o mar do poeta

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domingo, novembro 1

DIA DE TODOS OS SANTOS


A festa do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de Novembro seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de Novembro. A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa. Na Igreja Luterana o dia é celebrado principalmente para lembrar que todas as pessoas batizadas são santas e também aquelas pessoas que faleceram no ano que passou. Em Portugal, neste dia, as crianças costumam andar de porta em porta a pedir bolinhos, frutos secos e romãs.




Esta tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.


O desenvolvimento da celebração conjunta de vários mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao facto frequente do martírio de grupos inteiros de cristãos e também devido ao intercâmbio e partilha das festividades entre as dioceses/eparquias por onde tinham passado e se tornaram conhecidos. A partir da perseguição de Diocleciano o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo (Século IV) de um dia comum para a celebração de todos eles aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém nas igrejas orientais.



Citações do Catecismo da Igreja Católica


957. A comunhão com os santos. «Não é só por causa do seu exemplo que veneramos a memória dos bem-aventurados, mas ainda mais para que a união de toda a Igreja no Espírito aumente com o exercício da caridade fraterna. Pois, assim como a comunhão cristã entre os cristãos ainda peregrinos nos aproxima mais de Cristo, assim também a comunhão com os santos nos une a Cristo, de quem procedem, como de fonte e Cabeça, toda a graça e a própria vida do Povo de Deus».

«A Cristo, nós O adoramos, porque Ele é o Filho de Deus;

quanto aos mártires, nós os amamos como a discípulos e imitadores do Senhor; e isso é justo, por causa da sua devoção incomparável para com o seu Rei e Mestre.

Assim nós possamos também ser seus companheiros e condiscípulos!».



1173. Quando a Igreja, no ciclo anual, faz memória dos mártires e dos outros santos, «proclama o mistério pascal» realizado naqueles homens e mulheres que «sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados, propõe aos fiéis os seus exemplos, que a todos atraem ao Pai por Cristo, e implora, pelos seus méritos, os benefícios de Deus».




2013. «Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade» . Todos são chamados à santidade: «Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 48):

«Para alcançar esta perfeição, empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida em que Cristo as dá, a fim de que [...] obedecendo em tudo à vontade do Pai, se consagrem com toda a alma à glória do Senhor e ao serviço do próximo. Assim crescerá em frutos abundantes a santidade do povo de Deus, como patentemente se manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos santos».




Pão-por-Deus

Em Portugal, no dia de Todos-os-Santos as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos bandos para pedir o pão-por-deus de porta em porta. As crianças quando pedem o pão-por-deus recitam versos e recebem como oferenda: pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocam dentro dos seus sacos de pano. É também costume em algumas regiões os padrinhos oferecerem um bolo, o Santoro. Em algumas povoações chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’.

Fonte - Enciclopédia livre



Hoje celebra-se o Dia de Todos os Santos, e por eles tenho imensa admiração, respeito e muita fé, o meu Santo Protector é Santo António, mas venero igualmente São João.




DEUSA CAILLEACH - 1 de NOVEMBRO




Cailleach é a Anciã ancestral da Escócia, também conhecida como a Carline ou Mag-Moullach, representado o aspecto de velha da Deusa no ciclo anual. Está ligada às trevas e ao frio do Inverno e assumiu a direção no ciclo das estações em Samhaim, a véspera de primeiro de Novembro. Ela portava um bastão negro do Inverno e castigava a terra com frias forças contrativas que ressecavam a vegetação. Com a aproximação do fim do Inverno, ela passava o bastão do poder para Brigid, em cujas mãos ele se tornava branco que estimulava a germinação das sementes plantadas na terra negra. As forças expansivas da natureza começavam então a se manifestar.




Por vezes, essas duas deusas eram retratadas em batalha pelo controle da natureza: dizia-se até que Cailleach aprisionava Brigid sob as montanhas no Inverno. Mas o melhor modo de vê-las é como duas facetas de uma deusa tríplice das estações: a Velha Cailleach do Inverno, a Donzela Brigid da Primavera e a Deusa-Mãe do viço do Verão e da frutificação do Outono. O nome do último membro dessa trindade não foi preservado na lenda folclórica com o mesmo cuidado. Talvez porque ela representava uma faceta demasiado pagã da Deusa, vinculada demais com a fecundidade e com as forças sexuais da vida. Em um certo sentido, a figura Cailleach-Brigid, pode ser considerada como tendo um paralelo com o mito Deméter-Perséfone dos gregos antigos.





A imagem de Cailleach foi distorcida e hoje ela está representada no vôo da bruxa que aparece na noite de Halloween. Foi caracterizada como uma fada do mal que traz consigo o Inverno e a morte. Apesar de ser perpetuada deste modo terrível, sabemos que neste aspecto de Deusa Anciã, ela está inteiramente realizada em sabedoria e beleza.





Cailleach era tida como uma grande feiticeira e para obter suas bênçãos os fazendeiros após as colheitas deviam reverenciá-la. Para tanto, o primeiro fazendeiro que terminasse sua colheita, deveria se ocupar na feitura de uma boneca de palha com os últimos grãos colhidos. A boneca pronta, deveria passar para o segundo granjeiro e assim por diante, até chegar no último. Esse, deveria guardá-la até o dia da celebração do festival de Brigid.

Na Escócia foi chamada originalmente de Caledonia ou a "terra doada por Cailleach". Para os escoceses, Cailleach era aquela que cujo bastão negro separava as montanhas, mudava a paisagem, previa o crescimento das ervas e comandava o tempo. Seu nome aqui, pode estar relacionado com a deusa hindu Kali.
                                                                

Ficou conhecida também, como "Mulher de Pedra", porque era vista andando e carregando uma cesta cheia de pedras. Ocasionalmente deixava cair algumas, formando círculos de pedras. As montanhas também teriam sido criadas por pedras que a Deusa deixou cair da cesta.


Cailleach representava a terra coberta de neve e geada. Era uma Deusa da Transformação e guardiã da semente, que conserva dentro de si a força essencial da vida.

Era a Bruxa do Inverno que voava montada no dorso de um lobo, de um pico de montanha à outro. Seu rosto apresentava uma coloração azul escuro e possuía apenas um olho no centro da testa.Com este único olho, via além da dualidade e reconhecia a unidade de todas as coisas. Esboçava ainda, um sorriso vermelho de dentes de urso selvagem com presas de javali e seu cabelo era feito de um matagal coberto de geada. Vestia uma roupa de cor cinza e uma capa de lã escocesa lhe envolvia os ombros. Quando violentas tempestades se formavam por trás das montanhas, dizia-se que Cailleach preparava-se para lavar sua capa (plaid). Fortes ruídos eram ouvidos por três dias, tempo necessário para que seu caldeirão fervesse e pudesse iniciar a tal lavagem. Sua capa (plaid) representava a Terra. Quando ela ficava branca, a Terra cobria-se de neve. Somente em Samhaim, Cailleach deixava as montanhas e caminhava sobre a Terra. Em seguida, voltava aos afazeres em sua lavanderia.

                                                           


É um pouco duro trabalhar com a energia de Cailleach, principalmente por sua aparência causar um certo medo. Nas meditações Ela aparece fisicamente como descrevi acima. Mas seu poder é muito grande e costuma punir nosso desrespeito para com Ela com inundações e desastres naturais. Se a tratar do modo correto e respeitoso, esta Deusa lhe dará soberania sobre sua vida, pois é considerada uma Deusa Soberana que dava aos reis o direito de governar suas terras. Além disso, Cailleach nos passa um tipo especial de poder e muita confiança.


Dizia-se que ela aparecia nas estradas como uma Mulher Anciã que pedia para um herói deitar-se com ela, se ele concordasse, transformava-se em uma linda mulher. Ao beijar a bruxa, ela transformava-se em uma bela fada.

Na história chamada as aventuras dos filhos de Eochaid Mugmedn, cinco irmãos saem para caçar na floresta para provarem que são corajosos. Acabam perdidos e acampam entre as árvores. Acendem uma fogueira e cozinham suas caças para matar a fome. Um dos irmãos é então encarregado de procurar água. Ao chegar perto de um poço, encontra uma bruxa monstruosa guardando-o. Somente lhe fornecerá a água se beijá-la. O rapaz foge correndo e vai contar aos irmãos o ocorrido. Um a um, os irmãos vão até o local do poço, mas acabam fugindo, sem beijar a bruxa, com exceção de Niall que lhe dá um abraço e o beijo que a mulher tanto ansiava. Quando se afasta e a olha novamente, tinha se tornado a mulher mais bonita do mundo. Surpreso, pergunta-lhe a causa para tanta transformação e ela responde:
- "Rei de Tara, eu sou a Deusa Soberana" e continua,"tua semente estará sobre todo o clã".



Aparecendo em seu aspecto repulsivo, a Deusa podia testar quem deveria ser um verdadeiro rei, um que nunca será enganado pelas aparências e sabe que é nos recantos mais escondidos e obscuros que se encontra os maiores tesouros. Tem que ser ainda, um homem caridoso que submete-se a qualquer tipo de situação, independente da compaixão. Sobretudo, é beijando seu lado escuro, que compreenderá os mistérios da vida e da morte, compreendendo que são dois lados de uma mesma moeda, só assim adquirirá sabedoria e capacidade para governar seu reino.


Cailleach estava sempre renovando-se ciclicamente de jovem a mulher madura. Relata-se que tenha tido pelo menos cinquenta filhos enquanto viveu pela terra. Seus filhos deram origem à tribo de Kerry.

Há muitas histórias sobre a Deusa Cailleach. Conta-se que foi ela que criou as ilhas Hébridas Interiores.





Como Deusa da Tempestade é conhecida como Cailleach Beara, sendo o ser mitológico vivo mais antigo associado à Irlanda. Em uma conversação com Fintn, o Sábio, e o falcão Achill, lhe foi perguntado:

-"É a Senhora àquela que comeu as maçãs no início do mundo?". Tal pergunta era coerente em virtude das maçãs estarem associadas com a imortalidade e constituírem o alimento dos Deuses. Cailleach, deste modo, estava ligada intimamente à colheita de maçãs, nabos, assim como aos corvos, à Lua Escura e ao número 7 (sete). O "Livro de Lecan" nos diz que sete formam seus ciclos de vida, morte e renascimento. Sete é um número sagrado, símbolo da perfeição.





No folclore da Irlanda e da Escócia, era chamado de cailleach o último feixe colhido da plantação. Ele obrigatoriamente deveria ser dado como alimento para os animais domésticos, ou ser enterrado na terra, para que lá permanecesse durante todos os meses do Inverno. As moças solteiras temiam serem elas à amarrar este último maço, pois se isso acontecesse, acreditavam que jamais casariam. Na Escócia, há também uma tradição folclórica que envolve amarrar o cailleach (feixe) com uma fita e pendurá-lo no alto da porta principal da casa.


É chamada de Carlin nas planícies da Escócia, Bruza de Baare ou Cailleach Bhuer (Mulher Azul) nas montanhas e Cally na Irlanda do Norte.



Suas árvores sagradas são o azevinho e o urze. 









Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Cailleach"







                                                               

sábado, outubro 31

TAM VÔO 402 - 31 OUTUBRO 1996





Fotos de Jorge Tadeu7

No dia 31 de Outubro de 1996, a Companhia Aérea Brasileira Tam, utilizando um avião tipo FOKKER 100, realizava o vôo 402, entre o aeroporto de Congonhas em São Paulo com destino para o Rio de Janeiro, tendo descolado pelas 08.26 horas.


A aeronave caiu depois de decolar do aeroporto de Congonhas e atingiu casas no Jabaquara (zona sul de São Paulo), causando a morte a 105 pessoas, entre elas o piloto e co-piloto do avião, passageiros e 9 moradores da região. O destino era a cidade do Rio de Janeiro. Pouco depois da decolagem, o Fokker teve uma pane num equipamento chamado "reverso", uma espécie de freio auxiliar.

Às vitimas deste acidente as minhas sinceras condolências.



Fokker 100


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Fokker 100

Tipo Avião comercial

Fabricante Fokker

Primeiro vôo 30 de Novembro de 1986

Capacidade 118 (alta-densidade), 108 (média-densidade) passageiros

Comprimento 35,50 metros

Envergadura 28,08 metros

Altura 8,5 metros

Velocidade máxima 845 km/h

Altura máxima de vôo 12.575 metros

Peso máx. decolagem 24.375 kg (vazio) - 43.090 kg


                                                          

O Fokker 100 ou Fokker F-100 é uma aeronave de porte médio projetada e construída pela indústria aeronáutica holandesa Fokker para atender mercados domésticos e regionais. Seu lançamento foi anunciado em novembro de 1983, juntamente com o turbohélice Fokker 50. O primeiro vôo ocorreu em 1987. Foi o maior aparelho construído por aquele fabricante.

O nome técnico da aeronave é Fokker 28 MK-0100, e seu projeto básico de fuselagem e asas, de desenho inglês, teve origem em um outra aeronave similar para 60 passageiros, do mesmo fabricante, chamado Fokker F-28.

Porém, difere na sua fuselagem alongada, que acomoda até 108 passageiros, e na motorização Rolls-Royce Tay, que o tornaram mais econômico e silencioso, no limite de ruído Stage III.

A combinação tornou a aeronave ideal para operar em pequenos aeroportos, e deu o conforto e a velocidade de um avião a jato aos passageiros da aviação regional, garantindo-lhe boas vendas.






Utilização no Brasil

A primeira companhia aerea a utilizar o Fokker 100 foi a TAM, a qual soube aproveitar bem a aeronave, principalmente após a proibição de grandes aviões nos aeroportos centrais do Rio de Janeiro e São Paulo na década de 1980, o que tornou o Fokker 100 o único jato apto para operar no mais movimentado e lucrativo trecho brasileiro.

Também era a única companhia regional a utilizar jatos em aeroportos pequenos, o que a diferenciava das demais. Chegou a utilizar 50 aeronaves.

Com a crise nas companhias tradicionais, a TAM logo se transformou na maior empresa brasileira de aviação, e após sua rápida internacionalização, viu-se obrigada a renovar e ampliar a frota, escolhendo para isso a família Airbus, e gradativamente aposentou os aviões holandeses, que a ajudaram a se tornar a gigante de hoje.

Outra companhia que operou o tipo, dois modelos que acabaram na frota da TAM, foi a extinta TABA.

Aeronaves Construídas e em Operação

Foram construídas e entregues 282 unidades, dos quais cerca de 228 ainda estão em operação.






Incidentes

De acordo com a Aviation Safety Network há 20 incidentes envolvendo o modelo, de 1987 a 2007, sendo que 6 resultaram na perda total da aeronave. O acidente mais grave foi a queda de um modelo utilizado pela companhia aérea brasileira TAM em 1996 (Vôo TAM 402), com a perda de 99 vidas: todos os ocupantes do avião e 4 em solo.


DIA DAS BRUXAS - HALLOWEEN



BIZARRIAS




A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às actuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de Outubro e 2 de Novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão" ).


O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos(não existe referências de onde surgiram essas celebrações), mas que se foi expalhando por todo o mundo, os bares em Macau e Hong Kong se enchem de pessoas, usando trajes a condizer e depois de muita bebida o resultado são eneormes bebedeiras.
E digam lá que não há BRUXAS, os comerciantes se aproveitam de tudo, até das bruxas e das abóboras para facturarem!...







Origem Pagã




A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de Novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam início ao ano novo celta. A “festa dos mortos” era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam “o céu e a terra” (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que actuavam como “médiuns” entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.



Origem Católica




Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar “Todos os Mártires”. Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (panteão) num templo cristão e o dedicou a “Todos os Santos”, a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de Maio, mas o Papa Gregório III(† 741) mudou a data para 1º de Novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de Outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e “All Hallow Een” até chegar à palavra actual “Halloween”.
                                                                   
                                                                       


Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um carácter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos.


Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos “disfarces”, muito possivelmente nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra e a peste bubônica dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte. Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras.

Fonte - Enciclopédia livre
                                                               

Na minha opinião estes festejo não passam de uma estravagância a todos os níveis, é um meio, um escape e também uma ocasião para se exagerar nas bebidas e nas vestimentas, dinheiro este gasto de uma forma estúpida, visto se pensar-mos bem, existem no mundo milhões de pessoas que passam fome, mas enfim, as bruxas e os endiabrados nestas andanças é que sabem, talvez as suas almas estejam necessitadas de alcóol para depois serem incendiadas mais rápidamente!...

Existem gostos para tudo!....




Com as toneladas de abóboras que efeitam os locais destas brincadeiras,e são desperdiçadas,  bem podiam ser distribuídas pelos pobres necessitados, visto que, com as abóboras muitos pratos de comida podem serem confecionados.




E é assim desta forma que o mundo vai andando de mal a pior. Muitos dos pacientes que se encontram em hospitais pisiquiátrios, serão mais saúdaveis mentalmente, que muitas destas pessoas que devem ter os neuróticos a precisarem de conserto!...





                                                                      

DIA MUNDIAL DO COMISSÁRIO DE BORDO - 31 DE OUTUBRO



Um comissário de bordo (português brasileiro) ou assistente de bordo (português europeu) (ou ainda quando do sexo feminino e de forma popular aeromoça (português brasileiro) ou hospedeira (português europeu)) é o profissional que actua a bordo de aeronave nacional ou estrangeira, zelando pela segurança dos passageiros.


Usa-se ainda o nome genérico "pessoal de cabine" (PC) ou "pessoal navegante comercial" (PNC) para designar esta profissão




 História


A profissão de comissário de bordo ou aeromoça para mulheres, surgiu em 1930 por reivindicação de uma mulher, Ellen Church, pois apaixonada por aviação e não poder pilotar uma aeronave por ser mulher, a enfermeira sugeriu à Boeing Air Transport que colocasse enfermeiras a bordo dos aviões para cuidar da saúde e segurança dos passageiros durante o vôo.



As primeiras moças contratadas deveriam ser solteiras, não terem filhos, obedecer a um padrão de peso e altura, porém possuiam salários muito baixos. A idéia fez muito sucesso, pois as mulheres a bordo passavam segurança aos passageiros, já que a mulher era considerada uma figura de fragilidade, e tendo mulheres trabalhando a bordo passava a idéia aos viajantes de que o avião não era tão perigoso quanto pensavam.



Devido a Segunda Guerra Mundial, as enfermeiras foram convocadas para os campos de batalha, as companhias aéreas então começaram a colocar mulheres de nível superior a bordo, contudo sem perder o charme e a elegância, já que essa profissional representaria a empresa. A profissão popularizou-se, e perdeu o símbolo sensual que possuía, foi então que surgiu o "aeromoço", já que as funções do comissário aumentaram devido ao aumento do fluxo de passageiros, o que exigia mais do profissional






A partir do momento em que o passageiro entra no avião, a sua segurança e conforto são de responsabilidade do comissário de bordo.

O comissário demonstrará os procedimentos de emergência adotados pela empresa, fará o serviço de bordo e cuidará dos passageiros durante toda a viagem. De fato, você terá que lidar com a rotina e o inesperado. Além disso, o comissário deverá estar preparado para trabalhar em horários incomuns. Pelas razões acima, concluí-se que a profissão de comissário de bordo requer um conjunto de características pessoais, físicas e psicológicas diferenciadas.





Como em todas as profissões, existem óptimos profissionais e tambéms alguns que praticam a profissão sem para ela vocacionados, ou terão dias em que as coisas não lhes correm lá muito bem.
Isto porque, pela experiência já adquirida nos milhares de vôos que o articulista já efectuou, pode constactar in loco o trabalho arduo das hospedeiras de bordo.
Numa viagem qe o articulista realizou entre Hong Kong e Vancouver, as coisas não correram lá muito do agrado do articulista, primeiro, porque tinha comprado bilhete para o vôo de fumadores, e já no avião foi informado que não era premitido fumar a bordo, tudo bem.
O caso que deixou o signatário irrado foi que o vôo  da Canadian Airlines, que pelas 22, 30 horas tinha saído do aeroporto de Hong Kong, nada serviu aos passageiros, e o signatário, por falta de nocotina estava irritado e com fome, pediu então a uma hospedeira que lhe fornecesse algo para comer, a resposta da antipática hospedeira foi que pelo preço que paguei pela viagem era assim já.
Se, o articulista já estava irrado pior ficou, nada comeu pois nada lhe foi servido, mas o preço que pagou pela viagem foi o preço normal, e nada barata, mas enfim!...




O vôo, sem escalas teve a duração de 14, 20 horas, volvidas que eram já 5 horas de vôo, o signatário solicitou a uma outra hospedeira algo para comer, pois o estômago lhe estava a doer, a hospedeira lá foi buscar umas bolachas e foi assim que enganou a fome!..
Volvidas 13 horas de vôo, a tal antipática hospedeira, começou a servir, a todos os passageiros, afinal a refeição que nos foi dada foi apenas um pequeno copito de massa instântanea, o que veio ainda a irratar mais o signatário e quando esta lhe foi servida, indagou se aquilo era uma refeição, a hospedeira, antipática, era chinesa por acaso, disse se quiser comer coma se não, não o faça, e a reacção do signatário foi afastar o copo da massa indo o mesmo embater no peito do hospedeira, que nada disse e dali saiu, sem nada mais servir.
Por vezes é assim, as hospedeiras ou dormiram mal ou algo de amoroso não correu bem, mas enfim, existe de tudo neste mundo.


sexta-feira, outubro 30

MACAU SEAC







1 - Doca dos Holandeses
2 - Barracas de banho da Obra Social dos Serviços de Marinha
3 - Ponte Negra
4 - Pou Lôi - Abrigo
* - Guarita que servia como sede do sector

No ano de 1981 até meados de Dezembro do ano de 1982,  foi o articulista, ainda como Sub-chefe da Polícia Marítima e Fiscal, Chefe do Sector da Areia Preta, cuja guarida, sede do sector, se situava na Estrada Marginal do Hipódromo.
No ano de 1982 iniciaram-se os aterros de toda aquela zona de mar que ia da Estrada Marginal do Hipódromo até à Doca dos Holandeses, dali nascendo uma nova cidade, hoje designada pelo Bairro do Iao Hon.
Hoje, percorrendo esses novos locais a unica referência que ficou, foi o que a imagem a seguir inserida mostra, que ficava situado junto à Doca dos Holandeses. A entrada para a esta Doca fazia-se por um carreiro que ficava junto ao Edificio Industrial Oceano, onde nas próximidades havia a loja Harper, representante em Macau das viaturas BMW.



A zona Este da Doca dos Holandeses era conhecida por MÁ KÁU SEAK, isto junto à famosa Curva da Coca-Cola, asssim designada no Circuito da Guia.

Irei explanar a história do local de Má Káu Seac, mas antes irei fazer referência à ponte Negra, que assinalo no mapa com o número 3, esta ponte servia exclusivamente para navios que transportavam gasóleo para a Melco, depois para a CEM.
para Este da ponte ficavam as barracas de banho da Obra Social dos Serviços de Marinha, assinalado no mapa com o número 2.
Toda a zona que ia das Portas dos Cerco até à Doca dos Holandeses, faziam parte do Sector Policial da Polícia Marítima e Fiscal, designado Sector da Areia Preta.
Era uma zona, na qual, durante a noite era imensamente utilizada pelos imigrantes ilegais, que vinham a nado da China.



Pagode de Macau Seac

O Pagode de Macau Seac (Pedra de Macau) ou "Tin Hau Seng Mou Mio" ( Templo de "Nossa Senhora Rainha do Céü) ficava situado numa ponta escarpada e outrora sobranceira ao mar que hoje está substituída pelos aterros a nordes do porto novo.





A zona assinalada foi toda conquistada ao mar por meio de aterro, essa zona actualmente constituida pelo Bairro do iao Hon

MACAU SEAC

Teve esse nome a via pública designada actualmente por Avenida do Almirante Magalhães Correia, via pública esta que começa na Avenida Venceslau de Morais e prolonga-se no sentido NE (Enseada da Areia Preta), porém nos dias de hoje, a Rua Ma Kau Seak existe, começa na Rua dos Pescadores e termina na Avenida do Dr. Francisco Vieira Machado, avenida esta que é o prolongamento da Avenida Venceslau de Morais.
Macau Seac teve também a mesma designação, em época anterior,m uma via que começava na Estrada da bela Vista e terminava na estrada D. maria II, em local hoje não precisamente conhecido, mas a minha esposa se recorda que quando era ainda miuda e  ia levar o almoço a seu pai, que trabalhava na Companhia de Electricidade, no mesmo local onde hoje se situa a CEM, ela era obrigada a passar junto à Montanha Russa e ali se encontrava um rochedo, que segundo diziam, em tempos mais remotos ali se encontrava o Pagode de Macau Seac.




Má Káu Seak ou Macau Seak, significa "Rochedo do Cavalo no Coito" segundo o historiador Luis Gonzaga Gomes, pois essa pedra tinha a forma de dois cavalos a cobrir-se um ao outro, ficava na Areia Preta, sendo destruída há vários anos, durante os trabalhos das Obras dos Portos.

Segundo a Monografia de Macau (Ou Mun Kei Leok) na sua página 37 diz: "Na encosta setentrional fica o Ma-Kau-Seac (Rochedo do Dragão-Cavalo), diminuto, áspero e sem base, pois é sustentado por três pequenos blocos de pedra, que têm sido conservados até hoje, alisados pelas vagas do mar".

O que é certo é que nem esse o Pagode ou Rochedo hoje existem.


MACAU - RUA NOVA À GUIA







Durante os anos de 1975 a 1990 o articulista e sua família viveram na Rua Nova à Guia, depois de ter vivido na Rua General Rodrigues durante sete anos.



Esta a entrada principal para o Edifício Tung San Lao, agora com nova numeração, que deixou de ser o 16 e passou a ser o 68!...





A varanda (a que tem a roupa a secar) dá para a Rua do Brandão, era um prédio acabado de construir, que graças ao empenho e ajuda do Senhor Dr. Neto Valente, o articulista conseguiu adquirir, pela quantia de 38 mil patacas.
O prédio é constuído por cinco andares sem elevador, o articulista morava no quarto andar B, que era um T-2.

Esta artéria denominada de Rua Nova à Guia, antigamente tinha o nome de Runa Nova das Cabeças Brancas,(Pák T'âu Kâi) também conhecida como Rua dos Parses, e fica situada na zona do Tchèok Tchâi Un
O nome de Rua Nova das Cabeças Brancas, deve-se a que naquela artéria viviam muitos portugueses, e as senhoras já de certa idade e de cabelos brancos, para aproveitarem o fresco da rua, se sentavam em suas cadeiras junto de suas portas, dí vêm o nome em chinês de Pák T'âu Kâi.




Muitos dos nomes das artérias de Macau, embora suas actuais designações tenham sido alteradas, continuam a ser conhecidas pelos seus primitivos nomes.

A zona onde morou o signatário ainda é conhecida pelos chineses como sendo Tchèok Tchâi Un (Jardim dos Passarinhos), isto porque, segundo reza a história e passo a citar " Curiosidades de Macau Antiga" de Luíz Gonzaga Gomes, que na págian 168 de seu livro descreve: "Assim um trecho da cidade que ainda é conhecido pelos chineses com o nome de Tchèok-Tchâi-Un, um local hoje dos mais populosos e sobrecarregado de casas encostadas umas às outras e separadas por uma apertada rede de ruas. Entre nós, é este sítio conhecido por Horta da Mitra e abrangia todo o terreno que ia desde a antiga Rua de Pák-T'âu-Kâi (Rua Nova das Cabeças Brancas, isto é dos Parses), actualmente denominada de Rua NOva à Guia, até ao Ho-Lán-Un ( Jardim dos Holandeses, ou seja o bairro Uó Lông, sendo limitado ao norte pela Calçada do Gaio, na altura por onde passava a muralha que noutros tempos cercava a antiga cidade. Todo este terreno foi outrora ocupado por uma extensa e densa mata e, como há trezentos anos a cidade era ainda pouco povoada, no intuito de se fomentar o seu desenvolvimento populacional, foi permitido a um grupo de imigrantes chineses de apelidos Mâk, Tch'iu e Leong estabelecerem-se ali.
 Este minúsculo núcleo inicial conseguiu transformar, com o tempo, o local numa aldeiazinha e os seus componentes viviam da venda de lenha que podavam na mata e cuja altas e frondosas árvores que a cercavam estavam  sempre cobertas de pássaros que alegravam o bosquete com a sua chilreada, dando so sítio um aspecto de parque. Foi por esse motivo que os chineses deram ao local o nome de Tchèok-Tchâi-Un que quer dizer Jardim de Passarinhos".







Desde o ano de 1939 que ali está instalado o mercado Municipal da Horta e Mitra, mas que a eles todos se referem como o mercado do Tch`eok-Tchâi-Un.




quinta-feira, outubro 29

DIA MUNDIA DO AVC


Acidente Vascular Cerebral – o inimigo nº 1 dos portugueses


Publicado: 02.05.2004
14:35 (GMT)

AVC mata duas pessoas por hora e 20 mil por ano. Portugal tem a maior taxa da UE.

Qual a doença que mais mata em Portugal? “De uma maneira geral, todas as doenças cardiovasculares. Entre o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o enfarte miocárdio, em Portugal ao contrário do resto da Europa, o AVC é o que mais mata”, afirmou Castro Lopes, um dos primeiros médicos a interessar-se pelo estudo de AVC, em Portugal.

O AVC é a primeira causa de morte e também de invalidez do sistema nervoso, no nosso país. Apesar dos números negros, esta é uma doença evitável: “A Via Verde para AVC (112) surgiu exactamente para que as pessoas possam obter o apoio necessário, o mais rápido possível, já que actuando nas três primeiras hora, é possível evitar o acidente”, garantiu o professor.

Segundo o médico, é possível atenuar o risco de vir a sofrer um AVC. A prevenção é muito importante e passa por medir a tensão arterial, consultar o médico em caso de diabetes, controlar os níveis de colesterol, o peso e não beber nem fumar em excesso.

Para a população fica o aviso: “O sinal mais característico da doença é a perda de força num dos membros”. Quando “meio corpo são arrasta meio corpo doente”, o melhor a fazer é actuar com rapidez.

Mensagem de esperança

No Dia Nacional do Doente com AVC, 31 de Março, a data assinalou-se em vários pontos do país. Foram distribuídos folhetos informativos e desenvolvidas actividades científicas e de sensibilização nos Hospitais São João e Santo António, centros de saúde da Foz e de Rio Tinto, no Porto, nos Hospitais de Santa Maria e São José, em Lisboa, Hospital de Santarém e Hospitais Universitários de Coimbra.

O professor Castro Lopes, o primeiro presidente do Grupo de Estudos das Doenças Cerebrovasculares da Sociedade Portuguesa de Neurologia, em colaboração com a junta de freguesia da Foz do Douro, do centro de saúde local e com o apoio da Associação de Apoio ao Núcleo de Estudos das Doenças Cerebrovasculares, organizou uma acção de informação num jardim daquela freguesia, entre as 10h00 e as 16h00, de 31 de Março.

O objectivo era “sensibilizar a população para o AVC, mas também passar uma mensagem de esperança”. O especialista garante que corrigindo e controlando os factores de risco, tudo é evitável. Nesta acção foram distribuídos folhetos informativos que abordavam, entre outros, os factores de risco de um Acidente Vascular Cerebral e a Via Verde para AVC, criada há cerca de dois anos.

O balanço que Castro Lopes faz é francamente positivo: “Foi um sucesso! Depois de anunciado na televisão, muitos interessados acorreram ao local, mesmo à hora do encerramento”.

Andreia Abreu
                                                                           


Acidente vascular cerebral


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde.

As informações aqui contidas não têm carácter de aconselhamento.


O acidente vascular cerebral (acrônimo: AVC), ou acidente vascular encefálico (acrônimo: AVE), vulgarmente chamado de "derrame cerebral", é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento ou rompimento de vasos sanguíneos cerebrais. É uma doença de início súbito, que pode ocorrer por dois motivos: isquemia(falta de suprimento sangüíneo para um tecido orgânico) ou hemorragia.


Tipos

O primeiro tipo, e o mais comum deles, é devido à falta de irrigação sanguínea num determinado território cerebral, causando morte de tecido cerebral - é o AVC isquêmico.

AIT ou ataque isquêmico transitório - clinicamente, corresponde a uma isquemia passageira que não chega a constituir uma lesão neurológica definitiva e não deixa seqüela. É um episódio súbito de deficit sanguíneo em uma região do cérebro com manifestações neurológicas, que se recuperam em minutos ou em até 24 horas. Constitui um fator de risco muito importante, visto que, uma elevada porcentagem dos pacientes com AIT apresentam um AVC nos dias subsequentes.

O AVC hemorrágico é menos comum, mas não menos grave, e ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo intracraniano, levando à formação de um coágulo que afeta determinada função cerebral.

Reabilitação

O processo de reabilitação pode ser longo, dependendo das características do próprio AVC, da região afetada, da rapidez de atuação para minimizar os riscos e do apoio que o doente tiver.



Sistema nervoso central (Também afetado pelo AVC)

O sistema nervoso central todo pode ser acometido por esta doença e ele inclui, além do cérebro, o tronco encefálico, o cerebelo e até a medula espinhal. Dependendo da região atingida, os sintomas e as sequelas são diferentes.



Assim o lobo frontal está mais ligado às decisões e movimentos, o parietal com os movimentos e a sensibilidade do pescoço para baixo e com parte da fala e o occipital com a visão. O cerebelo está ligado com o equilíbrio e o tronco cerebral com a respiração e os movimentos e sensibilidade do pescoço para cima. Claro que isto é uma explicação básica e deve-se ter em mente que todo sistema nervoso está interligado podendo uma lesão em uma mínima parte ter grandes repercussões no todo e suas implicações e a localização da lesão podem ser difíceis de diagnosticar, devendo a pessoa acometida ser avaliada por um médico.



Evolução

Na parte da evolução temos 3 tipos de AVC, os que não deixam sequela nenhuma já no mesmo dia que acontece, os que não deixam sequelas mas duram mais de um dia e os que deixam sequelas. Quanto a este último, quando associado a deficits motores necessita de acompanhamento da equipe de fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais para potencializar e fortalecer os músculos que ainda possuem a inervação funcionante para assim diminuir as deficiências que podem ter sido causadas; no caso de problemas na fala e/ou deglutição um fonoaudiólogo pode ser necessário.



De qualquer forma, o AVC é uma doença que merece muita atenção pela dependência e alteração da vida que pode causar e a melhor maneira de lidar com ela é preveni-la controlando todos os fatores causais já citados, novamente mencionando que a principal é a hipertensão arterial sistêmica.



Sintomas e identificação

Sinais que precedem um derrame

São os principais sintomas que precedem o AVC:



Cefaleia intensa e súbita sem causa aparente

Dormência nos braços e nas pernas

Dificuldade de falar e perda de equilíbrio

Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna do lado esquerdo ou direito do corpo

Alteração súbita da sensibilidade, com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo

Perda súbita de visão em um olho ou nos dois

Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular e expressar palavras ou para compreender a linguagem

Instabilidade, vertigem súbita e intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos

Como identificar o acidente vascular cerebral

Pedir em primeiro lugar para que a pessoa sorria. Se ela mover sua face só para um dos lados, pode estar tendo um AVC.

Pedir para que que levante os braços. Caso haja dificuldades para levantar um deles ou, após levantar os dois, um deles caia, procurar socorro médico.

Dê uma ordem ou peça que a pessoa repita alguma frase. Se ela não responder ao pedido, pode estar sofrendo um derrame cerebral.

Tratamento

O AVC é uma emergência médica e possui tratamento se o paciente for rapidamente encaminhado para um hospital adequado. O tratamento do AVC isquêmico já utilizado em todo o mundo há pelo menos 10 anos é realizado com medicamentos trombolíticos, que possuem a propriedade de dissolver o coágulo sangúineo que está entupindo a artéria cerebral, causando a isquemia. Atualmente, o único trombolítico aprovado para ser utilizado na fase aguda do AVC isquêmico é o rTPA (alteplase). Este medicamento pode ser administrado por via endovenosa nas primeiras 4,5 hora dos início dos sintomas. Após essa fase inicial de instalação, a trombólise pode não ser mais eficiente, e pode ser perigosa por causar uma reperfusão de um tecido necrótico, transformando o AVC isquêmico num acidente hemorrágico, que pode levar à morte ou sequelas mais graves.



Prevenção

Como todas as doenças vasculares, o melhor tratamento para o AVC é a prevenção, identificar e tratar os fatores de risco, como a hipertensão, aterosclerose, o diabetes mellitus, o colesterol elevado, cessar o tabagismo e o etilismo, além de reconhecer e tratar problemas cardíacos.



Tratamento da PA no AVC isquêmico

O manejo da pressão arterial no AVC isquêmico é altamente polêmico, uma vez que tanto pressões muito altas como muito baixas podem ser fatais. Ambas as situações podem apresentar um potencial de morbi-mortalidade, pois a hipertensão pode estar associada à transformação hemorrágica e recorrência do AVC, enquanto a hipotensão é suspeita de levar a uma baixa perfusão, provocando lesões definitivas da zona da penumbra isquêmica e levando a um pior prognóstico. O tratamento de redução da PA desses pacientes já foi associado a uma melhora de prognóstico e há um aumento da eficiência e segurança do tratamento trombolítico mas outros estudos correlacionam a redução da PA, assim como a hipotensão do AVC com um pior prognóstico neurológico, com maior morbidade e mortalidade. Alguns especialistas chegam a sugerir o aumento induzido da pressão arterial em pacientes hipotensos com AVC. A causa desse aparente paradoxo não é bem esclarecida, e suspeita-se que diferentes modalidades e circunstâncias do AVC determinem um papel diferente para a pressão arterial no prognóstico do paciente.



A maioria dos neurologistas concorda que pressões excessivamente elevadas ( PAS > 220 mmHg) estão associadas a um prognóstico pior, mas a hipotensão ( PAS < 160 mmHg) parece ser igualmente deletéria. Vários estudos sugerem que uma redução moderada da pressão, se acompanhada por tratamento trombolítico, pode reduzir significantemente a morbi-mortalidade. Os mesmos estudos tendem a concordar que a redução da pressão, se não acompanhada por trombólise, pode não ser segura.



Em presença dessas incertezas, o protocolo de manejo da PA em pacientes com AVC isquêmico agudo se baseia essencialmente na opinião de especialistas, que recomendam reduzir a PA em casos nos quais esta se encontra excessivamente elevada (PAS>220 mmHg), ou quando a redução for associada ao tratamento trombolítico. Nos demais casos a redução da PA não é recomendada.



Conseqüências

As conseqüências do AVC podem afetar diversos aspectos do paciente, tais como paralisia e fraqueza, habilidades de comunicação, fala, capacidade de compreensão, sentidos, além de raciocínio, emoções e memória.



TRATAMENTO DIETOTERÁPICO

Mudanças nos habitos alimentares durante a recuperação

Regularizar os horários das refeições para que se possa aumentar o fracionamento.

É recomendado realizar refeições pequenas e freqüentes, de 6 a 8 refeições por dia, sendo elas: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia;

Comer devagar;

Selecionar uma grande variedade de alimentos;

Os alimentos devem ser bem cozidos e servidos em consistência pastosa na forma de papas, purês, cremes e mingaus;

Usar caldo de carne e molhos para umedecer carnes e legumes.

Evitar a ingestão de líquidos durante as refeições, a fim de evitar a sensação de plenitude gástrica;

Beber bastante líquido no intervalo das refeições, ao longo do dia;

Os líquidos devem ser espessados e sorvidos lentamente;

Espessar os líquidos com cereais infantis, batatas amassadas, flocos de batata, ou amido de milho.

Oferecer alimentos na temperatura fria e nunca alimentos quentes para evitar náuseas;

Para aumentar o aporte calórico e evitar a perda de peso, acrescentar: óleos (ricos em gordura monoinsaturada), azeite, margarinas, queijos cremosos, molhos, açúcar, mel e farinhas às preparações;

Aumentar a ingestão de frutas, sendo que estas devem ter suas fibras abrandadas pelo calor ou devem ser servidas amassadas para facilitar a deglutição;

Dar preferência ao leite e derivados desnatados;

Evitar alimentos gordurosos, ingestão de alimentos fonte de gordura saturada, gordura trans, frituras e queijos amarelos;

Moderar o consumo de café, álcool, chá preto, chá mate, chocolate, refrigerante e alimentos condimentados;

Evitar esforçar-se após as refeições (20 a 30 minutos após a ingestão de alimentos);

A última refeição do dia deve ser realizada cerca de 3 horas antes de deitar;

Evitar roupas apertadas, especialmente após as refeições;

Fatcores de risco para AVC

Existem diversos fatores considerados de risco para a chance de ter um AVC, sendo o principal a hipertensão arterial sistêmica não controlada e, além dela, também aumentam a possibilidade o diabete melitus, doenças reumatológicas, trombose, uma arritmia cardíaca chamada fibrilação atrial, estenose da válvula mitral, entre outras.



Principais fatores de risco

Hipertensão arterial: é o principal fator de risco para AVC. Na população, o valor médio é de "12 por 8"; porém, cada pessoa tem um valor de pressão, que deve ser determinado pelo seu médico. Para estabelecê-lo, são necessárias algumas medidas para que se determine o valor médio. Quando este valor estiver acima do normal daquela pessoa, tem-se a hipertensão arterial. Tanto a pressão elevada quanto a baixa são prejudiciais; a melhor solução é a prevenção. Deve-se entender que qualquer um pode se tornar hipertenso. Não é porque mediu uma vez, estava boa e nunca mais tem que se preocupar. Além disso, existem muitas pessoas que tomam corretamente a medicação determinada porém uma só caixa. A pressão está boa e, então, cessam a medicação. Ora, a pressão está boa justamente porque está seguindo o tratamento. Geralmente, é preciso cuidar-se sempre, para que ela não suba inesperadamente. A hipertensão arterial acelera o processo de aterosclerose, além de poder levar a uma ruptura de um vaso sangüíneo ou a uma isquemia.

Doença cardíaca: qualquer doença cardíaca, em especial as que produzem arritmias, podem determinar um AVC. "Se o coração não bater direito"; vai ocorrer uma dificuldade para o sangue alcançar o cérebro, além dos outros órgãos, podendo levar a uma isquemia. As principais situações em que isto pode ocorrer são arritmias, infarto do miocárdio, doença de Chagas, problemas nas válvulas, etc.

Colesterol: o colesterol é uma substância existente em todo o nosso corpo, presente nas gorduras animais; ele é produzido principalmente no fígado e adquirido através da dieta rica em gorduras. Seus níveis alterados, especialmente a elevação da fração LDL (mau colesterol, presente nas gorduras saturadas, ou seja, aquelas de origem animal, como carnes, gema de ovo etc.) ou a redução da fração HDL (bom colesterol) estão relacionados à formação das placas de aterosclerose.

Tabagismo: O hábito é prejudicial à saúde em todos os aspectos, principalmente naquelas pessoas que já têm outros fatores de risco. O fumo acelera o processo de aterosclerose, diminui a oxigenação do sangue e aumenta o risco de hipertensão arterial.

Consumo excessivo de bebidas alcoólicas: quando isso ocorre por muito tempo, os níveis de colesterol se elevam; além disso, a pessoa tem maior propensão à hipertensão arterial.

Diabetes: é uma doença em que o nível de açúcar (glicose) no sangue está elevado. A medida da glicose no sangue é o exame de glicemia. Se um portador desta doença tiver sua glicemia controlada, tem AVC menos grave do que aquele que não o controla.

Idade: quanto mais idosa uma pessoa, maior a sua probabilidade de ter um AVC. Isso não impede que uma pessoa jovem possa ter.

Sexo: até aproximadamente 50 anos de idade os homens têm maior propensão do que as mulheres; depois desta idade, o risco praticamente se iguala.

Obesidade: aumenta o risco de diabetes, de hipertensão arterial e de aterosclerose; assim, indiretamente, aumenta o risco de AVC.

Anticoncepcionais hormonais: Actualmente acredita-se que as pílulas com baixo teor hormonal, em mulheres que não fumam e não tenham outros fatores de risco, não aumentem, significativamente, a ocorrência de AVC.



O AVC é a doença mais mortifera em Portugal,  segundo as estatistica mata duas pessoas por hora.