o mar do poeta

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quarta-feira, fevereiro 18

LOP BURI - TAILÂNDIA

Na cidade dos macacos junto ao hotel.

Na entrada do Palácio Real.

O articulista junto às ruínas de uma antigo templo.

Um banquete bem recheado para os macacos da cidade!...

Estava-mos na manhã de sábado do dia 25 de Junho de 2005 e ainda pairava na minha mente o sonho que havia tido horas antes.

Tinha sonhado com as noites de S.João passadas em Évora aquando da minha juventude e meu espírito se encheu de recordações e pedia folia, mas a realidade era bem outra, pois encontrava-me em Bangkok, onde tinha chegado no dia 7 de Junho e regressaria a Macau no dia 10 de Julho.

Nos finais do mês de Maio tinha vindo de Portugal e em Évora ainda pude ver os preparativos para a famosa e característica feira de S.João e mais uma vez não passava lá essa festividade.

Desejar sair da cidade de Bangkok, mas estava limitado pelas filhas pois todas elas aos sábados tinham algo a fazer na escola, a mais nova tinha explicações de inglês e de matemática, a do meu meio treinava karate e a mais velha embora tenha sido formada em Ciências Socias pela Universidade de Naresuan, andava agora a estagiar para hospedeira aérea.

Minha companheira compartilhava comigo em ir-mos dar um passeio, mas o faria somente no domingo, o que eu achava cansativo demais ir e voltar no mesmo dia.

Estava eu neste pensamentos quando o telefone tocou, era o irmão de minha companheira, o Ah Suit, que trabalhava na Formosa, informando que nessa mesma manhã chegaria a Bangkok, mas que não nos incomodasse-mos em o ir receber ao aeroporto pois ele tomaria um táxi e chegaria a nossa casa antes do meio dia.

Eu continuando com a minha linha de pensamento ia formulando onde ir passar o fim de semana, e ocorreu-me ir ainda nessa mesma tarde até à Pattaya e fui indagar os preços dos hotéis na zona de Jontien Beach. Tinha ficado num de óptimas condições e a preço bem em conta era o Welcome Jontien Beach Hotel e nesta época do ano os preços estavam bem em conta, 800 baths por noite com um optimo e farto pequeno almoço e duas belas e aprezíveis piscinas à disposição.

Entretanto chegou o irmão de minha companheira que embora trouxesse consigo uma só mala esta enorme e bem pesada.

Enquanto ele tirava algumas coisas do saco e ponha a escrita em dia com sua irmã, eu limitava-me a fazer uns trabalhos de rotulagem de cds mas a partir dali perdi a concentração e dei por vindo o trabalho.

Eram horas de ir-mos buscar a filha mais nova à escola e como ali por perto no edificio Major onde havia varios restaurantes decidimos ir lá almoçar.

Quando lá chegamos passava um pouco das 14.00 horas e como esta lesgislado pelo governo no período das 14.00 as 17.00 horas é proibida a venda e o consumo de bebidas alcoolicas, eu que gosto de beber uma cerveja a acompanhar as refeições, tive que me limitar a beber somente água.

Após o almoço que diga-se em abono da verdade não foi grande coisa embora o restaurante seja afamado e lá tendo ido algumas vezes mas que o retirei da minha lista, primeiro pela qualidade de serviço, segundo pela fraca comida e terceiro pelo preço exagerado praticado que incluia até 10% pelo serviço, o tal She Fan a partir daquele dia ficava riscado de minha lista, pois paguei 490 baths pela fraca comida apresentada.

Dali saimos em direcção da estação de autocarros que fica perto de nossa casa afim de o irmão ir comprar o bilhete, para essa mesma noite, com destino a Lampang, seguindo depois a casa e foi no trajecto que surgeri a minha companheira para ir-mos passar o fim de semana ou a Pattaya ou a Lopburi, tendo esta concordado comigo, saindo ainda nesta tarde para o destino escolhido quer fosse um ou outro destanciavam apenas 153 quilometros de Bangkok.

Entretando as filhas regressavam a casa e lhes pedi para arrumarem o necessário para passarem o fim de semana fora.

Decide por fim ir-mos até Lopburi porque nunca lá tinha ido e tinha ouvido falar imenso sobre o seu rico e histórico passado, das vastas plantações de girasois e dos macacos, cidade como também é conhecida.

Vindo através da internet os preços dos hoteis naquela cidade resolvi fazer a marcação de dois quatros, ainda para essa noite, no Lopburi Inn, pelo preço de 500 baths, 10 euros, por quarto e por noite com direito a um pequeno almoço ABF.

A minha companheira após ter levado o irmão até à estação de autocarros regressou a casa onde nós tinha-mos já preparada a pouca bagagem a levar conosco. Eram 17.50 horas quando saimos de casa com destino a Lopburi, a tarde estava escura ameaçando chuva.

Iria-mos seguir pela auto-estrada em direcção a Sara Buri e ali fariamos o desvio para Lop Buri, mas antes passamos por estação de gasolina onde atesta-mos a viatura, um jeep Isuzu, modelo MU 7 que só tinha saído de Bangkok no fim da semana passada indo a Ban Sai pouco mais de 70 quilómetros de nossa casa.

Entramos na passagem aérea com destino ao norte, por sorte as portagens não funcionavam e nada nos foi cobrado. Vimos alguns aviões a fazer-se à pista e outros a levantar vôo pois passamos junto ao aeroporto.

Quando chegamos a Rangit começou a chover mas o tráfico a partir dai era pouco. Mais à frente e indo com atenção apanhamos a auto-estrada que seguia para Sara bruri e o trajecto foi feito tranquilamente.

Já bem perto de Sara Buri e que encontramos o desvio para Lop Buri e por lá seguimos tinha-mos ido bem devagar, eram já 20.30 horas e decidi-mos jantar no primeiro restaurante que encontrasse-mos antes de chegar a cidade.

Foi num óptimo restaurante à beira da estrada e ao som de uma musica harmonioza que jantamos cuja ementa foi constou em massa de arroz com camarões, carne vaca seca ao sol e depois frita com caju, peixe frito picante, a terrina da sopa que veio para a mesa ainda acessa e com a sopa a ferver, uma cerveja de 0,75 cl, a sopa de mariscos e caril de carangueijo, tudo isto acompanhado de água e de coca-cola além da cerveja que eu bebi e um café, tendo ficado a despesa em 840 baths ou sejam cerca de 17 euros, esqueci de mencionar que nós eramos 5 pessoas.

Já com a barriga cheia prosseguimos a viagem até Lop Buri, tendo para localizar o hotel recorrido aos préstimos de uma funcionária do hote, que através do telefone nos deu as indicações correctas para nós ir-mos lá ter sem problemas.
Eram 22.00 horas quando parcamos no vasto recinto de parqueamento do hotel tendo um empregado a nós se dirigindo e levado a babagem para o átrio e ali aguardando.

Depois de fazer o devido registo foi-nos dado as chaves dos quartos 590 e 591, segui-mos no espaçoso e limpo elevador acompanhados do funcionário que nos levava os sacos.

Ele delicademente abriu as portas e nos indicou como funcionavas as coisas, no frigorífico havia muitas bebidas, entre elas duas garrafas de água oferta do hotel, a televisão tinha canais de satélite e a casa de banho era espaçosa e asseada, o chão do quarto era todo atapeteado, a janela dava para a avenida e defronte ficava um campo de jogos com uma imensa piscina mesmo defronte.

Fui tomar um banho ficando depois entretido a ver o jogo de futebol entre a Alemanha e o Brasil cujo resultado foi de 3-2 a favor do Brasil, eram 00.15 horas quando desliguei a televisão e passei uma noite agradavel.

Bem cedo me levantei, e após ter feito a minha higiene pessoal t e com a filha do meio, habituada a levantar-se bem cedo ali tinha vindo bater a porta do quarto resolvi ir com ela para o salão, no rés do chão onde era servido o pequeno almoço.

Para isso levei as duas senhas. O salão era grande e bem decorado, comida essa era com fartura, o pequeno almoço constava de bufett e tinha comida europeu e tailândesa.

O salão pouco a pouco se foi enchendo, até ali já se podia respirar o ambiente da cidade dos macacos, no próprio salão havia vários quadros e alguns armários repeltos de macacos, objectos de todos os tipos todos eles relacionados com os macacos, na foto em baixo pode-se ver o articulista no salão junto a um desse quadros.

Lá fora o passeio do hotel estava todo decorado com infenges de macacos em tamano bem grande e um quadro bem ilucidativo dando as boas vindas à cidade dos macacos.

Embora os macacos sejam um dos atractivos turístico da cidade e ali se festejar anualmente um banquete para os macacos, mas nem só deles vive a cidade, pois tem uma história bem riquíssima como o podem demostrar seus monumentos.

Lop Buri e uma cidade rica em cultura que tem mais de 3 000 anos.

A província onde esta inserida a cidade é uma montra da mais completa cultura que inclui a Ban Tha Khase ponto arqueológico com mais de 4 500 anos, a idade do bronze 2 300 a 3 500 anos onde foram encontrados materias balísticos de artilharia. Comunidades no período de Thawarawadi cuja cultura ronda os 1000 anos foram encontradas cidades como Sap Champ antiga cidade na região Amphoe Tha Luang, Dong Marum antiga cidade em Amphoe Khok Samrong e Muang Mai Phai Sali em Tambon Khok Charoen.

Imensos artigos foram descobertos como moedas em prata, suberbamente desenhadas foram encontrados em Bat Lum Khao, Amphoe Khok Charoen.

Lop Buri durante os séculos 11 e 14 da era budista foi um centro comercial muito importante tendo recebido uma influência religiosa muito grande, através dos Indianos, tendo-se tornado um centro religioso muito importante.

Durante os séculos 15 e 18 da era budista a influência Khmer fez de Lop Buri um importante centro de arte de estilo Khmer, evidências desse período são encontrados no pagode Sam Yot, Phra Kan e no pagode Khaek.

Lop Buri tornou-se igualmente num centro de arte tecnologica no período de Sukhothai.
O Rei Narai, ordenou a construção do seu palácio em Lop Buri em 1666, e era considerada a segunda cidade no reino de Ayutthya. No período Rattanakosin, o Rei RamaIV ordenou a renovação do palácio.

O rei Rama IV deu origem ao filme Ana e o Rei onde conta a história de uma professora, estrangeira, que influênciou imenso o Rei na sua maneira de ser.

Depois da mudança da constituição monarquica, por volta de 1937 o Marchal Pibulsongkhram devensolveu Lop Buri num centro militar, criando novas áreas e separando as residencias governamentais da cidade antiga. Lop Buri encontra-se na parte central da Tailândia a 153 quilómetros a norte de Bangkok e ocupa uma área de 6 586,67 quilómetros quadrados.

Foi assim que percorrendo as artérias da cidade foi o articulista vivendo a sua história visitando o antigo palácio e a residência dos antigos embaixadores, que na altura a França exercia bastante influência no reino, embora os portugueses tenham chegado primeiro ao reino do Sião, o seu poder bélico era mais fraco, mas mesmo assim usado pelo reis nas guerras contra a Birmania, enquando os franceses tinham outros objectivos ou seja de ocuparem toda aquela região, não o tendo conseguido no reino do Sião, mas apoderando-se no que é hoje o Cambodja, Laos e Vietname.

Visitei a igreja de S.Paulo, igreja catolica, cujos padres jejuitas franceses exerciam o seu mister, mas cujo nome da igreja é oriunda de Ayutthaya, proveniente dos portugueses que ali tinham enorme prestígio e influência.

Depois das visitas culturais aos centros históricos foi altura de visitar o pagode dos macacos sito no centro da cidade e depois sim ir a parte religiosa parte também muito interessante e que faz parte do dia a dia da vida dos tailândeses.

E nesta cidade única no mundo onde todos os anos se faz um riquissimo banquete que é dado aos macacos daquela cidade, que como e já seu hábito coabitam em paz com os habitantes da cidade.

Percorremos toda a cidade e ficamos mais ou menos inteirados da sua história e da sua importância ainda nos dias de hoje. Eram horas de almoço e fomos até ao Centro Comercial Big C onde no Piza Company pudemos comer uma piza e pedaços de galinha picante.
Demos ainda um volta pelas redondezas antes de nos despedir-mos da cidade e pensar se iriamos por Sara Buri ou por Sing Buri com destino a Bangkok.

As belas e altaneiras paisagens todas vertejantes ainda podemos ver, agora na sua grande maioria plantadas de milho, os girasois esses não era o tempo deles florescerem pois só acontece entre os meses de Novembro a Janeiro e por essa altura é um atractivo turismo imenso devido a grande área plantada que atingi os 430 km2, mas em outra oportunidade não perderei tão importante espectáculo.

Resolvemos seguir por Sing Buri, pois Sara Buri já por lá tinha-mos passamos variadas vezes e Sing Buri só tinha-mos visto o nome indicando a cidade aquando das nossas deslocações ao norte.

Assim nos despedimos de Lop Buri e seguimos pela estrada que nos levava a Sing Buri que dista dali 38 quilómentros.

Em principio pensava-mos que a cidade nada tinha para nos oferecer em termos turisticos, estava-mos enganados. Ao chegar-mos a cidade e não sabendo para onde ir-mos resolvi pedir a minha filha Rosa que telefona-se a uma sua antiga colega de universidade e dar-nos algum apoio, pois ela vivia nessa cidade.

Ela logo se prontificou a vir ter conosco e nos servir de guia pela sua cidade natal que se orgulha de ser sido palco da vitória da guerra entre o reino do Sião e a Burma, orgulha-se também dos bolos feitos de carne de peixe e dos gelados com os mesmos ingredientes quer são excelentes.

Aguarda-mos por ela ser de meia hora pois ela propriamente dito não morava na cidade mas sim numa aldeia que dista ainda uns 20 quilómetros, embora ela exerca a profissão de professora de inglês numa escola da cidade e tenha um quarto bem perto da mesma, mas como era domingo encontrava-se em casa dos pais.

Ela nos foi dar a conhecer alguns lindos pagodes cheios de riqueza religiosa e com estátuas imensas, primeiro fomos visitar o templo Wat Phanon Jaksri e ali podemos encontrar a maior estatua do buda deitado.

Ali prestamos homenagem e oramos junto das diversas imagens .

Muito mais havia para ver no interior das várias salas todas elas repletas de artigos de madeira trabalhado e as muitas árvores com simbolos religiosos e que são consideradas sagradas.
Dali seguimos para o tempol Wat Phikulthong que ainda distava um bom bocado, rodamos por estradas do inteiror, todas elas com pisos novos ladeadas de imensos arrozais.

Dentro de poucos minutos já podemos avistar as enormes estatuas do Buda, estava a cair a tarde e teríamos que ser rápidos na visita pois o mosteiro fecharia dentro de em breve e as fotos essas sem sol também ficaria mal.

Percorremos os jardins locais aprezíveis e de repopuso espiritual, ali podia sentir esse clima, tal era a tranquilidade do local.

Nas imagens acima reproduzidas poderá fazer-se uma ideia do tamanho descomunal das estatuas.

Ia caindo a tarde muito mais haveria para ver, percorremos todo o recinto e seu imenso lago e enormes pagodes lindamente construindo que com o por do sol as suas cores douradas reluziam.
Como a nossa amiga e guia ia conosco tivemos que a levar a casa que ainda demorou ainda cerca de meia hora, depois fizemos o percurso de volta e seguimos por fim de regresso a Bangkok.

Parámos numa estação de serviço e ali podemos ter uma refeição leve mas que caiu optimamente. As miúdas bem reconfortadas nos assentos logo se deixaram dormir, tendo eu acompanhado minha companheira, que ia conduzindo com toda a segurança embora a auto-estrada aquela hora se apresentasse bem preenchida de imenos camiões que levavam suas cargas para a cidade dos Anjos.

Eram 22.30 horas quando chegámos a casa e agradecemos aos Deuses em nos terem ajudado uma vez mais nesta viagem por terras do reino.



O HOMEM DA FLAUTA

Durante a minha ida ao norte onde fui passar o Songkrang, ano novo tailândes, como habitualmente fico na casa da mãe de minha companheira na aldeia de Ban Mea Long, uma pequena povoação situada a cerca de 18 quilómetros da cidade de Lampang.

Desta vez, no ano de 2006, tivémos mais tempo para poder-mos visitar mais mosteiros budista, nesta altura do ano a abarrotar de fiéis, mas um local que sempre visito é o muito concorrido mercado Kad Tung Kwiang, que se situa à berma da auto-estrada que liga a cidade de Lampang à capital do norte Chiang Mai.

Muitas foram as vezes que me desloquei até lá, embora fique ainda bem distante da aldeia, mas vale sempre a pena lá ir-mos, pois lá podemos encontrar uma vasta gama de produtos regionais e autênticos.

Este mercado e imensamente frequentado por turístas e pelo naturais, que nesta quadra do ano passam igualmente o ano novo em suas terras natais e no regresso aproveitam para ali irem fazerem compras, e é ver as suas viaturas bem carregadas com produtos lá adquiridos.

O movimento por lá é sempre grande e o vasto parque de estacionamento por vezes se torna pequeno.

Este ano o encontrei mais bem arranjado, mais airoso, com vastos recintos com mesas e cadeiras, até a casa de banho era nova, bem asseada e decorada, ostentantado numa das paredes à entrada a indicação em várias línguas.

Tudo por lá se pode encontrar desde as porcelanas, pois a cidade de Lampang é a cidade da olaria por excelência, mas além da cerâmica havia as roupas tipicas do norte, ricas madeiras trabalhadas, pele de porco, chouriços picantes e uma vasta gama de produtos da terra.

As chouriças bem apaladas cujo seu aroma enchia o ar, os alhos preservados que além das suas qualidades já conhecidas é também um forte afródosiaco, as peles de porco que fazem a delicia daqueles que apreciam um bom petisco até às inúmeras variedade de frutas e flores.

No vasto recinto havia igualmente dois modernos cafés onde a nossa bica era muita solicitada e havia um pequeno promenor, depois de se tomar o café a chávena era oferecida ao consumidor, giro este acto.

Frascos com medicamentos naturais ao quais depois se junta uma bebida ao gosto e que é outra das especialidades da terra mais daqueles que são amigos do Baco.
Percorrendo as vastas ruelas do mercado chegou até aos meus ouvidos uma música melodiosa e procurei saber de ela provinha.

Não foi dificil encontrar o artista que a tocava, ali fiquei sentado ouvindo tão belas melodias enquanto a minha companheira e filhas fazia algumas compras.
As músicas eram chinesas, minhas conhecidas algumas e principalmente uma que eu ouvi há muitos anos e que sempre foi de minha preferência.

E o artista olhava para mim e delicamente ia tocando a sua flauta.

A ele me dirigi e com ele conversei, pensando que fosse de origem chinesa, devido às músicas que tocava, mas era um tailândes original, natural de uma aldeia próxima e que se dedicava ao fabrico das ditas flautas e que era um excelente artista.

Na mesa junto dela a sua esposa vendia flautas, cd e vcd com suas músicas, comprei dois Cds que o senhor teve a amabilidade de autografar.

O articulista com o simpático flautista, ficando eu a pensar que aquele simple senhor tão grande artista e perdido ali por terras da Tailândia, se tivesse alguém que o patrocinasse bem poderia encher salas de espectáculos ao tocar a sua flauta cujas melodias enchem os corações com seus belos e harmoniosos sons.

Recordei-me do flautista Ronquiáo que ao pé dele ainda teria muito que aprender, mas enfim é a vida dos pobres, mas ele pobre o poderá ser somente monetáriamente pois é rico em suas músicas e na sua maneira de ser, simples e generoso.

Dei-lhe um abraço e lhe pedi permissão para passar as suas belas músicas numa estação de rádio ao qual ele consentiu.

Dali saí com as lágrimas nos olhos, mas pude ainda ver um grupo de turistas franceses a ele se dirigirem comprando suas obras e ouvindo suas melodias.

Um dos seus Cds me fez companhia durante a longa viagem até Bangkok e pude assim tranquilamente ir ouvindo todos os trechos tão bem interpretados pelo grande artista de apelido Som Sak.


KO CHAN - TAILÂNDIA



O Resort Klong Prao onde ficámos na Ilha de Ko Chan.


O articulista junto a um arco feito com vasos de barros, após ter tomado o pequeno almoço
Junto a uma das várias piscinas que o resorte possue, mais tarde tive o prazer de mergulhar naquelas tépicas águas.
Uma vista parcial do enorme areal que compões a imensa praia de finas e alvas areias.

Ko Chang



















Ko Chang (Thai: เกาะช้าง), ou Koh Chang é a segunda maior ilha da Tailândia, localizada na costa Este distando de Bangkok 310 Kms. Fica perto da fronteira com o Cambodja e do Gulf da Tailândia. Ko Chang significa Ilha do Elefante.

Ko Chang a ilha tomou este nome devido aos recortes costeiros da ilha serem parecidos com a cabeça de um elefante, este animal não é indegena da ilha.

Esta ilha é composta por oito vilas e ocupa uma áerea de 429 Kms 2, servia de porto de abrigo aos inemuros navios, aquando da passagem de tempestades tropicais, outrora refugio dos famosos piratas, tais como o Hai Lam.

A ilha faz parte do Parque Nacional Marinho de Mu Ko. Durante a segunda grande guerra mundia, quando a Tailândia foi ocupada pelas tropas japonesas, Ko Chang foi cenário de muitas batalhas navais entre a Marinha Real tailandesa e as armadas Vichy franceses, tendo por estas forças sido sempre vencido.

At[e meados dos anos 80 as infrastruturas da ilha ainda não tinha sido iniciadas para o desenvolvimento da ilha, isso só veio a contecer depois de ter sido irradicada a malária, passando toda a ilha fazer parte no Parque Nacional.

Presentemente a ilha recebe anualmente cerca de 655 mil turista, um terço deles cidadões tailandeses. Ko Chang é um dos poucos locais onde ainda existe uma floresta virgem, porém com a avalanche de turista e a construção de muitas habitações começa a ficar diferente, porém continua tudo sob rigoroso controle governamental.


Geografia

Koh Chang topograficamente contém altas montanhas e rochedos íngremes. A ilha tem 30 Kms de comprimento por 14 de largura. O parquet Nacional Marinho ocupa uam área de 650 Kms.2. O interior da ilha é assolada por chuvas tropicais. O ponto mais alto da ilha, 743 metros fica localizado em Khao Salak Phet. A parte plana da ilha é composta por paradísicas praias, hoje dotadas de hoteis e resortes maravilhosos. A costa Oeste atraí a maioria dos turistas nas zonas de Hat Sai Khao, Hat Kai Mook e Lam Bang Bao na costa Sul. Existe somente uma simple estrada que faz ligação à costa Oeste.

A maioria das casas construídas nesta ilha são em madeira, Para se poder visitar a ilha de Ko Chan necessário será apanhar-se o barco no porto de Laem Ngop, localizado perto da cidade de Trat.

Fronteiras

Ko Chang está rodeada de 51 ilhas. A parte Este liga ao Cambodja e parte Oeste à província de Chanthaburi.

Clima

Ko Chang tem três estações, a fria entre Novembro e Fevereiro, a quente entre Março e Maio e a das chuvas entre Junho e Outubro. A pertecentagem de percipitação de chuva, anualemnte rodam os 4.000mm.

Transportes

Ar

Ko Chang não possue aeroporto, o mais próximo situa-se na cidade de Trat.

Estradas

Existem somente duas estradas em toda a ilha, uma na costa este e outra na costa Oeste. Ambas as estradas começam na zona Norte junto á ponte cais de Ao Sapparot. Ambas as estradas percorrem toda a costa da ilha. Existem ainda pequenas estradas que ligam alguns resortes e as quedas de água em Klong Phu.

Tourismo

O recente sucesso de Ko Chang se deve ao grande afluxo de turístas que tem sido um fenónemo imenso. Mas a ilha continua ainda mais sossegada e menos desenvolvida que Samui ou Phuket. Ko Chang em si é uma das mais belas ilhas da Tailândia com suas praias de areias brancas, muitas delas desertas. A viagem de autocarro entre Bangkok leva cerca de 5 horas e como não posssue aeroporto esta ilha continua sendo um paraíso em termos de traqnuilidade em comparação com Samui ou outras ilhas. Tendo sido construído no Cammbodja, na ilha de Ko Kong um resorte casino, Ko Chang se foi tornando-se um ponto de passagem entre as duas ilhas.

Uma maravilhosa ilha onde já passei alguns dias, num ambiente tranquilo, pleno de ar puro e rodeado de paisagens idílicas.

Conheço quase na totalidade a província de Chantanburi e todas as praias que ela possue, e foi numa dessas viagens que me levou a conhecer Ko Chan, utilizava na altura a minha viatura Isuzu MU 7, na qual segui para Ko Chang num ferry boat e nela me desloquei na ilha.





CHAOCHOENGSAO




O articulista na sua primeira visita a este templo.

CHAOCHOENGSAO

A cidade de Chaochoengsao fica situada na parte central da Tailândia junto às margens do rio Bang Pakong, tendo sido construida no ano de 1549 durante o reinado do rei Maha Chakkraphat of Ayuatthaya e originalmente servia de centro de recrutamento do exercito existente na altura.


Durante o reinado do Rei Maha Thammaracha o reino se encontava enfraquecido e como tal esta cidade foi presa fácil para as tropas birmanesas. Pharaya Lawaek o Rei das forças Khmer consentrava muito do povo tailândes em várias cidades, entre elas a Chaochoengsao, utilizando-o como mão de obra.


Esta cidade fica localizada a Este da capital Bangkok e dista desta cerca de 83 quilometros e é servida por belas redes rodoviárias.

O nome vulgar dado a esta cidade é de Paet Riu, nome este que vem dos antigos e enormes peixes pescados nas águas do rio que banha a cidade, ocupa uma área de 5 351 quilómetros quadrados é rica em arrozais, frutas, pescado e suas orquideas.


A oeste das margens do rio Bang Pakong e a 2 quilómetros a sul da antiga muralha da cidade se situa o famoso Templo Wat Sothon Wararam Worawlhan, cujo primativo nome era Wat Hong onde se encontra uma das mais veneradas imagens, em toda a Tailândia, do reverendo Buda, chamado Phra Phutthasothon ou Luang Pho, ela tem 1,65 de largura por 1,98 metros de altura e se encontra revestida por folhas de ouro.


De acordo com a sabedoria popular nos finais da era de Ayutthaya, três irmãos, transportando consigo três imagens, em bronze, do Lord Buda, indo caminhando pelas margens do rio Bang Pakong junto à cidade de Prachin Buri, foram levados pelas fortes correntes do rio, tendo essas imagens sido vistas pelos habitantes da Sampathuan que usando cordas, as tentaram recolher essas mas em vão, as mesmas continuaram rio abaixo levados pela forte correnteza.


Essas imagens tinha vários tamanhos e a maior foi encontrada em Ban Laem junto a Samut Songkhram e a população local a recolheu e em sua homengem ergueram o templo chamado Wat Ban Laem. A imagem mais pequena foi encontrada em Samut Prakan e ali erguido um mosteiro Wat Bang Phii.

A terceira imagem de tamanho médio foi encontrada defronte onde hoje se ergue o mosteiro Wat Sothon, as primeiras tentavivas para recolher das águas a linda imagem, foram infurtiferas, só depois de ter sido erguida uma pequena imagem de Pha Phuttha Sothon , junto à margem do rio, conseguiram então recolher a imagem.


Segundo relatos antigos da população a primitiva imagem era lindissima, e havendo receio que fosse cobiçada por por pessoas menos escrupulosas, foi feito uma réplica em cimento e colocada no actual mosteiro Wat Sothon, hoje revestida a folhas de ouro.


Foi a esta cidade que me desloquei, acompanhado por nossas três filhas e minha companheira, no dia 2 de Março de 2007 a fim de prestar homengem ao Lord Buda e saldar a promessa feita por minha companheira, que era de ofertar 90 ovos de galinha cozidos, caso a nossa filha mais nova conseguisse entrar para a escola secundária Satri Witthaya 2 que se localiza junto a nossa casa, no bairro Lá Ni Há 5, em Bangkok.


Eram cerca das 09.00 horas quando de casa saimos levando no porta bagagem de nossa viatura os respectivos ovos, que nessa manhã tinha sido cozidos e colocados em embalagens própias. A viagem essa decorreu traquilamente embora o tráfego não fosse muito intenso, só parcámos a viatura perto do templo eram cerca das 10.30 horas da manhã.


Embora fosse ainda o movimento no mosteiro era imenso, como é habital diariamente, defronte do mesmo, do lado da estrada, muitas lojas vendiam imagens, ovos, baldes de plástico cheios de comida e utensilios próprios para os bonzos, nada comprámos pois nós iriamos orar e pagar a promessa, para tal levavamos já conosco, além dos ovos, flores, velas e pivetes.


Nas imagens acima inseridas se pode ver a nossa mais velha transportando para o mosteiros as caixas com os ovos e na foto da direita a minha companheira e filha mais nova preparando-se para fazerem a oferta dos ovos, teriam primeiro que descascar alguns.


Nesta imagens se podem ver mãe e filha descascando alguns ovos e na outro foto alguns dos fiéis orando. ( Pena é não saber colocar aqui no blog)


Neste recinto onde se encontra a sagrada imagem do Buda Sothon Wararam Worawlhan e ouras imagens de outros Budas, aqui não se queimas velas ou pivetes nem se colocam flores, somente se medita e ora e ali se deixando as oferendas cerca de 15 a 20 minutos, as quais depois são recolhidas e levadas para casa, nesse intervalo de tempo, na sala anterior a esta dos altares se queimas as velas e os pivetes e se colocam as flores, como poderáo ver nas imagens seguintes.
Aqui se pode ver o signatátio acendendo os pivetes e levando consigo uma vela de cor amarela e três flores de lotus, os sapatos esses os tinha deixado junto a uma das prtas de acesso aos altares.


Para os europeus estas práticas poderão ser bizarras, ms elas contém imensa fé e amor.


No vasto salão da entrada ali se poderá ver um grupo de bonitas moças dançando para o Lord Buda, dançam sempre desde que os fiéis lhe deiam algum dinheiro, garrafas de óleo também se pode ali adquirir assim como flores e velas.


As moças trajando a rigor dançando ao som de músicas tailândesas.


Numa das travessas ao aldo do mosteiro, Wat, muitas lojas vendiam imagens do Lord Buda e outras lembranças do local, havendo como sempre muitas bancas vendendo bilhetes de lotaria pois segundo as crenças deste povo esses bilhetes comprados nos mosteiros dão sorte, pura fantasia, mas enfim!...


Depois de termos orada e feito a oferta das flores fomos ver as redondezas e estas fotos acima insridas são dois desses aspectos, de seguida a minha companheira foi então buscar os ovos.


Na foto da esquerda foi o amuleto que eu comprei, na foto da direita a minha companheira trazendo os ovos, os quais levamos para a vitura, tenho eu, por essa altura comido dois, pois a fome estava já a apertar e dali até ao almoço não sabia quanto tempo faltaria.


As filhas quiseram comprar algumas goluseimas e o fizeram comprando ilhame, pedaços de abóbora amarela seca e bem gostosa assim comos outras iguarias.
Dali saimos tendo percorrido parte da cidade mas não conseguindo regressar ao mesmo local se ajuda preciosa de um amavel habitante que teve a amabilidade de nos escoltar em sua moto indicando-nos o caminho de regresso para a zona do mosteiro.


Naquela zona já nos podemos orientar e seguimos então até ao centro comercial Carrefour onde no restaurante MK almoçamos, a comida essa, como sempre ao nosso gosto, ali nos deliciámos com vários pratos de comida como podem ver pelas fotos.


Por todos estes acepipes, mais as águas, uma cerveja, uma sobremesa e um café paguei a módica quantia de 898 Baths ou sejam cerca de 17,60 euros.


Dali saimos com a barriga bem cheia tendo seguido para a vila de Bang Khla que distava ainda cerca de 17 quilómetros da cidade de Chachoengsao, onde pensava-mos ir encontrar uma feira de frutas, mas chegados a essa vila fomos informados que a mesma tinha já terminado e que de novo se realizaria no próximo ano. Percorremos ainda algumas artérias da vila, tentamos visitar um mosteiro mas se encontrava encerrado, vi sim uns tuk tuk muito originais parcados à porta de um mercado e dos quais não resiste a tirar uma foto.


A minha companheira ainda parou à saida da vila e ali comprou uns quilos de mangas ainda verdes, um tipo de manga que é assim comida, são bem gostosas e doces as quais se comem depois de lhes ser retirada a pele e acompanhadas de um mollho acre e doce um pouco picante.


Regressámos calmante à cidade de Bangkok não pelas mesma via que tinhamos utilizado na ida, eram cerca das 17.00 horas quando parcámos a viatura no jardim de nossa casa.

Dando graças aos Deuses por uma vez nos terem ajudado.


Mas antes de findar este artigo direi ainda que no domingo dia 1 de Março levei as minhas filhas e a esposa à Igreja Nossa de Fátima onde fomos assitir à missa e agardecer a Nossa Senhora de Fátima ter ajudado a minha filha a entrada na escola já referida, pois a Ela tinha feito também o meu apelo e esse foi ouvido, como tal comprei duas velas e imagem de Nossa Senhora de Fátima que trouxe para casa.

Emocionado fiquei com os fiéis que enchiam toda a igreja, todos eles tailândeses, que na hora da comunhão todos eles respoderem à chamada, como se pode entender quando existe amor e farternidade todas as religiôes podem unir-se para bem de todos vivendo em paz e harmonia.


Dentro de dias iremos a um outro local agradecer a um outro Buda chamado Erawan que a forma de elefante e possuem 3 cabeças tal como se pode ver na imagem abaixo inserida.

Que Deus, o Buda ou Alá e todos os Deuses nos vão protegendo fazendo com as pessoas sejam mais faternas, para que o mundo torbulento em que vivemos possa ter paz e acha amor entre os homens, esta a minha humilde prece.

Bangkok, 3 de Março de 2550

Wat Sothon


Este templo está na área municipal pela do Rio de Pakong. Construido durante o Período de Ayutthaya, com o seu nome original era Wat Hong, ele é a posição de Phra Phutthasothon ou Luang Pho Sothon, a imagem de Buda importante na atitude da meditação com uma largura de 1.65 metros e uma altura de 1.48 metros de altura. Segundo a lenda, esta imagem de Buda tinha sido encontrada a flutuar ao longo do rio, antes de ser colocado neste templo. A imagem original era uma bela imagem de Buda, mas depois mais tarde o cimento foi colocado na imagem para impedir do roubo. Os fieis vêm de todo o país para pagar promessas e cobrindo esta imagem, mais reputada, colando folhas douradas na imagem.


O novo alto ubosoth (1) do templo de Sothorn Wararam Waravihan nunca deixa de atrair a atenção dos visitantes. Depois de 15 anos de construção, o ubosoth gracioso e enorme foi inaugurado no ano de 2006. Ele reflete a fé forte da gente local e do budismo. O pico é 84 metros de altura. É decorado com cinco guarda-chuvas de ouro que pesam um total de 77 quilogramas. Isto é provavelmente o maior ubosoth do mundo.

Os adoradores vêm de longe em volta para pagar a homenagem a Luang Pho Sathorn e um grande grupo de 20 outras imagens de Buda. As bailarinas tailandeses que se encontram no templo antigo, são pagas para dançar em honra do Lord Buda.

Segundo a lenda, Luang Pho Sothon foi encontrado a flutuar abaixo a Pancada Rio de Pakong junto ao actual templo. Os esforços para recuperá-lo foram mal sucedidos até que um aldeão mandasse erigir um pequeno relicário no sítio e executasse uma cerimónia dando as boas-vindas à imagem e à comunidade.
Wat Sothornwararamworaviharn ou Wat Hong é o templo mais antigo na Província de Chachoengsao.


Um ubosot (tailandês:  ุโบสถ์ ou curto bot tailandês: o โบสถ์) é um edifício em estilo Budista Wat. É a sala de oração mais sagrada, também chamada "a sala de ordenação" como é onde as ordenações se realizam.
Um ubosoth está dentro de um limite formado por oito pedras de sema (tailandês: o ใบเสมา) que separam o sagrado do profano, e assim se diferenciam de um viharn (วิหาร). As pedras de sema de fato estão em cima e marcam o Luk Nimit (tailandês: ูกนิมิต), esferas de pedra enterradas nos pontos cardeais da bússola que delineia a área sagrada. Tanto ubosoth como viharns são tipicamente casas com imagens de Buda.

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Após uma férias na famosa estância balnear da Pattaya, e no regresso a Bangkok, uma vez mais fui visitar a cidade de Chaohoengsao, podendo agora admirar o novo Wat Sothorn, inaugurado em 2006.



MAE NAK PHRA KHANONG


MAE NAK PHRA KHANONG

O famoso jazigo de Mae Nak está situado perto da concorrida avenida Sukkumvit, Soi 101 em Bangkok.

Este espírito tem ao longo de séculos lutado contra o povo tailândes.

No século passado quando Bangkok era considerada a Veneza do Oriente uma mulher chamada Mae Nak casou com um militar, depois do casamento o seu marido foi enviado em serviço para terras distantes, ficando ela grávida.

Por essa altura quando seu marido estava ausente Mae Nak faleceu levando no seu ventre o feto do bébé.

Por essa razão o povo tailândes acredita que quando a mulher faleceu com o seu bébé foi criado um espírito chamado Phi Tai Hong Thong Klom.

Começou esse espírito por atacar os vizinhos matando alguns deles e sugando o sangue a várias pessoas, por esse facto as pessoas passaram a ter medo, mas Mae Nak ou o seu espírito continuava a amar imensamente o seu marido.

O marido desconhecia a morte de sua esposa e quando regressou a casa finda a sua comissão de serviço, encontrou a sua esposa à porta de casa esperando por ele.

Nenhum dos vizinhos teve a coragem de lhe dizer que sua esposa tinha falecido ou avisá-lo de que ele estava vivendo com um espírito.

Um dia quando Mae Nak estava preparando o jantar e seu marido tomava banho o sabão caiu-lhe das mãos.

A casa era uma vivenda tradicional tailândesa que era construída por ripas e por isso o sabão foi cair dois metros acima do chão.

O espírito de Mea nak esticou os braços e apanhou-o tendo o seu marido assistido à cena e só então comprendeu que estava vivendo com um espírito e abandonou a casa.

Arranjou outra companheira para viver e com ela casou mas o espírito de Mae Nak foi ao seu encontro e matou-a.

Finalmente o espírito de Mae Nak parou de matar pessoas porque um bonzo prometeu-lhe que na vida seguinte ela viveria novamente com seu marido.

Normalmente o povo tailândes acredita nesta história mas não gostam de falar em espíritos pois tem receio de os encontrar nos seus sonhos.

Graças ao bonzo o espírito de Mae Nak foi colocado dentro de uma garrafa com panos um deles com escritos em Pali para a manter dentro da garrafa e depois lançada ao rio.

Mas a história não acaba aqui pois dois pescadores ao tentarem captar alguns peixes apanharam em suas redes a garrafa com o espírito de Mae Nak e o soltaram.

Actualmente a sepultura de Mae Nak pode ser vista em Bangkok onde se tornou famosa pois julga-se que o seu espírito tenha ajudado a algumas pessoas ganhar a lotaria.

Muitas ofertas lhe são presentes tais como brinquedos, bonitos vestidos e comida para ela e seu bébé.

Durante o dia a casa onde se encontra a sepultura mantem a televisão ligada pois Mae Nak gosta de ver séries televisivas de Mon Rak Luk Thung.

As mães tailândesas quando as suas filhas regressam a casa vindas da escola as abraçam com receio que Mae Nak as leve.

Os cineastras tailandeses em 1999 produziram uma séria intitulada Nanh Nak narrando a história de Mae Nak e foi um sucesso.

Mais uma das coisas exóticas neste país dos sorrisos!...




RELICÁRIO NAI LERT - BANGKOK











Volvidos 28 anos da primeira visita a este exótico relicário, e munido de uma máquina fotográfica digitalizada, pude apreciar toda a zona, que está bem diferente dos tempos em que a conheci, visto que o Hotel Hilton, anteriormente ali existente, tinha dado lugar ao A Raffles International Hotel, e do enorme e belo parque ali havia, tinha ficado reduzido a apenas este cantinho do relicário, mas junto à entrada do hotel existe um vasto e belo jardim, que classificam como Nai Lert Park Bangkok, jardim este que só vi parte, devido às obras que estavam a decorrer que não me permitiu vê-lo na totalidade.
O relicário em si fica no lado lateral direito do hotel, um pouco escondido entre o arvoredo.
Como poderão verificar pelas fotos postadas, o local continua a ser visitado por muitos fiéis, na altura em lá me desloquei, não no sentido de engravidar, salvo seja, mas sim como curiosidade, vi lá uma senhora, cuja idade rondada os 50, a ornar o altar e orando à Chao Mae Tuptim, e fiquei pensado, com ela idade está pedindo que engravide ou para que sua nora, lhe deia o prazer de ser avó!...

Coisas bem exóticas que se vão encontrando por este belo país dos sorriros!...





AMPHAWA


Amphawa (Thai: อัมพวา) [e um distrito (Amphoe) da Província de Samut Songkhram, localiza-se a nordeste do Gulfo da Tailândia e dista de Bangkok cerca de 210 kms.

Geografia

Os distritos vizinho são Bang Khonthi e Mueang Samut Songkhram, Ban Laem , Khao Yoi na província de Phetchaburi , Pak Tho e Wat Phleng na província de Ratchaburi

O rio Mae Klong vem desaguar no Gulfo da Tailândia, na parte norte do distrito

História

No periodo de Ayutthaya, a área de Amphawa era conhecida por the area Khwaeng Bang Chang, uma pequena comunidade agricola e comercial. Durante o reinado de Prasat Thong a existência do mercado era já uma realidade.

No ano de 1766, o Rei Buddha Loetla Nabhalai (Rama II) nascia nesta área, quando seu pai era o Governador da província de Rachaburi. O local do seu nascimento é hoje um parque Memorial em sua honra, nele se encontram quatro casas tradicionais as quais tem em exposição materiais de arte usados na época.








O pessoal era imenso, as lojas e restaurante estavam repletas de pessoas, tivémos ainda alguma sorte em encontrar um local onde podemos, por fim, tomar um logeiro almoço.

Como poderão ver por esta foto, os arruamentos que ficam junto ao rio, tem uma largura bastante pequena, e as pessoas tem que caminhar com muito cuidado e igualemnte ter cuidado com as carteiras.

Um passeio num deste barcos se pode ver toda a área circundante, cheias de mosteiros bem vistosos e de algumas paisagens bem bonitas.

Nestes barcos, que comp[oem o mercado flutuante existem de tudo à venda, é muito típico a forma como os alimentos são confecionados e depois vendidos, são entregues aos clientes através de uma extensa cana com uma rede na qual seguem as comidas.
É tudo muito giro, porém o local embora seja exótico é considerado o mercado flutuante mais importante de toda a Tailândia, porém quem o visita fica por certo bem estafado nas caminhadas que tem que efectuar.
Nós tivémos que parcar a nossa viatura, junto a uma escola ainda bem distante do mercado flutuante, e depois debaixo de sol abrasador caminhar por vielas até à zona centarl do mercado.
Já tinha estado em outros mercados flutuantes, pois estes abundam por todo o país, este considerado o melhor, na minha opinião fica ainda muito atrás do que vi em Racha Buri.


Depois do mercado e de regresso à viatura podemos ainda visitar o Parque Memorial em honra do Rei Rama II, local aprezível, onde nas casas, que são autènticos museus, podemos ficar a saber um pouco mais de como foi história da Tailândia, no século XVIII.



Quem como eu gosta de conhecer novos locais e se inteirar da história e cultura de um povo, é sempre bom visitar locais como este.



PATHUN THANI



Província de Pathum Thani

















Pathum Thani (Thai: ปทุมธานี) é uma das provincias da Tailândia localizada no centro do país, e faz fronteira com as províncias (changwat) Ayutthaya, Saraburi, Nakhon Nayok, Chachoengsao, Bangkok e Nonthaburi.

Área do Lotus Hindum Cidade Orelha do arroz, Descendentes do Mons, Cidade de Dharma, Palácio da Soliriedade, O Claro Rio de Chao Phraya, Zona industrial de progresso.

A província encontra-se localizada justamente a norte de Bangkok e faz parte integrante da zona metropolitana de Bangkok.


História

O estabelecimento e fundação da cidade pelos imigrantes Mon vindos de Mottama (Thai: เมาะตะมะ) no Myanmar por volta de 1650. Seu nome original Sam Khok. Em 1815 o Rei Rama II quando visitou a cidade e seus cidadões, foi por este ofertado com imensas flores de Lotus, desta forma o rei rebaptizou a cidade passando a chamar-se Pathum Thani o que significa Cidade de Flôr Lotus.