o mar do poeta

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sexta-feira, agosto 14

14 DE AGOSTO DE 1385 - BATALHA DE ALJUBARROTA









Em 1383, El-rei D. Fernando morreu sem um filho varão, que herdasse a coroa. A sua única filha era a infanta D. Beatriz, casada com o rei D. João de Castela. A burguesia mostrava-se insatisfeita com a regência da Rainha D. Leonor Teles e do seu favorito, o conde Andeiro e com a ordem da sucessão, uma vez que isso significaria anexação de Portugal por Castela. As pessoas alvoroçaram-se em Lisboa, o conde Andeiro foi morto e o povo pediu ao mestre de Avis, filho natural de D. Pedro I de Portugal, que ficasse por regedor e defensor do Reino.

O período de interregno que se seguiu ficou conhecido como crise de 1383-1385. Finalmente a 6 de Abril de 1385, D. João, mestre da Ordem de Avis, é aclamado rei pelas cortes reunidas em Coimbra, mas o rei de Castela não desistiu do direito à coroa de Portugal, que entendia advir-lhe do casamento. Em Junho, invade Portugal à frente da totalidade do seu exército e auxiliado por um contingente de cavalaria francesa.







A Batalha de Aljubarrota decorreu no final da tarde de 14 de Agosto de 1385 entre tropas portuguesas, comandadas por D. João I de Portugal e o seu condestável D. Nuno Álvares Pereira, e o exército castelhano de D. Juan I de Castela. A batalha deu-se no campo de São Jorge, nas imediações da vila de Aljubarrota, entre as localidades de Leiria e Alcobaça, no centro de Portugal. O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos, o fim da crise de 1383-1385 e a consolidação de D. João I como rei de Portugal, o primeiro da dinastia de Avis. A aliança de Portugal com os seus aliados ingleses saiu reforçada e seria selada em 1386, no Tratado de Windsor, o mais antigo tratado activo no mundo. A paz com Castela só veio a estabelecer-se em 1411.




Com esta vitória, D. João I tornou-se no rei incontestado de Portugal, o primeiro da dinastia de Avis. Para celebrar a vitória e agradecer o auxílio divino que acreditava ter recebido, D. João I mandou erigir o Mosteiro de Santa Maria da Vitória e fundar a vila da Batalha.















Disposição da hoste portuguesa




Quando as notícias da invasão chegaram, João I encontrava-se em Tomar na companhia de D. Nuno Álvares Pereira, o condestável do reino, e do seu exército. A decisão tomada foi a de enfrentar os castelhanos antes que pudessem levantar novo cerco a Lisboa. Com os aliados ingleses, o exército português interceptou os invasores perto de Leiria. Dada a lentidão com que os castelhanos avançavam, D. Nuno Álvares Pereira teve tempo para escolher o terreno favorável para a batalha. A opção recaiu sobre uma pequena colina de topo plano rodeada por ribeiros, perto de Aljubarrota.






Contudo o exército Português não se apresentou ao Castelhano nesse sítio, inicialmente formou as suas linhas noutra vertente da colina, tendo depois, já em presença das hostes castelhanas mudado para o sítio predefinido, isto provocou bastante confusão nas tropas de Castela. Assim pelas dez horas da manhã do dia 14 de Agosto, o exército tomou a sua posição na vertente norte desta colina, de frente para a estrada por onde os castelhanos eram esperados. A disposição portuguesa era a seguinte: infantaria no centro da linha, uma vanguarda de besteiros com os 200 archeiros ingleses, 2 alas nos flancos, com mais besteiros, cavalaria e infantaria. Na retaguarda, aguardavam os reforços e a cavalaria comandados por D. João I de Portugal em pessoa. Desta posição altamente defensiva, os portugueses observaram a chegada do exército castelhano protegidos pela vertente da colina.









A lenda


Brites de Almeida teria nascido em Faro, em 1350, [1], de pais pobres e de condição humilde, donos de uma pequena taberna. A lenda conta que desde pequena, Brites se revelou uma mulher corpulenta, ossuda e feia, de nariz adunco, boca muito rasgada e cabelos crespos. Estaria então talhada para ser uma mulher destemida, valente e, de certo modo, desordeira.

Teria 6 dedos nas mãos [1], o que teria alegrado os pais, pois julgaram ter em casa uma futura mulher muito trabalhadora. Contudo, isso não teria sucedido, sendo que Brites teria amargurado a vida dos seus progenitores, que faleceriam precocemente. Aos 26 anos ela estaria já órfã, facto que se diz não a ter afligido muito.


Brasão da freguesia de Prazeres de Aljubarrota, com a pá de Brites no escudoVendeu os parcos haveres que possuía, resolvendo levar uma vida errante, negociando de feira em feira. Muitas são as aventuras que supostamente viveu, da morte de um pretendente no fio da sua própria espada, até à fuga para Espanha a bordo de um batel assaltado por piratas argelinos que a venderam como escrava a um senhor poderoso da Mauritânia.

Acabaria, entre uma lendária vida pouco virtuosa e confusa, por se fixar em Aljubarrota, onde se tornaria dona de uma padaria e tomaria um rumo mais honesto de vida, casando com um lavrador da zona. Encontrar-se-ia nesta vila quando se deu a batalha entre portugueses e castelhanos. Derrotados os castelhanos, sete deles fugiram do campo da batalha para se albergarem nas redondezas. Encontraram abrigo na casa de Brites, que estava vazia porque Brites teria saido para ajudar nas escaramuças que ocorriam.

Quando Brites voltou, tendo encontrado a porta fechada, logo desconfiou da presença de inimigos e entrou alvoroçada à procura de castelhanos. Teria encontrado os sete homens dentro do seu forno, escondidos. Intimando-os a sair e a renderem-se, e vendo que eles não respondiam pois fingiam dormir ou não entender, bateu-lhes com a sua pá, matando-os. Diz-se também que, depois do sucedido, Brites teria reunido um grupo de mulheres e constituido uma espécie de milícia que perseguia os inimigos, matando-os sem dó nem piedade.

Os historiadores possuem em linha de conta que Brites de Almeida se trata de uma lenda mas, assim mesmo, é inegável que a história desta padeira se tornou célebre e Brites foi transformada numa personagem lendária portuguesa, uma heroína celebrada pelo povo nas suas canções e histórias tradicionais.






MACAU GUERRA DO CHAUMIN - 123 - O SEU PORQUÊ

  • O articulista encontrava-se em Macau, trabalhava nessa altura na Agência Comercial Aldifera, sita na Avenida Almeida Ribeiro e teve conhecimento dos factos ocorridos na Ilha da Taipa, no dia 15 de Novembro, mas isso pouco o preocupou.
  • Porém as coisas foram piorando, e um dia, quando regressa a casa de sua namorada, de autocarro, carreira 4, foi avisado pela revisora que a partir dali não poderia mais usar os transportes públicos, ficou também a saber que tinha sido boicotado aos funcionários da administração portuguesa a venda de todos os materiais.
  • Já em casa de sua namorada que na altura residia na Estrada Coelho do Amaral, ouviu um enorme barulho e assumou-se à janela a ver o que se passava. Era um grupo enorme de pessoas, que vindas dos lados do Hospital de Kiang Vu, empunhando cartazes e gritando "abaixo os imperialista português" e outras frases contra os portugueses.
  • Para saber o que se passava, o articulista ligou a rádio e sintonizou a Rádio Vila verde, e foi através dela que ficou a saber dos acontecimentos, e ouviu o comunicado emitido pelo Quartel General, solicitando a todos os militares na disponibilidade para se apresentarem no Quartel General, porém o articulista, em casa de sua namorada ficou, só de lá saindo no dia 6 de Dezembro, quando as coisas se acalmaram.


  • Mas o porquê de tudo isto?

    Conforme relata o jornalista e escritor José Pedro Castanheira em seu livro "OS 58 DIAS QUE ABALARAM MACAU", o livro mais perfeito e informativo, em português, sobre os acontecimentos em Macau, no Capítulo 3 diz:

    CONFRONTOS NA ILHA DA TAIPA

    "15 de Novembro de 1966, na ilha vizinha da Taipa, Rui Andrade sai de casa manhã cedinho e dirige-se, como todos os dias, para a sede da Adminsitração das Ilhas, a autarquia responsável pelas ilhas da Taipa e Coloane.

  • Ao passar junto de um prédio velho e a ameçar ruína, repara que ele fora cercado por uma estrutura de andaimes de bambu, erguida por várias dezenas de operários e rapazes. Desconfiando, mal chega à sede do munícipio, chama o responsável da chamada Polícia Administrativa. "Pedi ao chefe Isidro para ir ver o que se passava". O polícia não se demorou muito. Quando se apresenta ao administrador, vem pálido e com os bofes de fora. "Chegou apavorado.

  • Fora insultado e apedrejado e só não lhe bateram por ser já velhote. Nem conseguira chegar à fala com eles".

Deveras intrigado, Rui Andrade envia ao local "três policias desarmados, que me disseram que eram guardas vermelhos que estavam a demolir aquilo para fazer uma escola".

  • Desconhecedor de qualquer projecto para aquele prédio, o administrador indaga junto do seu superior hierárquico. "Telefonei de imediato para o intendente Mário da Fonseca Ramos, que era o chefe da Repartição da Adminstração Civil, a cujo quadro eu pertencia. Disse-me que na Administração não havia processo nenhum".



Na Repartição da Administração Civil não havia processo algum relacionado com o prédio da Taipa. Pudera: ainda estava algures, mais ou menos perdido, na papelada da Repartição dos Serviços de Obras Públicas. O requerimento fora entregue, como haverá de assinalar o novo Governador, Nobre de Carvalho, "pelo menos desde Julho", mas aquela repartição, dirigida pelo engenheiro macaense João Tomás Siu, nada despachara. "O director das Obras Públicas metera o requerimento na gaveta!", acusa monsenhor Manuel Teixeira, o velho e respeitável sacerdote-historiador de Macau. "Os chineses tinham razão" na sua indignação e no seu protesto; para mais, "era a repartição que mais os tinha ferido e de que eles tinham mais queixas".


" Revoltados com com o silêncio arbitrário da administração e com a chocante desigualdade de critérios ( visto o governo ter autorizado a construção de uma escola nacionalista pró-Taiwan, ligado ao Kuomintang), e certamente que encorajados por tudo quanto se passava na China, os moradores da Taipa decideram levantar andaimes à volta do prédio, dispensado a necessária autorização oficial.
  • Ma Man Kei, um dos mais influentes empresários chineses, garante, em todo o caso, que "as Obras Públicas foram avisadas verbalmente que os trabalhos iam começar no sábado, feito por voluntários. O influente dirigente chinês é muito preciso: "As obras eram só para levantar andaimes para impedir que o edifício caísse, até vir a autorização escrita das Obras Públicas".
  • Diligente, assim que conforma a ilegalidade da obra, Rui Andrade ordena a sua suspensão. A ordem não é acatada. "Embarguei a obra, o documento foi afixado, mas logo arrancado", conta o administrador, que se vê complelido a pedir a intervenção da PSP para se fazer obedecer.
  • A seguir ao almoço, as obras são reatadas. O corpo policial volta ao local, mas desta feita é "alvejado com pedras, tijolos e garrafas lançadas pelos manifestantes", sem que consiga interromper os trabalhos. O caso começa a ser verdadeiramente sério. Vaz Antunes pede reforços ao Comando da PSP, que envia da cidade de Macau uma força de cerca de trinta homens.





  • À sede da Administração, chegam seis dirigentes da associação promotora da escola, convocados por Rui Andrade. "Mandei lá ir a PSP, para trazer os cabecilhas, para saber o que se passava.
  • Queria entrar em negociações com eles". A conversa decorreu no gabinete do administrador, que se fez acompanhar dos chefes da polícia administrativa e da PSP; o diálogo é em cantonense, idioma que Andrade domina. "Disseram que não vinham para negociar, mas sim para exigir a passagem imediata da licença. Mas eu já tinha embargado a obraao princípio da tarde, com autorização do Intendente. Eles já tinham tirado o telhado. Expliquei que não era eu quem dava a licença, eram as Obras Públicas, eu limitava-me a dar o visto. Não gostei da atitude dos comunista. Avisaram-me que, se não levantasse o embargo, a população revoltava-se contra mim. Exigiam, com toda a arrogância".
  • O diálogo dá lugar a uma discussão acesa que culmina com a detenção dos seis chineses, "por insubordinação e falta de respeito à autoridade", nos termos do relatório do encarregado do Governo. "Não tinha outro remédio senão mandar prendê-los", justifica Rui Andrade.
  • "Dei-lhes ordens de prisão dentro do meu gabinete. Foram levados pela PSP para Macau. Em seguida, comuniquei tudo ao Intendente, que concordou comigo". Um par de horas mais tarde, o mesmo Intendente telefona, "a dizer que o eng. João Tomás Siu ia deferir o processo. Tarde demais! Já eu dera ordem de prisão".

Extrados do Capítulo 3 do livro - Os 58 dias que abalaram Macau



O derrube da estátua Coronel Mesquita que se encontrava defronte das instalações do Leal Senado, que também foi saqueado, bem como os serviços notariais e outros.













A capa da revista sobre os acontecimentos, editada pelo jornal de língua chinesa, Ou Mun, uma edição trilengue, da qual o articulista tinha um exemplar.










No dia 29 de Janeiro de 1967, o Governador vai à sede da Associação Comercial de Macau e rubrica o pedido de desculpas, ficam desta forma apaziguados os incidentes do 1 2 3.
Mas foi uma forte humilhação para os portugueses, tendo colegas do articulista sido agredidos brutalmente, quando passavam junto do Clube Militar.
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Quem desejar todos os promenores sobre os acontecimentos em Macau no ano 1966, aconselho vivamente que leiam o livro OS 58 DIAS QUE ABALARAM MACAU do escritor e jornalista José Pedro Castanheira, editado pelas Publicações Dom Quixote.

quinta-feira, agosto 13

DIA INTERNACIONAL DO CANHOTO

OS CANHOTOS SÃO RÁPIDOS A PENSAR, BONS NOS DESPORTOS, MAS OS DICIONÁRIOS DE LÍNGUA PORTUGUESA AINDA OS CLASSIFICAM DE DESAJEITADOS!...

Porque será que existem pessoas canhotas?

O cérebro divide-se em dois hemisférios - direito e esquerdo, cada um controlando os movimentos da parte oposta do corpo. Os gestos que fazemos com a mão esquerda, o pé esquerdo e o olho esquerdo são controlados pelo hemisfério direito, enquanto que os movimentos do lado direito do corpo são regulados pelo hemisfério esquerdo.

Uma vez que a maioria das pessoas são destras, o hemisférico que predomina é o esquerdo.

Nos canhotos, é o hemisfério direito que lidera.



Ser canhoto singnica em várias línguas alguém que trabalha melhor com a mão esquerda, mas também significa desajeitado, tolo ou pateta, o que na realidade é um ser normal que nada tem de pateta, o actual presidente dos Estados Unidos da América é canhoto como o era o antigo presidente Bill Clinton e como são duas filhas minhas.
Cientificamente está provado que os canhotos (as) pensam mais rápido quando coduzem, praticam desportos com mais valia, são pessoas muito intelectuais e tem uma visão diferente do mundo.



O dia Internacional do Canhoto é comemorado em 13 de agosto. Data escolhida pela instituição para canhotos Lefthand International, por ser, em 1976, uma sexta-feira 13, sublinhando as superstições antigas quanto aos canhotos antigamente.


A associação com o hemisfério direito do cérebro é dita ser mais activa em canhotos, e geralmente é associada a genialidade e é correlacionada com habilidade artística e visual

Certos estudos indicam, que a percentagem de génios (QI muito elevado) canhotos é superior ao estatisticamente esperado, no entanto verifica-se igualmente uma tendência exagerada para padecerem de doenças do foro mental.




quarta-feira, agosto 12

DIA DA MÃE NA TAILÂNDIA E ANIVERSÁRIO DE SUA MAGESTADE A RAINHA SIRIKIT


Sirikit RajiniLa, Rainha Sirikit nasceu a 12 de Agosto, 1932, é Rainha e esposa de Sua Magestade o Rei da Tailândia Bhumibol Adulyadej (Rama IX).

Seu nome completo junto com o seu título real é Somdej Phra Nangchao Sirikit Phra Boromarajininat (Sua Majestade Rainha Sirikit - สมเด็จพระนางเจ้าสิริกิติ์ พระบรมราชินีนาถ).


Do matrimónio entre Sua magestade o Rei Bhumibol e a Rainha Sirikit tiveram um filho (Princioe herdeiro) e três filhas.
No dia que emm que sua Magestade a Rainha, (e igualmente Sua magestade oo Rei) é feriado nacional na Tailândia; o povo tailândes a chama carinhosamente mãe de todos os tailandeses, este dia é igualmente o Dia da Mãe, na Tailândia.

Neste dia tão querido, desejo a Sua Magestade Rainha Sirikit os meus sinceros parabéns com votos de uma longa vida cheia de saúde de paz e de amor.


TAIPA ANO DE 1964

UMA DAS LANCHAS, HOI HENG, QUE FAZIA AS VIAGENS ENTRE MACAU E AS ILHAS DA TAIPA E COLOANE


NAVIO TAK SHING QUE FAZIA AS CARREIRAS ENTRE MACAU E HONG-KONG, ATRACADO À PONTE 12
No dia 22 de Setembro de 1964, o articulista desembarcou em Macau, na ponte 12 do Porto Interior, vindo de Hong-Kong no ferry Tak Shing, após 45 de dias de viagem no navio India entre Lisboa e Hong-Kong.











  • Nessa mesma noite seguiu para a Ilha da Taipa, numa lancha de desembarque dos Serviços de Marinha, no cais da Taipa, nos aguardava uma camioneta militar, não este velho autocarro, que a foto apresenta e que fazia as carreiras do cais para o centro da vila.
  • Não cheguei a ver o pessoal que fui render, quem nos recebeu, foi um cabo que tinha ficado em Macau por mais uma comissão, e foi este que conduziu a camioneta e levou para o quartel.
  • Por estrada de terra batida e aos saltimbancos lá chegamos ao quartel que ficava junto ao cemitério chinês, o edifcio principal do quartel estava dividos por uma rede, uma parte eram os alojamentos do pessoal e do outro lado da rede funcionava o Centro de Recuperação da Taipa.






  • A ilha da Taipa não é nada do que é hoje, super desenvolvida, naqueles tempos havia somente duas estradas, a pequena vila com seu casario velho no máximo de um andar, os campos esses eram imensos arrozais.
  • Havia ainda, junto à Igreja do Carmo uma praiazinha, a vila tenha uma casa de espectáculos, um barracão, um cinema, cujo projector ficava no outro lado da rua, havia um posto de correios, uma central electrica que fazia um barulho tremendo, centro de saúde e a Camara Municipal da Ilha da Taipa.











  • Chegados ao quartel o pessoal queria descansar, pois cansado vinha das longas viagens, os alojamentos estavam sujeira, as gavetas dos móveis da cozinha estavam repeletas de fios electricos velhos e de garrafas de cerveja.
  • O dormitório, ou caserna, como queiram chamar, era um pequeno quarto e era ali onde iriam passar a dormir os 10 soldados que pertenciam à sessão que eu comandava.

  • O cabo que fez a entrega do serviço me levou até à casa do Sargento que ficava, ainda longe das instalações do quartel, lá para os lados da antiga casa da guarda.
  • Tudo por era uma matagal, e foi por entre ele que andamos até dar com a casa do Sargento, como devem calcular estava uma lastima, visto que o Furriel que fui render não habitar lá.
  • As osgas passeando pelas paredes eram muitas, embora a casa foi espaçosa, tinha que levar uma limpeza compelta e ser apetrechada dos materias necessários e não foi nessa noite que o fiz, preferindo ir dormir no gabinete do graduado do posto.



O articulista na rua principal da ilha da Taipa em Novembro de 1964.











  • A noite foi mal passada, tanto para o articulista bem como para o restante pessoal, a humidade era muita assim bem como o calor, as ventoinhas, já bem usadas, pouco efeito faziam.

  • Depois de uma vistoria a todas as instalações, verificou o articulista que estavam precisando de uma limpeza a 100% e uma arrumação condigna. Na antiga enfermaria que ficava defronte do edificio principal, os vidros da porta estavam partidos, o material farmaceutico estava cheio de pó, havia muitas ampolas de morfina, calculem só, isto junto a um centro de recuperação social.
  • A porta da escotaria tinha igualmente os vidros partidos o armamento que constava de espingardas Mauser e uma pistola metrelhadora FBP apresentavam-se numa estado de má conservação e cheias de ferrugem.
  • Vassouras ou material de limpeza não havia, bem como não havia comida alguma.
  • Na espaçosa garagem encontrava-se um jeep, uma camioneta de transporte de água, uma bicicleta e a tal camioneta que nos tinha transportado na noite anterior.
  • A sessão composta por 10 militares, tinha um condutor e um cozinheiro. Falei com o condutor para dar uma limpeza ao jeep e me levar até à vila afim de adquirir algo que pudesse fazer o pequeno almoço.

  • O cabo que tinha me tinha entregue o serviço, sempre muito prestável, me informou que o jeep não tinha combustível, a camioneta de transporte de água estava desactivada fazia tempo, a bicicleta tinha os pneus furados e a camioneta que nos tinha servido na noite anterior estava sem combustível.
  • Bem, para o início de uma comissão de serviço as coisas não podiam ter decorrido da pior forma.
  • Telefonei (telefone de manivela) para o quartel da Ilha Verde, em Macau,onde estava sediada a Companhia de Caçadores 690 à qual pertencia. Falei com o Tenente Barroso de Moura Comandante da companhia e lhe dei conta de tudo o que tinha encontrado.

  • A resposta do senhor Tenente foi para que eu me desenrrasca-se, e que no dia seguinte então seriam enviados os géneros alimentícos para nós confecionar-mos as refeições, quanto às vituras, quando houvesse disponibilidades enviaria um mecânico para ver o estado das mesmas. Sobre a limpeza, que eu usasse uns ramos de árvores como fasculhos, nada mais.








  • O articulista e o pessoal que pertencia à sua sessão, era Comandante Militar da Taipa, nome pouposo, mas que em nada condizia com esse estatuto.

  • Na companhia desse tal cabo, foi o articulista até à vila da Taipa, levando à mão a bicicleta, por entre os arrozais caminhamos, ele o cabo conhecia o dono de uma mercearia, aliás a única existente na Taipa, sita na Rua do Cunha, e para lá nos dirigimos.

  • O seu proprietário o senhor Mok, falava português, e então lhe contei a razão porque ali estava, ele prontamente me forneceu umas batatas, azeite, grão e umas latas de atum bem como um frasco de café, açucar, alguns pãezinhos, tendo emprestado cinco patacas para o conserto da bicicleta.

  • Muito grato lhe fiquei e lhe disse que dentro de dias viria liquidar as contas.
  • O regresso ao quartel foi feito a pedalar na velha bicicleta, sempre com o cabo ao lado transportando os mantimentos.











  • Chegados ao quartel o cozinheiro tratou de preparar o pequeno almoço e aprontar o almoço. Defronte do quartel, e perto da antiga enfermaria, havia uma casa habitada pelo cabo Lopes (de origem chinesa) e sua extensa família, ele não estava debaixo das minhas ordens, era o encarregados dos paiois, e estava sob o comando de um Major de Artilheria, cujo gabinete se encontrava em Macau, no Quartel General, em S. Francisco.

  • O Cabo Lopes, super simpático, nos foi muito prestável telefonando para os fornecedores, em macau, solicitando-lhes que nos enviassem alimentos. Na companhia do cabo Lopes fui visitar a carreira de tiro e as suas instalações, ali nada tinha para constestar, estava tudo direitinho, até o vasto matagal que ia até ao cemitério chinês que ficava ao fundo da carreira de tiro.








O articulista e a velha bicicleta, tendo por pano de fundo as instalações do quartel.


  • Nesse primeiro dia o articulista, sabendo dos materias que necessitava para o bom funcionamento do quartel, fez uma enorme requisição de materias e a fez seguir para a sede da sua companhia em Macau.


  • Mas nesse segundo dia de estada na Taipa, duas coisas ocorreram, foram dois telefonemas que o articulista recebeu, um do Delegado de Saúde, este em tom de gozo disse: então temos novo Comandante Militar na Taipa e não se veio apresentar? eu quero verificar o estado de sa''ude de todo os eu pessoal e de você, como tal e com a maior brevidade venham até ao Posto Médico.


  • O segundo telefonema veios de Macau, a vóz era feminina, não sei se de uma senhora ou de uma moça jovem, era macaense, pois falava português, e queria conhecer-me para nos tormamos amigos, e segundo ela disse tinha sido amiga do Furriel que tinha vindo render, bem nestas coisas militares não se constuma fazer o rendimento das amigas, foi a minha resposta, resultado essa pessoa nunca mais me telefenou.
















  • A pouco e pouco as coisas começaram a se compor, os géneros alimentícios, vindos de Macau, eram entregues todas as manhãs pelo senhor Alcantra, os serviços da Ilha Verde enviaram, quase na totalidade os materias requisitados, e com eles foi feita uma limpeza geral ao armamento e a todas as instalações, incluindo a casa do sargento, mas que o articulista nunca a usou.

  • O jeep foi reparado e fornecido o respectivo combustível.
  • A consulta médica foi muito produtiva, o médico Dr. Serra era uma pessoal super gentil, e receitou calcio e multivitaminas para o pessoal, e segundo disse estava a nossa inteira disposição para tudo o que fosse necessário.
  • Eu me tornei amigo dele e todas as noites iamos até ao café da Maria, o único na altura, e presentemente ainda lá se encontra, e lá tomavamos o nosso cafezinho e ele bebia uma garrafa de brandy Macieira, que eu ajudava a beber um ou dois copitos. Este médico regressou a Portugal em virtude de sofrer de tuberculose, tinha falecido no ano seguinte em Portugal.

  • No final do mês e após ter recebido o vencimento foi ter com o Senhor Mok onde tendo pago tudo que nos tinha fornecido, através dele, que ficou meu amigo, conheci o sapateiro que tinha uma pequena loja de artigos eléctricos, assim como outras pessoas comerciantes. que me deram uma preciosa ajuda na integração social, ensinando-me até o dialecto chinês.

  • Um dia, apareceu no Quartel um major de Artilharia, vinha passar revista à escotaria, já tinha ido aos postos de Ká-Ho e Hac Sá e participado dos furrieis, devido ao mau estado de conservação do armamento, tendo esses dois Furrieis sido punidos com 15 dias de prisão, que foram cumprir no Quartel da Flora em Macau, e depois destacados para o Quartel da Mong-Ha.
  • O mesmo não aconteceu comigo, visto ter todo o material em condições, mas a presseguição continuou, e no mês de Novembro foi o articulista punido com 15 de detenção, por ter feito uma participação contra um internado do Centro de Recuperação Social da Taipa, e a não ter feito seguir pelas vias legais, o facto se ficou a dever a ter entregue ao Tenete, que servia na PSP e era respon savel pelo Centro e a pedido dele o fiz, enfim!...

  • Nessa altura não havia ainda as ponte que ligam Macau à Ilha da Taipa, a ponte Nobre de Carvalho, a primeira ser construída só foi inaugurada no ano de 1974, para nos deslocarmos a Macau, necessário seria obter-se uma autorização do Comamdante Militar, e para e efeito de queremos ir até Macau ou à Ilha de Coloane o teríamos que fazer através das lanchas, havia duas grandes, a Hoi Veng e a Hoi Heng e duas pequenas, cujos nomes já não me recordo, essas viagens estavam dependentes das marés.
  • Por essa altura estava-se a construir o istmo entre a Ilha da Taipa e a Ilha de Coloane, com a participação de muitos reclusos do Centro de Recuperação Social, hoje a zona do Cotai.

  • No mês de Dezembro de 1964, em virtude da punição, o articulista teve que mudar de unidade, sendo transferido para o Quartel da Ilha Verde, foi assim que desde a sua chegada ao território de Macau ficou a conhecer Macau, mas só depois de ter cumprindo os 15 dias de detenção.
  • Foi assim desta forma a minha integração em Macau, hoje volvidos que são quase 45 anos, e recordando esses velhos tempos, sinto uma notalgia imensa, mas por cá vou vivendo na diáspora, tenho passado e assistindo a todos os acontecimentos de vulto, bem como à entrega de Macau à China e ao seu enorme desenvolvimento.

  • Já faço parte do mobiliário, e deixo já parte de mim, por estas terras orientais, nas pessoas de meus dois filhos de duas nétinhas.













terça-feira, agosto 11

RUÍNAS DE S. PAULO - MACAU

As Ruínas de S. Paulo são os restos (ruínas) da outrora Igreja da Madre de Deus e do adjacente Colégio de São Paulo, ambos destruídos por um incêndio em 1835. A antiga Igreja da Madre de Deus, o Colégio de São Paulo e a Fortaleza do Monte foram todas construídas pelos jesuítas e este conjunto pode ser identificado como a "Acrópole" de Macau. Tudo o que resta da maior e mais bela das igrejas de Macau é a imponente fachada de granito e a escadaria monumental de 68 degraus. Em contrapartida, não restou muitas coisas do Colégio.

As Ruínas de São Paulo, juntamente com a Fortaleza do Monte, estão incluídos na Lista dos monumentos históricos do "Centro Histórico de Macau", por sua vez incluído na Lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Pode-se considerar que esta imponente estrutura é o símbolo máximo da cultura ocidental-cristã em Macau.

Segundo o "Atlas mundial de la arquitectura barroca" (uma publicação da UNESCO em 2001), a fachada da Igreja, juntamente com o Igreja de S. José, é um exemplo único da arquitectura barroca na China. As Ruínas de S. Paulo são um dos melhores exemplos do valor universal excepcional de Macau.

As Ruínas de São Paulo, mais concretamente a Igreja da Madre de Deus (ou Igreja de São Paulo), foram classificadas, em 2009, como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo.






A Igreja da Madre de Deus, também chamada vulgarmente de Igreja de São Paulo, foi construída em 1565, em anexo ao Colégio Jesuíta de São Paulo, a primeira instituição universitária de tipo ocidental no Oriente. A igreja, excepto a fachada, era construída em "taipa" e em madeira e, de acordo com os registos, ela estava ricamente decorada e mobilada.

Em 1595, um incêndio causou algumas danificações à Igreja e ao Colégio. O colégio foi rapidamente reconstruído, mas a Igreja só acabou de ser reparada em 1602. Após as grandes reparações, ela tornou-se numa bela e grandiosa basílica. Naquela altura, ela era a maior igreja católica do Extremo Oriente e era muitas vezes chamada de "Vaticano do Oriente". Uma inscrição em latim, à esquerda da base da fachada, confirma esta data de reconstrução: "Ano de 1602, Macau dedica à Santíssima Virgem Maria".


Em 1603, entrou de novo em serviço. Em 1835, entre as 18h00 e as 20h15, um violento incêndio, começado nas cozinhas do Colégio, alastrou-se rapidamente, destruindo completamente o Colégio e a Igreja. Apenas a elegante e grandiosa fachada de granito é que escapou à destruição. Alguns dizem que no facto de a fachada conseguir escapar à destruição foi um autêntico milagre de Deus. A Igreja nunca mais foi reconstruída.

A fachada (uma das duas partes restantes da Igreja) só foi concluída em 1640. Esta fachada de granito, foi trabalhada, durante muitos anos, por cristãos japoneses exilados e artistas locais, sob a orientação do jesuíta italiano Carlo Spinola. Tem 23 m de largura e 25,5 m de altura. Esta fachada foi construída com base no conceito clássico da divina ascensão, por isso está dividida em 5 níveis horizontais encimados por um frontão triangular. Cada nível da fachada representa um determinado estado de ascensão ao Paraíso.


O frontão (o quinto nível) simboliza o último estado da divina ascensão - o Espírito Santo. A fachada, imponente e magnífica, é de estilo maneirista/barroco, mas também apresenta estilos da ordem jónica, da ordem coríntia e da ordem compósita. É ricamente decorada com imagens bíblicas, representações mitológicas, símbolos do Paraíso e da Crucificação, inscrições religiosas em chinês, crisântemos japoneses, uma caravela portuguesa, leões chineses, esculturas e estátuas de bronze com imagens dos fundadores da Companhia de Jesus (Santo Inácio de Loyola, São Francisco de Borja, São Francisco Xavier e São Luís Gonzaga), da Virgem Maria, do Menino Jesus, de anjos e de demónios.

Esta fachada reflecte uma fusão de influências à escala mundial, regional e local. Ela é uma peça arquitectónica muito rara e apresenta elementos de influência europeia, chinesa, japonesa e de outras partes da Ásia. É considerada como um verdadeiro sermão em pedra, ensinando as pessoas, através de imagens e de algumas inscrições em chinês e em latim, a Palavra de Deus. Actualmente, a fachada de São Paulo é um dos símbolos e centros turísticos de Macau. Funciona também simbolicamente como o altar da Cidade.

Fonte - Enciclopédia livre














D.QUIXOTE E SANCHO PANÇA - TRAVESSAS DE MACAU

Esta a tabuleta de um restaurante na Ilha da Taipa.




As figuras de D. Quixote, de Sancho Pança e do cavalo de Dom Quixote, Rocinante, rapidamente conquistaram a imaginação popular. No entanto, os críticos contemporâneos da obra não a levaram tão a sério como as gerações posteriores. No século XVII, por exemplo, considerou-se que o romance continha em si pouco mais que o tom de bom humor e de diversão, com Dom Quixote e Sancho Pança a encarnarem respectivamente o grotesco e o pícaro. O século XVIII foi pródigo em elogios a D. Quixote, não só em Espanha e em Portugal, como também por parte de grandes românticos do centro da Europa.

Dom Quixote de La Mancha (Don Quijote de la Mancha em castelhano é um livro escrito pelo escritor espanhol Miguel de Cervantes y Saavedra (1547-1616). O título e ortografia originais eram El ingenioso hidalgo Don Qvixote de La Mancha, com sua primeira edição publicada em Madrid no ano de 1605.




A Travessa de D. Quixote ( em chinês Lin Ón Háu Hong) fica localizada junto ao templo de Na Tcha, na Calçada das Verdades. Começa na Rua do Sol e termina na Calçada das verdades.




Dom Quixote de La Mancha (Don Quijote de la Mancha em castelhano é um livro escrito pelo escritor espanhol Miguel de Cervantes y Saavedra (1547-1616). O título e ortografia originais eram El ingenioso hidalgo Don Qvixote de La Mancha, com sua primeira edição publicada em Madrid no ano de 1605.



A Travessa de Sancho Pança ( em chinês Lou Tou Hong) fica localizada, perto da Travessa de D. Quixote, como não podia deixar de ser, nas próximidades do templo Na Tcha, começa na Calçada das Verdades e termina um pouco mais além do término do Pátio de Ho Chin Sin Tong.



Sancho Pança (Sancho Panza em castelhano) é um personagem do livro Don Quixote de la Mancha, conhecido apenas como Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. Atua como um personagem contraste à personagem principal, o próprio Dom Quixote. Enquanto o Quixote é sonho, é fantasia, o Sancho é realista. Na medida em que o relato avança, Sancho, aos poucos, vai aceitando os "delírios" do cavaleiro de quem é o fiel escudeiro. Finalmente, não se pode pensar em Dom Quixote, sem ter junto o notável Sancho Pança.

Embora tenha feito algumas investigações e relido os livros da topomonia de Macau do P.Manuel Teixeira, ficou o articulista sem saber quando e por quem foi atribuido os nomes de D.Quixote e Sancho Pança a estas travessas de Macau.


Tanto D. Quixote como Sancho Pança, penso eu, nada tem a ver com a história de Macau, e como tal não vejo a razão para lhe tivessem sido atribuidas duas travessas com os seus nomes, quando por Macau passaram figuras ilustres e cujos nomes estão esquecidos, enfim !...








CALÇADA DO MONTE - MACAU





  • A terceira residência do articulista em Macau foi no Edificio San Fai Kok, na Calçada do Monte uma história um pouco recambolesca a sua ida para este edifício, que em outro artigo, o articulista irá narrar.
  • Daqui se mudou para a Praça de Lobo de Ávila onde residente actualmente, faz já 12 anos.
  • Este edificio tem uma óptima localização, defronte dele se encontrava o Hospital de S. Rafael, hoje, Consulado de Portugal em Macau e nas suas traseiras a Fundação do Oriente. Mas existem sempre uns contras, do lado oposto funciona uma escola secundária, e o barulho era imenso. Defronte do prédio havia vários contentores de lixo e um WC para animais, e o cheiro nauseabundo vindo de lá, obrigava o articulista a ter que fechar as janelas de seu quarto.
  • As viaturas de recolha do lixo passavam pelo local lá para as tantas da madrugada, e sempre que isso acontecia, devido ao barulho dos motores removendo os contentores o articulista era acordado por esse barulho, quando a re3colha terminava o articulista tentava de novo pegar no sono, mas era de novo acordado, com a viatura que vinha lavar todo o local.
  • Além deste incovenientes, os mosquitos naquela zona eram muitos, por tudo isto o articulista preferiu mudar de casa e ir para a zona da Praia Grande, onde o sossego se faz sentir, o ar que se respira é mais puro tendo igualmente uma vista maravilhosa.
  • A Calçada do monte começa Na Rua Pedro Nolasco da Silva e termina no Caminho dos Artilheiros, local este onde morava a minha esposa, foi dali que saiu para contrair matrimónio, tendo nós ido viver para a Rua do General Rodrigues.


segunda-feira, agosto 10

TUFÃO MORAKOT

Quase um milhão de pessoas deixaram suas casas no leste da China neste domingo para fugirem do tufão Morakot, que provocou dezenas de mortes e desaparecimentos em Taiwan e nas Filipinas. Segundo a agência estatal chinesa Xinhua, foram evacuados 473.000 moradores da província de Zhejiang e outros 480.000 de Fujian.

Cerca de 500.000 habitantes de Zhejiang e 480.000 de Fujian foram realocados. De acordo com a previsão do tempo, o Morakot se move a 10 quilômetros por hora pelo mar, no sentido noroeste, tornando perigoso ancorar navios na região. Diante disso, o quartel local de controle das enchentes afirmou que mais de 35.000 barcos tiveram que voltar aos portos.

O Marakot já provocou diversos danos nas duas províncias, mesmo antes de chegar à terra. Em Fujian, oito marinheiros naufragaram após um navio cargueiro ser atingidos pelas tempestades. Na cidade de Wenzhou, em Zhejiang, 39 voos domésticos tiveram que ser cancelados. Foi decretado alerta vermelho na província.
Fonte - Veja.com
Este violento tufão assolou a Ilha de Taiwan e o Continente chinês neste domingo dia 9 de Agosto de 2009

domingo, agosto 9

DONA FRANCISCA GAMA PAZ À SUA ALMA


Perda de uma estimada Amiga, que aquando da minha infância foi como uma mãe para mim.




Estava eu para aqui, pelas 22.30 horas, a postar os últimas notíçias do tufão Goni, quando o meu Grande e Estimado Amigo , de infância, António Joaquim Pereira Gama, me comunicou a triste notíçia do falecimento de sua extremosa Mãe, Dona Francisca Gama.




Sei a dor porque estará passando, este meu velho amigo, e embora me encontre bem longe de Portugal, partilho essa mesma dor, a minha Deus a chamou no ano de 2000, agora a ela se foi juntar esta Santa Senhora Dona Francisca Gama.




Aos seus familiares, dos quais conheço apenas o KIRA e seu irmão, as minhas sentidas condolências.




Que a Alma da vossa familiar se encontre no reinos dos Céus.




Paz à sua alma.






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No Barreiro




Faleceu Francisca Gama




Faleceu hoje, após período de convalescença, Francisca Gama, mãe do artista plástico Kira, nosso colunista.O seu corpo será velado na Capela Mortuária da Igreja Paroquial do Lavradio, realizando-se o funeral amanhã, dia 10 de Agosto, pelas 16 horas.

Fonte - Rostos On-line




sexta-feira, agosto 7

RUA DO GENERAL RODRIGUES


A Rua do General Rodrigues começa na Rua de Afonso Albuquerque, entre o prédio n. 16 e a Obra Social Social da PSP, e termina na Rua do Bispo Medeiros, ao lado do prédio n. 25.
Esta Rua ocupa parte das extintas Travessas da Cotovia e da Esperança.


Este o prédio onde o articulista foi morar no ano de 1968, após ter contraído matrimónio, no quarto andar, varanda de cor esverdeada, tendo mudado para a Rua Nova à Guia, no ano de 1976.


O General Fernando José Rodrigues, nasceu a 19 de Maio de 1863 e faleceu a 27 de Novembro de 1927, era natural da freguesia de S.Pedro do Funchal, Madeira.
Casou em Macau, a 16 de Junho de 1894, com Alina Clariza de Senna Fernandes.
Fernando Rodrigues alistou-se como voluntário no Regimento de Infantaria 2. Serviu macau e Timor como Alferes, nos anos de 1887 a 1890. Já como Capitão foi de novo momeado para servir em Timor, regressando a Macau no ano seguinte, No ano de 1902 foi promovido a Major, em 1903 regressa de novo a Timor, tendo sido noemado Chefe Interino do Estado Maior de Timor, tendo regressado a Macau em Julho desse mesmo ano.
No ano de 1905, foi nomeado Chefe do Estado Maior da Provícnia de Macau, no ano de 1907 foi nomeado Comandante do Corpo de Polícia de Macau.
Já com o posto de Coronel, foi nomeado a 23 de Setembro de 1909, Chefe do Estado maior da Província de Macau, sendo igualmente Provedor da Santa Casa da Misericordia de Macau.
No ano de 1911, reformou-se no posto de General. Já reformado, foi por vários anos Provedor da Santa casa da Misericordia e Presidente do Grémio Militar.



METRO DE LISBOA - 7 DE AGOSTO DE 1955

As obras iniciaram-se a 7 de Agosto de 1955, e quatro anos mais tarde, a 29 de Dezembro de 1959, era inaugurado o Metropolitano de Lisboa. A rede era constituída por uma linha em Y que ligava os Restauradores ao Rotunda (actual Marquês de Pombal); aí, a linha separava-se em dois ramais, um para Entre Campos e outro para Sete Rios (actual Jardim Zoológico).




História

Desde 1888 que se pensava em construir um sistema de caminhos de ferro subterrâneo na cidade de Lisboa. A ideia era do engenheiro militar Henrique de Lima e Cunha; este tinha publicado na revista Obras Públicas e Minas uma rede com várias linhas que poderia servir a capital portuguesa. Mais tarde, já na década de 1920, Lanoel d'Aussenac e Abel Coelho em 1923, e José Manteca Roger e Juan Luque Argenti em 1924, apresentaram os seus projectos para um sistema de metropolitano em Lisboa, mas ambos foram rejeitados.

Após a Segunda Guerra Mundial, na qual Portugal se manteve neutral, a retoma da economia nacional e a ajuda financeira do Plano Marshall deram um forte impulso para o início da construção do metro. Foi constituída uma sociedade a 26 de Janeiro de 1948, que tinha como objectivo o estudo da viabilidade técnica e económica de um sistema de transporte público subterrâneo em Lisboa.








O novo sistema foi bem aceite pelo público, e no primeiro ano o metro transportou mais de 15,3 milhões de passageiros. O metro revelou-se um importante factor de desenvolvimento urbanístico da cidade, delineando novas áreas de habitação e serviços. Em 1963 é inaugurado o troço desde os Restauradores ao Rossio. Esta primeira fase de construções ficou concluída com o troço Rossio – Anjos, em 1966, e por fim, em 1972, o troço entre os Anjos e Alvalade.

Depois dessa primeira expansão, o metro não voltou a inaugurar estações até 1988. Em 1974, a revolução do 25 de Abril veio modificar a gestão do Metropolitano de Lisboa; em 1975 a empresa foi nacionalizada, passando a chamar-se, em 1978, Metropolitano de Lisboa, EP. A nova gerência começou por fazer obras de alargamento das estações, inicialmente habilitadas para receber duas carruagens, para poderem passar a receber quatro.



Ao longo da década de 80 do século XX, foram arrancando as obras de prolongamento do metropolitano, primeiramente de Alvalade às Calvanas, em 1980, depois de Sete Rios (actual Jardim Zoológico) ao Colégio Militar/Luz, em 1982, e ainda das Calvanas ao Campo Grande, em 1983. Também no ano seguinte, em 1984, viria a arrancar a construção do prolongamento de Entre Campos até ao Campo Grande, estação designada por Cruz Norte, numa época em que já se havia abandonado o projecto de construir uma estação nas Calvanas, perto do Hospital Júlio de Matos.

Desta forma, no final da década, mais precisamente em 14 de Outubro de 1988, teve lugar a inauguração do prolongamento que ligaria Sete Rios (actual Jardim Zoológico) ao Colégio Militar/Luz, com três estações: Laranjeiras, com intervenções artísticas de Sá Nogueira, Alto dos Moinhos, assinada por Júlio Pomar, e Colégio Militar/Luz, na qual interveio Manuel Cargaleiro.


Também nesse mesmo dia abriu ao público a estação da Cidade Universitária, com intervenções artísticas da autoria de Maria Helena Vieira da Silva, e inserida no prolongamento que ligaria Entre Campos ao Campo Grande. Estas novas 4 estações foram as primeiras a ser construídas de raiz com um cais de 105 metros de extensão, que possibilitava a recepção de comboios de 6 carruagens, obedecendo também a uma filosofia que levava as interveções plásticas até ao cais da estação.







O ano de 1998 foi uma ano muito importante para a capital portuguesa; nesse ano realizou-se, na zona este da cidade, a Expo '98. O Metropolitano de Lisboa não ficou indiferente ao evento e, em Maio, no mesmo mês em que a exposição começava, abriu a Linha D (vermelha). É a única linha feita de raiz até aos dias de hoje no Metropolitano de Lisboa. Começava na estação da Alameda, onde já passava a Linha C, e seguia até à estação Oriente, localizada no Parque das Nações, onde se a realizava a Expo'98. Na Linha A fez-se o prolongamento da linha desde os Restauradores até à estação Baixa-Chiado. Na Linha C foi feito um prolongamento desde a Baixa-Chiado até ao Cais do Sodré fazendo desta forma a ligação ao transporte fluvial. Foi com esta configuração que o sistema de Metropolitano de Lisboa passou o século.


As linhas mudaram todas de nome. A linha A passou a ser Linha da Gaivota, a linha B começou a ser chamada Linha do Girassol, a linha C ficou Linha da Caravela, e finalmente a linha D passou a ser Linha do Oriente. Apesar dos novos nomes, as linhas são conhecidas pelo público pelo nome da cor representativa da linha. Em 2002 a Linha Verde foi expandida na vertente norte até Telheiras. Dois anos mais tarde, em 2004, a rede passou os limites geográficos da cidade; primeiro no mês de Março, foi acrescentado à Linha Amarela um troço de cinco novas estações que partia do Campo Grande e seguia até Odivelas. Em Maio do mesmo ano a linha Azul foi prolongada desde a Pontinha até à estação de Amadora Este.



Em 19 de Dezembro de 2007, após 11 anos de construção, foi inaugurado o prolongamento entre Baixa-Chiado e Santa Apolónia, com alguma controvérsia e muitos atrasos sucessivos devido à dificuldade de construção. Em 2000, quando estaria prevista em três anos a sua conclusão, surgiram fissuras no túnel que levaram a um aluimento de terras. A consequente inundação do túnel veio atrasar a conclusão da obra e obrigou a cortar temporariamente o trânsito rodoviário na Praça do Comércio e em parte da Avenida Infante D. Henrique. Um novo túnel foi feito no local no interior do primeiro. As obras das Estações Terreiro do Paço e Santa Apolónia foram concluídas no verão de 2007.


Rede actual

Estação dos Restauradores na Linha Azul.
Estação de Picoas na Linha Amarela.
Estação de Telheiras na Linha Verde.
Estação de Cabo Ruivo na Linha Vermelha.Ver artigos principais: Linha Azul, Linha Amarela, Linha Verde e Linha Vermelha.


Cor Nome Terminais Estações Extensão Prolongamentos
Linha Azul
Linha da Gaivota Santa Apolónia
-
Amadora Este 17 13 km 29/12/1959: Restauradores - Sete Rios (actual Jardim Zoológico)
14/11/1988: Sete Rios - Colégio Militar/Luz)
18/10/1997: Colégio Militar-Luz - Pontinha
08/08/1998: Restauradores - Baixa-Chiado
15/05/2004: Pontinha - Amadora Este
19/12/2007: Baixa-Chiado - Santa Apolónia
2011 [prev.]: Amadora Este - Reboleira
2015 [prev.]: Hosp. Amadora-Sintra - Reboleira

Linha Amarela
Linha do Girassol Rato
-
Odivelas 13 11 km
a operar como linha independente
desde 15/07/1995 29/12/1959: Entre Campos - Restauradores
14/10/1988: Entre Campos - Cidade Universitária
03/04/1993: Cidade Universitária - Campo Grande
29/12/1997: Rotunda (actual Marquês de Pombal) - Rato
27/03/2004: Campo Grande - Odivelas
2011 [prev.]: Rato - Estrela
2015 [prev.]: Odivelas - Infantado

Linha Verde
Linha da Caravela Cais do Sodré
-
Telheiras 13 9 km
a operar como linha independente
desde 03/03/1998 27/01/1963: Restauradores - Rossio
28/09/1966: Rossio - Anjos
18/06/1972: Anjos - Alvalade
03/04/1993: Alvalade - Campo Grande
18/04/1998: Rossio - Cais do Sodré
02/11/2002: Campo Grande - Telheiras


Linha Vermelha

Linha do Oriente Alameda
-
Oriente 7 6 km 19/05/1998: Alameda - Oriente
??/08/2009: São Sebastião - Alameda
2011 [prev.]: Oriente - Aeroporto
2012 [prev.]: Campolide - São Sebastião
2014 [prev.]: Oriente - Sacavém




Expansões da rede

Em construção
Estão actualmente em construção os seguintes prolongamentos:

Linha Vermelha:
entre Alameda e São Sebastião - prolongamento com duas estações novas (Saldanha e São Sebastião), com inauguração prevista para Agosto de 2009.
entre Oriente e Aeroporto - ligação ao Aeroporto de Lisboa a partir da estação Oriente, incluindo as novas estações de Moscavide, Encarnação e Aeroporto, com conclusão prevista para Dezembro de 2010.



Linha Azul:
entre Amadora Este e Reboleira, com entrada ao serviço prevista para o 1.º semestre de 2011.
Com a conclusão destas extensões, o metro terá uma rede de cerca de 40 km de via dupla, e 53 estações.


Projectos oficialmente apresentados
Em 17 de Julho de 2009 foi apresentado em Lisboa o projecto de expansão das linhas Amarela e Vermelha para servir os concelhos de Odivelas e Loures[4]: esta expansão contará com sete novas estações, cinco na Linha Amarela (Codivel, Torres da Bela Vista/Frielas, Santo António, Loures e Infantado) e duas na Linha Vermelha (Portela e Sacavém).

Estas duas extensões para norte e nordeste da cidade de Lisboa têm um custo aproximado de 565 milhões de euros[9] e deverão estar prontas em 2014 e 2015.

Em 30 de Julho de 2009 uma nova apresentação expôs o projecto de expansão da linha Azul para o interior do concelho da Amadora. Esta extensão representa um investimento de 214 milhões de euros, e consiste no prolongamento da linha em 2,5 km, com três novas estações: Atalaia, Amadora-Centro e Hospital Amadora-Sintra.


Em fase de estudo de viabilidade
Como projectos futuros não confirmados, estão em estudo:

O prolongamento a sul da Linha Vermelha até Campo de Ourique, passando por Campolide e Amoreiras, e a norte para além do Aeroporto, unindo-se à Linha Amarela na estação Lumiar e à Linha Azul na estação Colégio Militar/Luz. Anteriormente, a expansão da Linha Vermelha para norte contemplava também um ramal que partia de Moscavide rumo à Portela e a Sacavém — o que, a concretizar-se, corresponderia à terceira expansão da rede do metro para fora da cidade de Lisboa.



A Linha Amarela poderá prolongada para Sul desde o Rato até Alcântara-Mar, passando pela Estrela e pela Infante Santo.



Na Linha Verde está em estudo o prolongamento a norte desde Telheiras, passando pela Horta Nova e unindo-se à Linha Azul na estação Pontinha.

Projectos abandonados



Estudou-se também para execução a muito longo prazo a criação da "Linha das Colinas", uma linha construída de raiz que uniria os bairros históricos, desde Campo de Ourique a Santa Apolónia. Ligando entre si os bairros históricos da cidade que ainda não estão servidos pela rede de metropolitano, pretendia-se dotar de uma linha de metropolitano várias zonas carenciadas em estacionamento e onde o acesso em transporte individual é insuficiente e sem capacidade. A Linha das Colinas teria 8,5 km e 16 estações, atravessando as quatro linhas de metropolitano já existentes: Campo de Ourique (Linha Vermelha), Estrela (Linha Amarela), São Bento, Academia das Ciências, Príncipe Real, Avenida (Linha Azul), Campo Mártires da Pátria, Gomes Freire, Estefânia, Arroios (Linha Verde), Paiva Couceiro, Penha de França, Sapadores, Graça, Cerca Moura e Santa Apolónia (Linha Azul). Este projecto foi entretanto abandonado.


Arte no Metro

Decoração do cais da estação do Parque, na Linha Azul.A arquitectura e decoração de uma estação de metropolitano é um elemento fundamental para o bem estar dos passageiros, e funciona de certa forma como um apelo para se viajar de metro. O Metropolitano de Lisboa é um dos sistemas de metro no mundo onde a arte está mais bem representada. A preocupação de atenuar nas estações a transição entre a superfície e o subterrâneo começou desde o início. O arquitecto Francisco Keil do Amaral desenhou o modelo de uma estação tipo, que serviu de molde para todas as estações construídas até 1972.



A decoração era muito moderada, as linhas eram suaves, mas firmes, muito ao gosto do regime vigente na época em Portugal. As onze estações iniciais, com excepção da Avenida, tinham revestimentos da autoria da pintora Maria Keil.

Em 1988, quando se retomou a expansão do metro, com a inauguração novas ligações entre as estações de Sete Rios e Colégio Militar/Luz, e entre as de Entre Campos e a Cidade Universitária, continuou presente a necessidade de organizar e decorar as estações; nessa medida, dotaram-se essas novas estações de intervenções de quatro artistas contemporâneos portugueses: Rolando Sá Nogueira nas Laranjeiras, Júlio Pomar no Alto dos Moinhos, Manuel Cargaleiro no Colégio Militar/Luz e Vieira da Silva na estação da Cidade Universitária, deram o seu contributo no enriquecimento das estações do metro.

Daí em diante a arte passou a ser uma constante nas estações. A iluminação joga com o brilho da azulejaria, presente em quase todas as estações. Nos últimos anos as estações mais antigas têm sido remodeladas, não só para melhorar a decoração e aspecto estético, mas também para melhorar as acessibilidades para passageiros de mobilidade reduzida.


Composições


Carruegens actuais - Série ML99.Desde a sua inauguração já foram utilizados pelo Metropolitano de Lisboa diversos tipos de composições:

Série ML7
Entrada em serviço: 1959/1975
Retirada de serviço: 31 de Janeiro de 2000
Série ML79
Entrada em serviço: 1984/1989
Retirada de serviço: 11 de Julho de 2002



Série ML90
Entrada em serviço: 1993/1996



Série ML95
Entrada em serviço: 1997/1998



Série ML97
Entrada em serviço: 1999



Série ML99
Entrada em serviço: 2000/2002

Tarifas

Cartão 7 Colinas.


Em 2004 a rede do Metropolitano de Lisboa saiu dos limites geográficos da cidade; esse facto fez com que se criasse um novo tarifário que dependia de zonas, até então desnecessário. Foi estabelecido um sistema de coroas urbanas sendo que a cidade fica na Coroa L e uma primeira coroa, fora da primeira, Coroa 1 na qual ficam as novas estações do Metro.

Desta forma, um passageiro que viaje na Linha Azul na direcção Santa Apolónia – Amadora-Este, ou vice-versa, tem de comprar um bilhete de 2 Zonas se passar para além da estação da Pontinha. O mesmo sucede na Linha Amarela, no sentido Rato – Odivelas, ou vice-versa, se passar pela estação de Senhor Roubado.

A rede de metropolitano de Lisboa dispões de uma vasta gama de títulos de transporte que permitem várias modalidades de transporte de passageiros. Para clientes que utilizam com pouca frequância os serviços prestados pelo Metropolitano de Lisboa, estão disponíveis os cartões 7 colinas ou Viva Viagem, os quais podem ser carregados com títulos simples (apenas válido para o metropolitano), diários (válido para o metropolitano e para a Carris) ou Zapping . No primeiro carregamento desses cartões, é necessário pagar um custa adicional de 0,50 € para a aquisição do próprio cartão, que tem uma validade de um ano. Durante este período, o cartão pode ser carregado e reutilizado. No fim do período válido de utilização, o recarregamento é impedido, mas os títulos ainda contidos no cartão continuam a ser válidos.

FONTE - Enciclopédia livre


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O articulista usou este moderno meio de transporte na cidade de Lisboa por diversas vezes, a última durante a Expo 98, sem dúvida alguma que é um transporte moderno e super confortável, porém, na altura em 1998, o sistema da venda de bilhetes é que me pareceu não ser lá muito eficiente.


Em comparação do metro da cidade Hong-Kong, onde tudo é bem controlado, não dando aso a fugas à compra dos bilhetes, visto que à saída, na estação, para a qual se comprou o bilhete , este é de novo verificado através das máquinas, e, em acso de fraude a porta de saída não se abre e logo um funcionário da estação vem indagar o que se passa, caso o passageiro tenha comprado um bilhete mais barato, então paga uma avultada multa.