o mar do poeta

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quinta-feira, agosto 12

Unidade hoteleira fez uma recreação de um serão quinhentista no passado sábado



Foi um momento único na vida do Convento do Espinheiro como hotel”



Estamos em pleno serão de 1510. El’Rei D. Manuel, o Venturoso, está em Évora, mais precisamente no Convento do Espinheiro, vindo do Paço de Almeirim. Consigo trás nobres, jograis, grupos de música para animar os repastos repletos de carnes de caça e de sobremesas ligadas à prática festiva da vida monástica. Entrar no limbo do tempo, retroceder quinhentos anos foi o que o Hotel Convento do Espinheiro fez, no passado sábado, levando artistas, funcionários da unidade hoteleira e clientes a envergarem o momento histórico com vestidos a rigor.
“Esta noite é um momento inesquecível para todos. Tendo como cenário este magnífico claustro manuelino, convidámos algumas pessoas a participarem neste serão e a viajarem connosco até ao distante dia 7 de Agosto de 1510”, avançou o director do hotel, Rui Dinis.




O mesmo responsável explicou que a administração há muito que tem feito um esforço no sentido de perceber a história do Convento do Espinheiro e, apercebendo-se que em 1510, o rei D. Manuel tinha ficado aqui - aliás foi um dos cinco reis que ficou aqui várias vezes – “achámos um momento óptimo, já que ele ficou aqui no Verão, relembrar um pouco a corte de D. Manuel, que foi uma das mais faustosas de todos os tempos, em Portugal”.
Recorda o historiador Francisco Bilou, que interpretou a personagem de Jorge da Silveira, que a família real tinha por hábito visitar a Nossa Senhora do Espinheiro por quem D. Manuel tem especial devoção, bem como a rainha velha, sua irmã, D. Leonor, viúva de D. João II.



Neste ano de 1510, na cidade de Évora, estão quase prontas as grandiosas obras da igreja de São Francisco, onde o pintor régio Francisco Henriques trabalha no magnífico retábulo da capela-mor. A 7 de Agosto, fazendo precisamente 500 anos, o eborense Fernão Rodrigues Ramalho obtém mercê del’ Rei para o servir como escudeiro.
Foi precisamente a evocação da época manuelina – entre música, dança e poesia palaciana – que foi conseguida com as personagens históricas, com excepção do grupo musical Carmim Antiqua, interpretadas por hóspedes e convidados que generosamente se voluntariam para o efeito.
Todo o cenário de requinte ocorreu nos claustros do convento, onde foi servido o jantar aos hóspedes do hotel que tiveram a oportunidade de voltar atrás no tempo e deliciarem-se com algumas iguarias que são recriações do receituário do século XVI acompanhadas pelo afamado vinho da Peramanca, que já no século XVI era embarcado nas nossas caravelas, e o Solar dos Lobos, um dos mais premiados vinhos alentejanos, produzido pelos herdeiros de uma família com pergaminhos históricos ligados, precisamente, ao rei D. Manuel – os Lobos da Silveira, à época dos barões de Alvito.





Depois das trovas do nosso Cancioneiro Geral aqui trazidas por três fidalgos da corte, Garcia de Resende, Jorge da Silveira e Francisco Silveira – todos eles figuras históricas sepultadas no Espinheiro – foi a vez de anunciar os manjares de leite. “Estes mimos gastronómicos a que hoje chamamos sobremesas perduraram por muitos séculos ligados à práticas festivas da vida monástica. Apesar da austeridade religiosa praticada pelo clero regular, conhecemos a história de alguns destes manjares confeccionados aqui no Convento do Espinheiro, em particular nas festas do padroeiro, S. Jerónimo, celebradas a 30 de Setembro de cada ano”, salientou Rui Dinis, realçando que a sobremesa histórica de doce de escorcioneira e de manjar branco, receitas com cinco séculos de antiguidade, “vão passar a integrar, provavelmente a nossa carta gastronómica.




O director-geral mostrou-se bastante satisfeito com a iniciativa, afirmando sentir que o hotel tem a obrigação, como unidade histórica, de dar uma animação cuidada e diferente, aprendendo e recreando a história de Portugal. “Correu tudo bem e estou muito feliz porque conseguimos alcançar um dos nossos objectivos que é promover eventos excepcionais, tendo como parceiros os nossos hóspedes”, frisou.








Hóspedes devem ser embaixadores do nosso património

Para Francisco Bilou, historiador, este foi “um momento único na vida do Convento do Espinheiro, nesta versão de hotel”. Em seu entender, é importante criar a partir da história, memórias e fazer uma relação afectiva com as pessoas que visitam o hotel. “O que foi feito aqui foi precisamente a ponte entre aquilo que foi do ponto de vista histórico com aquilo que é a exigência de um hotel que quer dar aos seus hóspedes experiências únicas”, sublinhou.
Francisco Bilou adiantou ainda a importância destes espaços históricos, como o Convento do Espinheiro, serem valorizados. “Hoje foi uma experiência baseada em história, amanhã poderá assentar na arte ou na poesia”, avançou, reconhecendo que há sempre um bom motivo para visitar e ficar em Évora. “Temos de oferecer aos nossos visitantes o melhor da nossa cultura e fazer uma coisa que é muito relevante no turismo que é fazer com que as pessoas que estão, hoje, aqui, amanhã queiram regressar, sendo uma espécie de embaixadores deste nosso património”, vincou.







Turismo cultural está cada vez mais na moda

Esta iniciativa que encheu totalmente o claustro do hotel Convento do Espinheiro teve a participação de clientes que vieram de propósito de Lisboa para o hotel porque tinham conhecimento desta iniciativa. O exemplo disso é a família Silveira Ramos que vestiu diferentes gerações, desde a avó até às netas, literalmente a rigor, com trajes da época, para viver este momento histórico.Maria Silveira Ramos – Rainha D. Maria – Já tinha estado duas vezes nesta unidade hoteleira e foi convidada pelo director do hotel para estar presente neste evento. “É com agrado que aqui estamos porque o consideramos muito giro, completamente diferente do que se vê nos hotéis de charme por todo o país”, explicitou, deixando a ideia de que deveria ser uma iniciativa para ter continuidade, por ser uma forma de atrair turistas.












Maria de Lurdes – rainha velha – D. Leonor – salientou a relevância destas iniciativas, defendendo que as várias unidades hoteleiras do interior deveriam tirar partido das coisas que têm. “As férias não são apenas praias, há mundo cheio de coisas para fazer, é o conhecimento do nosso património e eu penso que é muito interessante”, justificou.
Quem foi apanhado totalmente de surpresa foi uma família espanhola, mas que aderiu de imediato. “Chegámos ontem e assim que soubemos do evento decidimos logo participar, eu como uma mulher nobre e o meu filho como um infante”, afirmou Mury, adiantando que assim ficaram a conhecer mais um pouco da história de Portugal.



FONTE - Jornal Diário do Sul - Évora





quarta-feira, agosto 11

BELEZAS RARAS DO NATURISMO ALENTEJANO


Quase sem se dar por isso, o naturismo vai ganhando espaço nas praias do Litoral Alentejano. Não só nos areais propriamente ditos, onde cerca de cinco mil pessoas praticam a tal modalidade despida de preconceitos, mas também na chamada “secretaria”. O tema tem sido acarinhado pelos partidos políticos e até as próprias autarquias são a primeiras a quererem alargar a malha para responderem à crescente procura.

Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira estão entre os municípios do país mais interessados em aumentar o número de praias naturistas, quando se sabe que neste momento o país se encontra “estagnado e não há ninguém em Portugal interessado em investir nesta prática, o que obriga os naturistas, portugueses e estrangeiros, a procurarem outros países", segundo Rui Martins, presidente da Federação Portuguesa de Naturismo.

Recorde-se que no Litoral Alentejano existem apenas duas praias oficiais para quem pretende praticar nudismo, embora não faltem autênticos paraísos a descobrir para o contacto director com natureza, longe das designadas “zonas têxteis”.

Quem conhece o melhor da região para o mais puro naturismo até arrisca a fugir por instantes das praias oficiais para a modalidade, para “mergulhar” na praia do Monte Velho, lá para os lados de Santo André (Santiago do Cacém), a sul da célebre Lagoa. Basta caminhar para sul da zona concessionada que encontrar um areal dourado.



É muito bom, do melhor que temos em Portugal para o naturismo. Tranquilo e com acessos muito fáceis”, avalia Paulo Serra, um praticante com uma experiência de quase 20 anos, que há uma década celebrou nu o seu próprio casamento, com alguns dos convidados, após o “sim”, embora a noiva tivesse optado pela discrição, limitando-se a descalçar para molhar os pés em pleno Janeiro. “Não gosto muito de expor a minha vida privada, mas sempre digo que é um mundo à parte poder estar ali em contacto com o sol e com a água.”

Mais a norte, eis que se ergue a praia da Comporta, mas para sul da zona a que os nudistas chamam de “têxtil”. Sem ser tão discreta como o Monte Velho, depois da procura dos últimos anos, Paulo Serra também dá nota de “excelente” às condições oferecidas. “Não falta nada, porque temos sempre a zona concessionada ali perto.”

Já mais sul, a praia da Aberta Nova, tem sido palco de nudez para muitos espanhóis, que descobriram este destino de há cinco anos a esta parte, apesar da oferta hoteleira não ser generosa. “Vale mesmo a pena visitar esta praia, apesar do percurso não ser o seu maior atributo”, afirma o nosso “guia naturista”, alertando que o extenso areal, com poucas pessoas, justifica o esforço, já que pela frente o turista vai encontrar uma praia quase no seu estado selvagem, por entre uma paisagem que combina mar, dunas e pinhal.
Há por ali um simpático parque de merendas, que convida a levar um “lanche” de casa. Seguindo para sul, rumo a Sines, Porto Covo também oferece um espaço para a nudez, na praia que em frente a Ilha do Pessegueiro, a tal que Rui Veloso cantou e que proporciona uma paisagem singular. Mas atenção: à direita fica a “praia têxtil”, pelo que é preciso subir o morro à esquerda e chegar a um lajeado com pequenas praias de areia entre os cortes na rocha.


Fonte - Jornal Diário do Sul
Pelos vistos, e com a crise que se vai vivendo em Portugal, o melhor é ir gozando-se a vida, os Alentejanos esses, para tirarem a roupa não são preguiçosos.

JET BLUE - ASSISTENTE DE BORDO IRRITADO


Um assistente de bordo, irritado com uma discussão com um passageiro desobediente, gritou insultos pelo sistema de voz do avião, accionou a saída de emergência e fugiu do aeroporto, esta segunda-feira, em no aeroporto JFK, em Nova Iorque, segundo informou a polícia.
O incidente ocorreu pouco depois de um avião da companhia aérea Jet Blue aterrar no aeroporto JFK procedente de Pittsburgh, disse uma fonte policial.

Um dos passageiros terá negado permanecer sentado e começou a retirar a bagagem de mão, desobedecendo as instruções do assistente de bordo. O homem de 39 anos terá então começado a insultar o passageiro pelo sistema de voz, antes de abrir a porta e accionar o sistema de saída de emergência e «escorregar» para fora da aeronave.

O comissário saiu a correr pela pista, entrou no carro, que estava no estacionamento do aeroporto, e voltou para casa no bairro do Queens, onde foi preso pela polícia.

«Não houve feridos e todos os passageiros saíram da aeronave com segurança», disse a Jet Blue em comunicado, afirmando que «em nenhum momento a segurança dos passageiros ou da tripulação estiveram em perigo».


A vida de um assistente de bordo não é nada fácil, para além das muitas horas de vôo, ntem que sujeitarem-se às birras e malcriadices dos passageiros e não só.

À dias, nos Estados Unidos da América, um passageiro, não acatando as ordens, vai de fumar, resultado, o piloto do avião, aterrou no eroporto mais próximo e o fumador foi detidos pelas autoridades policiais.

O articulista já assistiu, a bordo de alguns aviões, episódios de enervar o mais calmo paciente.

Numa das vezes, num vôo entre Bangkok e Hong-Kong, quando o avião da Air Lanka fazia a manobra e aproximação à pista, do aeroporto de Kai Tak, um grupo de passageiros, chineses, se levantaram de suas cadeiras, e através das janelas comtemplavam a paisagem, o asssitente de bordo, através do autofalante, pediu aos passageiros para se sentarem, mas não foi atentido o seu pedido, antes pelo contrário, ainda ofenderam o ofenderam.
Resultado, quando o avião aterreou, teve que fazer uma brusca travagem, tendo alguns desses passageiros, ficado feridos, visto encontrarem-se de pé e terem sido projectados contra os assentos.
Após o avião ter estacioando na pista, o piloto, teve uma conversa com o representante desse grupo de turista, mas o resultado foi ser ofendido por eles, como tal, os proibiu de sair do avião, tendo agentes da polícia comparecido e detidos os agitadores.
Uma grande maioria dos passageiros, assim que o avião aterra, se levantam e abrem o compartimento das bagagens e as retiram, embora as hospedeiras peçam para se sentarem, isto tenho verificado, sempre na Air Asia.
A culpa não é dos assistentes de bordo, mas sim de alguns passageiros teimosos, que não acatam as ordens.


terça-feira, agosto 10

22o. CONCURSO INTERNACIONAL DE FOGO DE ARTIFÍCIO EM MACAU


A 22ª edição do Concurso Internacional de Fogo de Artifício de Macau vai realizar-se entre 11 de Setembro e 01 de Outubro com a participação de dez países, incluindo Portugal, anunciaram hoje os Serviços de Turismo.

O diretor dos Serviços de Turismo, João Manuel Costa Antunes, explicou em conferência de imprensa que a “organização do evento implicará um investimento de oito milhões de patacas (cerca de 770 mil euros), praticamente o mesmo do que em 2009”.

“O Concurso Internacional de Fogo de Artifício, que completa este ano 21 anos de história, é um grande acontecimento do calendário de eventos de Macau aguardado com expectativa pelos residentes, bem como um cartaz turístico característico da cidade”, realçou.

Ao longo de cinco noites – 11, 18, 22, 25 de Setembro e 01 de Outubro – as equipas de Portugal, Reino Unido, França, Itália, China continental, Taiwan, Japão, Coreia do Sul, Filipinas e Austrália vão “pintar” o céu de Macau com exibições piromusicais – fogo de artifício sincronizado com música, um requisito obrigatório do concurso desde 2005 para “elevar o impacto das exibições”.
O espetáculo decorrerá todas as noites na zona ribeirinha em frente à Torre de Macau.

Portugal estará representado pelo grupo Pirotecnia Lanhelas, que participa pela terceira vez na competição, tendo marcado presença na primeira edição do evento, em 1989, em que alcançou o terceiro lugar.

Os japoneses Tamaya Kitahara Fireworks, vencedores do concurso de 2009, bem como das edições de 2005 e 2004, voltam a disputar o pódio.

A China faz-se representar na competição com a equipa da Panda Fireworks, que se estreia no concurso de Macau, tendo sido responsável pelas exibições pirotécnicas dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, e das celebrações do 60.º aniversário da República Popular da China, bem como do 10.º aniversário da transferência de administração de Macau para a China.
Os sul-coreanos Woori Fireworks, que organizaram o espetáculo de encerramento do Mundial de Futebol 2002, são mais uma estreia no evento.

A organização do Concurso Internacional de Fogo de Artifício volta a atribuir às equipas participantes um subsídio de produção de fogo de artifício no valor de 20 mil dólares americanos (15 mil euros) e premiará a primeira, segunda e terceira classificadas com oito mil dólares (6000 euros), quatro mil dólares (3000 euros) e 2500 dólares americanos (2000 euros), respetivamente.
Fonte - Lusa





O primeiro Concurso Internacional de Fogo de Artificio, teve lugar no ano de 1989, equipas portuguesas tem participado em todos os eventos, e, dentro dos 21 concursos já realizados, Portugal saiu vencedor por 4 vezes.

1989 - Gaspar Fernandes - Portugal, ficou em segundo lugar,
1990 - Gaspar Fernandes - Portugal, ficou em terceiro lugar,
1991 - MINHOTA - PORTUGAL - foi o Vencedor
1992 - Sousa e Irmão - Portugal, ficou no terceiro lugar,
1994 - Gaspar Fernandes - Portugal, ficou em terceiro lugar,
1996 - OLEIRENSE - PORTUGAL, foi Vencedor
1997 - Inter Pirotecnia - Portugal, ficou em segundo lugar,
2000 - MACEDO PIROTRCNIA, PORTUGAL, foi Vencedor
2002 - PYROFEL PITOTECNIA - PORTUGAL, foi Vencedor
2003 - GJR Protecnia & Explosivos, SA - Portugal, ficou em segundo lugar
O articulista reside num local super preveligiado, de sua varanda, pode acompanhar todo o evento, sem ter a necessidade de ir para a beira mar, ou para junto da Torre, mas este ano só irá poder assitir, no dia 18, em que actuam a Inglaterra e Taiwan, visto que dia 19, irá de novo viajar até ao país dos sorrisos.
Mas ficam os meus votos para que a equipa portuguesa, dia 22 de Setembro, consiga apresentar, como já nos vêm habituando, um maravilhoso e espectacular fogo de artifício.

ANDAR DE METRO DÁ NISTO!...


Um vídeo que foi colocado no site YouTube mostra um jovem sendo violentamente agredido na estação de metrô de Porte de Namur, na capital belga, Bruxelas.

O vídeo mostra um grupo de três jovens dando socos e chutando um ouro jovem, que depois é atirado do segundo andar da estação, caindo no trilho do metrô.

O ataque aconteceu no dia 1 de janeiro, e foi filmado por câmeras do circuito interno do metrô. Mais de três meses depois, a vítima continua em estado grave.

A polícia belga está pedindo para que testemunhas do ataque entrem em contato.

SÓ PARA DAR NAS VISTAS



Com uma câmara de vídeo na mão, um chinês de 28 anos que se identificou como "senhor Tang" pulou nos trilhos momentos antes da passagem do metrô numa estação em Xangai no dia 24 de Julho.

As imagens que ele fez mostram o trem se aproximando perigosamente, pouco antes de parar. Ao ser detido pela polícia, Tang admitiu que sua ação teve o objetivo de buscar fama na internet.
O circuito fechado de vídeo da estação também registrou o incidente.

Ao subir de volta à plataforma, o jovem disse ao abalado condutor que tinha caído nos trilhos, mas depois de ser detido pela polícia e confrontado com as imagens em vídeo admitiu ter saltado intencionalmente.

Ele diz ter pensado que filmando a passagem do trem deitado entre os trilhos lhe daria um ângulo diferente e imagens interessantes.
A polícia afirmou que o condutor freiou imediatamente ao perceber a aproximação de Tang.






A POLÉMICA DO TEMPLO CONTINUA




Tailândia acusada de ameaça militar; Abhisit disse que foi mal entendido.


O primeiro-ministro cambojano Hun Sen alertou ontem que a questão da fronteira é "muito quente "e pode resultar em violência , reiterando o seu apelo à ajuda internacional.

"Cambodia gostaria de pedir a intervenção internacional internacional sobre a questão da disputa de fronteira do Camboja com a Tailândia ", disse Hun Sen em uma cerimônia presenciada por diplomatas estrangeiros. "A questão é muito quente. Pode causar derramamento de sangue. "

Ele disse que os esforços bilaterais para resolver o conflito não iria funcionar e pediu às Nações Unidas, Asean e de outros países para ajudar a resolver a disputa .

As tensões entre as duas nações ficaram ao rubro após o Partido para a Aliança do Povo para a Democracia (PAD) ter recomeçado, novamente, com os protestos sobre a linha do templo Preah Vihear, e os mídias tailandeses citou o primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva dizendo que no fim de semana, ele, estaria pronto para usar ambos os meios, diplomáticos e militares para resolver o diferendo.

Hun Sen enviou, no domingo passado, uma carta à Organização das Nações Unidas, acusando a Tailândia de violar as regras das Nações Unidas por supostamente ameaçar usar a força militar contra o seu país .

O Camboja reserva o "direito legítimo de defender a sua soberania e integridade territorial em caso de actos deliberados de agressão " , disse ele.

No entanto, Abhisit disse ontem, que as suas palavras foram mal interpretadas pela imprensa.

O governo cambodjano quer dar uma péssima imagem da Tailândia, classificando-nos como intrusos e que os miliatres tailandeses estão usando o uso da força, o que não é verdade, informou ao jornalistas o Primeiro Ministro tailândes. O governo está pronto e sempre esteve, para evidenciar esforços para por fim a este problema, por meios pacíficos.

Abhisit disse, também, que o Ministério das Relações Exteriores iria escrever uma carta às Nações Unidas esclarecendo a controvérsia e explicando que as alegações de Hun Sen foram baseadas em informações erradas.

"Ele [ Hun Sen ] usa o mundo "se" e cita uma frase de uma reportagem do jornal , que não são minhas palavras exatas ", disse Abhisit .

No domingo, Hun Sen enviou cartas endereçadas ao presidente do Conselho de Segurança da ONU , Vitaly Churkin, e presidente da Assembléia Geral da ONU, Ali Abdussalam Treki citando que o Primeiro Ministro Abhisit e o Partido PAD, tinha chegado a um acordo em cancelar o Memorando de Entendimento de 2000 e, declarando que recorreria aos meios diplomáticos e militares para resolver o problema .

O PAD instou o Governo a revogar o Memorando de Entendimento assinado sobre a demarcação de fronteira, porque acredita que o pacto permite ao Camboja reivindicar, o terreno em disputa . No entanto, Abhisit insistiu que o memorando foi assinado pelo governo liderado pelos democratas sob a égie do antigo Primeiro Ministro Chuan Leekpaie e que foi útil para evitar a ocupação territorial.

De acordo com o PAD, o ME reconhece um mapa francês que foi utilizado pelo Tribunal Internacional de Justiça (CIJ ), quando se pronunciou em 1962 a favor do Camboja sobre o templo Preah Vihear .

Em suas cartas à ONU, Hun Sen referiu-se à decisão do TIJ , dizendo que o templo estava localizado nas fronteiras do território que estava sob a soberania do Camboja,e que a Tailândia q foi obrigada a retirar as suas tropas e policiais da área.

Hun Sen acusou a Tailândia de violar a decisão da CIJ, visto manter as suas tropas em Keo Svara Sikkhakiri , que fica a 300 metros do Templo Preah Vihear .

Abhisit , entretanto, disse que Hun Sen estava tentando dar uma má imagem Tailândia, fazendo-o de uma forma, como se tratasse de um país agressivo.

" Pelo contrário, o que sempre digo é que nós, só usaremos a força para auto-defesa, como protecção de uma invasão estrangeira". e protecção disse ele. "Vamos explicar nossa posição perante a comunidade internacional ".

O Ministro dos Negócios Estrangeiros Kasit Piromya disse que a Tailândia não precisa se preocupar com as cartas que Hun Sen enviou para a ONU, porque ele já tinha falado com as autoridades cambodanas e que, ambos os países estavam dispostos a coabitar em paz e sossego.

O vice-ministro de Relações Exteriores e actual Governador de Banguecoque Sukhumbhand Paribatra, que assinou o memorando de entendimento de 2000, disse que o pacto, era bem claro, não permitia ao Camboja tomar o o terreno em disputa e nunca tinha causado problemas anteriores. "Eu não vejo nada de errado no memorando. O memorando de entendimento foi cumprido por seis governos, ao longo da última década. "
Numa sondagem efectuada, pelo Instituto Nacional para o Desenvolvimento Administrativo, 69.55% dos entrevistados é a favor do uso da força para expulsar as tropas cambodjanas que se encontram, ocupando a área em disputa.

segunda-feira, agosto 9

JOSÉ MENDES - ÉVORA




Quem é José Mendes?
Um amigo meu, que vive em Évora, um farmaceutico e um maravilhoso cantor, que tive o prazer com ele conviver, no mês de Junho de 2006, em Évora.
Um cantor muito popular, no Alentejo e não só.












A BOMBA QUE ARRASOU NAGASAKI - 9 de AGOSTO de 1945

segunda-feira, 9 de Agosto de 2010

Fat Man

Fat Man
Fat man.

Tipo Arma nuclear
Local de origem Estados Unidos
História operacional
Em serviço9 de Agosto de 1945
UtilizadoresEstados Unidos da America
GuerrasSegunda Guerra Mundial
Histórico de produção
Quantidade
produzida
1
Especificações
Peso4,545 ton
Comprimento2,34 m
Diâmetro1,52 m

carga explosivaplutônio
Peso da carga
explosiva
2kg
Poder explosivo25 quilotons
esquema da estrutura interna do fat man.

Fat Man (em português, "Homem Gordo") é o nome de código da bomba atômica lançada sobre Nagasaki, Japão pelos Estados Unidos da América, em 9 de Agosto de 1945. Foi a segunda das duas bombas atômicas utilizadas em guerras. O nome refere-se mais genericamente ao primeiro design de bombas norte-americanas baseadas no tipo "Fat Man".

A construção de 2,34 metros de comprimento, 1,52 metros de diâmetro e de 4.545 kg foi detonada a uma altitude de cerca de 550 metros sobre a cidade, após ter sido lançada do bombardeiro B-29 Bockscar, pilotado pelo Major Charles Sweeney.

A bomba tinha uma potência de 25 kilotons, 8,4×1013 joule = 84 TJ. O curioso é que, tendo uma potência praticamente duas vezes maior que a da bomba conhecida como "Little Boy", lançada em Hiroshima três dias antes, os danos foram menores e menos extensivos que os do ataque anterior, pois as condições climáticas de Nagasaki no dia estavam desfavoráveis, fazendo com que a Fat Man não atingisse o alvo com precisão, caindo em um vale ao lado da cidade.

Como o terreno de Nagasaki é montanhoso, parte da carga energética da explosão foi contida. Ainda assim, cerca de 40.000 pessoas foram mortas e mais de 25.000 ficaram feridas. Milhares morreram nos anos posteriores ao ataque devido a radiações e doenças causadas pela radiação.


Componentes

Fatman inner1.png
  1. fusível de segurança;
  2. Radar;
  3. Bateria usada para produzir detonadores da explosão;
  4. X-Unit , uma unidade que gerencia os detonadores;
  5. Dobradiças para movimentar a bomba;
  6. Explosivo pentagonal (12 unidades ao redor do núcleo, formado por explosivos rápido e lento);
  7. Explosivo hexagonal (20 unidades ao redor do núcleo, formado por explosivos rápido e lento);
  8. Cauda de alumínio estabilizador;
  9. Carcaça Dural diâmetro de 140 cm;
  10. Cones contendo o núcleo;
  11. Células rápida (explosivo rápido e lento);
  12. Os materiais nucleares (ver imagem de seção da Christy gadget " para os detalhes internos);
  13. Placa com os instrumentos (barómetro radar e relógios);
  14. Barotube Collector.

A detonação

Nagasakibomb.jpg
Nagasaki antes e após o ataque

Na manhã de 9 de Agosto de 1945, a tripulação do avião dos E.U.A. B-29 Superfortress, baptizado de Bockscar, pilotado pelo Major Charles W. Sweeney e carregando a bomba nuclear de nome de código Fat Man, deparou-se com o seu alvo principal, Kokura, obscurecido por nuvens. Após três vôos sobre a cidade e com baixo nível de combustível devido a problemas na sua transferência, o bombardeiro dirigiu-se para o alvo secundário, Nagasaki - a maior comunidade cristã do Japão. Cerca das 07:50 (fuso horário japonês) soou um alerta de raide aéreo em Nagasaki, mas o sinal de "tudo limpo" (all clear, em inglês) foi dado às 08:30. Quando apenas dois B-29 foram avistados às 10:53, os japoneses aparentemente assumiram que os aviões se encontravam em missão de reconhecimento, e nenhum outro alarme foi dado.

Alguns minutos depois, às 11:00, o B-29 de observação, baptizado de The Great Artiste (em português "O Grande Artista"), pilotado pelo Capitão Frederick C. Bock, largou instrumentação amarrada a três pára-quedas. Esta continha também mensagens para o Professor Ryokichi Sagane, um físico nuclear da Universidade de Tóquio que tinha estudado na Universidade da Califórnia com três dos cientistas responsáveis pelo bombardeamento atómico. Estas mensagens, encorajando Sagane a falar ao público acerca do perigo destas armas de destruição maciças, foram encontradas pelas autoridade militares, mas nunca entregues ao académico.

Às 11:02, uma aberta de última hora nas nuvens sobre Nagasaki permitiu ao artilheiro do Bockscar, Capitão Kermit Beahan, ter contacto visual com o alvo. A arma Fat Man, contendo um núcleo de aproximadamente 6,4 kg de plutónio-239, foi largada sobre o vale industrial da cidade. Explodiu 469 metros sobre o solo, a cerca de meio caminho entre a Mitsubishi Steel and Arms Works (a sul) e a Mitsubishi-Urakami Ordnance Works (a norte), os dois principais alvos na cidade. De acordo com a maior parte das estimativas, cerca de 40.000 dos 240.000 habitantes de Nagasaki foram mortos instantaneamente, e entre 25.000 a 60.000 ficaram feridos. No entanto, crê-se que o número total de habitantes mortos poderá ter atingido os 80.000, incluindo aqueles que morreram, nos meses posteriores, devido a envenenamento radioactivo.

Fonte - enciclopédia livre

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Os primeiros a utilizarem, até hoje, armas de destruição maciça, hoje, temem que algum país possuidor de armas nucleares, lance alguma ou algumas contra seu país e como tal, estão envolvidos em guerras em várias frentes e provocando a Coreia do Norte.

Oxalá que nunca mais seja utilizado este tipo de armas.

A população já sofre imenso com as calamidades atmosféricas, são as secas, as inundações os ciclones, a poluição, enfim, a revolta da natureza, como tal, senhores da guerra, acabem com esse armamento destruidor, e dêm de comer a quem fome, e deixem de poluir o planeta.

Não sou anti-americano, mas sua geopolítica é péssima e é altura de se dar outra arrumação à ordem mundial e acabar de uma vez por todas, com o quero posso e mando...

HUMILDADE


A humildade é a única sabedoria


Verdadeira, que nos prepara a mente


Para uma vida bela e sadia


Criando um bom ambiente



Vivendo com humildade


Não descorando a sabedoria,


Afastando a complexidade


E aprendendo com os outros sua filosofia



A humildade é a base de todas as virtudes


Sem ela, seríamos orgulhosos


Arrogantes nas nossas atitudes


Achando-nes sabedores e poderosos



Ser humilde é ter virtude


É respeitar e aprender,


É mais bela atitude


Para quem na vida sabe viver.



O orgulho é o inverso


De humildade,


É controverso


E sem humanidade.


CAPELA SISTINA - INAUGURADA A 9 DE AGOSTO DE 1483


A Capela Sistina (em italiano: Cappella Sistina) é uma capela situada no Palácio Apostólico, residência oficial do Papa na Cidade do Vaticano. É famosa pela sua arquitetura, inspirada no Templo de Salomão do Antigo Testamento, e sua decoração em afrescos, pintada pelos maiores artistas da Renascença, incluindo Michelangelo, Raphael, Bernini e Sandro Botticelli.

A capela tem o seu nome em homenagem ao Papa Sisto IV, que restaurou a antiga Capela Magna, entre 1477 e 1480. Durante este período, uma equipe de pintores que incluiu Pietro Perugino, Sandro Botticelli e Domenico Ghirlandaio criaram uma série de painéis de afrescos que retratam a vida de Moisés e de Cristo, juntamente com retratos papais e da ancestralidade de Jesus. Estas pinturas foram concluídas em 1482, e em 15 de Agosto de 1483, Sisto IV consagrou a primeira missa em honra a Nossa Senhora da Assunção.

Desde a época de Sisto IV, a capela serviu como um lugar tanto para religiosos, como funcionários para atividades papais. Hoje é o local onde se realiza o conclave, o processo pelo qual um novo Papa é escolhido.



Contexto histórico

Renascimento; Renascença italiana; Estados Pontifícios.

A virada do Quattrocento para o Cinquecento foi um dos momentos mais marcantes para a História da arte ocidental, quiçá mundial. A Itália, com epicentro em Florença, deu ao mundo uma tal gama de geniais artistas que parece milagrosa. "Não há como explicar a existência do gênio. É preferível apreciá-lo", diz Gombrich, tentando entender por que tantos grandes mestres nasceram no mesmo período.


Sisto IV, por Melozzo da ForlìA Capela Sistina é um dos locais mais propícios para aquilatar a dimensão desta explosão criativa. Para a sua feitura concorreram os maiores nomes de que dispunha a Itália no momento.

Sisto IV, como parte da política que empreendia para o restabelecimento do prestígio e fortalecimento do papado, convocou a Roma os maiores artistas da Itália. Florença era o centro de excelência até então. De lá e da Úmbria vieram os maiores nomes, facto que deslocaria para Roma a capitalidade cultural, que atingiria o zênite algumas décadas depois, com a eleição de Júlio II para ocupar a Cátedra de São Pedro.
Para a história da cultura o significado do projeto e construção da Sistina é imenso, juntamente com as demais obras encomendadas por Sisto IV. Não somente porque marca o deslocamento da capitalidade cultural para Roma, mas por se tratar do ciclo pictórico de maior relevo da Itália no final do século XV, "constituindo além disso um documento inapreciável para observar as virtudes e os limites da pintura do Quattrocento'".

Com exceção de Ghirlandaio, os pintores que nela assinalaram seus talentos avançam com a sua obra o século seguinte e os gênios que mudaram os rumos da pintura no período estão todos estreitamente relacionados com eles: Ghirlandaio fora mestre de Michelangelo; Rafael aprendiz de Perugino; e no atelier de Verrocchio passaram: Leonardo, Perugino e Botticelli.

Mais que um liame entre o Quattrocento e o Cinquecento, esta geração de artistas "representa um ponto final, a constactação de uma crise. Algo que ficará manifesto pelo fato de que tanto Leonardo como Michelangelo construírem em boa medida suas respectivas linguagens sobre a negação da deles".





Arquitectura e decoração

Baccio Pontelli foi o autor do projeto arquitectônico para a construção da capela. Este florentino era um dos responsáveis pela reformulação e revitalização urbanística que Sisto IV efetuava em Roma, tendo realizado dezenas de obras públicas.


Vista externa da Capela Sistina do alto da Basílica de São Pedro.No projeto, construído com a supervisão de Giovannino de Dolci entre 1473 e 1484, emprestaram seus dons: Perugino, Botticelli, Ghirlandaio, Rosselli, Signorelli, Pinturicchio, Piero di Cosimo, Bartolomeo della Gatta, Rafael e outros. Coroando este festival, alguns anos depois, um dos maiores gênios artísticos de todos os tempos: Michelangelo Buonarroti.

As dimensões do projeto de Baccio Pontelli tiveram como inspiração as descrições contidas no Antigo Testamento relativas ao Templo de Salomão. A sua forma é retangular medindo 40,93 m de longitude, 13,41 m e largura e 20,70 m de altura. Os numerosos artistas vestiram o seu interior, esculpindo e pintando as suas paredes, transformando-a em um estupendo e célebre lugar conhecido em todo o mundo pelas maravilhosas obras de arte que encerra.

Uma finíssima transenna de mármore, em que trabalharam Mino de Fiesole, Giovanni Dálmata e Andréa Bregno, divide a capela em duas partes desiguais. Os mesmos artistas levaram a cabo a construção do coro.

Internamente, as paredes, divididas por cornijas horizontais, apresentam 3 níveis:

o primeiro nível, junto ao chão em mármore - que, em alguns setores, apresenta o característico marchetado cosmatesco - simula refinadas tapeçarias. No lado direito, próximo à transenna está o coro;
o intermediário é onde figuram os afrescos narrando os episódios da vida de Cristo e de Moisés. A cronologia inicia-se a partir da parede do altar, onde se encontravam, antes da feitura do Juízo Final de Michelangelo, as primeiras cenas e um retábulo de Perugino representando a Virgem da Assunção, a quem foi dedicada a capela. o nível mais alto, onde estão as pilastras que sustentam os pendentes do teto. Acima da cornija estão situadas as lunettes, entre as quais foram alocadas as imagens dos primeiros papas





Afrescos

Afrescos inspirados em cenas do Velho e do Novo Testamento decoram as paredes laterais, assim como o tecto.

A Entrega das Chaves a São Pedro - Perugino
Precisamente, na parede esquerda, a partir do altar, estão as cenas do Velho Testamento a representar:


1 – Moisés a caminho do Egito e a circuncisão de seus filhos, obra de Pinturicchio;
2 – Cenas da Vida de Moisés, de Botticelli;
3 – Passagem do Mar Vermelho, de Cosimo Rosselli;
4 – Moisés no Monte Sinai e a Adoração do Bezerro de Ouro, de Rosselli;
5 – A Punição de Korah, Natan e Abiram, de Botticelli;
6 – A Morte de Moisés, de Lucas Signorelli.

Na parte direita, também a partir do altar, as cenas do Novo Testamento:

1 – O Batismo de Jesus, de Pinturicchio;
2 – Tentação de Cristo e a Purificação do Leproso, de Botticelli;
3 – Vocação dos Apóstolos, de Ghirlandaio;
4 – Sermão da Montanha, de Rosselli,
5 – A Entrega das Chaves a São Pedro, de Perugino;
6 – A Última Ceia,de Rosselli.


Entre as janelas, seis de cada lado, figuram 24 retratos de papas, pintados por Botticelli, Ghirlandaio e Fra Diamante. Na abóbada estão os famosos afrescos de Michelangelo, pintados entre 1508 e 1512. O mesmo artista realizaria entre os anos de 1535 e 1541, na parede do altar, o Juízo Final.
Rafael realizou uma série de tapeçarias que, em ocasiões especiais, vestem as paredes.







As cenas de Botticelli

Botticelli, o talentoso discípulo de Filippino Lippi, exercia seu ofício em Florença. Chamado a Roma por Sisto IV para a decoração da capela, ali executou entre 1481 e 1482 alguns afrescos: A Punição de Korah, Dathan e Abiram; Tentação de Cristo e a Purificação do Leproso e Cenas da Vida de Moisés.

Cenas da Vida de Moisés, afresco medindo 348 cm x 558 cm, é a obra mais complexa. Botticelli teve que se empenhar para entrelaçar os diversos episódios que ali figuram numa narrativa bem articulada. O quadro tem certas irregularidades. É mais apreciado em virtude de detalhes isolados do que pelo conjunto. Os episódios estão narrados no Livro do Êxodo, capítulos II, III e XIII.

A Punição de Korah, medindo 348,5 cm x 570 cm, é a representação da narrativa contida no Livro dos Números, capítulo XVI, onde Korah, subleva 250.000 hebreus contra a autoridade de Moisés e de seu irmão Aarão.

Tentação de Cristo e a Purificação do Leproso, medindo 345,5 cm x 555 cm, ilustra as 3 tentações de Cristo no deserto e a cura do leproso narradas no Evangelho de Mateus, capítulos IV e VIII. No centro do quadro vê-se o edifício do Hospital do Santo Espírito mandado construir por Sisto IV

Na realização desta grandiloqüente obra concorreram amor e ódio. Michelangelo teria feito este trabalho contrariado, convencido que era mais um escultor que um pintor. Encarregado pelo Papa Júlio II, sobrinho de Sisto IV, de pintar o teto da capela, julgou ser um conluio de seus rivais para desviá-lo da obra para a qual havia sido chamado a Roma: o mausoléu do Papa. Mas dedicou-se à tarefa e o fez com tanta mestria que praticamente ofuscou as obras primas de seus antecessores na empresa. Os afrescos no teto da Capela Sistina são, de fato, um dos maiores tesouros artísticos da humanidade.

Diagrama

É difícil acreditar que tenha sido obra de um só homem, pois dispensara os assistentes que havia contratado inicialmente, insatisfeito com a produção destes, e que o mesmo ainda encontraria forças para retornar ao local, duas décadas depois, e pintar na parede do altar, sacrificando, inclusive, alguns afrescos de Perugino, o Juízo Final, entre 1535 e 1541, já sob o pontificado de Paulo III.

A superfície da abóbada foi dividida em áreas concebendo-se arquitetonicamente o trabalho de maneira que resultasse numa articulação do espaço entremeado por pilares. Nas áreas triangulares alocou as figuras de profetas e sibilas; nas retangulares, os episódios do Gênesis. Para entender estas últimas deve-se atentar para as que tocam a parede do fundo:
Deus separando a Luz das Trevas;
Deus criando o Sol e a Lua;
Deus separando a terra das águas;
A Criação de Adão;
A Criação de Eva;
O Pecado Original e a Expulsão do Paraíso;
O Sacrifício de Noé;
O Dilúvio Universal;
Noé Embriagado.





O Juízo Final (Michelangelo)


O Juízo Final

A parede do altar foi destinada a conservar a maior pintura na qual Michelangelo dedicou, desde 1534, todo seu engenho e força: o Juízo Final.
O afresco ocupa inteiramente a parede atrás do altar. Para sua execução, duas janelas foram fechadas e algumas pinturas da época de Sisto IV apagadas: os primeiros retratos de papas; a primeira cena da vida de Cristo e a primeira da vida de Moisés. Uma imagem da Virgem da Assunção de Perugino, e os afrescos das duas lunettes, onde o próprio Michelangelo havia pintado os ancestrais de Cristo.
A grandiosidade da personalidade do grande mestre se revela aqui, com toda sua potência, devido sobretudo à concepção e a força de realização da obra.

Aqui, o "Pai do Barroco", como querem alguns, já desnuda de forma marcante os novos rumos que o artista imprimira em sua arte. A liberdade em relação aos cânones anteriores, da chamada Alta Renascença, manifesta-se na rigorosa maneira com que trata a figura humana. O que seria chamado o terribile por seus contemporâneos.

Michelangelo expressa vigorosamente o conceito de Justiça Divina, severa e implacável em relação aos condenados. O Cristo, parte central da composição, é o Juiz dos eleitos que sobem ao Céu por sua direita, enquanto os condenados, abaixo de sua esquerda esperam Caronte e Minos.
A ressurreição dos mortos e os anjos tocando trombetas completam a composição.

A polêmica da restauração

No último quartel do século XX, obras empreendidas no teto da Capela Sistina no intuito de recuperar o brilho original do tempo de Michelangelo foram motivo de inúmeras controvérsias[7.
Restaurações vinham sendo feitas ao longo dos anos, e desde a década de 1960 já se trabalhava nos afrescos mais antigos. O projeto mais audacioso, a cargo do restaurador Gianluigi Colalucci, iniciou-se em 1979 com a limpeza da parede do altar: o Juízo Final, de Michelangelo.
Durante este período a capela esteve fechada ao público que visita o Museu do Vaticano - cerca de 3.000.000 pessoas por ano - só voltando a ser reaberta em 8 de Abril de 1994.



Fonte - Enciclopédia livre

domingo, agosto 8

RESTAURANTE TENTAÇÕES

O Restaurante Tentações localiza-se no 16 andar do Hotel Casino Starworld, na Avenida da Amizade, em Macau.



Hoje, dia 8 de Agosto, e para comemorar o alistamento, do articulista, no Exército Português, foi com a família, regalar-se com um bufett de Morangos, para esquecer o feijão com couve que teve que comer em Tavira.

O enorme e vistoso salão, hoje foi pequeno para receber tantos clientes, sendo obrigado a abrir mais duas salas VIP.
A ementa era vasta e requintada, todos os pratos, quentes e frios, tinham um toque de morango.



A nétinha do articulista, essa então, pouco falava, era só dar ao dente e sem necessidade de pagar nada, pois tem somente dois anitos e alguns meses.



O preço era de 128 patacas (cerca de 11.50 euros) e para os seniores de 88 patacas (7.60 euros)




Um dos pratos que o articulista deu conta!.... Leitão da Bairrada, mortandela, fiambre, azeitonas, e três variedades de queijos, tudo bem acompanhado de um tintol e pão de fina qualidade.




Vários tipos de bolos, onde não faltou o pastel de nata, esse foi comido, antes da foto ter sido tirada.






Três fatias de peixe com ovas e morangos, um bife, chouriço de carne e de sangue, português, passas de uva, milho, bacon e nozes.
Houve ainda um prato de fruta, que o articulista escolheu, ananaz, melão e melancia, depois de tudo isto, uma bica bem à maneira.
Geralmente, todos os domingos, o articulista e sua família, uma vez com o filho mais velho e outras vezes com o filho mais novo, frequentam alguns dos mais famosos hoteis cá da urbe, onde servem maravilhosos buffets e a preços bem acessíveis















MINIS EM MACAU


Estas belas viaturas, estão de novo na moda, e foi formado, em Macau, um Clube dos Fãs dos Minis.


ESTE NOVO MINI PERTENCE A UM VIZINHO DO ARTICULISTA
O articulista não é sócio desse novo clube, por várias razões:
1 - Já está velho para se meter dentro dos Minis;
2 - Não tem posses para alimentar Minis;
3 - A carta de condução que deveria ser renovada, o articulista, nem sabe onde a meteu;
4 - Ter um Mini, ou outro tipo de viatura, em Macau, é estar sempre a desembolsar. Não existem parques gratuitos em Macau, as garagens que se situam nos modernos apartamentos, são caríssimos, já não falando no preço da gasolina, seguro e licença anual.
5 - Para não ter dores de cabeça com todos esses problemas, é preferivel andar de autocarro, e com um cartão de idoso, ainda melhor.
Até se pode escolher a viatura que se deseja, e condutores esses, embora sejam precisos mais, ainda os há e ficam às ordens dos utentes.



























Os Minis percorreram os locais turisticos da cidade, e com isso, conseguiram angariar mais adeptos, e como tal, o agente dos Minis, viu subir as suas vendas.
O articulista o único automóvel que possuio em Macau, foi um Honda Civic, Segunda geração, e por ter uma cor amarelada, era conhecido pelo Burro Amarelo...





CRUZ VERMELHA


O Movimento Internacional da Cruz Vermelha é um movimento internacional humanitário com aproximadamente 97 milhões de voluntários mundialmente. Seu objectivo é proteger a vida e a saúde humana, e prevenir e aliviar sofrimento humano, sem discriminação baseado em nacionalidade, raça, sexo, religião, classe social ou opiniões políticas.



O movimento é composto de três partes distintas:



O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) é uma instituição humanitária fundado em 1863 em Genebra, Suíça, por Jean Henri Dunant. Seu comitê de 25 membros possui uma autoridade única sob a lei internacional humanitária para proteger a vida e a dignidade de vítimas de conflitos internacionais e internos. O CICV foi premiado com o Prêmio Nobel da Paz três vezes, em 1917, 1944 e 1963.



A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FIRC) foi fundado em 1919, e actualmente coordena as actividades entre as 186 sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho dentro do movimento. Ao nível internacional, a Federação lidera e organiza, em coorperação com as Sociedades Nacionais, missões de assistência para emergências de grande escala. A FIRC está sediada em Genebra, Suíça. Em 1963, a Federação, então conhecida como a Liga das Sociedades da Cruz Vermelha, foi premiado com o Prêmio Nobel, em conjunto com o CICV.



A Cruz Vermelha existe em quase todos os países do mundo. Actualmente, 186 Sociedades Nacionais são reconhecidas pelo CICV, e admitidos como membros da federação. Cada entidade trabalha em seu país de origem de acordo com os princípios da lei internacional humanitária e do estatutos do Movimento internacional. Dependendo das circumstâncias específicas e das capacidades, as Sociedades Nacionais podem efetuar tarefas humanitárias que não estão diretamente definidos pela lei internacional humanitária ou mandados pelo Movimento internacional. Em muitos países, tais sociedades estão ligados com o sistema nacional de saúde dos respectivos países, através do fornecimento de serviços médicos de emergência.




História



Henry Dunant, autor de "A Memory of Solferino". Comitê Internacional da Cruz Vermelha



É o órgão fundador do movimento, tendo sido fundado graças ao trabalho de Henry Dunant, em colaboração com outros cidadãos de Genebra, em 1863. Dunant havia testemunhado em 1859 a batalha de Solferino, tendo organizado esforços de assistência para os cerca de 40 mil soldados feridos no campo de batalha, e chegara à conclusão de que um órgão de assistência a soldados feridos era necessário, bem como a proteção dos membros deste órgão contra violência armada.



Os extensivos trabalhos do Comitê durante ambas as guerras mundiais fizeram com que a organização fosse premiada com o Prêmio Nobel da Paz duas vezes, em 1917 e 1944, uma em cada guerra, tendo estes prêmios os únicos instituídos nos anos das respectivas guerras.O Comitê também foi premiado com o Prêmio Nobel da Paz no seu centenário, em 1963. O principal fundador do Comitê, Dunant, foi premiado com o primeiro Prêmio Nobel, em 1901.


A Cruz Vermelha foi instituída no dia 8 de Agosto de 1864.

BARTOLOMEU DE GUSMÃO - PASSAROLA VOADORA


Bartolomeu Lourenço de Gusmão, SJ (Santos, 1685 — Toledo, 18 de novembro de 1724) foi um sacerdote secular, cientista e inventor nascido no Brasil Colônia, famoso por ter inventado o primeiro aeróstato operacional. Cognominado o padre voador, é uma das maiores figuras da história da aeronáutica mundial.


Primeiros anos

Bartolomeu Lourenço de Gusmão foi baptizado em 19 de Dezembro de 1685 na Igreja Paroquial da vila de Santos pelo padre Antônio Correia Peres. Era o quarto filho de Francisco Lourenço e Maria Álvares.

O casal teria tido ao todo doze descendentes, seis homens e seis mulheres, um dos quais, Alexandre de Gusmão, viria a se tornar importante diplomata no reinado de D. João V. Já a maioria dos seus irmãos optou ou foi orientada pelos pais a devotar-se à vida eclesiástica, dentre esses, Bartolomeu.

O menino cursou as primeiras letras provavelmente na própria Capitania de São Vicente, no Colégio São Miguel, então o único estabelecimento educacional da região. Prosseguiu os estudos na Capitania da Bahia. Aí ingressou no Seminário de Belém, em Cachoeira, onde teria início a sua profícua carreira de inventor.

A edificação, situada sobre um monte de 100 metros de altura, possuía precário abastecimento de água, que tinha que ser captada e transportada em vasos a partir de um brejo subjacente. Percebendo o problema, Bartolomeu inteligentemente planejou e construiu um maquinismo para levar a água do brejo até o seminário por meio de um cano longo. O invento, testado com absoluto sucesso, foi considerado admirável e de grande utilidade, inclusive pelo próprio reitor e fundador do seminário, o renomado sacerdote Alexandre de Gusmão.

Terminado o curso no Seminário de Belém em 1699, Bartolomeu transferiu-se para Salvador, capital do Brasil à época, e ingressou na Companhia de Jesus, de onde saiu antes de ser ordenado, em 1701.

Viajou para Portugal, onde chegou já famoso pela memória extraordinária, ficando hospedado em Lisboa, na casa do 3º Marquês de Fontes, que se impressionara com os dotes intelectuais do jovem. Contava ele então apenas 16 anos.

Em 1702 Bartolomeu retornou ao Brasil e deu início ao processo de sua ordenação sacerdotal. Três anos depois ele requereu à Câmara da Bahia a patente para o seu aparelho inventado anos antes - o “invento para fazer subir água a toda a distância e altura que se quiser levar”. A patente foi expedida em 23 de março de 1707 pelo rei Dom João V. Foi essa a primeira patente de invenção outorgada a um brasileiro.

Em 1708, já ordenado padre, Bartolomeu embarcou mais uma vez para Portugal. Logo após sua chegada, em 1º de Dezembro matriculou-se na Faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra. Passados alguns meses, contudo, abandonou a faculdade para instalar-se em Lisboa, aonde foi recebido com sumo agrado pelo Rei Dom João V e pela Rainha Maria Ana de Áustria, apresentado que fora aos soberanos por um dos maiores fidalgos da Corte, D. Rodrigo Anes de Sá Almeida e Menezes. Esse homem era ninguém menos que o 3º Marquês de Fontes, o mesmo que o havia recolhido à sua casa aquando da sua primeira estada em Portugal.


Na capital portuguesa o padre Bartolomeu Lourenço pediu patente para um “instrumento para se andar pelo ar” – que se revelaria ser, mais tarde, o que hoje se conhece por aeróstato ou balão –, a qual foi concedida no dia 19 de Abril de 1709. O fato causou celeuma na cidade e a notícia rapidamente se espalhou para alguns reinos europeus. O invento, divulgado por meia Europa em estampas fantasiosas que, em geral, o retratavam como uma barca com formato de pássaro, ficou conhecido como “Passarola



A Passarola

As primeiras ilustrações da Passarola haviam sido na verdade elaboradas pelo filho primogênito do 3º Marquês de Fontes, D. Joaquim Francisco de Sá Almeida e Menezes, com a conivência de Bartolomeu. O 8º Conde de Penaguião e futuro 2º Marquês de Abrantes contava 14 anos em 1709 e era, então, aluno de matemática do padre, sendo a única pessoa à qual ele permitia livre acesso ao recinto em que o engenho voador era guardado. Como o rapaz vivesse assediado por curiosos, que constantemente lhe faziam indagações acerca da invenção, resolveu ele, para deixar de ser importunado, elaborar o exótico desenho da Passarola, em que tudo era propositadamente falseado.
E para preservar o verdadeiro princípio da invenção – o Princípio de Arquimedes –, atribuiu a ascensão da engenhoca ao magnetismo, que era então a resposta para quase todos os mistérios científicos. Esperava dessa maneira melhor proteger o segredo confiado à sua guarda e ludibriar os bisbilhoteiros. Comunicou o plano a Bartolomeu, que o aprovou, e fingiu deixar o desenho escapar por descuido. A Passarola, inspirada ao que parece na fauna fabulosa de algumas lendas do Brasil, acabou sendo rapidamente copiada, logo se espalhando pela Europa em várias versões, para grande riso dos dois embusteiros.

Toda essa trama seria descoberta anos depois por um poeta italiano, Pier Jacopo Martello (1625 – 1727), e revelada por ele na edição de 1723 do livro Versi e prose, em que fazia um longo e meticuloso histórico das tentativas do homem para voar, das mais antigas às mais recentes daquele tempo.

As experiências com balões

Em Agosto, finalmente, Bartolomeu Lourenço fez perante a corte portuguesa cinco experiências com balões de pequenas dimensões construídos por ele: na primeira, realizada no dia 3 na Casa do Forte (Palácio Real), o protótipo utilizado pegou fogo antes de subir; na segunda, feita no dia 5 noutra dependência do palácio, a Casa Real, o aeróstato, provido no fundo duma tigela com álcool em combustão, se elevou a 4 metros, quando começou a arder ainda no ar, sendo imediatamente derrubado por dois serviçais armados de paus, receosos dum incêndio aos cortinados do recinto; na terceira, feita no dia 6 novamente na Casa do Forte, o balão, contendo no interior uma vela acesa, logrou fazer um vôo curto, mas se queimou no pouso; na quarta, feita no dia 7 no Terreiro do Paço (hoje Praça do Comércio), o balonete elevou-se a grande altura, pousando lentamente minutos depois; na quinta, feita no dia 8 na Sala das Audiências, no interior do Palácio Real, o globo subiu até o tecto do aposento, aí se demorando, quando enfim desceu com suavidade.

Em 3 de Outubro de 1709, na ponte da Casa da Índia, o padre fez nova demonstração do invento. O aparelho utilizado era maior que os anteriores, mas ainda incapaz de carregar um homem. A experiência teve êxito absoluto: o aeróstato subiu alto, flutuou por um tempo não medido e pousou sem estrépito.


Cinco testemunhas registraram essas experiências: o cardeal italiano Miquelângelo Conti, eleito papa em 1721 sob o nome de Inocêncio XIII, os escritores Francisco Leitão Ferreira e José Soares da Silva, nomeados membros da Academia Real de História Portuguesa em 1720, o diplomata José da Cunha Brochado e o cronista Salvador Antônio Ferreira, portugueses.

Em 1843 o escritor Francisco Freire de Carvalho disse haver tomado conhecimento, por intermédio de um ancião chamado Timóteo Lecussan Verdier, de uma outra experiência aerostática, assistida pelo diplomata português Bernardo Simões Pessoa, em que o balão partiu da Torre de São Roque e caiu junto à costa da Cotovia por detrás de S. Pedro d’Alcântara. Segundo Carvalho, Verdier, por sua vez, assegurava que o relato da ascensão lhe fora transmitido pelo próprio Pessoa em tempos muito anteriores ao ano de 1783, quando dos primeiros vôos de balões na França.

Lamentavelmente, todas essas experiências, embora assistidas por ilustres personalidades da sociedade portuguesa da época, não foram suficientes para a popularização do invento. Os pequenos balões exibidos, além de não haverem sido encarados como inovação importante ou útil, por serem desprovidos de qualquer tipo de controle - eram levados pelo vento -, foram considerados perigosos, pois podiam, como se vira, provocar incêndios. Esses fatores desestimularam a construção de um modelo grande, tripulável.

Bartolomeu Gusmão e a Inquisição

Entre 1713 e 1716 viajou pela Europa. Em 1713 registrou na Holanda o invento de uma “máquina para a drenagem da água alagadora das embarcações de alto mar” (patente que só veio a público em 2004 graças a pesquisas realizadas pelo arquivista e escritor brasileiro Rodrigo Moura Visoni).

Viveu em Paris, trabalhando como ervanário para se sustentar, até que encontrou seu irmão Alexandre, secretário do embaixador de Portugal na França.

O padre Bartolomeu de Gusmão voltou a Portugal, mas foi vítima de insidiosa campanha de difamação. Acusado pela Inquisição de simpatizar com cristãos-novos, foi obrigado a fugir para a Espanha, no final de Setembro de 1724, com um seu irmão mais novo, Frei João Álvares, pretendendo chegar à Inglaterra.

Segundo o testemunho que, mais tarde, João Álvares daria à Inquisição espanhola, Bartolomeu de Gusmão ter-se-ia convertido ao judaísmo, em 1722, depois de atravessar uma crise religiosa. O relato de João Álvares ao Santo Ofício, ainda que deva ser considerado com cautela, mostra, segundo Joaquim Fernandes, aspectos místicos, messiânicos e megalômanos do "padre voador".

Em Toledo (Espanha), Bartolomeu adoece gravemente, recolhendo-se ao Hospital da Misericórdia daquela cidade, onde veio a falecer em 18 de novembro de 1724, aos 38 anos. Antes de morrer, porém, confessou-se e recebeu a comunhão, conforme o rito católico, e assim foi sepultado na Igreja de São Romão, em Toledo. Foram feitas, ao longo de décadas, várias tentativas para localizar a sua tumba, o que só ocorreu em 1856. Parte dos restos mortais foi transportada para o Brasil e se encontra, desde 2004, na Catedral Metropolitana de São Paulo.





É considerado o dia 8 de Agosto de 1709, o dia em que Bartolomeu de Gusmão, inventou a Passarola.