o mar do poeta

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terça-feira, agosto 30

Tibetan Lhasa Shoton Festival - Tibet



O Festival de Shoton no Tibete, começou ontem dia 29 de Agosto e prolonga-se até ao dia 4 de Setembro, era este festival que o articulista pretendia ir, mas por conselho médico não pode deslocar-se até Lasha, devido à altitude.

Lassa ou Lhasa (em tibetano: ལྷ་ས་, em chinês tradicional 拉薩, em chinês simplificado: 拉萨, em transliteração pinyin Lāsà) é a capital administrativa da Região Autónoma do Tibete, na República Popular da China. Está localizado no sopé do Monte Gephel.

Tradicionalmente, a cidade é a sede do Dalai Lama. Sua principal atração é o Palácio de Potala, parte do Patrimônio Mundial da Humanidade da UNESCO, e é o berço do budismo tibetano. O Jokhang, em Lassa, é considerado como o centro mais sagrado do Tibete. Lassa literalmente significa "lugar dos deuses", apesar de antigos documentos e inscrições tibetanas demonstrarem que o local era chamado de Rasa, que significa "lugar de cabra", até o século VII.

Com aproximadamente 200 mil habitantes, a cidade encontra-se a uma altitude de 3.490 metros acima do nível do mar, sendo uma das mais altas cidades do mundo. A cidade faz parte de um município-prefeitura, a Prefeitura de Lassa, que consiste em oito condados de pequeno porte: Lhünzhub, Damxung, Nyêmo, Qüxü, Doilungdêqên, Dagzê, Maizhokunggar e Distrito de Chengguan.







O Festival de Shoton, com duração de sete dias, começou na terça-feira em Lhasa, capital da Região Autônoma do Tibet, no sudoeste da China, e apresentará ópera tibetana, espetáculos folclóricos, e corrida de iaques e cavalo.

O Festival de Shoton data do século 11 e era originalmente uma ocasião religiosa, quando residentes locais ofereciam iogurte aos monges que haviam terminado sua meditação em isolamento.

"É dito que o iogurte tem melhor sabor e qualidade durante esta época do ano e poderia aumentar a potência cerebral de monges", disse Sonam Wangden, vice-diretor do Museu Tibetano, citado pelo jornal China Daily na edição de quarta-feira. "Ele também significa felicidade, longevidade e amor perpétuo na cultura tibetana", acrescentou.

Desde o século 17, o Festival de Shoton se tornou uma exibição de riturais budistas, espectáculos de ópera tibetana e corridas de cavalos e iaques, um tipo de boi tibeteano. Hoje em dia, as feiras de negócios e exibições de automóvel e de imóveis também são organizadas durante o festival.

Junto com o Ano Novo tibetano, o Festival de Shoton é um dos festivais mais significantes no calendário tibetano.

"Parte do festival também está comemorando a próxima colheita", diz Liu Zhiqun, ex-vice-diretor do Instituto da Arte Étnica do Tibet. "Naquele sentido, é semelhante ao Festival do Meio Outono da etnia Han, mas em muito maior escala", Liu disse ao jornal.

Os números oficiais do Departamento de Turismo de Lhasa mostram que a taxa de ocupação de hotéis em Lhasa está bem acima de 90% durante o festival.

No ano passado, 35 mil turistas foram atraídos para Lhasa durante o Festival de Shoton. Os acordos de investimento e de comércio atingidos tiveram um valor total de 4 bilhões de yuans (US$ 590 milhões), de acordo com os dados divulgados pelo governo da cidade.

(Agência Xinhua)







O Festival Shoton é um dos festivais mais populares tradicionais no Tibete . Ele celebra-se comendo iogurte,reunindo os monges tibetanos que acabaram a temporada de meditação, retiro, a exibição de óperas  dramáticas, e as celebrações religiosas do budismo tibeteano, bem como a apresentação de pinturas, gigantes, sobre o budismo.

Este festival realiza-se  anualmente no mês de agosto, ou no final do sexto mês ou no início do sétimo mês do calendário tibetano.

O festival é  bastante frequentado não só por tibeteanos como por turistas, havendo muitas agências de viagens que fazem este tipo de excursões, e foi numa dessas agências que o articulista, que bastante tempo de antecedência reservou um bilhete, mas infelizmente não pode ir, como já referiu.

Lasha fica localizada a 3 490 metros de altitude.

Durante o festival, há celebrações nas ruas, praças e mosteiros em Lhasa. A parte principal das atividades das comemorações estão centradas na parte ocidental da cidade de Lhasa, no Tibete, junto ao  palácio Norbulingka (罗布林卡) que começou a ser  construido no ano de  1755.

O palácio Norbulingka, possui  o maior jardim no Tibete, e foi reconhecido como parte do Património Mundial da UNESCO. O nome significa "Parque das Jóias". O Norbulingka cobre uma área de cerca de 36 Hectares (89 acres), e é motivo grande para a dança, comer e entretenimento do festival.



No primeiro dia do festival, o Thangka está programado para ser apresentado no Mosteiro de Drepung.

Em seguida, as comemorações começam no palácio em Norbulingka. Os residentes de Lhasa reunem-se no parque para comemorar, comendo iogurte e assistindo a óperas. Profissionais e amadores  tibetanos de ópera, anualmente reúnem-se em Norbulingka e executam várias óperas. Junto com as óperas tibetanas e outras atividades religiosas, os visitantes também podem assistir às corridas de iaque, corridas de cavalos e dança.

Na língua tibetana, o Shoton palavra significa "banquete leite azedo." Budistas ir às montanhas para cultivar-se, em seguida, após o período de cultivo, os membros da sua família vai ir e encontrá-los nas montanhas. A caminho de casa, as pessoas bebem iogurte, cantam e dançam.

O Festival Shoton tornou-se uma celebração global que influencia a cultura do Tibete. Tornou-se igualmente num enorme centro de comercio, altura para se realizarem concursos e espectáculos e outros entretimentos.
Os turistas que assitam a estes festival ficam com uma ideia bem mais profunda do que é a cultura tibeteana. 

Esta uma das enormes pinturas, que é levada às costa por dezenas de monjes, para depois ser colocada na aba da serra para ser exibida.


Outro dos eventos que se realiza neste festival é a corrida de cavalos.



A nova via férrea Qinghai-Tibete, liga Lhasa a capital da província chinesa de Qinghai, Xining, em um percurso de cerca de 2000 quilômetros. Ela é a mais alta estrutura ferroviária do mundo e se conecta a outras ferrovias, permitindo que se vá de Lhasa a Pequim de combóio de alta velocidade.


Cinco combóios chegam e partem diariamente da estação  de Lhasa. O combóio  T27 leva 47 horas e 28 minutos da Estação Beijing West até Lhasa, chegando na cidade às 20:58 todos os dias. A passagem custa 389 yuans por um assento rígido, 813 yuans por um assento para dormir rígido ou 1262 yuans por um assento para dormir flexível.

O combóio T28 de Lhasa para Beiging West parte ás 08:00 e chega em Pequim ás 08:00 do terceiro dia, levando 48 horas. Também existem combóios de alta velocidade de Chengdu, Chongqing, Lanzhou, Xining, Guangzhou e Shangai para a cidade.

Inicialmente a grande variação de altitude nessas rotas causou problemas, pois os passageiros sofriam com tontoras e enjoos. Para resolver o problema, oxigênio é bombeado no sistema de ventilação dos combóios e máscaras de oxigênio pessoais estão disponíveis.









A viagem que o articulista tinha programada era esta:

 Day 1: HONG KONG

Arrive into Hong Kong airport where you will be met and transferred to the luxurious five-star Harbour Plaza hotel (or similar) for a one-night stay. We will enjoy a Welcome Dinner at our hotel, giving you the opportunity to meet your fellow travellers.

Day 2: HONG KONG - GUANGZHOU

This morning you are free to explore this vibrant and extraordinary city before joining a high speed train to Guangzhou, a journey which takes two hours. We then transfer to our private train, the Shangri-La Express. There is plenty of time to settle into your comfortable cabin before enjoying a Welcome Dinner onboard.

Day 3: GUILIN

The haunting beauty of Guilin is legendary. Our entire day is devoted to exploring some of the finest scenery in the world along the Li River. Our unforgettable day features a delightful cruise on the river amongst the strange karst rock formations that give this area its distinctive appearance. We also visit the 600,000 year old Yudi Lan (Reed Flute) Cave on the outskirts of the city.

Day 4: YUNNAN STONE FOREST

This afternoon we visit the dramatic Yunnan Stone Forest. Set amongst verdant forests, ancient karst stone formations stretch towards the skies. Numerous peaks, pillars and stalagmites jostle for our attention, extending as far as the eye can see. Sculpted by centuries of wind and rain, these sensationally intricate formations suggest the form of animals, plants and even human figures. Tonight we spend the night in a hotel in Kunming.

Day 5: KUNMING

Today we visit Kunming’s Golden Temple, the largest copper temple in China. This elaborate and magnificent structure is a testament to the aesthetic and architectural excellence of the Ming Dynasty. At lunchtime, we commence our journey over one of the world’s most spectacular railway lines completed in the 1970s. The line to Chengdu tortuously passes over many precarious bridge and traverses deep tumbling ravines, through areas of unsurpassed natural beauty.

Day 6: CHENGDU

Today we can relax onboard as the Shangri-La Express continues its journey to Chengdu where we arrive early afternoon. Chengdu, the capital of Sichuan Province is the centre for traditional Chinese medicine. This area is also home to the Giant Panda, an incredibly rare and enchanting creature which we can see at close quarters at the Giant Panda Breeding Research Institute.

Day 7: CHONGQING

Chongqing is situated in the upper reaches of the Yangtze River. We have a full day to explore the labyrinthine streets of this bustling city, perhaps most famous for its hot Sichuan cuisine and world famous hotpot dishes. As we enter the old part of this city we will come across street vendors and restaurants where we can experience these exciting and spicy delicacies. Late afternoon sees us transferring to a five-star Victoria Cruises river boat for our three-night Yangtze River cruise through the dramatic scenery of the Three Gorges.

Day 8: THREE GORGES CRUISE - FENGDU

This morning we take an off board excursion to the Fengdu Ghost City situated on Ming Mountain. Its 75 temples and numerous sculptures tell the story of ‘sinners’ who were forced to live out their own personal hell for eternity. Alternatively, we may visit Shibaozhai, perched precariously against a rectangular cliff, where we will see the stunning twelve-storey Quing Dynasty wooden temple. In the afternoon we sail through the Three Gorges region enjoying the stunning natural scenery.

Day 9: THREE GORGES CRUISE

First we enter the shortest but most dramatic of the three gorges, Qutang Gorge with steep, imposing mountains crowding the perimeter of the 5 mile (8km) stretch. Then we travel through the deep 27 mile (44km) Wu Xia Gorge from where we make a short trip to the shallow, clear waters of the Shennong Stream. We then continue along the western stretch of the Xiling Gorge, with its strong currents and rocky outcrops. At 43 miles (70km) this is the longest and deepest gorge and perilous peaks tower towards the sky reaching heights of over 4,000 ft (1,500m).

Day 10: THREE GORGES CRUISE - YICHANG

Today we cruise along the eastern stretch of the Xiling Gorge and visit the Three Gorges Dam project before our lunchtime disembarkation in Yichang and rejoin the waiting Shangri-La Express to continue our journey towards Lhasa.

Day 11: XIAN - TERRACOTTA WARRIORS

Our fascinating journey of discovery takes us to Xian, the former Imperial Capital of China. Here we will explore the ancient city walls and Great Mosque, one of the oldest and largest in China. If there is time, we will take a stroll through the historic Muslim quarter with its quaintly winding lanes. We dedicate several hours to visiting the world famous Terracotta Warriors, discovered by peasants only 30 years ago. The 6,000 terracotta figures and their horses, buried with the First Emperor of Xin in 210BC, are one of the greatest archaeological finds of the 20th Century. This evening we enjoy the Tang Dynasty Dinner, Music and Dance Show, a wonderful performance of ancient music and dance.

Day 12: TIANSHUI & LANZHOU

Today our tour takes us to the amazing Maijishan Grottoes, an extensive complex of caves that house thousands of ancient Buddhist sculptures that chart the evolution of this fascinating religion. Our train then takes us on to Lanzhou which used to be an important trading post on the ancient Silk Route with a rich history dating back some 2,000 years.

Day 13: XINING

Today we explore this historic and multi-ethnic region which is home to an incredible 37 different nationalities. Located on the eastern edge of Qinghai Province, Xining’s history can be traced back 2,100 years to antiquity. Here we will experience some of the distinctive traditions and beguiling customs of this region. Our exploration of Xining takes us on to Dongguan Mosque. Built in 1380, its eclectic style combines both traditional Chinese and Islamic architectural influences. Tonight is our final night on board the Shangri La Express.

Day 14: GOLMUD - LHASA (TIBET)

At Golmud we board the new high-altitude train (on which we have reserved seats) that will take us on an extraordinary and unforgettable 14-hour daylight journey along the new 1,142km ‘Roof of the World’ line to Lhasa, cresting the 16,640ft (5,072m) Tangula Pass. This is the world’s highest railway pass, reaching an unbelievable 3 miles (5km) above sea level. Due to the high altitude, supplementary oxygen is pumped in through the ventilation system. Personal oxygen masks are available if required. At Lhasa, we are transferred to the centrally located five-star Brahmaputra Grand Hotel (or similar) for a three-night stay.

Day 15: LHASA

This morning is free for you to acclimatise to this high mountain region or you may choose to wander through the vibrant streets of Lhasa, absorbing its unique atmosphere. This afternoon, our tour takes us to Norbu Lingka, the Dalai Lama’s Summer Palace. Built in the 1740’s as a retreat from the intense summer heat, its name literally means ‘jewel garden’. This tranquil dappled garden contains many valuable objects, including gold, silver, jade and Buddhist artifacts.


Day 16: LHASA

Today we explore the 13th Century Jokhang Temple, Tibet’s most holy shrine. This four-storey timber complex topped with a golden roof is a stunning fusion of architectural styles of the Tang Dynasty, as well as those of Tibet and Nepal. The ancient Barkhor market is next on our itinerary, where an astounding jamboree of activity greets us as we weave our way through its streets. A traditional lunch is served accompanied by traditional folk music. This afternoon we visit the 17th Century Potala Palace, former seat of the Tibetan Government and the Dalai Lama’s winter residence before he fled to India in 1959. Containing thousands of rooms, it dominates the city skyline and is one of the architectural wonders of the world. At a height of 170 metres, this breathtaking structure perches on Marpo Ri Hill, 130 metres above the Lhasa valley. Tonight we say goodbye to our fellow travelling companions at our Farewell Dinner.

Day 17: LHASA

Following breakfast, you will be transferred to Lhasa airport to begin your journey home.

Bem, o preço era de 23 mil dolares de Hong Kong o que equivale a cerca de 2 300 Euros.


AS LIBELINHAS E OS TUFÕES



Bem cedo o articulista se levantou, eram 05.30 horas da manhã, depois de beber um cafézinho, foi até à varanda onde esteve fazendo exercícios físicos, para manter a linha.

Olhando para o lago Nam Van que fica defronte de sua moradia, reparou que no ar pairavam dezenas de libelinhas,  o que para quem vive em Macau faz já longos anos, a presença das limbelinhas é um prelúdio de mais um tufão, assim tem sido sempre, espero que desta vez assim não aconteça.

Vendo todos os boletins metereologicos da Ásia, não se encontra em formação qualquer tempestade tropical, mas o clima anda doido, e como tal nunca se sabe o que poderá ai vir.


O tufão NANMADOL está influenciando o tempo em Macau, como se pode ver no mapa acima exposto.

Outra tempestade tropical a TALAS, está seguindo para o sul do Japão.

Mas afinal o que são as libelinhas?


Libélula (também conhecida por libelinha, em Portugal e lavadeira no Brasil) é um insecto alado pertencente à subordem Anisoptera.

Como características distintivas contam-se o corpo fusiforme, com o abdómen muito alongado, olhos compostos e dois pares de asas semitransparentes. As libelinhas são predadoras e alimentam-se de outros insetos, nomeadamente mosquitos e moscas. Este grupo tem distribuição mundial e tem preferência por habitats nas imediações de corpos de água estagnada (poças ou lagos temporários), zonas pantanosas ou perto de ribeiros e riachos. As larvas de libelinha (chamadas naiades) são aquáticas, carnívoras e extremamente agressivas, podendo alimentar-se não só de insectos mas também de girinos e peixes juvenis.

As libelinhas não têm a capacidade de picar, visto que as suas mandíbulas estão adaptadas à mastigação. Possuem Veneno. Dentro do seu ecossistema, são bastante úteis no controlo das populações de mosquitos e das suas outras presas, prestando assim um serviço importante ao Homem.

As libelinhas adultas caçam à base do seu sentido de visão extremamente apurado. Os seus olhos são compostos por milhares de facetas (até 30.000) e conferem-lhes um campo visual de 360 graus. As libelinhas medem entre 2 e 19 cm de envergadura e as espécies mais rápidas podem voar a cerca de 85 km/h. Uma de suas características é que, mesmo possuindo seis pernas, praticamente não consegue andar com elas.

O grupo surgiu no Paleozóico, sendo bastante abundantes no período Carbónico, e conserva até aos dias de hoje as mesmas características gerais. As maiores libelinhas de sempre pertencem ao género Meganeura, floresceu no Pérmico, e podiam atingir envergadura de 70 a 75 cm. Seu tempo de vida pode chegar a 5 anos. No Brasil existem cerca de 1.200 espécies de um total 5.000 existentes no mundo. Predadora de insetos, inclusive o Aedes aegypti e até pequenos peixes. Em um único dia pode consumir outros insectos voadores até 14% do seu próprio peso, cerca de 600 deles num único período de 24 horas.

No Brasil é conhecida também pelos nomes: papa-fumo, helicóptero, cavalinho-de-judeu, cavalinho-do-diabo, corta-água, donzelinha, jacina, jacinta, lava-cu, odonata, macaquinho-de-bambá, pito, ziguezigue ou cabra-cega.

Em Portugal além de libelinha ou libélula é conhecida pelos nomes: tira-olhos, lavadeira, cavalinho-das-bruxas, pita, entre outras designações locais.

Grand plan to funnel water to dry Northeast



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segunda-feira, agosto 29

hurricane, dont worry






By Yaakov Kirschen, Dry Bones - 8/29/2011 12:00:00 AM


















MODESTA VIVENDA DE GADHAFI

http://cnn.com/video/?/video/world/2011/08/28/rivers.scarred.after.gadhafi.cnn


O reconhecimento da Independência do Brasil


O Brasil pagou uma pesada indenização para ter sua independência reconhecida por Portugal

Após o emblemático Grito do Ipiranga, Dom Pedro I teria de tomar diversas ações que pudessem assegurar a autonomia política da nação brasileira. Primeiramente, teve que enfrentar vários levantes militares em algumas províncias que se mantinham fiéis a Portugal. Para tanto, chegou a contratar mercenários ingleses que asseguraram o controle dos conflitos internos.

Entretanto, não bastava pacificar os desentendimentos provinciais. Para que o Brasil tivesse condições de estabelecer um Estado autônomo e soberano, era indispensável que outras importantes nações reconhecessem a sua independência. Já em 1824, buscando cumprir sua política de aproximação com as outras nações americanas, os Estados Unidos reconheceram o desenvolvimento da independência do Brasil.

Apesar da importância de tal manifestação, o Brasil teria que fazer com que Portugal, na condição de antiga metrópole, reconhecesse o surgimento da nova nação. Nesse instante, a Inglaterra apareceu como intermediadora diplomática que viabilizou a assinatura de um acordo. No dia 29 de agosto de 1825, o Tratado de Paz e Aliança finalmente oficializou o reconhecimento lusitano.

Segundo esse acordo, o governo brasileiro deveria pagar uma indenização de dois milhões de libras esterlinas para que Portugal aceitasse a independência do Brasil. Além disso, dom João VI, rei de Portugal, ainda preservaria o título de imperador do Brasil. Essa última exigência, na verdade, manifestava o interesse que o monarca lusitano tinha em reunificar os dois países em uma só coroa.

Na condição de nação recém-formada, o Brasil não tinha condições de pagar a pesada indenização estabelecida pelo tratado de 1825. Nesse momento, os ingleses emprestaram os recursos que asseguraram o pagamento deste valor. Na verdade, o dinheiro nem chegou a sair da própria Inglaterra, já que os portugueses tinham que pagar uma dívida equivalente aos mesmos credores.

Após o reconhecimento português, várias outras nações da Europa e da América foram impelidas a realizarem o mesmo gesto político. Com isso, o Brasil poderia estabelecer negócio com outras nações do mundo através da assinatura de acordos e o estabelecimento de tratados de comércio. Nesse aspecto, a Inglaterra logo se apressou para que o governo brasileiro reafirmasse as taxas aduaneiras dos tratados de 1810.

Logo em seguida, os ingleses pressionaram politicamente o Brasil para que o tráfico de escravos fosse expressamente proibido até 1830. Contudo, mediante o interesse dos grandes proprietários, Dom Pedro I não se mostrou disposto a resolver essa questão. No fim das contas, a questão do escravismo se arrastou até os fins do século XIX, quando a princesa Isabel finalmente aprovou os termos da abolição.

Em 1828, Dom Pedro I estabeleceu uma política livre-cambista ao estender a taxa alfandegária de 15%, anteriormente exclusiva aos ingleses, a todas as demais nações do mundo. Por fim, essa medida se instituiu como um novo obstáculo para a modernização da nossa economia. Ao longo de sua trajetória, o governo imperial se viu obrigado a contrair vários empréstimos que supriam a demanda interna por produtos industrializados.

Por Rainer Gonálves  Sousa

Mestre em História



IRENE





By Shlomo Cohen, Israel - 8/28/2011 12:00:00 AM

domingo, agosto 28

DIA DO DEUS GANEXA



Na Tailândia o Budismo lançou raízes no século VII, nos reinos de Dvaravati (no Sul, na actual região da Bangkok) e de Haripunjaya (no Norte, na região de Lampun), ambos reinos da etnia Mon.

No século XII o povo Tai, que chegou no território vindo do sudoeste da China, adotou o Budismo Teravada como sua religião, o que espalhou templos, caracterizados por altos e dourados estupas e uma arquitetura budista similar àquela de países como o Camboja e Laos, com os quais a Tailândia partilha laços histórico-culturais. Atualmente, quase 95% da população tailandesa é budista.

O budismo tailandes tem uma grande influência de hinduísmo e taoísmo, sendo muito venerado o deus GANEXA.


Hoje, dia 28 de Agosto é do dia do deus Ganexa, e como tal é verenado em muitos países do mundo, especialmente na India na Tailândia e em todos os locais onde existam comunidades indianas.





No hinduísmo, Ganexa ou Ganesha (sânscrito: गणेश ou श्रीगणेश (quando usado para distinguir status de Senhor) (ou "senhor dos obstáculos, " seu nome é também escrito como Ganesa ou Ganesh e algumas vezes referido como Ganapati) é uma das mais conhecidas e veneradas representações de deus.

Ele é o primeiro filho de Shiva e Parvati, e o esposo de Buddhi (também chamada Riddhi) e Siddhi. Ele é chamado também de Vinayaka em Kannada, Malayalam e Marathi, Vinayagar e Pillayar (em tâmil), e Vinayakudu em Telugu. 'Ga' simboliza Buddhi (intelecto) e 'Na' simboliza Vijnana (sabedoria). Ganesha é então considerado o mestre do intelecto e da sabedoria.

Ele é representado como uma divindade amarela ou vermelha, com uma grande barriga, quatro braços e a cabeça de elefante com uma única presa, montado em um rato. É habitualmente representado sentado, com uma perna levantada e curvada por cima da outra. Em geral, antepõe-se ao seu nome o título Hindu de respeito 'Shri' ou Sri.

Ganesha é o símbolo das soluções lógicas e deve ser interpretado como tal. Seu corpo é humano enquanto que a cabeça é de um elefante; ao mesmo tempo, seu transporte (vahana) é um rato. Desta forma Ganesha representa uma solução lógica para os problemas, ou "Destruidor de Obstáculos". Sua consorte é Buddhi (um sinônimo de mente) e ele é adorado junto de Lakshmi (a deusa da abundância) pelos mercadores e homens de negócio. A razão sendo a solução lógica para os problemas e a prosperidade são inseparáveis.

O culto de Ganesha é amplamente difundido, mesmo fora da Índia. Seus devotos são chamados Ganapatyas.

Iconografia

Assim como acontece com todas as outras formas externas nas quais o Hinduísmo representa deus, no sentido da aparência pessoal de Brahman (também chamada de Ishvara, o Senhor), a figura de Ganesha é também um arquétipo cheio de múltiplos sentidos e simbolismo que expressa um estado de perfeição assim como os meios de obtê-la. Ganesha, de facto, é o símbolo daquele que descobriu a Divindade dentro de si mesmo.

Ganesha é o som primordial, OM, do qual todos os hinos nasceram. Quando Shakti (Energia) e Shiva (Matéria) se encontram, ambos o Som (Ganesha) e a Luz (Skanda) nascem. Ele representa o perfeito equilíbrio entre força e bondade, poder e beleza. Ele também simboliza as capacidades discriminativas que provê a habilidade de perceber a distinção entre verdade e ilusão, o real e o irreal.

Uma descrição de todas as características e atributos de Ganesha podem ser encontradas no Ganapati Upanishad (um Upanishad dedicado a Ganesha) do rishi Atharva, no qual Ganesha é identificado com Brahman e Atman.

Este Hino Védico também contém um dos mais famosos mantras associados com esta divindade: Om Gam Ganapataye Namah (literalmente: "eu Te saúdo, Senhor das tropas").

Nos Vedas pode-se encontrar uma das mais importantes e comuns orações a Ganesha, na parte que constitui o início do Ganapati Prarthana:

Om ganaman tva ganapatigm havamahe kavim kavinamupamashravastanam jyestharajam brahmanam brahmanaspata a nah shrunvannutibhih sida sadanam (Rig Veda 2.23.1)

De acordo às estritas regras da iconografia Hindu, as figuras de Ganesha com somente duas mãos são tabu. Por isso, as figuras de Ganesha são vistas habitualmente com quatro mãos que significam sua divindade. Algumas figuras podem ter seis, outras oito, algumas dez, algumas doze e outras catorze mãos, cada uma carregando um símbolo que difere dos símbolos nas outras mãos, havendo aproximadamente cinquenta e sete símbolos no total, segundo alguns estudiosos.

A imagem de Ganesha é composta de quatro animais, homem, elefante, serpente e o rato. Eles contribuem para formar a imagem. Todos eles individualmente e coletivamente tem profunda significância simbólica.

O deus da boa fortuna

Em termos gerais, Ganesha é uma divindade muito amada e frequentemente invocada, já que é o Deus da Boa Fortuna quem proporciona prosperidade e fortuna e também o Destruidor de Obstáculos de ordem material ou espiritual.

É por este motivo que sua graça é invocada antes de iniciar qualquer tarefa (por exemplo, viajar, prestar uma prova, realizar um assunto de negócios, uma entrevista de trabalho, realizar uma cerimônia) com Mantras como: Aum Shri Ganeshaya Namah (salve o nome de ganesha), ou similares.

É também por esse motivo, que tradicionalmente, todas as sessões de bhajan (cântico devocional) iniciam com uma invocação de Ganesha, o Senhor dos "bons inícios". Por toda a Índia de cultura hindu, o Senhor Ganesha é o primeiro ídolo colocado em qualquer nova casa ou templo.

Além disso, Ganesha é associado com o primeiro chakra, que representa o instinto de conservação e sobrevivência e de procriação. O nome desse chakra é muladhara.

Atributos Corporais

Cada elemento do corpo de Ganesha tem seu próprio valor e seu próprio significado:

A cabeça de elefante indica fidelidade, inteligência e poder discriminatório;

O fato dele ter apenas uma única presa (a outra estando quebrada) indica a habilidade de Ganesha de superar todas as formas de dualismo;

As orelhas abertas denotam sabedoria, habilidade de escutar pessoas que procuram ajuda e para refletir verdades espirituais. Elas simbolizam a importância de escutar para poder assimilar ideias. Orelhas são usadas para ganhar conhecimento. As grandes orelhas indicam que quando Deus é conhecido, todo conhecimento também é;

A tromba curvada indica as potencialidades intelectuais que se manifestam na faculdade de discriminação entre o real e o irreal;

Na testa, o Trishula (arma de Shiva, similar a um Tridente) é desenhado, simbolizando o tempo (passado, presente e futuro) e a superioridade de Ganesha sobre ele;

A barriga de Ganesha contém infinitos universos. Ela simboliza a benevolência da natureza e equanimidade, a habilidade de Ganesha de sugar os sofrimentos do Universo e proteger o mundo;

A posição de suas pernas (uma descansando no chão e a outra em pé) indica a importância da vivência e participação no mundo material assim como no mundo espiritual, a habilidade de viver no mundo sem ser do mundo.

Os quatro braços de Ganesha representam os quatro atributos do corpo sutil, que são: mente (Manas), intelecto (Buddhi), ego (Ahamkara), e consciência condicionada (Chitta). O Senhor Ganesha representa a pura consciência - o Atman - que permite que estes quatro atributos funcionem em nós; A mão segurando uma machadinha, é um símbolo da restrição de todos os desejos, que trazem dor e sofrimento. Com esta machadinha Ganesha pode repelir e destruir os obstáculos. A machadinha é também para levar o homem para o caminho da verdade e da retidão;

A segunda mão segura um chicote, símbolo da força que leva o devoto para a eterna beatitude de Deus. O chicote nos fala que os apegos mundanos e desejos devem ser deixados de lado;

A terceira mão, que está em direção ao devoto, está em uma pose de bênçãos, refúgio e proteção (abhaya);

A quarta mão segura uma flor de lótus (padma), e ela simboliza o mais alto objetivo da evolução humana, a realização do seu verdadeiro eu.

O Senhor cuja forma é Om


Ganesha é também definido como Omkara ou Aumkara, que significa "tendo a forma de Oum (ou Aum) (veja a seção Os nomes de Ganesha). De fato, a forma do seu corpo é uma cópia do traçado da letra Devanagari que indica este grande Bija Mantra. Por causa disso, Ganesha é considerado a encarnação corporal do Cosmos inteiro, Ele que está na base de todo o mundo fenomenal (Vishvadhara, Jagadoddhara). Além disso, na língua tâmil, a sílaba sagrada é indicada precisamente por uma letra que relembra o formato da cabeça de Ganesha.

A presa quebrada


Estátua de Ganesha do Distrito de Andra Pradesh, Índia.

A presa quebrada de Ganesha, como descrita acima, simboliza inicialmente sua habilidade de superar ou "quebrar" as ilusões da dualidade. Porém, existem muitos outros sentidos que têm sido associados a este símbolo.

Um elefante normalmente tem duas presas. A mente também freqüentemente propõe duas alternativas: o bom e o mau, o excelente e o expediente, fato e fantasia. A cabeça de elefante do Senhor Ganesha porém tem apenas uma presa por isso ele é chamado "Ekadantha, " que significa "Ele que tem apenas uma presa", para lembrar a todos que é necessário possuir determinação mental. (Sathya Sai Baba)

Existem várias anedotas que explicam as origens deste atributo particular (veja seção Como Ganesha quebrou uma de suas presas?)

Ganesha e o rato


Ganesha montado em seu rato. Note as flores oferecidas pelos devotos. Uma escultura do Templo de Vaidyeshwara em Talakkadu, Karnataka, Índia.

De acordo com uma interpretação, o divino veículo de Ganesha, o rato ou mushika representa sabedoria, talento e inteligência. Ele simboliza investigação diminuta de um assunto difícil. Um rato vive uma vida clandestina nos esgotos. Então ele é também um símbolo da ignorância que é dominante nas trevas e que teme a luz do conhecimento. Como veículo do Senhor Ganesha, o rato nos ensina a estar sempre alerta e iluminar nosso eu interior com a luz do conhecimento.

Ambos Ganesha e Mushika amam modaka, um doce que é tradicionalmente oferecido para os dois durante cerimônias de adoração. O Mushika é normalmente representado como sendo muito pequeno em relação a Ganesha, em contraste para as representações dos veículos das outras divindades. Porém, já foi tradicional na arte Maharashtriana representar Mushika como um rato muito grande, e Ganesha estando montado nele como se fosse um cavalo.

Outra interpretação diz que o rato (Mushika ou Akhu) representa o ego, a mente com todos os seus desejos, e o orgulho da individualidade. Ganesha, guiando sobre o rato, se torna o mestre (e não o escravo) dessas tendências, indicando o poder que o intelecto e as faculdades discriminatórias têm sobre a mente.

O rato (extremamente voraz por natureza) é habitualmente representado próximo a uma bandeja de doces com seus olhos virados em direção de Ganesha, enquanto ele segura um punhado de comida entre suas patas, como se esperando uma ordem de Ganesha.

Isto representa a mente que foi completamente subordinada à faculdade superior do intelecto, a mente sob estrita supervisão, que olha fixamente para Ganesha e não se aproxima da comida sem sua permissão.

Casado ou Celibatário?

É interessante notar como, de acordo com a tradição, Ganesha foi gerado por sua mãe Parvati sem a intervenção de Shiva, seu marido. Shiva, de fato, sendo eterno (Sadashiva), não sentia nenhuma necessidade de ter filhos. Consequentemente, o relacionamento entre Ganesha e sua mãe é único e especial.

Essa devoção é o motivo pelo qual as tradições do sul da Índia o representam como celibatário (veja o conto Devoção por sua mãe). É dito que Ganesha, acreditando ser sua mãe a mais bela e perfeita mulher no universo, exclamou: "Traga-me uma mulher tão bonita quanto minha mãe e eu me casarei com ela".

No Norte da Índia, por outro lado, Ganesha é freqüentemente representado como casado com as duas filhas de Brahma: Buddhi (intelecto) e Siddhi (poder espiritual). Popularmente no norte da Índia Ganesha é representado acompanhado por Sarasvati (deusa da cultura e da arte) e Lakshmi (deusa da sorte e prosperidade), simbolizando que essas características sempre acompanham aquele que descobre sua própria divindade interior. Simbolicamente isso representa o fato de que a abundância, prosperidade e sucesso acompanham aqueles que possuem as qualidades da sabedoria, prudência, paciência, etc. que Ganesha simboliza.

Histórias Mitológicas

Como ele obteve sua cabeça de elefante?

A mitologia altamente articulada do Hinduísmo apresenta muitas histórias na qual é explicada a maneira que Ganesha obteve sua cabeça de elefante; freqüentemente a origem desse atributo particular é encontrado nas mesmas histórias que narram seu nascimento. E muitas dessas mesmas histórias revelam as origens da enorme popularidade do culto a Ganesha.

Decapitado e reanimado por Shiva

A mais conhecida história é provavelmente aquela encontrada no Shiva Purana. Uma vez, quando sua mãe Parvati queria tomar banho, não havia guardas na área para protegê-la de alguém que poderia entrar na sala. Então ela criou um ídolo na forma de um garoto, esse ídolo foi feito da pasta que Parvati havia preparado para lavar seu corpo.

A deusa infundiu vida no boneco, então Ganesha nasceu. Parvati ordenou a Ganesha que não permitisse que ninguém entrasse na casa e Ganesha obedientemente seguiu as ordens de sua mãe. Dali a pouco Shiva retornou da floresta e tentou entrar na casa, Ganesha parou o Deus. Shiva se enfureceu com esse garotinho estranho que tentava desafiá-lo.

Ele disse a Ganesha que ele era o esposo de Parvati e disse que Ganesha poderia deixá-lo entrar. Mas Ganesha não obedecia a ninguém que não fosse sua querida mãe. Shiva perdeu a paciência e teve uma feroz batalha com Ganesha.

No fim, ele decepou a cabeça de Ganesha com seu Trishula (tridente). Quando Parvati saiu e viu o corpo sem vida de seu filho, ela ficou triste e com muita raiva. Ela ordenou que Shiva devolvesse a vida de Ganesha imediatamente. Mas, infortunadamente, o Trishula de Shiva foi tão poderoso que jogou a cabeça de Ganesha muito longe.

Todas as tentativas de encontrar a cabeça foram em vão. Como último recurso, Shiva foi pedir ajuda para Brahma que sugeriu que ele substituísse a cabeça de Ganesha com o primeiro ser vivo que aparecesse em seu caminho com sua cabeça na direção norte.

Shiva então mandou seu exército celestial (Gana) para encontrar e tomar a cabeça de qualquer criatura que encontrarem dormindo com a cabeça na direção norte. Eles encontraram um elefante moribundo que dormia desta maneira e após sua morte, tomaram sua cabeça, e colocaram a cabeça do elefante no corpo de Ganesha trazendo-o de volta à vida. Dali em diante ele é chamado de Ganapathi, ou o chefe do exército celestial, que deve ser adorado antes de iniciar qualquer atividade.

Shiva e Gajasura

Essa estátua de Ganesha foi criada no Distrito de Mysore de Karnataka no século XIII.

Outra história a respeito da origem de Ganesha e sua cabeça de elefante narra que, uma vez, existiu um Asura (demônio) com todas as características de um elefante, chamado Gajasura, que estava praticando austeridades (ou tapas). Shiva, satisfeito por esta austeridade, decidiu dar-lhe, como recompensa, qualquer coisa que ele pedisse.

O demônio desejou emanar fogo continuamente do seu próprio corpo. Desse modo, ninguém poderia se aproximar dele. Shiva concedeu o que foi pedido. Gajasura continuou sua penitência e Shiva, que aparecia a ele de tempos em tempos, perguntou, mais uma vez, o que desejava. O demônio respondeu: "desejo que você habite meu estômago."

Shiva atendeu até mesmo a este pedido e, então, passou a residir no estômago do demônio. De fato, Shiva também é conhecido como Bhola Shankara porque é uma deidade facilmente agradada; quando está satisfeito com um devoto, concede-lhe o que for pedido e, isso, de tempos em tempos, gera situações particularmente intrincadas. Por esse motivo Parvati, sua esposa, procurou por ele em todos os lugares sem obter resultado algum.

Como último recurso, foi ao seu irmão, Vishnu, pedir a ele que encontrasse seu marido. Vishnu, que conhece a tudo, respondeu: "Não se preocupe minha irmã; seu marido é Bhola Shankara e prontamente garante aos seus devotos tudo o que eles pedem, sem se preocupar com as consequências; acho que ele se meteu em algum problema. Vou procurar saber o que aconteceu."

Então Vishnu, o onisciente diretor do jogo cósmico, elaborou uma pequena encenação: transformou Nandi (o touro de Shiva) em um touro dançarino e o conduziu à frente de Gajasura, assumindo, ao mesmo tempo, a aparência de um flautista. A encantadora performance do touro fez o demônio entrar em êxtase e perguntar ao flautista o que ele desejava.

O músico respondeu: "Você pode mesmo me dar qualquer coisa que eu pedir?" Gajasura respondeu: "Por quem me tomas? Eu posso lhe dar qualquer coisa que você pedir imediatamente!" O flautista então respondeu: "Se é assim, libere Shiva do seu estômago." Gajasura entendeu, então, que este não poderia ser outro senão o próprio Vishnu, o único que poderia saber desse segredo.

Nesse momento, o demônio se jogou aos pés de Vishnu e, tendo liberado Shiva, pediu a este um último presente: "Tenho sido abençoado por você muitas vezes; meu último pedido é que todo mundo se lembre de mim adorando minha cabeça quando eu estiver morto." Shiva, então, trouxe seu próprio filho até ali e substituiu sua cabeça pela de Gajasura. Desde então, na Índia, é tradição que qualquer ação, para poder prosperar, deva ser iniciada com a adoração de Ganesha. Este é o resultado do presente que Shiva deu à Gajasura.


O Olhar de Shani

Uma história menos conhecida do Brahma Vaivarta Purana narra uma versão diferente do nascimento de Ganesha. Pela insistência de Shiva, Parvati jejuou por um ano (punyaka vrata) para propiciar Vishnu para que lhe desse um filho. O Senhor Krishna, após o fim do sacrifício, anunciou que ele mesmo encarnaria como seu filho em cada kalpa (era).

Então, Krishna nasceu para Parvati como uma charmosa criança. Esse evento foi celebrado com grande entusiasmo e todos os deuses foram convidados para olhar o bebê. Porém Shani, o filho de Surya, hesitou em olhar ao bebê pois é dito que o olhar de Shani é prejudicial.

Porém Parvati insistiu que ele olhasse para o bebê, então Shani o fez, e imediatamente a cabeça da criança caiu e voou para Goloka. Vendo Shiva e Parvati feridos de aflição, Vishnu montou em Garuda, sua águia divina, e apressou-se para a ribeira do rio Pushpa-Bhadra, donde ele trouxe a cabeça de um jovem elefante. A cabeça do elefante se juntou com o corpo do filho de Parvati, revivendo-o. A criança foi chamada Ganesha e todos os Deuses abençoaram Ganesha e desejaram a ele poder e prosperidade.

Outras versões

Outro conto do nascimento de Ganesha relata um incidente no qual Shiva matou Aditya, o filho de um sábio. Porém Shiva restaurou a vida ao corpo da criança morta, mas isso não conseguiu pacificar o sábio enfurecido Kashyapa, que era um dos sete grandes Rishis. Kashyap amaldiçoou Shiva e declarou que o filho de Shiva perderia sua cabeça. Quando isto aconteceu, a cabeça do elefante de Indra foi colocada em seu lugar.

Outra versão diz que em uma ocasião, a água de banho usada de Parvati foi jogada no Ganges e esta água foi bebida por Malini, a Deusa com cabeça de elefante, que logo após deu à luz um bebê de quatro braços e cinco cabeças de elefante. Ganga, a Deusa do rio o reivindicou como seu filho, mas Shiva declarou que ele era filho de Parvati, reduziu suas cinco cabeças a uma e o empossou como o Controlador de obstáculos (Vigneshwara).

Ganesha o escrivão

Na primeira parte do poema épico Mahabharata, está escrito que o sábio Vyasa pediu para Ganesha que transcrevesse o poema enquanto ele ditava. Ganesha concordou, mas somente na condição de que o sábio Vyasa recitasse o poema sem interrupções ou pausas. O sábio, por sua vez, colocou a condição que Ganesha não teria somente que escrever, mas também entender tudo o que ele escutasse antes de escrever.

Dessa forma, Vyasa se recuperaria um pouco de seu falatório cansativo ao simplesmente recitando um verso bem difícil que Ganesha não conseguisse entender rapidamente. Começou o ditado, mas no corre-corre de escrever, a caneta de Ganesha se quebrou. Então ele quebrou uma de suas presas e a usou como caneta, só assim a transcrição pôde prosseguir sem interrupções, permitindo a ele manter sua palavra.

Ganesha e Parashurama

Um dia Parashurama, um avatar de Vishnu, foi fazer uma visita a Shiva, mas no caminho ele foi bloqueado por Ganesha. Parashurama lançou seu machado em direção a Ganesha, e Ganesha (sabendo que esse machado foi dado a ele por Shiva) se deixou golpear e perdeu sua presa como resultado.

Ganesha e a Lua

Dizem que certa vez, Ganesha após ter recebido de muitos de seus devotos uma enorme quantidade de doces (Modak), para poder digerir melhor essa incrível quantidade de comida, decidiu ir passear. Ele montou em seu rato, que utiliza como veículo, e foi adiante. Foi uma noite magnífica e a lua estava resplandecente. De repente uma cobra apareceu do nada e assustou o rato, que pulou e tirou Ganesha de sua montaria.

O grande estômago de Ganesha foi empurrado contra o chão com tanta força que sua barriga abriu e todos os doces que ele comeu foram espalhados a seu redor. No entanto, ele era muito inteligente para se enraivecer por causa deste pequeno acidente e, sem perder tempo em lamentações inúteis, ele tentou remediar a situação da melhor maneira possível.

Ele pegou a cobra que causou o acidente e a usou como cinturão para manter seu estômago fechado e reparar o dano. Satisfeito com essa solução, ele remontou em seu rato e continuou sua excursão. Chandradev (O Deus da Lua) observou toda aquela cena e caiu na gargalhada. Ganesha, sendo de temperamento curto, amaldiçoou Chandradev por sua arrogância e quebrando uma de suas presas, a atirou contra a lua, partindo em duas sua luminosa face. Então ele a amaldiçoou, decretando que qualquer um que olhasse para a lua teria má sorte.

Escutando isso, Chandradev percebeu sua loucura e pediu perdão para Ganesha. Ganesha cedeu e como uma maldição não pode ser revocada, ele apenas a abrandou. A maldição então ficou sendo de que a lua iria minguar em intensidade a cada quinze dias e qualquer um que olhar para a lua durante o Ganesh Chaturthi teria má-sorte. Isto explica porque, em certos momentos, a luz da Lua diminui, e então começa gradualmente a reaparecer; mas sua face só aparece por completo somente por um curto período de tempo.



Ganesha, chefe do exército celestial



Estátua de Ganesha com uma flor.

Uma vez ocorreu uma grande competição entre os Devas para decidir quem entre eles seria o chefe do Gana (tropas de semideuses à serviço de Shiva). Foi pedido aos competidores que eles dessem a volta ao mundo o mais rápido possível e retornassem para os pés de Shiva. Os deuses foram, cada um em seu próprio veículo, e mesmo Ganesha participou com entusiasmo desta corrida; mas ele era extremamente pesado e seu veículo era um rato! Conseqüentemente, seu passo era muito devagar e isso foi uma grande desvantagem. Dali a pouco apareceu a sua frente o sábio Narada (filho de Brahma), que perguntou a ele aonde estava indo.

Ganesha estava muito aborrecido e entrou em fúria porque é considerado um sinal de má-sorte encontrar um Brahmin solitário no começo de uma viagem. Mesmo que Narada seja o maior dos Brahmins, filho do próprio Brahma, isso ainda era um mau presságio. Além disso, não é considerado um bom sinal ser perguntado aonde está indo quando já se está no caminho; então, Ganesha se sentiu duplamente infeliz.

No entanto, o grande Brahmin conseguiu acalmar sua fúria. O filho de Shiva explicou a ele os motivos de sua tristeza e seu terrível desejo de vencer. Narada o consolou, o exortando a não entrar em desespero, e deu a ele um conselho:

"Assim como uma grande árvore nasce de uma única semente, o nome de Rama é a semente da qual emergiu aquela grande árvore chamada Universo. Então, escreva no chão o nome "Rama", ande ao seu redor uma vez, e corra para Shiva para pedir seu prêmio."

Ganesha retornou a seu pai, que perguntou a ele como conseguiu terminar a corrida tão rapidamente. Ganesha contou a ele de seu encontro com Narada e do conselho do Brahmin. Shiva, satisfeito com essa resposta, declarou seu filho como vencedor e, daquele momento em diante, ele foi aclamado com o nome de Ganapati (Condutor do exército celestial) e Vinayaka (Senhor de todos os seres).

O apetite de Ganesha

Ganesha é conhecido também como o destruidor da vaidade, egoísmo e orgulho.

Um conto, retirado dos Puranas, narra que Kubera, o tesoureiro do Svarga (paraíso) e deus da riqueza, foi ao monte Kailasa para receber o darshan (visão) de Shiva. Como ele era extremamente vaidoso, ele convidou Shiva para um banquete na sua fabulosa cidade, Alakapuri, assim ele poderia demonstrar a ele toda sua riqueza. Shiva sorriu e disse para ele: "eu não poderei ir, mas você pode convidar meu filho Ganesha. Mas eu o advirto que ele é um comilão voraz." Inalterado, Kubera sentiu-se confiante que ele poderia satisfazer mesmo tal insaciável apetite de Ganesha, com suas opulências.

Ele levou o pequeno filho de Shiva com ele para sua grande cidade. Lá, ele lhe ofereceu um banho cerimonial e o vestiu em roupas suntuosas. Após esses ritos iniciais, o grande banquete começou. Enquanto os serventes de Kubera estavam trabalhando duramente para trazer as porções de comida, o pequeno Ganesha apenas continuava a comer e comer.... Seu apetite não diminuiu mesmo quando devorou até a comida destinada aos outros convidados.

Não havia tempo para substituir um prato por outro porque Ganesha já havia devorado tudo, e com gestos de impaciência, continuava esperando por mais comida. Tendo devorado tudo o que havia sido preparado, Ganesha começou a comer as decorações, os talheres, a mobília, o lustre.... Apavorado, Kubera se prostrou diante do pequeno onívoro e suplicou para que deixasse para ele pelo menos, o resto do palácio. "Eu estou com fome. Se você não me der mais nada pra comer, eu comerei até você!", ele disse a Kubera. Desesperado, Kubera correu para o monte Kailasa para pedir a Shiva que remediasse a situação.

O Senhor então deu a ele um punhado de arroz tostado, dizendo que somente aquilo poderia satisfazer Ganesha. Ganesha já tinha sugado quase toda a cidade quando Kubera retornou e deu a ele o arroz. Com isto, finalmente Ganesha se satisfez e se acalmou

O respeito de Ganesha por seus pais

Uma vez ocorreu uma competição entre Ganesha e seu irmão Kartikeya para saber quem conseguiria dar a volta aos três mundos mais rápido, e então ganhar o fruto do conhecimento. Karthikeya foi em uma jornada pelos três mundos, enquanto que Ganesha apenas andou ao redor de seus pais. Quando perguntado porque fez isso, ele respondeu que para ele, seus pais representam todos os três mundos, e então foi dado a ele o fruto do conhecimento.

Devoção à sua mãe

Uma vez, enquanto brincava, Ganesha machucou uma gata. Quando ele voltou pra casa ele encontrou uma ferida no corpo de sua mãe. Ele perguntou como ela se machucou. Parvati, sua mãe, respondeu que isso foi causado pelo próprio Ganesha! Surpreso Ganesha quis saber quando ele a machucou. Parvati respondeu que Ela como o divino poder está imanente em todos os seres. Quando ele machucou a gata, machucava a sua mãe também. Ganesha percebeu que todas as mulheres são realmente as manifestações de sua Mãe.

Deciciu não casar e permaneceu um brahmachari, um celibatário, seguindo as regras estritas do Brahmacharya. Porém, em algumas imagens e escrituras Ganesha é frequentemente relatado como casado com as duas filhas de Brahma: Buddhi (intelecto) e Siddhi (poder espiritual).

Festivais e adorações a Ganesha

Na Índia, existe um importante festival em honra ao Senhor Ganesha.

Mesmo sendo mais popular no estado de Maharashtra, ele é festejado por toda a Índia. Ele é celebrado por dez dias começando pelo Ganesh Chaturthi. Isto foi introduzido por Balgangadhar Tilak como uma maneira de promover o sentimento nacionalista quando a Índia era governada pelos Ingleses.

Esse festival é celebrado e sua culminação é no dia de Ananta Chaturdashi quando a murti do Senhor Ganesha é imergida na água. Em Mumbai (antes conhecida como Bombaim), a murti é imergida no Arabian Sea e em Pune no rio Mula-Mutha.

Em várias cidades do Norte e Leste da Índia, como Calcutá, eles são imergidos no sagrado rio Ganges.


Celebrações de Ganexa pela comunidade indiana em Paris em 2004.

As representações de Shri Ganesh são baseadas em milhares de anos de simbolismo religioso que resultaram na figura de um deus com cabeça de elefante.

Na Índia, as estátuas são expressões de significado simbólico e que por isso nunca foram reivindicadas como réplicas exatas da entidade original. Ganesha não é visto como um entidade física, mas como um alto ser espiritual, e murtis, ou representações em estátua, atuam como notificação dele como um ideal.

Por isso, referir-se às murtis como ídolos trai os entendimentos Ocidentais Judaico-Cristãos de veneração insubstancial de um objeto ao considerar que na Índia, as deidades Hindus são vistas como acessíveis através de pontos simbólicos de concentração conhecidos como murtis.

Por esse motivo, a imersão das murtis de Ganesh em rios sagrados próximos é compreensível pois as murtis são entendidas como sendo apenas apreensões temporais de um ser superior ao invés de serem 'ídolos,' que são tradicionalmente vistos como objetos adorados por causa de sua divindade própria.

A adoração de Ganexa no Japão vem desde o ano 806.

Ressurgimento da popularidade

Recentemente, houve um ressurgimento da adoração a Ganesha e um aumento do interesse no "Mundo Ocidental" devido a inundação de supostos milagres em Setembro de 1995. No dia de 21 de setembro de 1995, de acordo com a revista Hinduism Today (www.hinduismtoday.com), as estátuas de Ganesha (e de alguns outros deuses da família de Shiva) na Índia começaram a beber leite espontaneamente quando uma colher cheia era posta perto da boca das estátuas em honra ao deus elefante.

Os fenômenos propagaram-se de Nova Délhi a Nova York, Canadá, Ilhas Maurício, Quênia, Austrália, Bangladesh, Malásia, Reino Unido, Dinamarca, Sri Lanka, Nepal, Hong Kong, Trinidad e Tobago, Grenada e Itália entre outros lugares. Isso foi visto como um milagre por muitos, mas muitos céticos afirmaram que isso foi outro exemplo de histeria coletiva.

Alguns experimentos científicos conduzidos naquela época sugeriram a ação capilar como uma explicação para este fenômeno. Permanecia um mistério o porquê do fenômeno não haver se repetido até que o mesmo ocorresse novamente em 21 de agosto de 2006. Agora a questão é por que o fenômeno se repetiu.

O livro Ganesha, Remover of Obstacles de Manuela Dunn Mascetti é outra de muitas fontes que testemunham o Milagre hindu do leite.

Popularidade de Ganesha

Ganesha possui duas Siddhis (simbolicamente representadas como esposas ou consortes): Siddhi (sucesso) e Riddhi (prosperidade). É amplamente acreditado que "onde quer que esteja Ganesh, lá existe Sucesso e Prosperidade" e "onde quer que haja Sucesso e Prosperidade, lá está Ganesh". É por isso que Ganesha é considerado como aquele que traz boa sorte, e a razão pela qual ele é invocado primeiro antes de qualquer ritual ou cerimônia.

Seja ela o Diwali Puja, ou uma nova casa, novo transporte, antes de uma prova estudantil, antes de entrevistas para emprego, é para Ganesha que se ora, porque acredita-se que ele irá vir para ajudar e garantir sucesso em qualquer empreitada.

Ganesha é venerado como Vinayak (culto) e Vighneshvar (removedor de obstáculos). Acredita-se que ele abençoa aqueles que meditam sobre ele. Ganesha, na astrologia, ajuda as pessoas a saber o que pode ser alcançado e o que não pode.

Os nomes de Ganesha


Estátua de Ganesha fotografada em Londres durante o dia santo de Dipavali.

Assim como outras Murtis hindus (ou deuses e deusas), Ganesh tem muitos outros títulos de respeito ou nomes simbólicos, e é frequentemente venerado através do canto dos sahasranama, ou mil nomes. Cada um é diferente e carrega um sentido diferente, representando um aspecto diferente do deus em questão. Quase todos os deuses Hindus têm uma ou duas versões aceitas de suas próprias liturgias dos mil nomes (sahasranam).

Alguns dos outros nomes de Ganesha são:

Ameya (Sânscrito: अमेय), sem limites (em Marathi)

Anangapujita (Sânscrito: आनंगपूजीता), O Sem-Forma, ou Sem-corpo

Aumkara (Sânscrito: ॐ कार), com o corpo na forma do Aum

Balachandra (Sânscrito: बालचंदृ), aquele que carrega a lua em sua cabeça

Chintamani (Sânscrito:????), aquele que retira as preocupações

Dhumraketu (Sânscrito: धुम्रकेतू), ou Ardente

Gajakarna (Sânscrito: गजकर्ण), aquele com orelhas de elefante

Gajanana (Sânscrito: गजानन्), aquele que possui a face de um elefante

Gajavadana, aquele que tem a cabeça de elefante

Ganadhyaksha (Sânscrito: गणध्यक्शमा), o líder das massas

Ganapati (Sânscrito: गणपती), Condutor dos Ganas, uma raça de seres anões do exército de Shiva

Gananatha, Senhor dos Ganas

Gananayaka, Senhor de todos os seres

Ekadanta (Sânscrito: एकदंत), Com somente uma presa

Kapila (Sânscrito: कपिल), o nome de uma vaca celestial. Ganesha representa as características de "doação" que simboliza a vaca, por isso o nome.

Lambodara (Sânscrito: लंबोदर), de grande barriga

Mushika Vahana, Aquele que conduz o rato

Pillaiyar, tâmil para "Filho Nobre"

Shupakarna, Grandes e Auspiciosas orelhas

Sumukh (Sânscrito: सुमूख), aquele que tem uma bela face: Ganesha é dito possuir todas as qualidades da Lua, que também é chamado o Deus da beleza, e por isso ele é conhecido como Sumukh.

Vakratunda (Sânscrito: वक्रतुंड), Tromba curvada

Vighnaharta (Sânscrito: विघ्नहर्त), Removedor de obstáculos

Vighna Vinashaka, remover of obstacles

Vighnesh ou Vighneshvara (Sânscrito: विग्णेशवर), controlador dos obstáculos (Vighna = obstáculos, eeshwara=senhor)

Vikat (Sânscrito: विकट), o feroz

Vinayaka, (Sânscrito विनायक), um líder distinto (Vi significa vishesha Especial e nayaka da raiz ni liderar, por isso, Líder

Vishvadhara ou Jagadoddhara, Aquele que mantém o universo

Vishvanata ou Jagannatha, Senhor do Universo

Outra murti muito amada é a Bala Gajanana ou Bala Ganesha (literalmente, pequeno Ganesha ou bebê Ganesha), na qual um Ganesha bem jovem com uma pequena tromba e grandes olhos é representado nos braços de seus Pais Divinos, ou enquanto ele docemente abraça o Lingam, o símbolo de Shiva.

Os doze nomes de Ganesha

O Ganesha Purâna, um importante texto dos Gânapatyas, nos dá uma lista dos doze principais nomes do deus-elefante. Esses nomes devem ser pronunciados antes de qualquer ritual. Eles são o seguinte:

1. Sumukha : "O Senhor cheio de graça" 2. Ekadanta : "O Senhor que só possui uma presa" 3. Kapila : "O Senhor de cor fulva" 4. Gajakarna : "O Senhor com orelhas de elefante" 5. Lambodara : "O Senhor com uma barriga proeminente" 6. Vikata : "O Deformado" 7. Vighnanâsaka: "O Senhor destruidor dos obstáculos" 8. Ganâdhipa : "O Senhor protetor do Gana" 9. Dhûmraketu : "O Senhor de cor esfumaçada" com dois braços cavalgando um cavalo azul, o Governante da Kali Yuga 10.Ganâdhyaksha: "O Ministro dos Gana" 11.Bhâlachandra: "O Senhor que usa a lua crescente em sua cabeça" 12.Gajânana : "O Sennhor com uma face de elefante".

Além desses, existem mais nomes que constituem os 21 nomes de Ganesha, utilizados durante o Puja. Oferenda de flores e arroz acompanham os 21 nomes de Ganesha(eka vishanti nama).

Vighnarâja : "O Rei dos obstáculos"

Gajânana : "O Senhor que possui face de elefante"

Lambodara : "O Senhor com uma barriga proeminente"

Shivatmaja : "O Filho de Shiva"

Vakratunda : "O Senhor de tromba torcida"

Supakarna

Ganeshvara : "O Senhor do Gana"

Vighnanashin: "O Destruidor de Obstáculos"

Vikata : "O Deformado"

Vamana : "O Anão"

Sarvadeva

Sarvadukhavinâshi

Vighnarhartr: "O Senhor que cancela os obstáculos"

Dhûmrâja

Sarvadevâdhideva

Ekadanta : "O Senhor que tem apenas uma presa"

Krishnapingala: "O Senhor Azul e Escuro"

Bhâlachandra: "O Senhor que carrega a lua crescente na cabeça"

Gananâtha : "O comandante supremo do Gana"

Shankarasunav: "O filho de Shankara"

Anangapujita: "O Senhor sem forma"



Fontes - pesquisas na net, e visitas a mosteiros e santuários.


O articulista num templo budista na Tailândia, verenando o deus Ganexa.



O articulista em um outro templo budista verenando o deus Ganexa.

É de salientar que o articulista não segue a religião hindu, porém gota de visitar templos e conhecer mais aprofundadamente outras religiões.



http://youtu.be/qXvTpYMlvVc



Os fiéis orando em volta da enorme imagem, que na base da mesma se encontram dezenas de imagens do Lord Ganesha


Nesta image poderá ver-se atrás do articulista, uma imagem de um rato, os fiéis, depois de terem orado e dado a volta à enorme imagem do Lord Ganesha, vem até junto do rato e surruram através de uma orelha do rato para que ele interceda junto do Lord Ganesha para os pedidos solicitados.



Fiéis subindo por um pequeno escadote para poderem escustar a boca à orelha do rato e assim solicitar os seus préstimos junto do Lord Ganesha.

Fotos do articulista