o mar do poeta

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segunda-feira, janeiro 7

É DIFÍCIL VIVER-SE EM MACAU

 
 
Estando um dia agradável e necessitando o articulista de fazer algumas compras, se dirigiu para a Ilha da Taipa
 
Após feitas as compras, uma vez mais foi almoçar nop restaurante Quinela, o prato escolhido foi uma salada com salmão fumado.
 
 
 
 
 
 
Uma óptima refeição bem saudável.
 
Após ter almoçado dirigiu-se para a paragem de autocarros, no trajecto passou por algumas lojas de venda de imobiliários e teve curiosidade em ver os preços de algumas casas.
 
 
 
Com preços deste só milionários conseguem comprar uma casa destas, com uma área de 2 288 pés quadrados, custa 23 milhões de Hong Kong, o equivalamente a 2 milhões 300 mil Euros.
 
Este prédio situa-se na parte Este do lago Nam Van, mesmo defronte da casa do articulista.
 
 
 
Este o prédio em questão, onde cada apartamento custa 23 milhões de HK Dolares
 
Nos dia que correm quem não tiver uns milhões de HK Dolares, impossivel será poder comprar um apartamento em Macau. Alugar uma casa em Macau é igualmente um previlégio só para algumas pessoas indinheiradas.
 
 
 
 
 
 
O aluguer desta moradia na Nova City, local onde o filho mais novo do articulista reside, pedem somente 25 000 Hong Kong dolares por mês, ou seja cerca de 2 500 Euros, é verdade que nem todas a residencias que se encontram para alugar custam esta exorbitância, mas nos dias de hoje, alugar uma casa em Macau, pelo menos terá que se desembolsar no mínimo 13 000 patacas, ou seja cerca de 1 300 Euros.
 
No prédio onde o articulista reside, havia um apartamento alugado a um inglês, que pagava mensalmente 14 000 patacas, o inclino aumento a renda em mais 1000 patacas e o arrendatário não aceitou o aumento e teve que sair, não ficou em Macau, resolveu ir aventurar-se para a Malásia, este senhor exercia a profissão de professor numa escola internacional em Macau.
 
A expeculação imobiliária em Macau está atingido níveis insuportáveis, tal como em Hong Kong, onde o preço por metro2 de uma residência ou estabelecimento comercial é o mais caro do mundo.
 
Felizmente que o articulista possue casa própria, caso contrário, e com o cortes na sua reforma, teria que viver para um asilo, mas mesmo tendo casa própria a vida não está sendo fácil, a carestia de vida em Macau é muito elevada, o que leva ao articulista e a maioria dos pensionista que recebem pela CGA a serem mais poupados nos seus gastos e mesmo assim chega-se ao fim do fim sem poderem fazer qualquer poupança.
 
 
                                              Vista parcial da Ilha da Taipa
 
 
 
Casarios na Ilha da Taipa

Associações pró-democracia manifestam-se contra preços das habitações

Segundo o Jornal Hoje Macau
 
 
Por | 18 Set 2012 |  Enviar
Ontem deitaram-se na rua em frente de uma agência e prometem fazer o mesmo muito em breve. O preço das casas preocupa cada vez mais os cidadãos, vítimas da especulação de “agentes estrangeiros”
Uma dezena de cidadãos de três associações pró-democratas juntaram-se ontem em frente à agência imobiliária Centaline Property, na Avenida da Praia Grande, para fazer um protesto e entregar uma carta, criticando o poderio hegemónico da operadora de Hong Kong que, segundo afirmam, inflaciona gravemente os preços dos imóveis locais.
 
Alguns activistas descontentes deitaram-se no chão, em frente à loja, num protesto que demorou cerca de dez minutos, contra a especulação imobiliária no território.
 
Lei Kin Ion, responsável pela Associação Activismo para a Democracia, acusou a forma desleal das operações da companhia, que comprou muitas habitações privadas em Macau, de forma a vendê-las posteriormente a preços muito mais elevados.
 
“Foi isto que fez disparar o preço irracional da habitação privada em Macau”, explicou à imprensa. “É impossível para os jovens que não têm grande capacidade financeira para comprar uma casa.” Por essa razão, indica, as casas de luxo são quase todas compradas por imigrantes ou estrangeiros às agências da região vizinha.
 
“As habitações privadas mais baratas, que antes custavam cerca de duzentos mil patacas, agora subiram para dois milhões patacas. O Governo tem responsabilidade nisto. Tem de fazer mais políticas para evitarem que as agências criem esta hegemonia de propriedade”, concluiu.
 
Dormir na rua

O dirigente aponta o dedo ao Governo que, considera, até hoje nada fez para controlar o mercado imobiliário. A postura – deitados no chão – serve para chamar a atenção das autoridades que, se não tomar já medidas para ajudar os residentes a comprar casa própria, vai obrigar muita a gente dormir na rua.
 
Mas esta agência não será a única visada por estas manifestações à porta. O próximo protesto já está marcado à frente de nova agência de Hong Kong, embora não tenha sido ainda adiantado o nome da mesma nem a data da manifestação. O grande objectivo, assumem, é forçar as agências a saírem do território.
 
A Centaline Property mandou carta de resposta aos media, defendendo o princípio do seu serviço como informações abertas e negócios justos. “A companhia é só uma agência entre clientes e proprietários das casas”, explica. “A agência apenas ganha a comissão, não arrenda, pelo que nunca participamos de actividades especulativas.”
 
Ng Kuok Cheong avisa governo

 Ng Kuok Cheong disse que se os jovens residentes, entre os 30 e os 39 anos, começarem a comprar casa em Zhuhai e na Ilha da Montanha vai-se registar um envelhecimento precoce no território. A situação pode ocorrer devido ao alto preço das fracções em Macau. O deputado apontou que a política de habitação pública, “principalmente habitação social, complementada pela habitação económica” não é correcta porque a sociedade precisa de mais habitação económica. Numa interpelação escrita ao Governo, o deputado propõe fazer mais políticas de habitação ou de terra para ajudar os jovens a comprar casas em Macau.
 
 
Preço médio por m2 das casas em Macau subiu mais de um terço em 2011
Internacional
17/02/12, 10:14
OJE/Lusa





O preço médio por metro quadrado das frações autónomas habitacionais transacionadas em Macau em 2011 aumentou 33,6% face a 2010, para 41.433 patacas (3.900 euros), indicam dados oficiais hoje divulgados.

Já o preço médio por metro quadrado das frações transacionadas destinadas a escritórios atingiu as 35 076 patacas (3300 euros), mais 53,5% do que em 2010, de acordo com dados da Direção dos Serviços de Estatística e Censos.

O das frações industriais alcançou, por seu turno, as 12.001 patacas (1.100 euros), traduzindo uma significativa subida de 72,4%.

Ao longo de 2011 foram transacionadas 27 624 frações autónomas em Macau, pelo montante global de 76 260 milhões de patacas (7200 milhões de euros), registando-se uma quebra de 6,7% em número e um aumento de 34,4% em termos de valor face a 2010.

Este cenário verificou-se em "consequência de medidas implementadas pelo Governo para controlar o preço dos imóveis", justifica a Direção dos Serviços de Estatística e Censos.

Do universo de imóveis transacionados, 17 176 unidades destinavam-se a fins habitacionais, às quais corresponderam um montante global de 58 860 milhões de patacas (5600 milhões de euros).

Os valores que traduzem uma quebra anual em termos de número (menos 4,5%), mas um aumento de 28,1% em termos do montantes das transações.

Segundo os dados da Direção dos Serviços de Estatística e Censos, 4.872 das 17.176 frações com finalidade habitacional foram transacionadas por valores superiores a quatro milhões de patacas (381 mil euros).

Em 2011, realizaram-se 10 935 contratos de compra e venda de imóveis, envolvendo a transação de 14 075 imóveis, números que traduzem quebras de 13,9 e 12,7%, respetivamente, face a 2010.
 
 
 

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