o mar do poeta

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o mar do poeta

quarta-feira, fevereiro 18

NITERÓI


AS ÁGUAS ESCONDIDAS DESSE RECANTO
UM DIA QUIS CONHECER
POR SEU BELO E TER ENCANTO
LONGA VIAGEM FOI FAZER


NO AEROPORTO GALEÃO DESEMBARQUEI
A PONTE RIO-NITERÓI FUI ATRAVESSAR
NO HOTEL ORIZZONTE ME HOSPEDEI
PASSANDO A NOITE A DESCANSAR,VENDO O MAR


A BAÍA DE GUANABARA ERA UM REGALO
E EU ALI RECONFORTADO
QUANDO SENTI UM FORTE ABALO
SENDO POR UMA DOZELA ABRAÇADO


SEU NOME ROSA MARIA
UMA NITOROIENSE A VALER
ME SERVIU DE AMANTE E GUIA
E TODA A CIDADE CONHECER


E LOGO PARA COMEÇAR
DO SEU ANTONIO DO BACALHAU FOMOS COMER
DEPOIS!... BEM DEPOIS!... DE MUITO FALAR
AMOR ESSE TIVÉMOS QUE FAZER


CONHECI ASSIM O PALADAR
DE UMA BAZUCA A VALER
E PARA NUNCA A OLVIDAR
UM CARACOL ME VEIO OFERECER


FOMOS ENTÃO PASSEAR, PARA TUDO CONHECER
SANTA CRUZ A FORTALEZA
DE LÁ O CORCOVADO PODEMOS VER
E O MAR E TODA A SUA BELEZA


PELO PARQUE DA CIDADE
DE MÃOS DADAS ANDAMOS
E EM PLENA FELICIDADE
EM BICICLETAS PEDALAMOS

S. LOURENÇO DOS INDIOS FOMOS VISITAR
ERA NOSSA OBRIGAÇÃO

A ARARIBÓIA HOMENGEM PRESTAR
PELA SUA GARRA E DETERMINAÇÃO


E UMA CIDADE CRIOU TUPI COBRA DA TEMPESTADE
NICTCHEROY ELE FUNDOU
UM INDIO COM SUA ORIGINALIDADE
A CIDADE DO SORRISO CRIOU


NA PRAIA DE ITACOATIARA FOMOS NADAR
NESSA BELA E PARADISICA, PEDRA PINTADA
E POR NÃO SABERMOS SURFEJAR
BEBEMOS UMA CACHAÇA FRIA E APANHAMOS A CAMADA


DALI FOMOS JANTAR
E LA SAGRADA FAMILIA FOI O LOCAL
DEPOIS A NOITE FOI PARA DANÇAR
NA CHARITA E NA BOITE VERTICAL


FOI DANÇA COM CACHAÇA GOSTO COM GOSTO
QUE FEZ ABANAR O COQUEIRO
E COM O VERMELHO NO ROSTO
ME SENTIA TARZAN SEMPRE O PRIMEIRO


TAL FOI A CAMARINHA
QUE FOMOS A NOITE PASSAR
NA AREIA BEM FOFINHA
NA PRAIA DE PIRATININGA JUNTO AO MAR


AQUELA ROSA MARIA A MIM SE ENTRELAÇOU
E QUANDO O SOL NOS VEIO BEIJAR
NOVA MARÉ ALTA COMEÇOU
E PARA A PRAIA DA BOA VIAGEM FOMOS CAMINHAR

S.JOÃO BAPTISTA, BASILICA E S.FRANCISCO XAVIER
ESTAS IGREJAS FOMOS VISITAR
E COMO SEMPRE A PEDIDO DA MULHER
AO PADRE BENÇÃO FOMOS SOLICITAR

O PALÁCIO ARARIBÓIA VISITAMOS
DA HISTÓRIA DA CIDADE SOUBEMOS
NO TEATRO MUNICIPAL ENTRAMOS
E NO PLAZA SHOPPING COMPRAS FIZÉMOS

O MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA
NÃO PODERIA DEIXAR DE SER VISITADO
POIS TEM COISA LINDA E BEM BACANA
QUE ATÉ FIQUEI ABISMADO

FOMOS AO SOLAR DO JAMBOEIRO
VER SEUS AZULEJOS E SEU TRAÇADO
POIS TUDO NELE É VERDADEIRO
E POR PORTUGUÊS DE RAIZ FOI CRIADO

TODA A CIDADE ANDAMOS
PERCORRENDO TODOS OS RECANTOS
E LÁ AO FUNDO AVISTAMOS
CRISTO REI E SEUS ENCANTOS

A PONTE RIO NITERÓI ATRAVESSAMOS
VENDO PAISAGENS DE ESPANTAR
E GRATOS POR TUDO FICÁMOS
E NO HORIZONTE POSTANDO O OLHAR

NESTA MINHA VIRTUAL VIAGEM
E DESTA RISONHA CIDADE
LEVO COMIGO A MIRAGEM
DA MAIOR FATERNIDADE

Poema dedicado ao meu Grande Amigo Irmão e Ilustre Poeta José Carlos Silveira

BURIRAM



BURIRAM

Haviam-se passado dois anos desde a minha visita a Phimai e de novo me encontrava na Tailândia, no ano anterior 2002, lá tinha ido por várias vezes mas não se tinha proporcionado, como tinha previsto, o tal passeio até Buriram, para que nesta província pode-se ver as suas riquezas arquitectónicas e pode-se apronfundar mais os conhecimentos sobre a civilização Khmer.

Estavámos no mês de Julho de 2003 e planeámos então ir visitar as terras de Isan.

Estudámos bem o percurso e os locais a visitar e fizemos reserva de quartos, através da internet, no Hotel Vong Tong na cidade de Buriram.

Às 07.00 horas saímos de Bangkok e seguimos pela auto-estrada do norte, depois fizemos um desvio e entrámos na auto-estrada que nos levaria até Sara Buri. Como sempre esta via é muito movimentada, o dia estava bastante quente e com muito sol, pelo que a condução foi feita com muita prudência, a paisagem essa já bem nossa conhecida não nos despertou à atenção.

Todo o trajecto foi efectuado em terreno plano, pois o sistema montanhoso só começava depois de Sara Buri.

Quando chegámos a Sara Buri eram quase horas de almoço e aproveita-mos para ali tomar-mos essa refeição o restaurante que ficava mais à mão encontrava-se no Centro Comercial Big C. Depois de bem comidos pelas 13.30 horas recomeçamos a nossa viagem dizendo adeus a esta simpática cidade.

Antes de entrár-mos na auto-estrada que nos levaria até Pakchong podemos ver ainda lá ao longe este magestoso pagode.

O sistema aqui era montanhoso com muitas curvas e sobe e desce. Nos vales, já em Chok Chai, terra dos Cowboys, podiam-se ver grandes rebanhos de vacas e à beira da estrada muitos anúncios fazendo propaganda a restaurante que se dedicavam a confecção de bifes cuja carne daquela região é afamada.

A auto-estrada estava em reparação e o piso não era muito famoso para agravar a situação começou a chover torrêncialmente que nos impossibilitava de ver a estrada. A chuva presistiu ainda por algum tempo até que amainou, à beira da estrada podiam-se ver agora alguns artesões fabricando esculturas e outras peças em estilo Khmer.

Levá-mos ainda bastante tempo até encontra-mos o desvio para Pakchong, cidade esta que meses atrás tinha sido alvo de várias explosões provocadas pelo rebentamento dos paiós de munições do exército, tendo causado alguns mortos e muitos feridos, era para lá que nos dirigia-mos.

Desta vez, em Pakchong não iria-mos ficar no hotel, ficaria-mos alojados nuns quartos, para visitantes, da fábrica japonesa de embalagens, onde uns amigos nossos trabalhavam e viviam.

Chegados às instalações da fábrica a segurança nos mandou parar e nos obrigou a entregar os cartões de identificação, depois chamaram os novos amigos para confirmar a nossa ida ali, só depois nos foi dada autorização de entrada.

A fábrica era enorme e moderna, na foto anterior pode-se ver o articulista junto à placa indicativa da mesma. As casas onde viviam os trabalhadores ficavam lá ao fundo ao lado das instalações fabris, o espaço estava bem tratado com muita relva e muito florido, havia uma caminho coberto de flores até ao casario, vimos um recinto para a prática de basquebol e uma enorme antena parabólica.

Tudo estava primorosamente bem arranjado. O casario compunha-se por dois quateirões de casas de um só piso, havia um destinado somente aos visitantes e foi para essas que nos dirigi-mos e ali ficámos alojados.

Defronte destas havia um enorme recinto todo relvado que dava até aos palmares que se avistam bem lá ao fundo.

Dáva-nos até a sensação de estar-mos num resort.

O quarto que nos foi distribuído era espaçoso, tinha duas camas e uma ventoinha de parede, uma casa de banho, embora sem chuveiro ou banheira, era arejado e fresco. Ali deixámos as bagagens e fomos conhecer melhor todo aquele aprezível local.

Combinados que iría-mos jantar à cidade e assim o fizémos, o restaurante indicado não ficava própriamente na cidade, mas diziam ser um estabelecimento onde a comida servida era saborosa.

Quando lá chegámos deparámos com um restaurante construído em bambu típicamente regional e as suas mesas estavam todas ocupadas, tivémos que esperar ainda algum tempo até que conseguimos lugar.

A comida que escolhemos era saborosa e foi bem regada por cerveja e ali passámos alguns momentos agradáveis. Quando nos foi presente a conta fiquei admirado pelo baixo valor pedido.
Regressámos às nossas instalações e à entrada da fábrica fomos novamente identificados, naquelas paragens o clima é bem diferente de o de Bangkok, ali fazia frio e como tal recolhemos-nos nos nossos quartos.

As camas era daquelas tipo tropa, com molas, o colchão esse era bom e conseguimos assim passar uma noite tranquila, acordando de vez enquando com o apito instridende do combóio cuja linha férrera passava não muito longe, mas que não se podia ver devido aos vasto arvoredo que encobria toda a zona.

Bem cedo nos levantá-mos tendo o nosso anfitrião nos proporcionado um excelente pequeno almoço.

Um dos seus filhos admirava a viatura que nós utilizava-mos, uma pick-up Isuzu, modelo Supreme turbo diesel de 2.500 c.c. e aproveitei para lhe tirar uma foto.

Agradecemos a hospitalidade e dali seguimos então rumo a Buriram que ainda distava uns bons quilómetros.

Seguimos pela auto-estrada que seguia para Nakhon Ratchasima (Korat) e durante o trajecto podemos desfrutar de belas paisagens e admirar soberbos resortes todos de óptima apresentação cujas entradas eram bem vistosas e floridas.

O trajecto por vezes era montanhoso e dali podia-se avistar a enorme barragem de Lam Phra Phloeng, quando iniciámos a descida deparámos com imensos restaurantes à beira da estrada onde empregados nos faziam sinal para ali parár-mos. O local era já nosso conhecido, geralmente a comida ali confecionada não era das melhores, mas aproveitá-mos para descansar um pouco e apanhar ar fresco e comtemplar de perto a imensa barragem.

O restaurante desta vez escolhido não foi dos melhores e a comida apresentada deixava muito a desejar, além de o preço ser um pouco ezaxerado, mas tudo bem.

Prosseguindo a viagem para Buriram forçosamente teríamos que passar pela cidade de Korat, porta de entrada para o Nordeste, tendo que percorrer-mos a nova e extensa avenida que cruza a cidade.

Tivémos que recorrer ao auxílio de um condutor de motos táxis para nos indicar o caminho que iria dar a Buriram, e completamente informados para lá seguimos, a estrada secundária ficava bem lá ao fundo da enorme avenida já ao sair da cidade.

Entrámos pois nas vasta planície os terrenos estavam todos repletos de arrozais, mas durou pouco essa paisagem pois que de seguida os campos apresentavam-se vazios e isso devido à falta de água.

O pouco casario que se avistava era comstituído por algumas velhas barracas, pessoas essas poucas se viam e a circulação de viaturas era bem diminuta.

De repende depará-mos quase com um oasis, tinha-mos entrado numa pequena povoação cujo casario tinha uma óptima apresentação e belos jardins o rodeavam. Avistá-mos uma estação de serviço e aproveitá-mos para atestar o depósito da viatura, ali havia uma loja de conveniência o 7 Eleven que se encontram espalhados por todo o país, e aí podemos comprar algumas bebidas frecas.

A paisagem ia-se alternando entre o vazio dos campos e algumas plantações de cana de açucar.

Perto estáva-mos já da cidade de Buriram, pois ali o movimento de viaturas eram bem maior e podia-se ver já muito casario.

Circulando por uma enorme avenida pensáva-mos estar já em Buriram e parámos para indagar onde ficava o hotel, o jovem que nos informou disse-nos que ali não era Buriram, mas sim uma pequena aldeia, a avenida era comprida mas limitava-se somente a ter casas comerciais junto à estrada, Buriram ficava ainda a alguns quilómetros.

Por fim chegámos ao nosso destino a cidade tinha um aspecto de pobreza tudo ali era pobre até a sua vegetação, eram 16.00 horas quando estaciona-mos a vitura no parque do hotel Vong Tong, este era um prédio de três andares sem grande luxo.

Após ter-mos feito o Chek-In, carregados com a bagagem, lá palmilhamos as escadas, pois não havia elevador e os nossos quartos ficavam no terceiro andar.

O hotel era limpo e bem decorado, o quarto que nos coube era espaçoso e nada faltava, faltava sim que pudesse-mos disfrutar de uma outra paisagem e não aquela que podiam-mos ver, pois a janela dava para uma casa típicamente tailândesa, bem mal conservada e repleta de galináceos, mas tudo bem.

O preço pelo alojamento tinha sido barato, 9 euros com direito a pequeno almoço.

Depois de um refescante banho fomos dar uma volta pelas imediações do hotel, a rua lateral era composta de lojas na sua maioria delas exploradas por cabeleireiras e manicures, eram ainda muitas o que me surpeendeu, ou eu não tivesse comprendido, pois Buriram quer dizer terra da felecidade e do gozo, talvez por detrás do anúncio de cabeleireiro fossem praticados outros ofícios, o resto era casario baixo, sujo e com má apresentação, na rua principial circulavam algumas bicicletas e triciclos tendo até um condutor oferecido os seus serviços. Restaurantes esses nada vimos e indagando a um transeunte onde se podia comer ele nos indicou um centro comercial que ficava fora da cidade.
Regressámos ao hotel onde recolhemos alguns folhetos indicativos dos monumentos que desejava-mos visitar e ficámos a saber que os mesmos embora se localizassem em Buriram, província e não cidade, distavam dali ainda uns bons 68 quilómetros.


Dali saimos e fomos até ao tal centro comercial indicado, era pequeno e ficava ainda bem longe da cidade, mas mesmo assim podemos tomar uma soculenta refeição num restaurante japonês, um Suki Yaki.

Demos ainda uma volta pelo supermercado mas nada ali comprámos, seguindo depois para o hotel, durante o trajecto podemos ver quanto era esta pobre esta cidade.

Passámos uma noite descansada, os galináceos da casa vizinha portaram-se bem e só quando o sol nasceu se fizeram ouvir o seu caraquejar.

No restaurante defronte do hotel e pertença deste ali tomámos o pequeno almoço à europeia que nos caiu bastante bem, regressámos ao quarto onde recolhemos a nossa bagagem e só depois seguimos rumo a Prasat Muang Tam.

Ficámos a saber que a província de Buriram é mais maior e mais populosa de terras de Isan, que é constituída por 22 distritos que se sub-dividem em 189 comunas e 2 212 aldeias.

Pretendia-mos igualmente ir visitar o templo Prasat Khao Phra Wihan na vizinha província de Sisaket, templo este que se localizava no Cambodia e foi ocupado pelos tailândeses, em 1907, e que foi motivo de dispusta entre os dois países até 1962 quando o Tribunal de Justiça Internacional reconheceu aquela zona como pertença do governo tailandês, mas se ainda houvesse tempo lá iriamos, agora seguia-mos para o local já determinado.

Passámos por várias aldeias repletas de gente e de comércio, vimos ainda algum casario interessante pertença talvez de algum estrangeiro, pois muitos são os que por ali se radicaram e casaram com senhoras da zona, pois a influência americana se faz ainda sentir.

Tivémos de deixar a estrada secundária e entrar numa de terra batida, havia uma placa assinalando dois mosteiros o Prasat Muang Tam e o Phanom Rung, o primeiro ficava no vale e o segundo no alto de uma colina, pelo que preferimos ir visitar primeiro este no vale por ficar mais perto.
O local estava bem concorrido de alunos de uma escola que iam em visita de estudo, havia um edifício do turismo e um pequeno bazar mesmo por detrás.

Para ficár-mos mais informados sobre o que iriamos visitar obtámos primeiro por entrar no edificio do turismo e valeu a pena, pois lá estava exposto todo o historial do mosteiro e onde podémos igualmente recolher alguns impressos informativos.

Percorremos o pequeno bazar onde se vendiam artigos de terceira qualidade na sua maioria oriundos do Canbodja, dali seguimos até a bilheteira onde comprámos os bilhetes de ingresso, e como já fiz referência o preço dos mesmos é diferente para os naturais e para os estrangeiros eu tive que pagar a quantia de 40 Baths enquanto os naturais pagaram apenas 10, mas tudo bem.

Este mosteiro fica localizado a 8 quilómetros a sul de Phanom Ruang outro grande mosteiro Khmer, no sopé do monte e foi mandado construir pelo rei Jayavamang no século X e consta que foi construído pelos Hindus e é do estilo Khmer Baphua, ali se respira paz e tranquilidade, é composto por cinco edifícios todos eles em pedra trabalhada. Nos cantos dos mesmos podemos ver as cabeças de serpente (Naga).

Naga representa a cobra ou dragão segundo a lenda e os mitos.

Existem várias Nagas, a Nagiri femenina era a serpente indiana filha de Kadru e segundo a lenda exercia enorme poder espiritual nos humanos. A Naga Kanya com 5 ou 9 cabeças era o constrates do Deus Vishunu.

Naga era o nome de um povo que vivia na India, nas terras dos nagas, e ficava situado nos estados indianos de Manipur e Arunachal no Noroeste indiano.
Ainda hoje se pode ver parte desse povo que faz parte de uma minoria étnica no Myammar (Burma).

Dali seguimos montanha acima até ao mosteiro Phanom Ruang, o movimento ali era enorme com imensas camionetas de turismo ali parcadas, imensas tendas vendiam de tudo, réplicas deste enorme mosteiro podiam-se comprar a vários preços e eu não resiste à tentação e comprei uma.

O mosteiro em si ficava no topo de uma montanha, tivémos ainda que galgar a íngreme encosta indo dar a um vasto jardim todo revaldo, ali havia então uma comprida via empedrada, com 120 metros de comprimento e lá bem ao fundo uma escadaria a perder de vista, estava cansado da subida e pelo jardim fiquei a recuperar o fôlego.

Doíam-me as solas dos pés, mas mesmo assim lá fiz um esforço e percorri a extensa via e depois lentamente subi o degraus da escadaria que pareciam infindáveis, quando cheguei ao topo tive que me sentar para descansar, mas quando os meus olhos depararam com enorme beleza disse para comigo que tinha valido a pena todo aquele esforço.

Este enorme e belo mosteiro foi constuído em cima de um extinto vulcão, era um templo hindu e simboliza Shiva’s, foi constuído no século X pelo povo da civilização Mon também conhecida por Dvarati que era uma cultura indiana que praticavam o Budismo Theravada e encontrava-se na rota do Angkor Wat no Camdodja, podem-se ver ainda as suas 15 imponentes portas.

Na parte norte do mosteiro existem dois enormes lagos que serviam para as pessoas ali se purificarem antes de entrar no mosteiro.

O mosteiro em si é constituído por cinco naves a primeira coisa que o visitante depara é a sua magestosa entrada com seu pedrario trabalhado e as pontes que ligam este pavilhão ao segundo tendo-se que se atravesSar uma ponte na qual se podem ver as Nagas, cabeças de cobra. Levámos ainda imenso tempo a percorrer todo o seu interior e por fim no último pavilhão deparámos com um enorme terraço de onde se podia ter uma panorânica das montanhas que envolventes.

Depois de uma visita detalhada mas pouco informativa descemos a imensa escadaria e atravessamos todo o jardim e fomos almoçar num restaurante que ali se encontrava, o calor era muito e era bom refrescar-mos um pouco, mas no interior do restaurante a temperatura era a mesma que lá fora e as ventoinhas que estavam funcionando pouco fresco faziam. A comida era fraca e má qualidade, mas mesmo assim tivémos que encher o estomâgo.

Depois do almoço pensámos ainda ir até Surin, cidade dos elefantes, mas vindo o mapa e como a distância era ainda grande resolvemos regressar a Bangkok que ainda ficava a 410 quilómetros.

Fizemo-nos de novo à estrada e teríamos que passar forçosamente pela cidade de Korat que distava dali 120 quilómetros.
Podemos apreciar assim, uma vez mais os campos e tirar algumas fotos para melhor ilucidação.

Levá-mos cerca de três horas para percorrer os 120 quilómetros que distavam de Korat, eram quase 18.00 horas quando entrámos na cidade podendo-se ver que ali havia festa e da rija, como era já tarde e a viagem até Bangkok ainda demoraria algumas horas resolvemos nesta cidade pernoitar.

Como passa-mos perto do Royal Princess Hotel fomos lá saber se havia quartos vagos, mas a antipática receptionista logo nos perguntou se eramos funcionários do governo e se possuía-mos o respectivo cartão, quartos esses havia mas somente para altas individualidades do governo, os preços esses eram bem exagerados.

Demos umas voltas e fomos ter junto ao Hotel Rachaphruk Grand, era uma unidade hoteleira de renome e os preços praticados 1.100 baths incluindo o pequeno almoço valia bem a pena e por ali ficámos.

Os nossos quartos ficávam no décimo andar, eram um luxo, e tudo era computorizado, a vista que dali se avistava da cidade era deslumbrante.

Tomá-mos um banho e depois saímos para jantar, no centro comercial onde fomos era enorme, havia uma vasta gama de restaurante e podiam-mos assim escolher o melhor que nos apetece-se.

Regressámos ao hotel, como era já tarde não nos aventurámos a passear pela cidade isso ficaria para o dia seguinte.

De manhã bem cedo fomos tomar o pequeno almoço, este era abundante tipo ABF e ali por quocidência se encontram as canditadas a miss Tailândia que nessa manhã seguiriam para Phanom Rung para ali darem um espectáculo. Enchemos bem a barriga e visitámos com calmas todas as instalações do hotel, no átrio principal as paredes estavam repletas de fotos de aviadores americanos que durante a guerra do Vietname ali tinham permanecido.

Não aproveitá-mos a sua enorme piscina bem como o ginásio, iria-mos aproveitar o tempo vendo o que se passava na cidade, ficámos depois a saber que era festa anual dedicada a heroína da cidade.

O movimento de pessoas e viaturas era enorme e tivémos alguma dificuldade em arranjar parqueamento, depois de o termos feito seguimos a pé pelo jardim e fomos até junto da estátua da heroína e como poderão ver na foto abaixo inserida, a multidão era imensa, uns prestando homenagem a Tao Suranari, outros tirando fotos e muitos comprando bilhetes de lotaria, pois os tailândeses são muito surpesticiosos e pensam que junto das estátuas dos Deus e dos mosteiros e neste caso da heroína a lotaria ali comprada lhes dariá sorte.

As festividades eram de arrombam e muitas artérias tinham cortadas ao trânsito por todo o lado havia imensos bazares, que mesmo debaixo de imenso calor afoitamo-nos a percorrer.
Ficámos a saber que nessa tarde haveria um desfile de bandas de música e de danças tradicionais daquela região. Como nunca tinha-mos assistido a estas festividades resolvemos ficar mais um dia neste bonita e acolhedora cidade, não ficámos no mesmo hotel tendo ido procurar um outro mais perto da praça onde iriam decorrer os festejos.

Fizemos marcações dos quartos no Chapaya Inn que ficava na rua mesmo defronte da estátua da heroína o preço do mesmo era menos de metade do hotel onde tinha-mos ficado, não era tão luxuoso é certo nem nos seria servido o pequeno almoço mas mesmo assim compensava. Os quartos eram amplos com duas enormes camas de casal e eram muito limpos.

Fomos até ao Pizza Company e ali almoçamos, este restaurante ficava mesmo defronte da estátua da heroína, depois dali percorremos a enorme feira e ali comprámos alguns cesto de verga, pequenos e rectangulares para serm usados na pastelaria que minha companheira tem num mercado em Bangkok.

A multidão era imensa ao longo da artéria principal onde se iria realizar o cortejo e o desfile das bandas. Lá me consegui infiltrar e ficar mesmo junto à rua, embora os policias ali de serviço fossem empurrando as pessoas, mas como eu era estrangeiro eles toleraram a minha presença ali pois estava de uma câmara de video e talvez me tivéssem confundido com algum repórter.
O som e o colorido pouco depois foi enchendo o ar e també os olhos de quem tinha a oportunidade de poder ver tudo de perto.

As senhoras vistosamente vestidas com tajos regionais transmitiam uma alegria imensa, grupos de idosos desfilavam dançando e a sua graciosidade era bonita de ser ver e sua alegria era contagiante.

As bandas havia muitas todas elas constituídas por alunos das escolas que ali as representavam.
Pena é não ter comigo essas filmagens para poder inserir nesta narração.

Ao entardecer começaram a abrir imensas lojas de flôres e nós para lá seguimos tendo comprado ainda alguns vasos de orquídeas e também numa das lojas ali presentes comprado um frasco de vinho e ervas medicinais, pois segundo a tradição do povo Isan a medicina medita no vinho de arroz e depois bebido tinha imensas virtudes, não acreditava no que diziam, mas comprei para oferecer a um vizinho meu em Bangkok, o mais engraçado é que a maioria dessas tendas de venda deste produto eram propriedade de Bonzos.

Achei a festa engraçada e muito interessante lá tinha assistido a uma outra de desfiles de enorme carros totalmenete construídos em cera e primorosamente trabalhados.

Depois de ter-mos assistido a todo este bonito e impressionante festival fomos jantar seguindo depois para o hotel, no pequeno percurso que fizémos podemos ainda ver muitas casas karoke e muitas das pessoas que tinha tomado parte no festival, ainda bem vestidas iam regressando a suas casas.

Não passei lá muito bem a noite pois os rins doía-me imenso e andei às voltas na cama.

No dia seguinte fomos procurar um café um pudesse-mos tomar o pequeno almoço e foi fácil de encontrar, ficava mesmo na rua lateral ao hotel e ali pudemos tomar esta refeição a nosso gosto.
De regresso a Bangkok passámos ainda por Packchong onde fomos visitar os amigos que nos tinham cedido alojamento dias atrás, com eles bebemos algumas cervejas e dali então rumámos a Bangkok.

Já não parámos em Sara Buri o tráfego era intenso e mais seria ainda quando chegássemos a Bangkok pelo que tivémos que meter esporas ao cavalo.
Já em Bangkok e até perto da universidade de agricultura tudo bem, depois o tráfego naquela zona era o caos e ali para percorrer-mos aquela não muita extensa avenida levámos mais de 35 minutos.

Passado este trajecto o restante foi fácil e passados alguns minutos estávamos em nossa casa no bairro Lai Ni Há 5, onde os cães quando nos viram fizeram uma imensa festa.

Terminava assim mais um passeio por terras de Isan, mas um vizinho meu natural da província de Yaspthon já me formulou o convite para ir assistir aos famosos lançamentos de foguetes, esse passeio ficará para uma altura em que tenha mais disponibilidades de tempo.

Por aqui me fico mas prometo voltar para contar mais outros passeios que realizei por terras de Isan e não só, neste belo Reino do Sião.

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LOP BURI - TAILÂNDIA

Na cidade dos macacos junto ao hotel.

Na entrada do Palácio Real.

O articulista junto às ruínas de uma antigo templo.

Um banquete bem recheado para os macacos da cidade!...

Estava-mos na manhã de sábado do dia 25 de Junho de 2005 e ainda pairava na minha mente o sonho que havia tido horas antes.

Tinha sonhado com as noites de S.João passadas em Évora aquando da minha juventude e meu espírito se encheu de recordações e pedia folia, mas a realidade era bem outra, pois encontrava-me em Bangkok, onde tinha chegado no dia 7 de Junho e regressaria a Macau no dia 10 de Julho.

Nos finais do mês de Maio tinha vindo de Portugal e em Évora ainda pude ver os preparativos para a famosa e característica feira de S.João e mais uma vez não passava lá essa festividade.

Desejar sair da cidade de Bangkok, mas estava limitado pelas filhas pois todas elas aos sábados tinham algo a fazer na escola, a mais nova tinha explicações de inglês e de matemática, a do meu meio treinava karate e a mais velha embora tenha sido formada em Ciências Socias pela Universidade de Naresuan, andava agora a estagiar para hospedeira aérea.

Minha companheira compartilhava comigo em ir-mos dar um passeio, mas o faria somente no domingo, o que eu achava cansativo demais ir e voltar no mesmo dia.

Estava eu neste pensamentos quando o telefone tocou, era o irmão de minha companheira, o Ah Suit, que trabalhava na Formosa, informando que nessa mesma manhã chegaria a Bangkok, mas que não nos incomodasse-mos em o ir receber ao aeroporto pois ele tomaria um táxi e chegaria a nossa casa antes do meio dia.

Eu continuando com a minha linha de pensamento ia formulando onde ir passar o fim de semana, e ocorreu-me ir ainda nessa mesma tarde até à Pattaya e fui indagar os preços dos hotéis na zona de Jontien Beach. Tinha ficado num de óptimas condições e a preço bem em conta era o Welcome Jontien Beach Hotel e nesta época do ano os preços estavam bem em conta, 800 baths por noite com um optimo e farto pequeno almoço e duas belas e aprezíveis piscinas à disposição.

Entretanto chegou o irmão de minha companheira que embora trouxesse consigo uma só mala esta enorme e bem pesada.

Enquanto ele tirava algumas coisas do saco e ponha a escrita em dia com sua irmã, eu limitava-me a fazer uns trabalhos de rotulagem de cds mas a partir dali perdi a concentração e dei por vindo o trabalho.

Eram horas de ir-mos buscar a filha mais nova à escola e como ali por perto no edificio Major onde havia varios restaurantes decidimos ir lá almoçar.

Quando lá chegamos passava um pouco das 14.00 horas e como esta lesgislado pelo governo no período das 14.00 as 17.00 horas é proibida a venda e o consumo de bebidas alcoolicas, eu que gosto de beber uma cerveja a acompanhar as refeições, tive que me limitar a beber somente água.

Após o almoço que diga-se em abono da verdade não foi grande coisa embora o restaurante seja afamado e lá tendo ido algumas vezes mas que o retirei da minha lista, primeiro pela qualidade de serviço, segundo pela fraca comida e terceiro pelo preço exagerado praticado que incluia até 10% pelo serviço, o tal She Fan a partir daquele dia ficava riscado de minha lista, pois paguei 490 baths pela fraca comida apresentada.

Dali saimos em direcção da estação de autocarros que fica perto de nossa casa afim de o irmão ir comprar o bilhete, para essa mesma noite, com destino a Lampang, seguindo depois a casa e foi no trajecto que surgeri a minha companheira para ir-mos passar o fim de semana ou a Pattaya ou a Lopburi, tendo esta concordado comigo, saindo ainda nesta tarde para o destino escolhido quer fosse um ou outro destanciavam apenas 153 quilometros de Bangkok.

Entretando as filhas regressavam a casa e lhes pedi para arrumarem o necessário para passarem o fim de semana fora.

Decide por fim ir-mos até Lopburi porque nunca lá tinha ido e tinha ouvido falar imenso sobre o seu rico e histórico passado, das vastas plantações de girasois e dos macacos, cidade como também é conhecida.

Vindo através da internet os preços dos hoteis naquela cidade resolvi fazer a marcação de dois quatros, ainda para essa noite, no Lopburi Inn, pelo preço de 500 baths, 10 euros, por quarto e por noite com direito a um pequeno almoço ABF.

A minha companheira após ter levado o irmão até à estação de autocarros regressou a casa onde nós tinha-mos já preparada a pouca bagagem a levar conosco. Eram 17.50 horas quando saimos de casa com destino a Lopburi, a tarde estava escura ameaçando chuva.

Iria-mos seguir pela auto-estrada em direcção a Sara Buri e ali fariamos o desvio para Lop Buri, mas antes passamos por estação de gasolina onde atesta-mos a viatura, um jeep Isuzu, modelo MU 7 que só tinha saído de Bangkok no fim da semana passada indo a Ban Sai pouco mais de 70 quilómetros de nossa casa.

Entramos na passagem aérea com destino ao norte, por sorte as portagens não funcionavam e nada nos foi cobrado. Vimos alguns aviões a fazer-se à pista e outros a levantar vôo pois passamos junto ao aeroporto.

Quando chegamos a Rangit começou a chover mas o tráfico a partir dai era pouco. Mais à frente e indo com atenção apanhamos a auto-estrada que seguia para Sara bruri e o trajecto foi feito tranquilamente.

Já bem perto de Sara Buri e que encontramos o desvio para Lop Buri e por lá seguimos tinha-mos ido bem devagar, eram já 20.30 horas e decidi-mos jantar no primeiro restaurante que encontrasse-mos antes de chegar a cidade.

Foi num óptimo restaurante à beira da estrada e ao som de uma musica harmonioza que jantamos cuja ementa foi constou em massa de arroz com camarões, carne vaca seca ao sol e depois frita com caju, peixe frito picante, a terrina da sopa que veio para a mesa ainda acessa e com a sopa a ferver, uma cerveja de 0,75 cl, a sopa de mariscos e caril de carangueijo, tudo isto acompanhado de água e de coca-cola além da cerveja que eu bebi e um café, tendo ficado a despesa em 840 baths ou sejam cerca de 17 euros, esqueci de mencionar que nós eramos 5 pessoas.

Já com a barriga cheia prosseguimos a viagem até Lop Buri, tendo para localizar o hotel recorrido aos préstimos de uma funcionária do hote, que através do telefone nos deu as indicações correctas para nós ir-mos lá ter sem problemas.
Eram 22.00 horas quando parcamos no vasto recinto de parqueamento do hotel tendo um empregado a nós se dirigindo e levado a babagem para o átrio e ali aguardando.

Depois de fazer o devido registo foi-nos dado as chaves dos quartos 590 e 591, segui-mos no espaçoso e limpo elevador acompanhados do funcionário que nos levava os sacos.

Ele delicademente abriu as portas e nos indicou como funcionavas as coisas, no frigorífico havia muitas bebidas, entre elas duas garrafas de água oferta do hotel, a televisão tinha canais de satélite e a casa de banho era espaçosa e asseada, o chão do quarto era todo atapeteado, a janela dava para a avenida e defronte ficava um campo de jogos com uma imensa piscina mesmo defronte.

Fui tomar um banho ficando depois entretido a ver o jogo de futebol entre a Alemanha e o Brasil cujo resultado foi de 3-2 a favor do Brasil, eram 00.15 horas quando desliguei a televisão e passei uma noite agradavel.

Bem cedo me levantei, e após ter feito a minha higiene pessoal t e com a filha do meio, habituada a levantar-se bem cedo ali tinha vindo bater a porta do quarto resolvi ir com ela para o salão, no rés do chão onde era servido o pequeno almoço.

Para isso levei as duas senhas. O salão era grande e bem decorado, comida essa era com fartura, o pequeno almoço constava de bufett e tinha comida europeu e tailândesa.

O salão pouco a pouco se foi enchendo, até ali já se podia respirar o ambiente da cidade dos macacos, no próprio salão havia vários quadros e alguns armários repeltos de macacos, objectos de todos os tipos todos eles relacionados com os macacos, na foto em baixo pode-se ver o articulista no salão junto a um desse quadros.

Lá fora o passeio do hotel estava todo decorado com infenges de macacos em tamano bem grande e um quadro bem ilucidativo dando as boas vindas à cidade dos macacos.

Embora os macacos sejam um dos atractivos turístico da cidade e ali se festejar anualmente um banquete para os macacos, mas nem só deles vive a cidade, pois tem uma história bem riquíssima como o podem demostrar seus monumentos.

Lop Buri e uma cidade rica em cultura que tem mais de 3 000 anos.

A província onde esta inserida a cidade é uma montra da mais completa cultura que inclui a Ban Tha Khase ponto arqueológico com mais de 4 500 anos, a idade do bronze 2 300 a 3 500 anos onde foram encontrados materias balísticos de artilharia. Comunidades no período de Thawarawadi cuja cultura ronda os 1000 anos foram encontradas cidades como Sap Champ antiga cidade na região Amphoe Tha Luang, Dong Marum antiga cidade em Amphoe Khok Samrong e Muang Mai Phai Sali em Tambon Khok Charoen.

Imensos artigos foram descobertos como moedas em prata, suberbamente desenhadas foram encontrados em Bat Lum Khao, Amphoe Khok Charoen.

Lop Buri durante os séculos 11 e 14 da era budista foi um centro comercial muito importante tendo recebido uma influência religiosa muito grande, através dos Indianos, tendo-se tornado um centro religioso muito importante.

Durante os séculos 15 e 18 da era budista a influência Khmer fez de Lop Buri um importante centro de arte de estilo Khmer, evidências desse período são encontrados no pagode Sam Yot, Phra Kan e no pagode Khaek.

Lop Buri tornou-se igualmente num centro de arte tecnologica no período de Sukhothai.
O Rei Narai, ordenou a construção do seu palácio em Lop Buri em 1666, e era considerada a segunda cidade no reino de Ayutthya. No período Rattanakosin, o Rei RamaIV ordenou a renovação do palácio.

O rei Rama IV deu origem ao filme Ana e o Rei onde conta a história de uma professora, estrangeira, que influênciou imenso o Rei na sua maneira de ser.

Depois da mudança da constituição monarquica, por volta de 1937 o Marchal Pibulsongkhram devensolveu Lop Buri num centro militar, criando novas áreas e separando as residencias governamentais da cidade antiga. Lop Buri encontra-se na parte central da Tailândia a 153 quilómetros a norte de Bangkok e ocupa uma área de 6 586,67 quilómetros quadrados.

Foi assim que percorrendo as artérias da cidade foi o articulista vivendo a sua história visitando o antigo palácio e a residência dos antigos embaixadores, que na altura a França exercia bastante influência no reino, embora os portugueses tenham chegado primeiro ao reino do Sião, o seu poder bélico era mais fraco, mas mesmo assim usado pelo reis nas guerras contra a Birmania, enquando os franceses tinham outros objectivos ou seja de ocuparem toda aquela região, não o tendo conseguido no reino do Sião, mas apoderando-se no que é hoje o Cambodja, Laos e Vietname.

Visitei a igreja de S.Paulo, igreja catolica, cujos padres jejuitas franceses exerciam o seu mister, mas cujo nome da igreja é oriunda de Ayutthaya, proveniente dos portugueses que ali tinham enorme prestígio e influência.

Depois das visitas culturais aos centros históricos foi altura de visitar o pagode dos macacos sito no centro da cidade e depois sim ir a parte religiosa parte também muito interessante e que faz parte do dia a dia da vida dos tailândeses.

E nesta cidade única no mundo onde todos os anos se faz um riquissimo banquete que é dado aos macacos daquela cidade, que como e já seu hábito coabitam em paz com os habitantes da cidade.

Percorremos toda a cidade e ficamos mais ou menos inteirados da sua história e da sua importância ainda nos dias de hoje. Eram horas de almoço e fomos até ao Centro Comercial Big C onde no Piza Company pudemos comer uma piza e pedaços de galinha picante.
Demos ainda um volta pelas redondezas antes de nos despedir-mos da cidade e pensar se iriamos por Sara Buri ou por Sing Buri com destino a Bangkok.

As belas e altaneiras paisagens todas vertejantes ainda podemos ver, agora na sua grande maioria plantadas de milho, os girasois esses não era o tempo deles florescerem pois só acontece entre os meses de Novembro a Janeiro e por essa altura é um atractivo turismo imenso devido a grande área plantada que atingi os 430 km2, mas em outra oportunidade não perderei tão importante espectáculo.

Resolvemos seguir por Sing Buri, pois Sara Buri já por lá tinha-mos passamos variadas vezes e Sing Buri só tinha-mos visto o nome indicando a cidade aquando das nossas deslocações ao norte.

Assim nos despedimos de Lop Buri e seguimos pela estrada que nos levava a Sing Buri que dista dali 38 quilómentros.

Em principio pensava-mos que a cidade nada tinha para nos oferecer em termos turisticos, estava-mos enganados. Ao chegar-mos a cidade e não sabendo para onde ir-mos resolvi pedir a minha filha Rosa que telefona-se a uma sua antiga colega de universidade e dar-nos algum apoio, pois ela vivia nessa cidade.

Ela logo se prontificou a vir ter conosco e nos servir de guia pela sua cidade natal que se orgulha de ser sido palco da vitória da guerra entre o reino do Sião e a Burma, orgulha-se também dos bolos feitos de carne de peixe e dos gelados com os mesmos ingredientes quer são excelentes.

Aguarda-mos por ela ser de meia hora pois ela propriamente dito não morava na cidade mas sim numa aldeia que dista ainda uns 20 quilómetros, embora ela exerca a profissão de professora de inglês numa escola da cidade e tenha um quarto bem perto da mesma, mas como era domingo encontrava-se em casa dos pais.

Ela nos foi dar a conhecer alguns lindos pagodes cheios de riqueza religiosa e com estátuas imensas, primeiro fomos visitar o templo Wat Phanon Jaksri e ali podemos encontrar a maior estatua do buda deitado.

Ali prestamos homenagem e oramos junto das diversas imagens .

Muito mais havia para ver no interior das várias salas todas elas repletas de artigos de madeira trabalhado e as muitas árvores com simbolos religiosos e que são consideradas sagradas.
Dali seguimos para o tempol Wat Phikulthong que ainda distava um bom bocado, rodamos por estradas do inteiror, todas elas com pisos novos ladeadas de imensos arrozais.

Dentro de poucos minutos já podemos avistar as enormes estatuas do Buda, estava a cair a tarde e teríamos que ser rápidos na visita pois o mosteiro fecharia dentro de em breve e as fotos essas sem sol também ficaria mal.

Percorremos os jardins locais aprezíveis e de repopuso espiritual, ali podia sentir esse clima, tal era a tranquilidade do local.

Nas imagens acima reproduzidas poderá fazer-se uma ideia do tamanho descomunal das estatuas.

Ia caindo a tarde muito mais haveria para ver, percorremos todo o recinto e seu imenso lago e enormes pagodes lindamente construindo que com o por do sol as suas cores douradas reluziam.
Como a nossa amiga e guia ia conosco tivemos que a levar a casa que ainda demorou ainda cerca de meia hora, depois fizemos o percurso de volta e seguimos por fim de regresso a Bangkok.

Parámos numa estação de serviço e ali podemos ter uma refeição leve mas que caiu optimamente. As miúdas bem reconfortadas nos assentos logo se deixaram dormir, tendo eu acompanhado minha companheira, que ia conduzindo com toda a segurança embora a auto-estrada aquela hora se apresentasse bem preenchida de imenos camiões que levavam suas cargas para a cidade dos Anjos.

Eram 22.30 horas quando chegámos a casa e agradecemos aos Deuses em nos terem ajudado uma vez mais nesta viagem por terras do reino.



O HOMEM DA FLAUTA

Durante a minha ida ao norte onde fui passar o Songkrang, ano novo tailândes, como habitualmente fico na casa da mãe de minha companheira na aldeia de Ban Mea Long, uma pequena povoação situada a cerca de 18 quilómetros da cidade de Lampang.

Desta vez, no ano de 2006, tivémos mais tempo para poder-mos visitar mais mosteiros budista, nesta altura do ano a abarrotar de fiéis, mas um local que sempre visito é o muito concorrido mercado Kad Tung Kwiang, que se situa à berma da auto-estrada que liga a cidade de Lampang à capital do norte Chiang Mai.

Muitas foram as vezes que me desloquei até lá, embora fique ainda bem distante da aldeia, mas vale sempre a pena lá ir-mos, pois lá podemos encontrar uma vasta gama de produtos regionais e autênticos.

Este mercado e imensamente frequentado por turístas e pelo naturais, que nesta quadra do ano passam igualmente o ano novo em suas terras natais e no regresso aproveitam para ali irem fazerem compras, e é ver as suas viaturas bem carregadas com produtos lá adquiridos.

O movimento por lá é sempre grande e o vasto parque de estacionamento por vezes se torna pequeno.

Este ano o encontrei mais bem arranjado, mais airoso, com vastos recintos com mesas e cadeiras, até a casa de banho era nova, bem asseada e decorada, ostentantado numa das paredes à entrada a indicação em várias línguas.

Tudo por lá se pode encontrar desde as porcelanas, pois a cidade de Lampang é a cidade da olaria por excelência, mas além da cerâmica havia as roupas tipicas do norte, ricas madeiras trabalhadas, pele de porco, chouriços picantes e uma vasta gama de produtos da terra.

As chouriças bem apaladas cujo seu aroma enchia o ar, os alhos preservados que além das suas qualidades já conhecidas é também um forte afródosiaco, as peles de porco que fazem a delicia daqueles que apreciam um bom petisco até às inúmeras variedade de frutas e flores.

No vasto recinto havia igualmente dois modernos cafés onde a nossa bica era muita solicitada e havia um pequeno promenor, depois de se tomar o café a chávena era oferecida ao consumidor, giro este acto.

Frascos com medicamentos naturais ao quais depois se junta uma bebida ao gosto e que é outra das especialidades da terra mais daqueles que são amigos do Baco.
Percorrendo as vastas ruelas do mercado chegou até aos meus ouvidos uma música melodiosa e procurei saber de ela provinha.

Não foi dificil encontrar o artista que a tocava, ali fiquei sentado ouvindo tão belas melodias enquanto a minha companheira e filhas fazia algumas compras.
As músicas eram chinesas, minhas conhecidas algumas e principalmente uma que eu ouvi há muitos anos e que sempre foi de minha preferência.

E o artista olhava para mim e delicamente ia tocando a sua flauta.

A ele me dirigi e com ele conversei, pensando que fosse de origem chinesa, devido às músicas que tocava, mas era um tailândes original, natural de uma aldeia próxima e que se dedicava ao fabrico das ditas flautas e que era um excelente artista.

Na mesa junto dela a sua esposa vendia flautas, cd e vcd com suas músicas, comprei dois Cds que o senhor teve a amabilidade de autografar.

O articulista com o simpático flautista, ficando eu a pensar que aquele simple senhor tão grande artista e perdido ali por terras da Tailândia, se tivesse alguém que o patrocinasse bem poderia encher salas de espectáculos ao tocar a sua flauta cujas melodias enchem os corações com seus belos e harmoniosos sons.

Recordei-me do flautista Ronquiáo que ao pé dele ainda teria muito que aprender, mas enfim é a vida dos pobres, mas ele pobre o poderá ser somente monetáriamente pois é rico em suas músicas e na sua maneira de ser, simples e generoso.

Dei-lhe um abraço e lhe pedi permissão para passar as suas belas músicas numa estação de rádio ao qual ele consentiu.

Dali saí com as lágrimas nos olhos, mas pude ainda ver um grupo de turistas franceses a ele se dirigirem comprando suas obras e ouvindo suas melodias.

Um dos seus Cds me fez companhia durante a longa viagem até Bangkok e pude assim tranquilamente ir ouvindo todos os trechos tão bem interpretados pelo grande artista de apelido Som Sak.


KO CHAN - TAILÂNDIA



O Resort Klong Prao onde ficámos na Ilha de Ko Chan.


O articulista junto a um arco feito com vasos de barros, após ter tomado o pequeno almoço
Junto a uma das várias piscinas que o resorte possue, mais tarde tive o prazer de mergulhar naquelas tépicas águas.
Uma vista parcial do enorme areal que compões a imensa praia de finas e alvas areias.

Ko Chang



















Ko Chang (Thai: เกาะช้าง), ou Koh Chang é a segunda maior ilha da Tailândia, localizada na costa Este distando de Bangkok 310 Kms. Fica perto da fronteira com o Cambodja e do Gulf da Tailândia. Ko Chang significa Ilha do Elefante.

Ko Chang a ilha tomou este nome devido aos recortes costeiros da ilha serem parecidos com a cabeça de um elefante, este animal não é indegena da ilha.

Esta ilha é composta por oito vilas e ocupa uma áerea de 429 Kms 2, servia de porto de abrigo aos inemuros navios, aquando da passagem de tempestades tropicais, outrora refugio dos famosos piratas, tais como o Hai Lam.

A ilha faz parte do Parque Nacional Marinho de Mu Ko. Durante a segunda grande guerra mundia, quando a Tailândia foi ocupada pelas tropas japonesas, Ko Chang foi cenário de muitas batalhas navais entre a Marinha Real tailandesa e as armadas Vichy franceses, tendo por estas forças sido sempre vencido.

At[e meados dos anos 80 as infrastruturas da ilha ainda não tinha sido iniciadas para o desenvolvimento da ilha, isso só veio a contecer depois de ter sido irradicada a malária, passando toda a ilha fazer parte no Parque Nacional.

Presentemente a ilha recebe anualmente cerca de 655 mil turista, um terço deles cidadões tailandeses. Ko Chang é um dos poucos locais onde ainda existe uma floresta virgem, porém com a avalanche de turista e a construção de muitas habitações começa a ficar diferente, porém continua tudo sob rigoroso controle governamental.


Geografia

Koh Chang topograficamente contém altas montanhas e rochedos íngremes. A ilha tem 30 Kms de comprimento por 14 de largura. O parquet Nacional Marinho ocupa uam área de 650 Kms.2. O interior da ilha é assolada por chuvas tropicais. O ponto mais alto da ilha, 743 metros fica localizado em Khao Salak Phet. A parte plana da ilha é composta por paradísicas praias, hoje dotadas de hoteis e resortes maravilhosos. A costa Oeste atraí a maioria dos turistas nas zonas de Hat Sai Khao, Hat Kai Mook e Lam Bang Bao na costa Sul. Existe somente uma simple estrada que faz ligação à costa Oeste.

A maioria das casas construídas nesta ilha são em madeira, Para se poder visitar a ilha de Ko Chan necessário será apanhar-se o barco no porto de Laem Ngop, localizado perto da cidade de Trat.

Fronteiras

Ko Chang está rodeada de 51 ilhas. A parte Este liga ao Cambodja e parte Oeste à província de Chanthaburi.

Clima

Ko Chang tem três estações, a fria entre Novembro e Fevereiro, a quente entre Março e Maio e a das chuvas entre Junho e Outubro. A pertecentagem de percipitação de chuva, anualemnte rodam os 4.000mm.

Transportes

Ar

Ko Chang não possue aeroporto, o mais próximo situa-se na cidade de Trat.

Estradas

Existem somente duas estradas em toda a ilha, uma na costa este e outra na costa Oeste. Ambas as estradas começam na zona Norte junto á ponte cais de Ao Sapparot. Ambas as estradas percorrem toda a costa da ilha. Existem ainda pequenas estradas que ligam alguns resortes e as quedas de água em Klong Phu.

Tourismo

O recente sucesso de Ko Chang se deve ao grande afluxo de turístas que tem sido um fenónemo imenso. Mas a ilha continua ainda mais sossegada e menos desenvolvida que Samui ou Phuket. Ko Chang em si é uma das mais belas ilhas da Tailândia com suas praias de areias brancas, muitas delas desertas. A viagem de autocarro entre Bangkok leva cerca de 5 horas e como não posssue aeroporto esta ilha continua sendo um paraíso em termos de traqnuilidade em comparação com Samui ou outras ilhas. Tendo sido construído no Cammbodja, na ilha de Ko Kong um resorte casino, Ko Chang se foi tornando-se um ponto de passagem entre as duas ilhas.

Uma maravilhosa ilha onde já passei alguns dias, num ambiente tranquilo, pleno de ar puro e rodeado de paisagens idílicas.

Conheço quase na totalidade a província de Chantanburi e todas as praias que ela possue, e foi numa dessas viagens que me levou a conhecer Ko Chan, utilizava na altura a minha viatura Isuzu MU 7, na qual segui para Ko Chang num ferry boat e nela me desloquei na ilha.