeminente, como a Monarquia Ayutthaya, seu império ruiu com a ocupação das tropas birmanesas.

Durante a sua estadia na Birmânia, o Príncipe Naresuan foi altamente treinado pelo Rei Birmanês Bayinnaung (língua tailandesa: o Burinnaung ou Burengnong) em artes marciais, estratégias de literatura e militares, e foi criado como um dos príncipes no Palácio Birmanês.

Depois de passar nove anos na Birmânia, o Principe Naresuan regressa a Tailândia e é nomeado Governador de Phitsanulok aproximadamente, no ano de 1571, uma posição facilmente alcançada, devido a seu pai ter já ascendido ao trono siamês como rei Saphaet I.

Em 1584, três anos depois da morte de Rei birmanês Bayinnaung em 1581, a relação tributária de Ayutthaya com a Birmânia foi unilateralmente cancelada, que foi inevitavelmente seguido por um ataque birmanês vigoroso á monarquia Siamensa.

O Príncipe Naresuan tentou travar o exército birmanês, e em 1586 ocupou Lanna, um estado de buffers entre as duas monarquias.

Em 1590, Rei Sanphet, sue pai, morre, e Naresuan é nomeado oficialmente Rei da Monarquia de Ayutthaya.

Em 1591 as tropas birmanesas lançam outro ataque, o qual terminou, quando o Príncipe de Coroa Birmanês Minchit Sra foi morto pelo Rei Naresuan no combate pessoal no dorso de elefantes de guerra em Nong Sarai (Suphanburi).

Isto foi Segunda-feira, o 2o dia de diminuição do 2o mês do calendário budista ano de Era de Chulasakarat 954. Calculado para corresponder a Segunda-feira, 18 de Janeiro de 1593 do calendário Gregoriano, esta data é observada agora como dia de Forças Armadas pelo governo tailandês.

Depois desta vitória, Naresuan atacou Tenasserim, bem como a Camboja.

No ano de 1605 o rei Naresuan é morto numa batalha travada com o príncipe birmanês Damrong.

Contudo, os estudos recentes de registros birmaneses por historiadores da Universidade Silpakorn mostraram que ele de facto voltou a Wiang Haeng, onde morreu de doença, provavelmente varíola.

Seu Rei de irmão Ekathotsarot ficou o seu sucessor como rei.

Segundo o Shan, o Rei Naresuan ajudou-os a ganhar a independência do estado Shan em 1600 com o seu aliado, o Príncipe de Hsenwi. Tanto tinha sido reféns no tribunal birmanês, como o Rei Naresuan morreu apressando à ajuda de um amigo da sua juventude, eles dizem.

Muito Shan acredita que o Rei Naresuan foi cremado e as suas cinzas enterradas em um stupa em Mongton, na parte do Sul do estado de Shan.

O rei de guerreiro permanece um mistério até aos dias de hoje.

Quatro séculos depois do Rei Naresuan o Grande ter falecido, eruditos ainda estão procurando provas sobre o local exacto onde o rei guerreiro faleceu.

O rei Naresuan passou mais tempo no campo de batalha do que em seu palácio. Mas como os eruditos continuam a discussão procurando saber mais concretamente a realidade sobre a história do Rei Naresuan.

Ele o Rei Naresuan adorava a luta de galos, e é nesse sentido, como herói nacional que o povo visita seus monumentos oferecem réplicas de galos, de todos os tamanhos e feitios.

Aqui fica narrada uma pequena história deste famoso Rei e seus galos.

O Rei Naresuan é um Herói Nacional Tailandês, a minha filha mais velha se formou como médica, na famosa Universidade de Naresuan na cidade de Phitsanulok.

PUKTIEN CABANA BEACH RESORT








Neste luxuriante resorte passei um fim de semana, é a quarta ou quinta vez que fico naquele zona oeste do gulfo da Tailândia e cada vez que lá fico se instalada o mau tempo, desta vez até tive receio de ser algum tsunami.

O local é calmo e super agradável, ficar neste resort de 3 estrelas e poder ouseferir de seus belos jardins, piscina e praia será, direi eu, um luxo, os preço actualmente praticados variam entre 34 euros para um bangaló para duas pessoas até 83 euros para uma suite estudio, eu e minha familia ficamos num bangaló deluxe, mesmo defronte so mar, o preço esse foi de 30 euros na altura.

A praia, essa tem a particularidade de ter um gigante e uma tartaruga em tamanhos colossais no meio do mar.

INCÊNDIO NO SANTIKA - BANGKOK


SANTIKA APURAMENTO DOS FACTOS

Deputy national police chief Pol Gen Jongrak Chuthanont said the owner of Santika on Ekamai road applied for an operating licence in 2004, but the request was rejected because construction was unfinished at the time.

The owner then asked the Administrative Court to temporarily approve the operation, which it did.Deputy city clerk Wanwilai Phromlakhano said the pub building received a construction permit when it was built in 2003.

However, approval of the operating licence rested with police, who were in dispute with the owner of the building. Ms Wanwilai did not elaborate.Pol Maj-Gen Chokechai Deeprasert, commander of the Metropolitan Police Bureau's Division 5, said Santika was not insured. Its insurance coverage expired four months ago and was not extended as the pub lease contract was about to expire.

As the insurance had expired, police have ruled out the possibility of arson. However, experts have yet to conclude whether the fire started by accident, Pol Maj-Gen Chokechai said.Police were waiting for Santika pub owner Wisuk Setsawat to show up for questioning.

Pol Maj-Gen Chokechai said he did not know when Mr Wisuk would turn up and added that the pub owner suffered a respiratory problem in the fire.Mr Wisuk was hospitalised but police said his whereabouts were not immediately known.

Police will call Chris Pongpithaya, the owner of the pub building, and Suriya Ritrabue, the pub manager, for interrogation instead. Worapot Inthulak, chief of the Watthana district office, said an early investigation attributed the fire to fireworks set off inside the building during the Santika's farewell party that night.

He said the fireworks set ablaze materials inside the building. The fire killed 59 people and injured at least 243. Twenty-one bodies, 14 of which had been taken to Chulalongkorn hospital, still could not be identified.Nantana Sitthisak, head of Chulalongkorn hospital's forensics department, said six of the 14 bodies were burned beyond recognition. An autopsy report shows all were Asian women. Another two days to a week would be needed to complete the body identification process, she said.

A body identification centre has been set up at the Thong Lor police station. Pol Lt-Gen Danai Wongthai, chief of the Police Forensic Science Department, said identification would have to rely on DNA tests.

Nas investigações ficou provado quem o responsável pelo ente incêndio que vitimou 76 pessoas foi um dos DJ, fui ouvido pelos juízes e saiu sob caucão, tendo pago a quantia de 1 milhão de Baths, a data do julgamento ainda não está narcada.



GUERRA DOS FARRAPOS










GUERRA DOS FARRAPOS



Volvidos que são cento e sessenta e três anos, desde que a revolução dos farrapos tive início no ano de 1835, através da tv local, de Macau China estou tendo conhecimento de mais um episódio da história do Brasil através da telenovela A CASA DAS 7 MULHERES, criação da TV GLOBO.




Também conhecida como Revolução Farroupilha, foi uma das mais importantes revoltas contra o governo central do Brasil. De 1835 a 1845, as províncias de São Pedro do Rio Grande do Sul (atual Rio Grande do Sul) e de Santa Catarina lutaram por maior autonomia. Ameaçando a unidade nacional, chegaram a proclamar duas repúblicas independentes: a República Piratini, no Rio Grande do sul, e a República Juliana, em Santa Catarina. Comandadas por Caxias a partir de novembro de 1842, as forças legalistas enviadas pelo Rio de Janeiro derrotaram os revoltosos farroupilhas e reintegraram as duas províncias ao Império em 1845, já no reinado de Dom Pedro II.

Casa de Gomes Jardim, em obra de Celegari, local no qual Bento Gonçalves morreu.



Conflitos de Interesses. Durante o Período Regencial (1831-1840), as decisões do governo central eram inspiradas pelos interesses dos grandes proprietários de terras do Sudeste (Rio de Janeiro, sul de Minas, norte e leste de São Paulo), o que descontentava os produtores sulistas. O governo favorecia a importação de produtos da Argentina e do Uruguai (charque e couro) e aumentava constantemente os impostos sobre a produção gaúcha.
Além disso, no plano político, o governo nacional era fortemente centralista. As medidas mais importantes e a nomeação de presidentes provinciais eram decididas pelos líderes regenciais no Rio de Janeiro. Descontentes com a falta de autonomia e os prejuízos econômicos, os sulistas passaram a defender o federalismo.


Esses liberais ficaram conhecidos no sul como farroupilhas. Seu grupo era integrado por grandes proprietários, cujo líder era o deputado provincial e coronel da milícia Bento Gonçalves da Silva. O jornalista italiano Tito Livio Zambeccari, que vivia exilado no Brasil, foi o mentor intelectual da revolução, defendendo idéias liberais na imprensa gaúcha.



Eclosão da Revolta. Em 1834, o presidente da província do Rio Grande, Antônio Rodrigues Fernandes Braga, seguindo instruções da Regência, determinou novos impostos sobre os campos de pasto e criou um corpo militar subordinado ao governo provincial.


Os farroupilhas, liderados por Bento Gonçalves, depuseram o governo provincial em setembro de 1835. A revolta ganhou adesões por toda a província e assumiu o controle de pontos estratégicos da região, tomando diversas cidades.
Com a nomeação do gaúcho José de Araújo Ribeiro como presidente da província, o governo central do regente Porto Alegre foi retomado em 15 de junho de 1836. Os farroupilhas foram derrotados na Batalha de Fanfa, em 2 de outubro do mesmo ano. Bento Gonçalves e Zambeccari foram presos. Porto Alegre permaneceu sob controle do governo central até o final da revolução, mas o interior da província ficou nas mãos dos farroupilhas. Assim, um mês depois da derrota de Fanfa e da prisão de seu chefe, os farroupilhas proclamaram a República Piratini.

Bento Gonçalves, líder da Guerra dos Farrapos.
A República Piratini ou Rio-Grandense foi proclamada pelo general farroupilha Antônio de Sousa Neto em novembro de 1836, em Piratini. Bento Gonçalves foi aclamado presidente, embora estivesse preso no Forte do Mar, na Bahia. A troca de governo em Porto Alegre fortaleceu os rebeldes, que conseguiram novas vitórias. Bento Gonçalves fugiu da prisão em 1837, assumindo o comando da luta armada e a Presidência dessa República até a derrota do movimento em 1845.
República Juliana. A luta farroupilha se estendeu para Santa Catarina. Em julho de 1839, o general Davi Canabarro proclamou, em Laguna, a República Juliana, que durou pouco tempo. Ele contou com auxílio do revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi, que mais tarde se tornaria herói nacional em seu país, na luta pela unidade italiana. Nessa época, Garibaldi estava refugiado no Brasil. Sua mulher, Anita Garibaldi, tornou-se a heroína dos rebeldes.
Caxias e a Pacificação. A partir de novembro de 1842, a campanha legalista esteve sob comando de Luís Alves de Lima e Silva, então barão de Caxias, nomeado presidente da província. Acuados pelas forças imperiais, os farroupilhas firmaram, em Quaraim, um pacto de ajuda militar com José Frutuoso Rivera, general-chefe do Exército uruguaio. Com isso, obtiveram algumas vitórias em 1843, logo neutralizadas pelos triunfos de Caxias no ano seguinte. E os farroupilhas decidiram negociar o armistício. Um conselho de guerra farroupilha convocado por Davi Canabarro, em 28 de fevereiro de 1845, aceitou as propostas de Caxias: anistia completa; reconhecimento dos postos militares dos chefes farroupilhas e, caso estes quisessem, sua integração ao Exército imperial; e redução dos pesados impostos sobre os produtos da pecuária sulista. A paz foi assinada em 1º de março de 1845.
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A Guerra dos Farrapos ocorreu no Rio Grande do Sul na época em que o Brasil era governado pelo Regente Feijó (Período Regencial). Esta rebelião, gerada pelo descontentamento político, durou por uma década (de 1835 a 1845).
O estopim para esta rebelião foi as grandes diferenças de ideais entre dois partidos: um que apoiava os republicanos (os Liberais Exaltados) e outro que dava apoio aos conservadores (os Legalistas).

Em 1835 os rebeldes Liberais, liderados por Bento Gonçalves da Silva, apossaram-se de Porto Alegre, fazendo com que as forças imperiais fossem obrigadas a deixarem a região.

Após terem seu líder Bento Gonçalves capturado e preso, durante um confronto ocorrido na ilha de Fanfa ( no rio Jacuí), os Liberais não se deixaram abater e sob nova liderança (de António Neto) obtiveram outras vitórias.

Em novembro de 1836, os revolucionários proclamaram a República em Piratini e Bento Gonçalves, ainda preso, foi nomeado presidente. Somente em1837, após fugir da prisão, é que Bento Gonçalves finalmente assume a presidência da República de Piratini.

Mesmo com as forças do exército da regência, os farroupilhas liderados por Davi Gonçalves, conquistaram a vila de Laguna, em Santa Catarina, proclamando, desta forma, a República Catarinense.

Entretanto, no ano de 1842, o governo nomeou Luiz Alves de Lima e Silva para comandar as tropas que deveriam os farroupilhas.

Apos três anos de batalha e várias derrotas, os "Farrapos" tiveram que aceitar a paz proposta por Duque de Caxias. Com isso, em 1845, a rebelião foi finalizada.



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revolução Farroupilha, também chamada de Guerra dos Farrapos, explodiu no Rio Grande do Sul e foi a mais longa revolta brasileira. Durou dez anos (1835 a 1845). Os problemas econômicos das classes dominantes estão entre as principais causas da Revolução.


O Rio Grande do Sul tinha uma economia baseada na criação de gado e vivia, sobretudo, da produção do charque (carne seca). O charque era vendido nas diversas províncias brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e na região nordeste), pois era muito utilizado na alimentação dos escravos.Os produtores gaúchos, donos de imensas estâncias (fazendas de gado), reclamavam duramente do governo do império contra a concorrência que sofria do Uruguai e da Argentina, países que também produziam e vendiam charque para as províncias brasileiras. Como as impostos de importação eram baixos, os produtos importados pelo Uruguai e da Argentina chegaram a custar menos que a carne do Rio Grande do Sul.


A concorrência estava arruinando a economia gaúcha.Os poderosos estancieiros gaúchos queriam que o governo do império protegesse a pecuária do Rio Grande e dificultasse a entrada do charque argentino e uruguaio no Brasil.Essa mesma elite de grandes estancieiros também brigava com o governo do império por uma maior liberdade administrativa para o Rio Grande do Sul.Em 20 de setembro de 1835, o coronel Bento Gonçalves da Silva, à frente de um grande número de companheiros, atacou e tomou Porto Alegre, depondo o presidente da província. Com a queda deste, a Assembléia Provincial declarou vago o governo e empossou o vice-presidente Marciano Pereira Ribeiro, favorável aos farroupilhas.


Este acolheu para comandante das armas do Rio Grande do Sul o coronel revolucionário Bento Manuel Ribeiro (que, apesar do mesmo sobrenome, não era seu parente).


O Padre Feijó tentou solucionar o problema nomeando um novo presidente, José de Araújo Ribeiro, que era realmente primo de Bento Manuel. Alguns revolucionários, entre os quais o próprio Bento Manuel aceitaram a nomeação; porém outros continuaram seguindo Bento Gonçalves, que dominava todo o interior da província e tomara a cidade de Pelotas; um outro líder rebelde, Antônio Neto, vencera as tropas do governo na Batalha de Seival. Mas, havendo os legalistas retomado Porto Alegre, os farrapos decidiram proclamar a República Rio-Grandense, com a capital na cidade de Piratini.


A presidência da nova República foi entregue a Bento Gonçalves. Esperavam os revolucionários que seu exemplo fosse seguido pelas outras províncias, provocando assim a queda do regime imperial.


Mas Bento Manuel Ribeiro, que fora promovido a general pelo governo do Império, conseguiu derrotar os farrapos na Batalha da Ilha do Fanfa. Bento Gonçalves foi capturado e remetido para a Bahia, onde o encarceraram no Forte do Mar.


Conseguindo escapar, o chefe farroupilha retornou à luta no Rio Grande do Sul. Os revoltosos não haviam desanimado com os reveses sofridos: continuavam a lutar corajosamente. No fim do ano de 1838, dominavam quase todo o Rio Grande do Sul, exceto Porto Alegre e o litoral gaúcho. Os habitantes dessa região eram geralmente plantadores de trigo ou marinheiros; por esse motivo, não tinham os mesmos interesses que os criadores de gado preferiam apoiar o governo regencial. Em 1939, os farroupilhas estenderam seus domínios, promovendo uma expedição contra Santa Catarina.


A força expedicionária foi comandada pelo revolucionário David Canabarro, que recebeu o apoio do revolucionário Giuseppe Garibaldi. Este guerreiro, depois de lutar no Brasil e no Uruguai, iria tornar-se um dos maiores vultos de sua pátria, ao participar da guerra de unificação e independência da Itália.


A cidade de Laguna, em Santa Catarina, foi logo conquistada, e nela Canabarro proclamou a República Juliana (por ter sido feita em julho). Foi em Laguna que Garibaldi conheceu sua futura esposa, Anita Garibaldi, que o acompanharia em todas as suas lutas.


A República Juliana, entretanto, teve curta duração, pois os legalistas logo forçaram Canabarro a reentrar no Rio Grande do Sul. Em 1840, D.Pedro II foi proclamado maior de idade, assumindo então a Chefia do Estado. Um de seus primeiros atos foi conceder anistia, isto é, perdão a todos os revoltosos que depusessem as armas.


Os farrapos, entretanto, não aceitaram o perdão do Imperador: julgando-se vitoriosos, preferiram prosseguir na luta. Em novembro de 1842, o governo imperial decidiu nomear o general Luís Alves de Lima e Silva, barão de Caxias, para ocupar os cargos de presidente e comandante das armas na Província do Rio Grande do Sul. Esse militar era filho do antigo regente Francisco de Lima e Silva e já se distinguira no combate aos revolucionários do Maranhão, de São Paulo e de Minas Gerais, como veremos mais adiante.


Caxias obteve algumas vitórias decisivas (batalhas de Poncho Verde, Canguçu, Piratini, Porongos e Arroio Grande). Os farroupilhas, enfraquecidos após tantos anos de dura luta, aceitaram então as propostas de paz honrosa oferecida pelo general vencedor. Essa paz era necessária tanto para o governo imperial como para os farrapos, pois havia perspectiva de guerra contra o ditador da Argentina, Juan Manuel de Rosas. Foi assinada em 1° de março de 1845, concedendo ampla anistia a todos os revolucionários.


Os militares do Exército Republicano foram aceitos pelo Exército Imperial, conservando os postos que haviam alcançado durante a guerra. Quanto aos escravos que participaram da rebelião foram alforriados, isto é, libertados. Graças a essas sábias medidas, a paz voltou ao Rio Grande do Sul!


Fonte: Desconhecida
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quinta-feira, fevereiro 19

SUBINDO A MONTANHA


SUBINDO A MONTANHA

Entoando minhas canções
e, solitário, vou subindo a encosta da montanha,
penhascos alcantilados, ravinas espantosas,
tudo é luxuriante e belo.

Sigo num arroio runo à nascente,
A montanha eleva-se
Como um dardo de pedra lançado da terra,
Páro, para descansar e admirar tão rica beleza

O mosteiro, esse, fica ainda lá no topo da montanha
Muitas horas serão ainda precisas
Para o poder alcançar
Após ter enchido os pulmões
Com o ar puro da montanha

Pego em meu bordalo
E avanço cheio de ,
Pela imensidão dos montes,
Deixei de ver o topo da montanha
Já não sei por onde vou

Olho em volta
E então vejo lá ao longe
O sol poente
Como me indicando
O caminho a seguir
O nascente

E lá sigo eu, calmamente
Os morros
Os vales esses já ficaram para trás
Bem como a familia que me
Acompanhou até à metade da etapa


Da subida da montanha
Terei que ser eu, somente eu
Com a minha fé
A escalar sem ajudas,
As ingremes encostas,
Pondo à prova
A minha vontade
O meu espirito e sacrificio

KANTCHANANBURI




Quando tinha 14 anos e trabalhava como marçano numa mercearia ouvi um dia o patrão fazer um comentário sobre o filme que tinha visto na noite anterior, referia-se ao filme a Ponte sobre o Rio Kwai e logo me despertou à atenção.

Resolvi fazer umas ecónomias e na companhia de amigos fomos ver o filme, para tal comprámos bilhetes dos mais baratos e por isso ficámos na primeira fila que nos fazia doer o pescoço de olhar para écran.

Era um filme de guerra, rodado nos anos de 1957 e baseava-se na construção de uma ponte sobre o Rio Kwai, pelos prisioneiros de guerra ingleses sob o comando dos japoneses.
Adorei o filme mas fiquei sem saber em que região do globo ficava situado essa ponte.

Encontrava-me já a viver em Macau quando descobri que o rio Kwai ficava na Tailândia na província de Katchanaburi e tive o ensejo de um dia lá ir.

Esse desejo tornou-se realidade no ano de 1985 quando fiz uma visita a Bangkok e hoje volvidos que são 20 anos aqui estou tentando fazer uma narração dessa viagem e de uma outra que efectuei no ano de 2004.

A primeira foi-me proporcionada por um casal amigo, ele contabilista do aeroporto de Bangkok, possuía uma já bem usada viatura Toyota e num fim de semana me convidou a dar um passeio até à cidade de Kantchanaburi que distava ainda 150 kms de Bangkok.

Segundo informações colhidas a província de Kantchanaburi é a terceira maior província de Tailândia e ocupada uma aéra de 19 486 kms2, e 55% do seu terreno é composto por floresta. Tem 11 distritos, 80 comunas e 887 aldeias.

A cidade com o mesmo nome foi fundada pelo Rei Rama I e era a primeira de defesa usada contra os birmaneses.

É uma província rica ali se podem encontrar imensas quedas de água, e segundo dizem uma delas a Erawan é uma das maiores da Ásia. Além da cultura de cana de açucar tem igualmente algumas minas de safiras e é banhada por vários rios.

Por essa altura o parque autómovel na Tailândia era pequeno e como tal não havia ainda os enormes engarrafamentos que se fazem sentir nos dias de hoje. Não havia ainda auto-estradas todas elas se limitavam a estradas de duas vias, algumas delas em péssimo estado de conservação.

Saímos de Bangkok em direcção a Ratchaburi, não sabia eu que por ali perto ficava a famoso mercado flutuante, e como tal não o fomos visitar, fomos sim visitar a cidade de Nakhon Phaton onde se localiza o maior pagode budista da Tailândia, chamado Phra Pathom Chedi, fiquei impressionado com a sua oponência, mas como pouco me dizia a religião budisda pouco me interessou e ali permanecemos pouco tempo.

O meu amigo devido ao pouco tráfego que havia na estrada ia conduzindo pela faixa da direita, que servia somente para fazer ultrapassagem, ia descontraído e mais à frente fomos mandados parar por um agente da polícia que nos passou a multa e tivémos que pagar a quantia de 200 Baths.

Chegámos à cidade de Kantchanaburi, o movimento ali era grande, muitas motos e bicicletas circulavam pelas apinhadas ruas cheias de pessoas.

Achei engraçado a sinalização das ruas cujos nomes estavam inseridos numa placa em forma de peixe.

Via-se que a cidade era rica em comércio, tanto pelas lojas que podemos ver assim como pelos inúmeros vendedores ambulantes.

Parámos no cemitério dos aliados, era um local imenso e impressionante, não havia cruzes, nem jazigos, somente campas rasas com placas onde estavam inscritos os nomes dos combatentes falecidos, fazia imenso calor e após tirar algumas fotos dali saímos, fotos essas que nunca cheguei a ver pois quando foi fazer a revelação das mesmas o rolo nada continha.

Fomos pois visitar a famosa ponte sobre o rio Kwai. No imenso largo podemos ver duas antigas locomotivas. Atravessámos a pé parte da ponte e podemos ver no rio algumas alegóricas embarcações que serviam de restaurantes e alguns turistas que em pequenas jangadas feitas de bambu desciam o rio.

Pouco mais havia para ver pensei eu por desconhecer toda aquela fértil província.

Regressámos pois a Bangkok seguindo por outro intenerário e neste podemos ver um grande número de camionetas transportando altaneiras carga de canas de açucar, era perigoso assim conduzir e disso tivémos a prova um pouco mais à frente pois encontrámos várias caminonetas tombadas na valeta e sua carga espalhada por todo o local.

Passada hora e meia chegáva-mos à Avenida Rama IX onde moravámos, terminavam assim a curta visita à ponte do Rio Kwai.

Volvidos 19 anos lá tornei a ir, não com esse meu amigo, pois tinha já falecido. Moráva-mos agora na Avenida Lat Prao bem distante do centro da cidade, tinha-mos comprado uma viatura Nissan modelo Sentra havia pouco tempo e minha companheira tinha ainda falta de prática, por isso quando lhe surgeri ir-mos até Kantchanaburi ela me disse que desconhecia o trajecto e o mais prático seria nós ir-mos numa das carrinhas que fazem esse percurso, a estação ficava junto ao monumento da Victória e as passagens eram baratas. Concordei com a proposta e através da net estive vendo os hotéis em Katchanaburi e um me chamou particularmente à atenção, era o resort Cumsaed, que estava fazendo promoção para esses dias, o preço era convidativo e o que tinha podido ver pelas fotos era um lugar aprezível, pelo que fiz a reserva de dois quartos para dois dias, visto irem conosco as nossas três filhas.


Preparámos as coisas e no dia seguinte bem cedo apanhá-mos um táxi e seguimos para o monumento da Victória, ali encontravam-se várias viaturas que faziam o trajecto para o nosso destino, uma tinha acabado de sair pelo que tivémos que ali aguardar por uma outra que sairia passada meia hora.

Enquanto aguardáva-mos pela saída da carrinha que acima se pode ver na foto, tivémos tempo ainda de ir comprar o jornal e algumas bebidas.
Conosco seguiram também mais três senhoras, mas cujo destino não era o nosso mas sim uma aldeia próxima da cidade de Kantchanaburi.

A viatura apanhou uma nova estrada, tipo auto-estrada, e a boa velocidade a foi percorrendo só parando para desembarcar as tais senhoras.

Passado pouco tempo entráva-mos na cidade e a viatura recolheu ao seu parque, através do condutor ficámos a saber que o resort para onde íamos ficava ainda bem distante da cidade e com ele combinados o preço e nos levar até lá.

Assim foi, seguindo por estradas secundárias e passando por algumas aldeias e campos bem cultivados por fim lá conseguimos chegar ao Resort, a sua entrada era imponente e o segurança nos pediu para mostra-mos as reservas, só assim nos deixou entrar, tendo o condutor de lá deixar a sua carta de condução.

As instalações do resort ficávam à beira do rio Kwai bem lá mais a baixo, não se podiam ver pois havia grandes jardins que tivémos que percorrer até lá chegar-mos, todo o local o achá-mos lindo, cheio de arvoredo e muitas flores.

Junto ao grande salão de jantar ficava a recepção e ali fizemos o chek-in e nos foram entregues as chaves, ficaríamos alojados não na parte do hotel em si, mas em duas vivendas que ficámos quase defronte do edíficio principal.

Tudo estava bem tratado e as operárias essas não tinha descanso na conservação e lompeza do imenso parque.

Os quartos eram espaçosos e confortáveis, nada ali faltava, porém havia um pequeno pormenor a casa da banho não era totalmente coberta, a parede que dava para o jardim tinha só uns 3 metros de altura o resto era o vazio do céu.

Como era ainda cedo fomos dar umaa voltas por todo aquele bonito local, havia três piscinas, duas opimpicas e uma para crianças e também um SPA, de nenhuma nos chegámos a utilizar, primeiro porque a água das piscinas nos pareceu não muito limpa e do SPA esse não queria-mos estar a despender dinheiro para usuferir dos seus serviços. Lá mais a baixo passava o rio Kwai e para lá nos dirigimos, calçava eu uns ténis de marca, mas por tanto andar sobre a relva as solas se descolaram tendo que fazer o resto do percurso descalço, nas fotos abaixo inseridas poderé ver-se parte do local e também o articulista com os sapatos na mão, muitas fotos tirei, mas na altura que estou escrevendo esta crónica em Macau, não tenho comigo as fotos para as poder inserir.

Estas fotos foram tiradas na parte oeste do resort junto ao rio Kwai, mas os jardins eram vários e imensos, junto do portão de entrada havia um ricamente ornamentado com com enormes estátuas de deuses e mais ao lado uma pequena réplica da vida do povo daquela região.
Aproveitá-mos e almoçamos no restaurante do hotel, o ambiente era de luxo, a paisagem era deslumbrante podendo-se ver ao longe as altaneiras montanhas e os campos todos verdejantes e mais perto o vasto caudal do rio e jardins adjacentes.

O menu era fraco e a comida apresentada, confecionada por um chefe francês não foi lá muito do nosso agrado o preço esse era excelente para o carote.

Antes de nos dirigir-mos para os nossos alojamentos ainda demos mais uma volta por por parte do jardim indo depois descansar.

Como a comida no hotel era de fraca qualidade resolve-mos ir jantar à cidade, tinha-mos o contacto telefónico do condutor que ali nos tinha levado e com ele combiná-mos em nos vir buscar.

Antes do jantar poderíamos ir visitar a ponte que minhas filhas ainda não tinha visto e mais alguns locais de interesse.

Eram 17.30 horas quando chegá-mos à cidade, tinha-mos levados quase meia hora de viagem. Calmamente podemos então percorrer a ponte as minhas filhas mais novas não se atreveram pois as ripas da ponte eram bastantes espaçosas entre si e lá em baixo ainda a uma altura considerável ficáva o rio.

Vimos ainda passar um combóio que vindo do Myammar seguia agora para Bangkok. Perto havia várias lojas que vendiam toda a espécie de produtos da região entre eles o famoso peixe salgado. Entrámos eu comprei uns ténis novos e alguns postais enquanto as miúdas iam comprando alguns brinquedos e porta-chaves.

Estava na hora de jantar e havia imensos batelões que serviam de restaurante e que depois de terem um certo número de clientes seguiam para o rio onde davam um grande volta e ali serviam o jantar acompanhado de boa música. Farto de barcos tinha ficado eu ficado pois tinha servido na Polícia Marítima de Macau por por 25 anos pelo que perferi um que dali não saísse.

Por conselho do condutor ficámos num que segundo a opinião dele era dos melhores, fomo-nos instalar no primeiro andar podendo dali ter uma vista de todo o rio e do movimento das embarcações.

A comida era óptima e alguns dos pratos um pouco picante me obrigou a beber duas cervejas de 0.75 dl. Com a bariiga cheia e sendo já noite resolvemos regressar ao resort.
Combiná-mos com o condutor para nos vir buscar no dia seguinte às 08.00 hors pois tencionáva-mos ir visitar as famosas quedas de água existentes no parque de Erawan e dar umas voltas por aqueles locais de todos nós desconhecido.

A noite passou-se agradibilissimamente bem sob o cantar dos passáros com seu canto melidioso.

Quando chegá-mos ao salão de jantar onde era servido o pequeno almoço bufet tivémos dificuldade em arranjar uma mesa vaga o que tivémos que aguardar por uma e isto devido a haver por lá centenas de professores vindos de Bangkok que ali tinham ido passar alguns dias de férias.

Enche-mos bem a barriga, só a filha mais nova e que como sempre comeu pouco. O condutor já por nós esperava e não nos demorá-mos em ir aos quartos buscar a pouca bagagem que levaríamos.

Iria-mos primeiro visitar o parque de Erawan. Ainda ficava longe, uns 68 kms, a estrada era óptima e ora circulando por planíceis ora por montanhas podemos ir admirando a bela paisagem até que tivémos que entrar num desvio que dava para Erawan.
A estrada era de terra batida, cruzamos com uma aldeia onde existia um enorme barracão que servia de alojamento a vários restaurantes, ali saímos para comprar algumas bebidas e pacotes de batatas fritas.

Chegados ao parque em si foi necessário comprar os bilhetes de entrada e espantado fiquei quando me pediram a quantia de 200 baths enquanto os naturais da Tailândia pagavam apenas a quantia de 20 baths, achei um exagero e se não tivéssemos tão longe da cidade não teria entrado.

O parque em si estava bem composto de flores e de indicações, tivémos que deixar ali a viatura e seguir a pé por um trilho infindável com um péssimo piso até alcançar-mos a primeira estação das quedas de água.

Como a caminhada tinha sido longa logo fui procurar um lugar debaixo de uma árvore para descansar, ali me sentei, mas por pouco tempo pois o terrenos estava repleto de formigas o que me levou a mudar de lugar, abri o farnel que leváva-mos e comi umas batatas fritas acompanhada de uma cerveja.

Viam-se passar muitos turistas alguns deles conduziam bicletas e seguiam lá para o alto da montanha onde havia maiores quedas de água.

Muitos miúdos se divertiam nas frescas águas e muitos tailândeses por ali passavam e seguiam igualmente lá mais para cima. As minhas filhas querendo ver toda a zona para lá se dirigiram voltando cerca de meia hora depois bem cansadas, Disseram que as quedas de água na terceira e segunda estação eram enormes, tinha ficado por ali pois a última e a maior delas ficava ainda muito longe.

Não me seduziu ir até lá e por ali fiquei.

Palmilhando de novo o trilho nos dirigimos até onde tinha-mos deixado e a viatura e dali seguimos para a tal aldeia onde num restaurante de baixa classe podemos comer alguma coisa, havia imensos autocarros de turismo ali parcados e muito dos turista que transportavam ali estavam a almoçar.

Segui-mos depois por altaneiras serras, podendo assim disfrutar de maravilhosas paisagens. Parámos no topo de uma que era um formidável jardim bem arranjado onde podemos ver a estátua da rainha e de um grande buda, ali havia algumas lojas e podemos ver a imensa barragem de Srinakarim, nome da rainha.

A paisagem que dali se podia ver era deslumbrante, com o rio Kwai a passar lá no vale, a barragem era imensa, ficava a 3 kms do parque de Erawan a 68 de Kantchanaburi, ali se produzia 41% da energia eléctrica consumida em toda a Tailândia.

De regresso ao resort parámos numa loja onde adquirimos alguns alimentos que nos serviriam de jantar, não estáva-mos disposto a ir à cidade.

Combiná-mos com o condutor para nos vir buscar no dia seguinte para nos levar a Bangkok e por ali ficámos tendo ainda percorridos os vastos e belos jardins do resort. Depois jantámos no quarto.

Vimos um pouco de televisão as miúdas estavam sempre a bater à porta de nosso quarto e iam e vinham brincando. Tomá-mos um banho e passámos uma óptima noite.

No dia seguinte de novo nos dirigimos para o salão onde ali tomá-mos mais um pequeno almoço, como era ainda muito cedo consegui-mos com facilidade encontrar mesas vagas mas passado pouco tempo o vasto salão ficou repleto de pessoas.

Regressámos ao quarto onde tratámos da bagagem e embalá-mos com muito cuidado as muitas orquídeas que tinha-mos comprados.

Assim nos despedimos daquele fabuloso resort mas sem vontade de lá regressar de novo por ficar distante de tudo.

Seguimos rumo a Nakorn Pathon depois de entrár-mos na vistosa cidade, tivémos que dar uma grande volta até poder-mos chegar ao parque junto do mosteiro. Esta cidade foi formada no mar e teve o seu apogeu durante a civilização Dvaravati de acordo com o espólio arquitetónico encontrado.

Mais tarde sofreu a influência do Budismo a da civiliazação indiana. Povos de diferentes raças aqui habitaram, mudado o curso do rio os seus habitantes tiveram que se instalar nas margens do rio e ali construiram novas povoações.
A nova cidade chamada Nakhon Chaisi também chamada Sirichai deixou deserta a cidade de Nakhon Pathon por centenas de anos até ao reinado de Rei Rama IV que era também um Bonzo e viajando por aquelas paragens ali mandou construir o templo Phra Pathon Chedi o maior e mais alto de todos os mosteiros existentes na Tailândia.

O movimento era imenso, tanto de turistas locais como estrangeiros. Nessa altura estava mais bem informado sobre a religião Budista e subi a imensa escadaria indo visitar o interior do templo.

Nas suas vastas alas havia centenas de imagens do Buda, todas elas diferentes e que tive o cuidado de fotografar, mas hoje não sei onde param essas mesmas fotos, encontrei somente uma onde eu estava vendo uma decorada mesas com artigos religiosos.

Saídos de Nakorn Pathon passámos por Ratchaburi, cidade esta que se localiza nas margens do rio Mae Klon, ainda grande parte da cidade e podemos ver o seu grande desenvolvimento, mas como nada de interessante havia para ver dirigimos à pequena povoação de Damnoen que distava ainda 26 kms que é considerada a Veneza do Este e ali se encontra o famoso mercado flutuante.

Nada podemos ver do mercado flutuante pois as suas actividades começam por volta das 05.00 hors e terminam às 07.00 horas, porém podemos ver o seu imenso mercado em terra e as muitas embarcações ali atracadas que serviam de restaurante.
Havia passeios pelo rio, mas nós perfería-mos entrar num dos tais restaurantes e ali almoçar-mos, a comida era típica daquela região e baseava-se em peixe, que por ali era abundante.

As minhas filhas iam atirando pedaços de pão ao rio e podiam-se ver os enormes peixes lutando por ganhar o seu pedaço.

A comida era saborosa e o preço esse era barato. Demos ainda uma volta pelo mercado onde vendo belas orquídeas a minha companheira, apreciadora de flores não resistou à tentação e comprou ainda mais algumas, flores essas que foram juntar às outras que leváva-mos na bagageira do carro que mais parecia um jardim ambulante de tantas flores que leváva-mos.
Segui-mos depois para Bangkok, e como sempre à entrada da cidade o trânsito era caótico e tivémos imenso tempo parados, por fim chegou a nova vez de prosseguir-mos caminho tendo apanhado uma auto-estrada que nos levaria a casa.

Terminava assim este belo passeio pela província de Kantchanaburi, muito ficou por ver, mas vimos o essêncial, as próximas viagens seriam para outros destinos neste vasto e belo reino do Sião.


ERAWAN


SHIVA

BRAHAMA

VISHUNU


BRAHMA VISHNU SHIVA

Na mitologia Hindu a palavra Trimurti significa Divina Trindade que se compõe por três Deuses principais, Brahma, Vishnu e Shiva.

Brahma é o primeiro Deus da Trimurti e é considerado pelos hindus a representação da força criadora activa no universo.

De acordo com os mitos ele possuia apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada Satrupa. Quando Brahma viu a sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Satrupa.

Naturalmente, Satrupa ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brahma movendo-se para todos os lados.

Para a poder vê-la para onde quer que fosse criou mais três cabeças, uma a esquerda, outra a direita e outra logo atrás da original. Então Satrupa voou até ao alto dos céus, fazendo com que Brahma criasse uma quinta cabeça olhando para cima.

Nas escrituras sagradas hindus consta que que a quinta cabeça foi eliminada por Shiva, por Braham ter falado desrespeitosamente de Shiva que abriu seu terceiro olho e queimou a quinta cabeça de Brahma.

Brahma tem quatro braços e nas mãos ele segura uma flor de lotus, seu Cetro, colher, um rosário, um vaso contendo água benta e os Vedas. O veículo por ele utilizado era um cisne, o símbolo do conhecimento.

Já na mitologia grega se fazia referência a este meio de transporte, e segunda a lenda Zeus teria ofererido a Apolo uma destas carruagens e a está também associado a Afrodite e Venus, a gravura acima inserida representa Venus sentada no seu carro cisne.

Nos primeiros anos do cristianismo esta carruagem era a imagem mais popular nas lamparinas e nos ornamentos.

Segundo as escrituras ele Brahma e sua esposa criaram tudo o que existe na terra e no mar e o alfabeto Thebanakree e a língua Sanskrit a escrita da cidade dos deuses 1 500 anos antes de Cristo e suportavam as artes e as ciências.

Dizem que acompanhou Buda na sua descida a terra e se transformou em elefante.
A sua imagem sagrada é imensamente venerada na Tailândia e alguns países da Ásia, ao contrário que na India, pois segundo a versão dos hindus, sua função já se acabou depois de que o universo foi criado.

Em Bangkok, cidade dos Anjos, junto ao antigo hotel Erawanestava erguida uma casa dos espiritos, muito vulgar na Tailândia, mas um bonzo advertiu da má sorte que daria e isso veio a acontecer com a falência do hotel.

Para quem desconhece a casa dos espiritos, tal como se podem ver na imagem, são pequenos altares onde são colocados alimentos e flores aos espiritos da família e é muito vulgar na Tailândia.

No local onde se encontrava a tal casa dos espiritos foi colocada a imagem do Brahma, deus das quatro faces, e um novo hotel com o nome de Erawan foi construído sendo hoje um dos mais reputado e mais luxuosos da Tailândia.
Esta imagem veio dar sorte e os comerciantes a partir daí a colocam junto dos grandes empreendimentos.

O local é frequentado por imensos devotos e turístas.

Uma moça ainda jovem e devota do Brahma foi orar e pediu para que lhe saisse a lotaria e prometeu se a sorte a bafejasse iria dançar em volta da imagem, toda nua. O que é certo é que a sorte a bafejou e lá foi pagar a promessa, acontecimento esse que foi bastante divulgado aumentando ainda mais a popularidade deste deus de quatro faces.

Nos dias de hoje e como se pode ver pelas imagens o local apresenta sempre estas imagens, onde dançarinas vestidas a rigor dançam em volta da imagem.

Perguntarão o que tem tudo isto a ver com o que acabei de escrever com o Erawan?

Direi que tem tudo a ver, pois trata-se do mesmo Deus, mas o que desejo apresentar é o Erawan em forma de elefante com três cabeças cujo museu, situado em Samut Prakan fui visitar no dia 16 de Janeiro de 2006.

Na cultura tailândesa o elefante é um animal sagrado e em tempos passados quando o rei da Tailândia, Rama V, visitou Portugal e desconhecendo os costumes dos tailandeses os portugueses para serem agradaveis ao rei queimaram, sobre a forma de fogo de artificio, um elefante branco o que causou em entrave político entre estes dois países que nunca mais foi sarado.

A história deste museu é outra bem original e quem visita o local fica de boca aberta ao ver o colossal elefante de três cabeças construído em cobre pesando 300 toneladas e tem a altura de catorze andares, no seu interior encontra-se o museu.
Simplemente enorme e maravilhoso de se ver, paguei somente pela entrada a módica quantia de 150 baths ou sejam 3 euros.

Esta colossal obra foi um sonho do senhor Lek Viriyahbhun, o primeiro concessionário dos automóveis da marca Mercedez Benz na Tailândia e que tinha grande interesse pela cultura e pela filosofia.

A primeira ideia de construir tão magestosa peça de arte veio de um estrageiro que o visitou em Bangkok tendo-lhe surgerido para construir algo diferente que vosse ao encontro da cultura tailândesa.

O monumento está divido em duas partes, a base e o elefante em si.

A estrutura do elefante foi feita com centenas de milhares de pequenas peças de cobre. A tromba do elefante está decorada com fina porcelana, as foram construídas com fios electrico e tubos de água e são composta de elevadores e outros instrumentos mecânicos.

O tronco está igualmente ricamente decorado assim como a sua cauda.

No interior do ventre do elefante se encontram expostas preciosas peças de porcelana e algum mobiliário.

A saída e ao tirar esta foto tomei uma molha pois os bicos da serpente viraram-se para mim e fui bem regado, mas como esta água segundo eles dizem é benta fiquei bem benzido.

Foi um passeio agradavél e cultural também, recomendo a todos que visitarem Bangkok a não perderem de visitar este museu.

O idealizador desta gigantesca obra nunca a chegou a ver, pois entretanto faleceu, seu filho mais velho deu continuação aos trabalhos que levaram dez anos a ser concluídos e são uma prova de gratidão a seu pai, mostrando assim a potência da realização do seu sonho que muitos julgavam impossível de concretizar.

O resultado desta obra de arte de forte influência Hindu no Budismo na Tailândia é uma homenagem ao povo tailandês.

Este senhor de origem chinesa é igualmente proprietário, era, agora passou para sua família, de mais duas colosais obras uma a cidade antiga ou Anciente City o maior museu ao ar livre do mundo, sito nesta aérea de Samut Prakan e o Santuário da verdade, Sanctuary of Truth, sito na praia da Pattaya e que é a maior estrutura feita em madeira.

Em outra oportunidade e depois de visitar esta magestosa obra então falarei dela, quando a antiga cidade jã a visitei e é tão grande que não sei por onde começar, até que o Deus Erawan nos vá protegendo.