o mar do poeta

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domingo, setembro 18

DIA NACIONAL DA TELEVISAO NO BRASIL



Pioneiros quando batalhavam pelo "Dia Nacional da TV"
A televisão, principal meio de comunicação no Brasil, não tinha um dia próprio. Uns comemoravam no Dia de Santa Clara, outros no Dia da TV (quando John Longie Baird fez suas primeiras experiências) e nunca num dia que se destinasse apenas a lembrar o trabalhos dos nossos profissionais de TV.
A data escolhida pelos pioneiros não poderia ser outra: 18 DE SETEMBRO. Foi nesta data, em 1950, que a televisão brasileira foi inaugurada com a estréia da PRF-3 TV Tupy-Difusora, canal 3 de São Paulo.
Essa foi a primeira empreitada da então "APPITE" (Associação dos Pioneiros, Profissionais e Incentivadores da Televisão Brasileira), que em 2000 - ano do cinquentenário da televisão no Brasil - começou a dar frutos:
1º) O vereador Ricardo Tripolli conseguiu instituir o Dia Municipal da Televisão, para cidade de São Paulo.
2º) Depois, em 18 de setembro, o deputado estadual Afanásio Jazadji fez com que se tornasse Dia Estadual da Televisão, para toda São Paulo. A sessão solene, que reuniu um grande número de pioneiros, todos homenageados.
3º) E em 18 de setembro de 2001, o deputado federal Duílio Pisaneschi conseguiu em Brasília criar o Dia Nacional da Televisão. Uma comitiva de pioneiros foi até lá, à Câmara dos Deputados. Estavam presentes grandes nomes como Vida Alves (presidente da Pró-TV), Paulo Cabral de Araújo (Diários Associados), Paulo Machado de Carvalho Neto (ABERT), Mauro Salles, Maestro Júlio Medaglia, Geórgia Gomide e Marcos Plonka.
Graças a essa conquista e ao significado do dia 18 de setembro, anualmente a Pró-TV comemora a data.










HISTÓRIA

A PRF - 3 TV Tupy-Difusora

Em 18 de setembro de 1950 era inaugurada a PRF-3 TV Tupy-Difusora de São Paulo, primeira emissora de televisão do Brasil e da América Latina. Iniciativa do jornalista paraibano Francisco de Assis Chateaubriand. Depois de poucos meses de treinamento, alguns radialistas escolhidos por Chatô lançaram-se à aventura de fazer TV.

Os estúdios eram pequenos, o equipamento precário, mas o nascimento da TV Tupi foi solene. Assis Chateaubriand presidiu a cerinômia que contou com a participação de um frei cantor mexicano. José Mojica, que entoou "A Canção da TV", hino composto especialmente para a ocasião. Um balé de Lia Marques e declamação da poetisa Rosalina Coelho Lisboa, nomeada madrinha do "moderno equipamento" fizeram parte do show. A jovem atriz Yara Lins foi convocada especialmente para dizer o prefixo da emissora - PRF-3 - e o de uma série de rádios que transmitiam em cadeia o acontecimento.Ela iniciou dando os prefixos de todas as rádios dos Diários e Emissoras Associadas do Brasil! As do Rio de Janeiro, de São Paulo, do nordeste, de Minas Gerais, do Sul...de todas! Ela mesmo não sabia como decorou todos esses prefixos, sendo que um erro qualquer seria fatal! Os três últimos seriam "PRF-3 Rádio Difusora, São Paulo; PRG-2 Rádio Tupi, São Paulo e PRF-3 TV, São Paulo". Como entender uma televisão no meio dos prefixos de rádio? Mas, para piorar, Yara Lins não parou só nos prefixos, continuando:

" - Senhoras e senhores telespectadores, boa-noite; a PRF 3 TV - Emissora Associada de São Paulo orgulhosamente apresenta, neste momento, o primeiro programa de televisão da América Latina".

A seguir entrou a programação na tela dos cinco aparelhos instalados no saguão do prédio dos Diários Associados. Nos primeiros dias, a Tupi trabalhou heróicamente com uma programação das 18 às 23h. E sua antena foi instalada no alto da torre do Banco do Estado de São Paulo (atual Banespa).Há muitas histórias a respeito desse dia.

Uma delas é que, empolgado, Chateaubriand teria quebrado uma garrafa de champanhe numa das duas câmeras RCA, fazendo com que a TV no Brasil entrasse em cena com apenas 500/o de sua capacidade, isto é: com apenas uma câmera. Outra é que, acabada a inauguração, a equipe se deu conta de que não havia o que colocar no ar no dia seguinte, pois ninguém havia pensado nisso. O autor de novelas Cassiano Gabus Mendes que, aos 23 anos, assumiu a direção artística da Tupi, não podia ouvir essas histórias, desmentia quantas vezes fosse preciso. "É tudo invenção do Lima Duarte.

Como ele é muito engraçado, as pessoas acabam se convencendo." dizia ele pouco antes de morrer, em 1994. "Chateaubriand era um homem esclarecido, não ia danificar equipamento e tínhamos programação para as três semanas seguintes". Acostumados à improvisação e rapidez do rádio, os pioneiros não tiveram problemas em se adaptar ao moderno veículo e aprenderam muito: ator virava sonoplasta, autor dirigia, diretor entrava em cena. A TV Tupi dos primeiros anos era uma verdadeira escola. Aos poucos, os programas ganharam forma: o primeiro telejornal... a primeira novela. Uma Vida de Sucessos

O programa "TV de Vanguarda" revelou a primeira geração de atores, atrizes e diretores. Foram apresentadas peças como Hamlet, de Shakespeare, e Crime e Castigo, de Dostoievsky. Alguns programas dos primeiros tempos da TV Tupi tornaram-se campeões de audiência e permanência no ar: Alô Doçura, Sítio do Picapau Amarelo, O Céu é o Limite, Clube dos Artistas (que existiu de 1952 a 1980) e o famoso telejornal "O Repórter Esso" (que ficou 18 anos no ar).

Telenovela foi invenção da Tupi, que as exibia em capítulos semanais e era capaz de ousadias como mostrar beijo na boca. Foi em 1951, na novela Tua Vida Me Pertence, que Vida Alves deixou-se beijar pelo galã Walter Forster. No jornalismo a emissora repetiu na tela o sucesso do Repórter Esso, que marcou época no rádio brasileiro a partir de 1941.

Os locutores Heron Domingues e Gontijo Teodoro entravam no ar com as últimas noticias nacionais e internacionais ao som de um dos mais famosos prefixos musicais da história do rádio e televisão brasileiros. Se durante a primeira década de sua existência a Tupi foi líder absoluta, nos anos 60 as emissoras concorrentes aprimoraram sua programação para lutar pela audiência. Em 1960 ela passou do canal 3 para o 4, já que a TV Cultura - em sua fase associada - havia sido fundada no canal 2 e as ondas estavam uma interferindo na outra. O seu edifício sede, na R. Alfonso Bovero, 52 - também no Sumaré, onde hoje é a MTV - também havia sido inaugurado. E também a Tupi se unia as demais Emissoras Associadas e fundavam a Rede Tupi de Televisão.

Em 1968, a novela "Beto Rockfeller", de Bráulio Pedroso, revoluciona a linguagem da televisão. A partir da figura de um anti-herói, surge um novo estilo de interpretação, mais natural. A TV Tupi revela mais uma geração de talentos. A morte de Assis Chateaubriand, em 1968, marca o início de uma crise longa e sem solução. Época que também vendem a TV Cultura à Fundação Padre Anchieta, ligada ao governo. Abalada por problemas financeiros, mal administrada, sem investimentos, a TV Tupi perde qualidade e audiência. Mesmo assim, em 1972 a cor chegava ao sinal da emissora, ao transmitirem a Festa da Uva de Jundiaí, com narração de Blota Júnior.

Últimos anos

As emissoras concorrentes vão ocupando os espaços vazios deixados pela pioneira. Ano após ano, a crise se aprofunda. No fim dos anos 70 a situação é incontrolável. Os salários estão atrasados. Há dívidas astronômicas junto à Previdência Social. Proliferam escândalos financeiros. Em agosto de 1977, Éramos Seis. Cinderela 77 e Um Sol Maior registravam os mais baixos índices de audiência da história da Tupi. Além da audiência, a publicidade também escapolia para as concorrentes, o caixa se esvaziava, os salários deixavam de ser pagos e a greve era questão de tempo. Em outubro de 1977, com três meses de salários atrasados, os funcionários iniciaram a primeira greve, interrompida com o pagamento parcelado dos débitos. O Fim da Rede Tupi

Os constantes atrasos dos salários mantinham o clima tenso na Tupi. As perspectivas de pagamento dos atrasados eram cada vez mais remotas e as explicações dadas aos funcionários, cada vez mais inconsistentes. Para piorar ainda mais a situação, em outubro de 1978 um incêndio no prédio da emissora, em São Paulo, tirou a Tupi do ar por alguns minutos. No ano seguinte, o elenco de O Espantalho, de Ivani Ribeiro, processou a emissora por violação dos direitos autorais.

Entre 79 e 80, nova greve. A crise chegou a Brasilia. O então presidente da República, João Figueiredo. se dispôs a receber uma comissão de dirigentes dos sindicatos envolvidos. Muito se discutia, pouco se fazia. A greve persistiu até o início de fevereiro, quando a emissora fechou seu departamento de teleteatro e dispensou 250 funcionários. Foram interrompidas as novelas "Drácula" e "Como Salvar Meu Casamento", drama estrelado por Nicete Bruno e Adriano Reis.

Dezessete de julho de 1980. Pouco antes de completar 30 anos no ar, a TV Tupi tem sua concessão cassada pelo governo federal. Minutos antes do meio-dia de 18 de julho de 1980, três engenheiros do Departamento Nacional de Telecomunicações (Dentel) subiram ao décimo andar do edifício-sede da TV Tupi de São Paulo, na avenida Alfonso Bovero, no bairro do Sumaré, e lacraram o transmissor da emissora. Saíam também do ar a TV Tupi do Rio, a TV Itacolomi, de Belo Horizonte, a TV Marajoara de Belém. a TV Piratini de Porto Alegre, a TV Ceará de Fortaleza, e a TV Rádio Clube de Recife. Um delegado da Polícia Federal e mais quatro agentes davam proteção aos engenheiros.

Era o fim da TV Tupi. A emissora saía do ar exatamente 29 anos e dez meses depois de sua inauguração. O governo militar preferiu a cassação a entregar o canal a uma cooperativa de funcionários. Permanece, entretanto, um acervo de duzentos mil rolos de filmes, 6.100 fitas de videotape e textos de telejornais que contam 30 anos de muitas histórias do Brasil e do mundo. A queda Associada

O império dos Diários e Emissoras Associadas entrou em derrocada junto com a Rede Tupi. Os canais da Rede foram divididas pelo governo entre dois grupos: o Grupo Bloch Editores, que deu origem à Rede Manchete (1983-1999) e ao Grupo TVSBT Silvio Santos Ltda., que originaram em 1981 o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).

A Revista O Cruzeiro faliu no final da década de 70, junto com vários jornais dos Associados, entre eles, os paulistanos Diário de São Paulo (Diário da Manhã, Diário da Tarde, Diário da Noite). Além dos impressos, a radiofusão também foi prejudicada. Suas históricas rádios em São Paulo foram vendidas: a Rádio Tupi FM, a Super Rádio Tupi AM (antiga PRG-2 Rádio Tupi) e a Rádio Difusora(que tinha o prefixo de PRF-3).

Como São Paulo era o centro da Rede e dos Associados naquela época, tudo que aqui existia foi arrendado pelos agiotas e pelo governo, a dívida era imensa. No resto do Brasil eles continuam bem, como no caso do Rio de Janeiro, onde existem a Super Rádio Tupi AM e a Rádio Nativa FM (antiga Tupi FM); em Brasília possuem a TV Brasília - única que restou e que pertencia aos canais ligados à Rede Tupi - , o jornal Correio Braziliense; em Minas Gerais o Jornal O Estado de Minas, a TV Alterosa, entre outras propriedades na região e em todos o Brasil.

A Recuperação

Quitada as dívidas e após relatar os prejuízos que a insituição teve, os Associados voltaram a crescer de 1980 para cá. Hoje, não conseguiram e nem mesmo cogitam a volta da Rede Tupi, porém, nas televisões que possuem e nas demais empresas o lema é manter o equilíbrio e entrar nesta nova era com o pé direito, já informatizando seus meios e entrando na era digital. Exemplo disto é o famoso provedor de Minas Gerais, o U@i , propriedade dos Associados.

VISITE O BLOGGER:

tvbrasileirabadu.blogspot.com/

História da Radiotelevisão Portuguesa





Por iniciativa do Governo, a constituição da RTP - Radiotelevisão Portuguesa, SARL é feita a 15 de Dezembro de 1955. Tratava-se, portanto de uma sociedade anónima, com capital tripartido entre o Estado, emissoras de radiodifusão privadas e particulares.

As emissões experimentais da RTP (posteriormente, conhecida como RTP1) iniciaram-se em 1956, a partir da Feira popular, em Lisboa.



No entanto, as emissões regulares, só se iniciariam a partir de 7 de Março de 1957.




Tinha o articulista 13 anos de idade, quando a RTP começou a emitir regularmente, nessa altura só as pessoas endinheiradas possuiam aparelho de televisao, o articulista como era filiado da Mocidade Portuguesa, lá ia ao Centro Escolar 4, todas as noites, assistir aos programas, que muito marcaram a sua infancia.

sábado, setembro 17

O BLOGGER A FAZER DAS SUAS



Estando seguindo vários blogs que considero de interesse, até alguns dias atrás conseguia postar comentários em seus artigos, porém, é com alguma mágoa que náo consigo postar comentários nos blogs Chicas da mamãe  e Picos da Roseira Brava, nos outros blogs só consigo postar comentários usando o anonimato, estas coisas do blogspot, cada vez me deixa mais confuso.



A minhas estimadas amigas Carol e Chicas da Mama, agradecia que me enviassem e-mail.

O meu contacto é toicambeta@hptmail.com  grato fico.

VITAMINA C - SUA DESCOBERTA

 


A Google lançou hoje um doodle para celebrar o 118.º aniversário do nascimento de Albert Szent-Gyorgyi, a quem foi atribuído o prémio Nobel da Medicina pela descoberta da vitamina C.


O doodle é simples e mostra uma janela estilo semi-lua onde figuram muitos dos frutos fornecedores de vitamina C na alimentação humana, com uma laranja na frente e diversos outros em segundo plano.




Albert von Szent-Györgyi Nagyrápolt (Budapeste, 16 de Setembro de 1893 — Woods Hole, 22 de Outubro de 1986) foi um fisiologista húngaro, naturalizado norte-americano.

Recebeu o Nobel de Fisiologia/Medicina de 1937, por descobrir e documentar a vitamina C como catalisador.

Ácido ascórbico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ácido ascórbico
Alerta sobre risco à saúde
L-Ascorbic acid.svg
L-ascorbic-acid-3D-balls.png
Nome IUPAC3-oxo-L-gulofuranolactona
(5R)-5-[(1S)-1,2-diidroxietil]-3,4-diidroxifurano-2(5H)-ona
Outros nomesVitamina C
Ácido L-xiloascórbico
Identificadores
Número CAS50-81-7
PubChem5785
Número EINECS200-066-2
SMILES
InChIInChI=1/C6H8O6/c7-1-2(8)5-3(9)4
(10)6(11)12-5/h2,5,7-8,10-
11H,1H2/t2-,5+/m0/s1
Propriedades
Fórmula químicaC6H8O6
Massa molar176.09 g mol-1
AparênciaSólido branco ou amarelo claro
Densidade1.65 g/cm³
Ponto de fusão190 - 192 ℃ (dec)
Solubilidade em água330 g/l
400 g/l (45 °C)
800 g/l (100 °C)
Acidez (pKa)4.17 (first), 11.6 (second) [carece de fontes?]
Farmacologia
Meia-vida biológica13 - 40 dias (humanos)
3 dias (porquinho da Índia)
Riscos associados
MSDSScienceLab.com
Frases SS24/25
LD503367 mg/kg (camundongo, per os)
518 mg/kg (camundongo, injeção intravenosa)
10000 mg/kg (rato, sub-cutânea)
643 mg/kg (camundongo, intraperitoneal)
11900 mg/kg (rato, per os)
Compostos relacionados
Compostos relacionadosÁcido de-hidroxi-ascórbico
Ascorbato de sódio
Excepto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições PTN

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.
O ácido ascórbico ou vitamina C (C6H8O6, ascorbato, quando na forma ionizada) é uma molécula usada na hidroxilação de várias outras em reacções bioquímicas nas células. A sua principal função é a hidroxilação do colágeno, a proteína fibrilar que dá resistência aos ossos, dentes, tendões e paredes dos vasos sanguíneos. Além disso, é um poderoso antioxidante, sendo usado para transformar os radicais livres de oxigênio em formas inertes. É também usado na síntese de algumas moléculas que servem como hormônios ou neurotransmissores. Em gêneros alimentícios é referido pelo número INS 300.

 

Características físico-químicas


Fórmula estrutural.

O ácido ascórbico(Vitamina C) é um sólido cristalino de cor branca, inodoro, hidrossolúvel e pouco solúvel em solventes orgânicos. O ácido ascórbico presente em frutas e legumes é destruído por temperaturas altas por um período prolongado. Também, sofre oxidação irreversível, perdendo a sua atividade biológica, em alimentos frescos guardados por longos períodos.

Atividade biológica

Aos valores de pH normalmente encontrados no meio intracelular, o ácido ascórbico encontra-se predominantemente na sua forma ionizada, o ascorbato.
Uma das actividades mais importantes do ascorbato no organismo humano é na desidratação de resíduos de prolina no colagénio. O colagénio, uma proteína estrutural fundamental, necessita ter determinados resíduos de prolina na forma hidroxiprolina para manter uma estrutura tridimensional correcta. A hidroxilação é feita pela enzima prolil-4-hidroxilase; o ascorbato não intervém directamente nesta hidroxilação, pelo que é assumido que é necessário para reduzir o íon Fe3+ que participa na catálise enzimática (nesta, o íon passa do estado Fe2+ para Fe3+, sendo necessário o seu restabelecimento para novo ciclo catalítico).
Em plantas, o ascorbato encontra-se em concentrações relativamente elevadas (2 a 25 mM) e actua na desintoxicação do peróxido de hidrogénio. A enzima ascorbato peroxidase catalisa a redução do peróxido de hidrogénio a água, usando o ascorbato como agente redutor. Também é precursor dos íons tartarato e oxalato.

Na dieta humana

Tem os seguintes efeitos no organismo em doses moderadas:
  • Favorece a formação dos dentes e ossos;
  • Ajuda a resistir às doenças.
  • Previne gripes, fraqueza muscular e infecções. Este ponto é disputado, havendo estudos que não mostram qualquer efeito de doses aumentadas.[5] Contudo ajuda, sem dúvida, em doentes já com escorbuto.
  • Ajuda o sistema imunológico e a respiração celular, estimula as glândulas supra-renais e protege os vasos sanguíneos.
  • A vitamina C é importante para o funcionamento adequado das células brancas do sangue.É eficaz contra doenças infecciosas e um importante suplemento no caso de câncer.

A carência desta vitamina provoca a avitaminose designada por escorbuto.

É importante observar que a vitamina C (ácido ascórbico) é extremamente instável. Ela reage com o oxigênio do ar, com a luz e até mesmo com a água. Assim que é exposta têm-se início reações químicas que a destroem, daí o surgimento do gosto ruim no suco pronto. Estima-se que, em uma hora, quase que a totalidade do conteúdo vitamínico já reagiu e desapareceu, por isso é importante consumir as frutas ou o suco fresco feito na hora, deste modo, temos certeza que o teor de vitaminas está garantido. No caso das frutas, deve-se levar em conta o estado das mesmas (cascas, cor e etc.), caso estejam 'feridas' pode ser que já se encontre em estado avançado de reação e não tenha o 'teor' vitamínico que se deseja.

Fontes alimentares

Acerola 1 copo (250 ml) = 3.872 mgMamão (ou papaia)100 gramas = 62 mgLaranja 1 copo (250ml) = 124 mg
Limão (fresco) 100 ml = 46 mgMelãoBrócolis
Morangos 100 gramas = 57 mgMangaKiwi 100 gramas= 98 mg
Cantalupo 100 gramas= 26 mgToranja (pomelo)Pimentão (vermelho ou verde)
CouveErvilhaCaju
Camu-camu 100 gramas = 6.000 mgGoiaba 100 gramas = 183 mgTomate

Suplementação

Ao se optar por uso de suplementos vitamínicos, o ideal é escolher aqueles que contenham quantidades moderadas e aproximadas da dose diária recomendada.



CHEIAS NA TAILANDIA




Angthong and Nakhon Sawan are still faced with heavy flooding, holding both extra rain water and flood water travelling southward from the upper North.

The average flood level in Angthong is at 1 to 2 metres, especially in urban areas, where schools and markets are closed.

School staff and teachers shuttle between dry areas transporting school supplies all day, and amidst darkness at night following shortages of electricity.

A water gate in neighbouring Sing Buri broke Thursday night, flooding a vast area and 220 homes in Pho Thong district of Angthong.

In Lop Buri, where stagnant flooding remains for three days after flash floods receded, survival kits presented by HRH Princess Sirivannavari Nariratana were handed out to floodaffected villagers in Ban Mi district.

A swelling Chao Phraya River section in Nakhon Sawan is breaching many long areas of riverside flood embankment walls, prompting hectic emergency repairs using military and volunteer personnel, together with the evacuation of people and transport of belongings in other residential areas and flooded government centres.

A Royal Irrigation Department statement warned of rising rivers and flash floods in riverside areas in 10 provinces from Nakhon Sawan down to Bangkok, after likely swelling during coming peak tides.

There are 173 government clinics inundated, most of them small and at the community level. There are 233,996 people seeking treatment or being treated with five most frequently found diseases: foot infections, colds, muscle pains, rashes and skin diseases, and stress.

An official damage report update released yesterday said there were 195 deaths and two going missing, and 1,148,250 people affected, in 29 provinces still facing flooding.

There were now around 4.8 million rai of farmland and more than 54,000 rai of fish ponds and shrimp farms inundated.

Of those killed, 73 of them drowned, two hit by felling trees, 15 in mudslides and 15 through electrocution.





Fonte - The Nation

quinta-feira, setembro 15

WAT MUANG - ANG THONG - TAILANDIA


A imagem do Lord Buda mede 95 metros de altura.

http://mosteirosbudistas.blogspot.com/2010/07/wat-muang-ang-thong-tailandia.html








A maior imagem do Lord Buda, sentado, no mundo.

Arquivo Público do Estado de São Paulo - 16 Setembro 1721

 




Arquivo Público do Estado de São Paulo

Fundação 1891

Localização Av. Cruzeiro do Sul, 1777 - Santana

Diretor Carlos de Almeida Prado Bacellar

Website www.arquivoestado.sp.gov.br

O Arquivo Público do Estado de São Paulo é a instituição responsável por acolher, conservar e disponibilizar ao público todo o material considerado histórico, após processo de avaliação, produzido pelo poder executivo paulista. Encontra-se instalado em um conjunto de edifícios no bairro de Santana, cidade de São Paulo, contando ainda com o Arquivo Administrativo, no bairro da Mooca. É um dos maiores arquivos públicos do Brasil.

O Arquivo Público é uma das repartições mais antigas do Estado. Seu acervo é composto por documentos provenientes tanto das secretarias de Estado quanto do Poder Judiciário, prefeituras, cartórios e fundos privados, abrangendo desde manuscritos do Brasil Colônia até importantes registros pertencentes ao extinto DOPS.

Ligado atualmente à Casa Civil, é também o órgão central do Sistema de Arquivos do Estado de São Paulo (SAESP), sendo responsável pela coordenação e sistematização dos arquivos públicos paulistas, envolvendo confecção de Tabelas de Temporalidade, montagem e coordenação de Comisões de Avaliação, efetivação de descarte ou recolhimento de conjuntos documentais produzidos pelo governo paulista.

 Histórico


A instituição

Alguns dos documentos disponíveis no ArquivoO Arquivo Público do Estado é uma das mais antigas repartições públicas de São Paulo. Suas origens remontam a 1721, por iniciativa do capitão-mor Dom Rodrigues César de Meneses. Governador da então Capitania de São Paulo, César de Meneses havia determinado a seu secretário de governo, Gervásio Leite Rabelo, que desse início ao “Inventário dos Documentos da Governança”. Armazenados no Pátio do Colégio, à época sede do governo, os documentos amealhados por Rabelo constituíram o núcleo inicial do atual acervo da instituição.

Na época tratava-se apenas do arquivo da então Secretaria de Governo, extinta em 1891.


Em 1891, sob a gestão de Américo Brasiliense, todo o acervo da extinta Secretaria passou a compor a então “Repartição de Estatística e do Archivo do Estado”, subordinado à Secretaria do Interior. Data dessa época a determinação de que o órgão recebesse documentação de origens e de naturezas diversificadas. Assim, o “Archivo do Estado” passou a armazenar não apenas os ofícios e materiais das secretarias governamentais, mas também documentos oriundos das municipalidades, do poder judiciário, de cartórios e de particulares.

As sedes

Do ano em que foi criado até 1906, o arquivo ocupou primeiramente o pavimento térreo e, posteriormente, parte do convento do Pátio do Colégio. Foi então transferido para os fundos do prédio da igreja Nossa Senhora dos Remédios, demolida na década de 40. Ocupou ainda um edifício na rua Visconde do Rio Branco, onde funcionou até 1949.

Nesse ano, o arquivo foi fechado, retomando suas atividades somente no final do ano seguinte, no edifício da E. F. Sorocabana, no largo General Osório (onde funcionou o DOPS e, atualmente, encontra-se instalada a Estação Pinacoteca). Sua penúltima sede foi o antigo edifício da “Manufactura de Tapetes Santa Helena”, onde permaneceu entre 1953 e 1997.

Desde 22 de abril de 1997, o Arquivo do Estado encontra-se instalado em um conjunto de edifícios no bairro de Santana, sede da antiga "Fábrica de Tapetes Ita". Reformados para atender às necessidades da instituição, os edifícios contam com depósitos para o acervo, além de laboratórios, salas de consulta e um anfiteatro. Parte de seu acervo, denominado Arquivo Administrativo, é conservado em um antigo depósito industrial no bairro da Mooca, de acesso restrito.

O acervo



Charge publicada no periódico O Filhote, 1909.

O Arquivo Público do Estado de São Paulo é uma das principais fontes para pesquisas documentais no Brasil e uma importante referência na historiografia brasileira.

A instituição abriga aproximadamente 26 mil metros lineares de documentação textual, além de um acervo iconográfico com cerca de um milhão e meio de imagens (fotografias, negativos, postais, caricaturas e ilustrações) e alguns milhares de rolos de microfilmes. Abriga ainda uma biblioteca de apoio à pesquisa, com 45 mil volumes, além da mapoteca e de uma grande hemeroteca.

O acervo é dividido em “fundos públicos” (produzidos pelos órgãos do Poder Executivo Paulista, fundações e universidades públicas), “fundos privados” (documentos de particulares, doados ou comprados pelo estado), “fundos cartoriais” (registros civil e de imóveis).


Crianças da Juventude Hitlerista saudam o "Führer" em Presidente Bernardes, SP. (c. 1935).

Do período colonial, o arquivo abriga cerca de sete milhões de manuscritos avulsos e outros mil livros manuscritos, desde inventários e testamentos a cartazes de “procura” por escravos foragidos. O item mais antigo é o chamado “Inventário do Sapateiro”, um registro dos bens de Damião Simões, datado de 1578. O setor denominado Arquivos Privados conserva documentos de particulares, como a coleção do ex-presidente Washington Luís, doada ao arquivo em testamento.

Na seção de periódicos, há a rara coleção do Correio Braziliense, o primeiro jornal do Brasil, fundado em 1808. Há também coleções completas dos jornais Correio Paulistano (1855-1963), O Estado de S. Paulo (desde 1875) e Folha de São Paulo (desde 1925), além do combativo jornal Última Hora, cobrindo o período que vai do segundo governo Vargas aos primeiros governos da ditadura militar.

Em 1994, o governo do estado transferiu para o Arquivo do Estado e liberou para consulta os documentos provenientes do extinto DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) - o órgão governamental responsável por controlar e reprimir os movimentos políticos e sociais contrários ao regime no poder. Nessa coleção podem ser vistos desde fichas prisionais, prontuários de personalidades brasileiras e estrangeiras - como Elis Regina, Jânio Quadros, Papa João Paulo II e Adolf Hitler -, até correspondências privadas e oficiais, trocadas por titulares da ditadura militar no Brasil.


Sistema de Arquivos do Estado de São Paulo

O Arquivo Público do Estado é o órgão central do Sistema de Arquivos do Estado de São Paulo (SAESP). O SAESP é composto pelos arquivos da administração direta do governo estadual (secretarias de estado), autarquias e fundações estaduais (inclusos as universidades públicas e institutos de pesquisa), empresas públicas ou de economia mista, além do Ministério Público de São Paulo e da Procuradoria Geral do estado.

A função do Arquivo Público do Estado é a coordenação e implantação da política arquivística, estabelecendo normas e procedimentos para a organização dos arquivos, bem como para produção, tramitação e eliminação de documentos.



15 SETEMBRO 1928 - DESCOBERTA A PENICILINA



A penicilina G é um antibiótico natural derivado de um fungo, o bolor do pão Penicillium chrysogenum (ou P. notatum). Ela foi descoberta em 15 de setembro de 1928, pelo médico e bacteriologista escocês Alexander Fleming e está disponível como fármaco desde 1941, sendo o primeiro antibiótico a ser utilizado com sucesso.


O nome penicilina é usado também para outros antibióticos relacionados.

História

Alexander Fleming, o descobridor da penicilina.A penicilina foi descoberta em 1928 quando Alexander Fleming saiu de férias e esqueceu algumas placas com culturas de microrganismos em seu laboratório no Hospital St. Mary em Londres. Quando voltou, reparou que uma das suas culturas de Staphylococcus tinha sido contaminada por um bolor, e em volta das colônias deste não havia mais bactérias.

Então Fleming e seu colega, Dr. Pryce, descobriram um fungo do gênero Penicillium, e demonstraram que o fungo produzia uma substância responsável pelo efeito bactericida: a penicilina. Esta foi obtida em forma purificada por Howard Florey , Ernst Chain da Universidade de Oxford e Norman Heatley, muitos anos depois, em 1940. Eles comprovaram as suas qualidades antibióticas em ratos infectados, assim como a sua não-toxicidade.

Em 1941, os seus efeitos foram demonstrados em humanos. O primeiro homem a ser tratado com penicilina foi um agente da polícia que sofria de septicémia com abcessos disseminados, uma condição geralmente fatal na época. Ele melhorou bastante após a administração do fármaco, mas veio a falecer quando as reservas iniciais de penicilina se esgotaram.

Em 1945, Fleming, Florey e Chain receberam o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina por este trabalho. A penicilina salvou milhares de vidas de soldados dos aliados na Segunda Guerra Mundial. Durante muito tempo, o capítulo que a penicilina abriu na história da Medicina parecia prometer o fim das doenças infecciosas de origem bacteriana como causa de mortalidade humana.A penicilina ajudou muito a sociedade daquela época e hoje também.

Estrutura



Estrutura geral das penicilinas.As penicilinas contêm um anel activo, o anel beta-lactâmico, que partilham com as cefalosporinas.

As penicilinas contém um núcleo comum a todas elas e uma região que varia conforme o subtipo.

Todas penicilinas têm a mesma estrutura básica: ácido 6 aminopenicilanico, um anel tiazolidina unido a um anel beta lactamico que leva um grupo amino livre.

Mecanismo de ação

Todos os antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas e cefalosporinas) interferem na síntese de parede celular bacteriana, através de sua ligação com as enzimas PLP. A penicilina acopla num receptor presente na membrana interna bacteriana (PBP) e interfere com a transpeptidação que ancora o peptidoglicano estrutural de forma rígida em volta da bactéria. Como o interior desta é hiperosmótico, sem uma parede rígida há afluxo de água do exterior e a bactéria lisa (explode).

O principal mecanismo de resistência de bactérias à penicilina baseia-se na produção de Beta-lactamases, enzimas que degradam a penicilina impedindo sua ação.

Outro mecanismo de ação da Penicilina é a inativação do inibidor das enzimas autolíticas na parede celular, isto da como resultado a lise celular.

Usos terapêuticos

Há dois tipos principais de penicilina:

1.A Penicilina G ou benzilpenicilina, foi a primeiramente descoberta é geralmente injectavel (intra-venosa ou intra-muscular) ainda que existam formas bucais para tratamento dental. Ela é mal absorvida a partir do intestino por isso a via oral não é utilizada.

2.A Penicilina V ou fenoximetilpenicilina é geralmente administrada por via oral e é absorvida para o sangue ao nível intestinal.

As penicilinas são eliminadas por secreção tubular nos rins.

É a primeira escolha para infecções bactérianas causadas por organismos Gram-positivos e outros que não sejam suspeitos de resistência.

É geralmente eficaz contra espécies Gram+ ou de Streptococcus, Clostridium, Neisseria, e anaérobios excluindo Bacteroides. Usa-se em casos de meningite bacteriana, bacterémia, endocardite, infecções do tracto respiratório (pneumonia), faringite, escarlatina, sífilis, gonorreia, otite média e infecções da pele causadas pelos organismos referidos.

A Penicilina já não é a primeira escolha em infecções por Staphylococcus devido a resistência disseminada nesse género.

Efeitos indesejados

A penicilina não tem efeitos secundários significativos, mas pode raramente causar reações alérgicas e até choque anafilático nos indivíduos susceptíveis.

Sintomas iniciais nesses casos podem incluir eritemas cutâneos disseminados, febre e edema da laringe, com risco de asfixia. A sua introdução por injeção no organismo também é conhecida por ser dolorosa.

Além disso uso prolongado ou em altas doses pode causar deplecção da flora normal no intestino e suprainfecção com espécie patogénica.

Fármacos derivados

Existem muitos antibióticos derivados por métodos químicos industriais da penicilina, constituindo as penicilinas semi-sintéticas:

Amoxicilina, Ampicilina e Pivampicilina têm maior espectro de acção, e são eficazes contra mais tipos de organismos.

Flucloxacilina é mais resistente à beta-lactamase (uma penicilinase).

Carbenacilina, Aziocilina, Ticarcilina são eficazes contra espécies de Pseudomonas, especialmente a P.aeruginosa, que são importantes patogénios do meio hospitalar.



Sir Alexander Fleming (East Ayrshire, 6 de agosto de 1881 — Londres, 11 de março de 1955) foi o descobridor da proteína antimicrobiana chamada lisozima e do antibiótico penicilina obtido a partir do fungo Penicillium notatum.

Biografia

Alexander Fleming nasceu em Lochfield, no sudoeste da Escócia, e estudou medicina na Universidade de Londres. Concluindo o curso em 1906, começa a pesquisar, em seguida, substâncias com potencial bactericida que não fossem tóxicas ao organismo humano. Trabalhou como médico microbiologista no Hospital de St. Mary, Londres, até o começo da Primeira Guerra Mundial. Durante a guerra foi médico militar nas frentes de batalha da França e ficou impressionado pela grande mortalidade nos hospitais de campanha causada pelas feridas de arma de fogo que resultavam em gangrena gasosa. Finalizada a guerra, regressou ao Hospital St. Mary onde buscou intensamente um novo anti-séptico que evitasse a dura agonia provocada pelas infecções durante a guerra.

Os dois descobrimentos de Fleming ocorreram nos anos 20 e ainda que tenham sido acidentais demonstram a grande capacidade de observação e intuição deste médico britânico. O descobrimento da lisozima ocorreu depois que o muco de seu nariz, procedente de um espirro, caísse sobre uma placa de cultura onde cresciam colônias bacterianas. Alguns dias mais tarde notou que as bactérias haviam sido destruídas no local onde se havia depositado o fluido nasal.

Ele chegou à descoberta da penicilina e de suas propriedades antibióticas em 1928, ao observar uma cultura de bactérias do tipo estafilococo e o desenvolvimento do mofo a seu redor, onde as bactérias circulam livres. O laboratório de Fleming estava habitualmente bagunçado, o que resultou em uma grande vantagem para sua segunda importante descoberta. Em Setembro de 1928, Fleming estava realizando vários experimentos em seu laboratório e ao inspecionar suas culturas antigas antes de destruí-las notou que a colônia de um fungo havia crescido espontaneamente, como um contaminante, numa das placas de Petri semeadas com Staphylococcus aureus. Fleming observou outras placas e comprovou que as colônias bacterianas que se encontravam ao redor do fungo (mais tarde identificado como Penicillium notatum) eram transparentes devido a uma lise bacteriana.

A lise significava a morte das bactérias, e no caso, das bactérias patogênicas (Staphylococcus aureus) crescidas na placa. Ainda que tenha reconhecido imediatamente a importância deste seu achado, seus colegas subestimaram-no.

Aprofunda a pesquisa e constata que uma cultura líquida de mofo do gênero Penicillium evita o crescimento dos estafilococos. Publica os resultados desses estudos no British Journal of Experimental Pathology em 1929, mas não obtém reconhecimento nem recursos financeiros para aperfeiçoar o produto durante os anos seguintes.

Howard Walter Florey, Ernest Boris Chain e Norman Heatley foram os grandes resposáveis para transformar a penicilina em medicamento antibiótico, porém isso somente foi possível após Fleming ter tomado os créditos pela pesquisa clínica gerenciada por Florey. A equipe de Florey foi responsável por criar uma maneira de extração e de purificação como também pelos ensaios clínicos.

A produção industrial começou nos Estados Unidos (EUA) no início da II Guerra Mundial. Fleming, Florey e Chain recebem juntos o Nobel de Fisiologia/Medicina de 1945.

Fleming num selo das Ilhas Faroe

Fleming trabalhou com o fungo durante algum tempo, mas a obtenção e purificação da penicilina a partir dos cultivos de Penicillium notatum resultaram difíceis e mais apropriadas para os químicos. Mas a comunidade científica da época achava que a penicilina só seria útil para tratar infecções banais e por isto não lhe deu atenção. No entanto, o antibiótico despertou o interesse dos investigadores estado-unidenses, que durante a Segunda Guerra Mundial tentavam imitar a medicina militar alemã que possuía as sulfamidas. Os Farmacêuticos Ernst Boris Chain e Howard Walter Florey descobriram um método de purificação da penicilina que permitiu sua síntese e distribuição comercial para o resto da população

Fleming não patenteou sua descoberta, pois achava que assim seria mais fácil a difusão de um produto necessário para o tratamento das numerosas infecções que castigavam a população.

Por seus descobrimentos, Fleming compartilhou o Nobel de Fisiologia/Medicina de 1945 junto a Ernst Boris Chain e Howard Walter Florey.

Fleming foi membro do Chelsea Arts Club, um clube privado para artistas fundado em 1891 por sugestão do pintor James McNeil Whistler. Conta-se como anedota que Fleming foi admitido no clube depois de realizar "pinturas com germes" e que estas pinturas consistiam em pincelar o lenço com bactérias pigmentadas, as quais eram invisíveis no início, mas que surgiam com intensas cores uma vez incubadas e crescidas. As espécies bacterianas que utilizava eram:

Serratia marcescens – cor vermelha

Chromobacterium violaceum – cor púrpura

Micrococcus luteus – cor amarela

Micrococcus varians - branca

Micrococcus roseus – cor rosa

Bacillus sp. – alaranjada

Alexander Fleming morreu em 1955 de um ataque cardíaco. Foi enterrado como herói nacional na cripta da Catedral de São Paulo em Londres.

Seu descobrimento da penicilina significou uma mudança drástica para a medicina moderna, iniciando a chamada "Era dos antibióticos".

Fábula

Uma conhecida história conta que o pai de Winston Churchill custeou a educação de Fleming depois que o pai deste – um humilde lavrador – havia salvado Winston da morte num pântano. Essa história é falsa. Segundo Kevin Brown, na biografia Penicillin Man: Alexander Fleming and the Antibiotic Revolution, o próprio Alexander Fleming, numa carta a seu amigo Andre Gratia, chamou essa história de “fábula fantasiosa”.

Também não foi ele quem salvou Winston Churchill durante a Segunda Guerra Mundial. Churchill foi salvo por Lord Moran, que usou sulfonamida (pois ele não tinha experiência com penicilina), quando Churchill adoeceu em Cartago, Tunísia, em 1943.

Os jornais Daily Telegraph e The Morning Post de 21 de dezembro de 1943 noticiaram que ele havia sido salvo com penicilina. Na realidade, ele foi salvo com um recém-elaborado composto de sulfonamida, a Sulfapiridina, conhecida à epoca pelo código de pesquisa M&B693, descoberta e produzida por May & Baker Ltd - uma subsidiária do grupo francês Rhône-Poulenc. Num programa de rádio pouco tempo depois, Churchill se referiu à nova droga como "essa admirável M&B".


É provável que a informação correta não foi publicada nos jornais porque, como a sulfonamida havia sido uma descoberta do laboratório alemão Bayer e o Reino Unido estava em guerra com a Alemanha, pretendeu-se elevar o moral do Reino Unido associando a cura de Churchill à milagrosa penicilina

O INFERNO VISTO PELO BUDISMO








Videos efectuados, pelo articulista, num mosteiro budista perto da cidade de Nakon Pathon na Tailandia.

Mulher é presa por transportar um Ovo Kinder



por Jornal i, Publicado em 14 de Setembro de 2011

Uma canadiana foi presa ao tentar entrar nos Estados Unidos com… um Ovo Kinder. É que o famoso chocolate confeccionado pela Ferrero é proibido nos Estados Unidos.

De acordo com a lei norte-americana é proibido a introdução no país de qualquer item não alimentar dentro de qualquer produto comestível.

Assim, Lind Bird viu o seu ovo ser apreendido, foi presa e acusada de contrabando, além de ter de pagar uma multa de 211 euros pela infracção.

Em entrevista à estação de televisão canadiana CBC, Bird disse: “É apenas um ovo de chocolate. É ridículo”, acrescentando ter recebido uma carta com sete páginas em que lhe era pedida uma autorização para destruir o ovo.

“Pensei que era uma brincadeira. Tive de ler duas vezes”, afirmou.



terça-feira, setembro 13

13 DE SETEMBRO - DIA NACIONAL da Cachaça




Dia nacional da cachaça Expocachaça, o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) oficializou o dia 13 de setembro como o Dia Nacional da Cachaça






Cachaça, pinga, cana ou canha (no Rio Grande do Sul) é o nome dado à aguardente de cana, uma bebida alcoólica tipicamente brasileira. Seu nome pode ter sido originado da velha língua ibérica – cachaza – significando vinho de borra, um vinho inferior bebido em Portugal e Espanha, ou ainda, de "cachaço", o porco, e seu feminino "cachaça", a porca. Isso porque a carne dos porcos selvagens, encontrados nas matas do Nordeste – os chamados caititus – era muito dura e a cachaça era usada para amolecê-la.

É usada como coquetel, na mundialmente conhecida "caipirinha".

É obtida com fermentação da garapa de cana-de-açúcar. A fermentação do melaço, também utilizada, também dá origem ao rum.

A cana-de-açúcar, elemento básico para a obtenção, através da fermentação, de vários tipos de álcool, entre eles o etílico. É uma planta pertencente à família das gramíneas (Saccharum officinarum) originária da Ásia, onde teve registrado seu cultivo desde os tempos mais remotos da história.

História



Barris de cachaça no Museu da Cachaça Ypióca

A cachaça é uma bebida de grande importância cultural, social e econômica para o Brasil, e está relacionada diretamente ao início da colonização do País e à atividade açucareira, que, por ser baseada na mesma matériaprima da cachaça, forneceu influência necessária para a implantação dos estabelecimentos cachaceiros.

Os primeiros relatos sobre a fermentação vem dos egípcios antigos. Curam várias moléstias, inalando vapor de líquidos aromatizados e fermentados, absorvido diretamente do bico de uma chaleira, num ambiente fechado. Os gregos registram o processo de obtenção da acqua ardens. A água que pega fogo - água ardente (al kuhu). Alquimistas tomam conhecimento da água ardente, atribuindo-lhe propriedades místico-medicinais. Transforma-se em água da vida, e a eau de vie é receitada como elixir da longevidade.


Caipirinha, tradicional drinque brasileiro produzido com cachaça, açúcar, gelo e limão.

A aguardente então vai da Europa para o Oriente Médio, pela força da expansão do Império Romano. São os árabes que descobrem os equipamentos para a destilação, semelhantes aos que conhecemos hoje. Eles não usam a palavra al kuhu e sim al raga, originando o nome da mais popular aguardente da península arábica: arak, uma aguardente misturada com licores de anis e degustada com água. A tecnologia de produção espalha-se pelo velho e novo mundo. Na Itália, o destilado de uva fica conhecido como grappa.

Em terras Germânicas, se destila a partir da cereja o Kirsch; na antiga Tchecoslováquia, atualmente dividida em República Tcheca e República Eslovaca, a destilação da Sleva (espécie de ameixa) gera a slevovice (lê-se eslevovitse). Na Escócia se populariza o whisky, destilado da cevada sacarificada. No Extremo Oriente, a aguardente serve para esquentar o frio das populações que não fabricam vinho. Na Rússia a vodca, de centeio. Na China e no Japão, o saquê, produzido a partir da fermentação do arroz é frequentemente confundido com uma aguardente devido ao seu elevado teor alcoólico, mas é na verdade um vinho. Portugal também absorve a tecnologia dos árabes e destila, a partir do bagaço de uva, a bagaceira.

Já em 1530 os primeiros donatários portugueses decidem começar empreendimentos nas terras orientais do Novo Mundo, implementando o engenho de açúcar com conhecimento e tecnologia adquiridos nas Índias Orientais, vindas do sul da Ásia. Assim surgem na nova colônia portuguesa os primeiros núcleos de povoamento e agricultura.

A geração inicial de colonizadores apreciava a bagaceira portuguesa e o vinho do porto. Assim como a alimentação, toda bebida era importada da metrópole. Num engenho da capitania de São Vicente, entre 1532 e 1548, descobrem o vinho de cana-de-açúcar - garapa azeda, que fica ao relento em cochos de madeiras para os animais, vinda dos tachos de rapadura.

É uma bebida limpa, em comparação com o cauim - vinho produzido pelos índios, no qual todos cospem num enorme caldeirão de barro para ajudar na fermentação do milho. Os senhores de engenho passam a servir o tal caldo, denominado cagaça, para os escravos. E logo após isso começou-se a destilar a cagaça, nascendo assim a cachaça. Antonil procura distinguir "aguardente" de "cachaça", mas se considera que essa diferença não existe na prática. Em 1584 o Memorial de Gabriel Soares de Sousa faz referências a "oito casas de cozer méis" na Bahia.

Dos meados do século XVI até metade do século XVII as "casas de cozer méis" se multiplicam nos engenhos. A cachaça torna-se moeda corrente para compra de escravos na África. Alguns engenhos passam a dividir a atenção entre o açúcar e a cachaça. A descoberta de ouro nas Minas Gerais, traz uma grande população, vinda de todos os cantos do país, que constrói cidades sobre as montanhas frias da Serra do Espinhaço. A cachaça ameniza a temperatura.

Incomodada com a queda do comércio da bagaceira e do vinho portugueses na colônia e alegando que a bebida brasileira prejudica a retirada do ouro das minas, a Corte proíbe a partir de 1635 várias vezes a produção, comercialização e até o consumo da cachaça. Sem resultados, a Metrópole portuguesa resolve taxar o destilado. Em 1756 a aguardente de cana-de-açúcar foi um dos gêneros que mais contribuíram com impostos voltados para a reconstrução de Lisboa, destruída no grande terremoto de 1755. Para a cachaça são criados vários impostos conhecidos como subsídios, como o literário, para manter as faculdades da Corte.

Com o passar dos tempos melhoram-se as técnicas de produção. A cachaça é apreciada por todos. É consumida em banquetes palacianos e misturada ao gengibre e outros ingredientes, nas festas religiosas portuguesas - o famoso quentão.

Devido ao seu baixo valor e associação às classes mais baixas (primeiro os escravos e depois os pobres e miseráveis), a cachaça sempre deteve uma áurea marginal. Contudo, nas últimas décadas, seu reconhecimento internacional tem contribuído para diluir o índice de rejeição dos próprios brasileiros, alçando um status de bebida chique e requintada, merecedora dos mais exigentes paladares. Atualmente várias marcas de boa qualidade figuram no comércio nacional e internacional e estão presentes nos melhores restaurantes e adegas residenciais pelo Brasil e pelo mundo.

Produção da cachaça


Colheita da cana-de-açúcar.


A cachaça pertence à nobre família das aguardentes, da eau-de-vie ou aquavit. Trata-se de um destilado feito à base de cana-de-açúcar, leveduras e água.

O processo de produção inicia-se com a escolha da variedade adequada da cana de açúcar e plantio da mesma. Conforme a região, existem variedades que melhor se adaptam às condições geoclimáticas, além do cuidado em se fazer um plantio com variedade de cana com maturação precoce, média e tardia, visando a colher esta matéria-prima sempre no ponto adequado, nos diferentes meses de produção. Quanto à colheita da cana de açúcar, não é indicada a queima do palhiço, pois, além das consequências ambientais, a queima prévia da cana resulta no aumento do composto furfural e hidroximetilfurfural na bebida final; ambos são compostos carcinogênicos e sua soma não pode ultrapassar 5 mg/100 mL AA.

Durante o processo de moagem da cana, é importante a análise da eficiência da extração do caldo, que deve ser próxima a 92% em moendas de três eixos. Ainda durante o processo de moagem, é importante o uso de um filtro para recolher os bagacilhos presentes no caldo, já que estes, quando chegam até o processo de fermentação, resultam no aumento do teor de metanol. É importante também a correção do Brix, ou teor de açúcar no caldo, para valores entre 16 e 18° Brix, visando a uma maior eficiência do processo fermentativo.


Engenho-banguê em funcionamento, década de 1950.

Engenho Espadas, Pernambuco, Brasil.O processo de fermentação é sem dúvida o mais importante para a qualidade do produto final. A fermentação ocorre por ação de leveduras, principalmente a Saccharomyces cerevisae, levedura que apresenta a melhor resistência a altos teores alcoólicos. Ao caldo de cana fermentado dá-se o nome de mosto.

É neste processo que ocorre a transformação da glicose em etanol e outros compostos secundários, como butanol, isobutanol, acetato de etila,(Benéficos ao sabor) e ácido acético, propanol, acetaldeído, etc (Maláficos ao sabor da bebida). O controle apurado desta etapa, como monitoração de temperatura (Entre 28 e 33°C), pH (entre 4.5 e 5.5), contagem de leveduras, tempo de fermentação e formação de excessiva de bolhas é fundamental para a eficiência do processo. O processo de fermentação dura em torno de 24 horas, sendo o teor de sólidos solúveis o indicativo do final do processo. É imprescindível a assepsia deste processo, já que a contaminação bacteriana pode resultar em compostos indesejáveis no produto final.



Esquema de um alambique.

Em seguida é realizado o processo de destilação, quando o Brix se iguala a zero. Se existirem ainda açúcares presentes no mosto, a oxidação destes compostos durante a destilação resultará também na formação de furfural e hidroximetilfurfural. O processo de destilação pode ser realizado em alambiques de cobre ou inox (Produção artesanal) ou em Colunas de destilação (Produção industrial), sendo que no primeiro ocorre uma melhor separação dos compostos, produzindo uma cachaça com menos compostos secundários quando comparada com a cachaça industrial.

Durante a destilação, são coletadas três frações: Cabeça (15% do volume destilado), Coração (60% do volume destilado) e Cauda (15% do volume destilado). A composição de cada fração está correlacionada com a temperatura de ebulição dos compostos presentes no mosto. A fração Cabeça é rica em metanol e ácidos, e não deve ser comercializada nem utilizada para consumo. Na fração coração são coletados os principais compostos e mais desejáveis na aguardente. Já na fração cauda, também chamada de óleo fúsel ou caxixi, são encontrados os compostos com altas temperaturas de ebulição.

A cachaça obtida da fração coração pode ser comercializada depois do período de maturação (Três meses) ou ser envelhecida em tonéis de madeiras, por um período mínimo de um ano.

Geração e aproveitamento de resíduos



Antiga moenda de madeira para cana-de-açúcar no Goiás

Durante o processo de produção da cachaça, são gerados os seguintes resíduos: Ponteira da cana, vinhoto e bagaço.

A ponteira da cana-de-açúcar pode ser utilizada em silagem para alimentação animal. Já o bagaço é rico em fibras, porém pouco nutritivo, especialmente se o processo de moagem foi eficiente. O indicado é utilizá-lo depois de seco, nas caldeiras como substituto de parte da madeira, ou mesmo para a produção artefatos artesanais.

O vinhoto é comumente utilizado como fertilizante e também na produção de biogás em algumas destilarias. Entretanto, este subproduto não deve, de forma alguma ser jogado em rios ou leitos de água sem tratamento prévio por ser altamente poluente. A cachaça pode ser redestilada para produção de etanol, mas não é aconselhável o retorno deste produto ao destilador para ser reprocessado.

Legislação no Brasil

De acordo com o Decreto nº 4.851, de 2003, o artigo 92 diz o seguinte sobre a cachaça: Cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de trinta e oito a quarenta e oito por cento em volume, a vinte graus Celsius (°C), obtida pela destilação do mosto fermentado de cana-de-açúcar com características sensoriais peculiares, podendo ser adicionada de açúcares até seis gramas por litro, expressos em sacarose.

O texto regulamentar básico editado pelo Governo brasileiro para disciplinar a produção e comercialização de cachaça no Brasil é a Instrução Normativa nº 13, de 29 de junho de 2005, baixada pelo Ministro da Agricultura e publicada no Diário Oficial da União de 30 de junho de 2006. A IN nº13/2005, como é conhecida, "Aprova o Regulamento Técnico para Fixação dos Padrões de Identidade e Qualidade para Aguardente de Cana e para Cachaça".

Conforme este Regulamento Técnico, a "Cachaça é a denominação típica e exclusiva da Aguardente de Cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 48% vol. (quarenta e oito por cento em volume) a 56% vol. (cinquenta e seis por cento em volume) a 20 °C, obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar com características sensoriais peculiares, podendo ser adicionada de açúcares até 6 g/L, expressos em sacarose e Aguardente de Cana é a bebida com graduação alcoólica de 38% vol. (trinta e oito por cento em volume) a 54% vol. (cinquenta e quatro por cento em volume) a 20 °C (vinte graus Celsius), obtida do destilado alcoólico simples de cana-de-açúcar ou pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar, podendo ser adicionada de açúcares até 6 g/L, expressos em sacarose".

Fonte - Enciclopedia livre