Quando à dias postei um artigo abordando os pasteis de nata made in Macau, China, Japão e Tailândia, vários amigos, através do facebook, ou comentando no blog, disseram logo que não eram nada iguais, até ai, inteiramente de acordo, mas são direcionados para o paladar oriental e são vendidos diariamente milhões deles, só a cadeia de restaurantes KFC, na Ásia e na Europa, deverá vender uns milhões.
E vem isto a propósito de, a maior cadeia de fast food em termos mundias, a MacDonald, supostamente não possuia nos seus menus, pratos tradicionais dos países onde está estabelecido, mas é um fato.
O exemplo agora apresentado, não é somente extensivo â Tailândia, visto que na Formosa, Malásia, Singapura, Japão, Macau e Hong Kong, os produtos apresentados nos seus menus, diferem de país para país.
Os produtos acima expostos não são comercializados pela MacDonald em Macau.
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Pasteis de Nata em Macau na Pastelaria Margaret
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Já compraram a EDP, querem a REN e a banca, mas no negócio dos pastéis de nata os chineses já lideram. O típico doce português nunca esteve tanto nas bocas do Mundo, depois de, na semana passada, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, ter lançado a pergunta: «Por que não conseguimos exportar o pastel de nata?».
Pedro Passos Coelho subscreveu ao apelo à internacionalização da iguaria. «Não sou um especialista, sou um consumidor que aprecia muito os pastéis de nata. E julgo que é melhor não glosar mais este tema, para não parecermos aqui uns gulosos pela doçaria portuguesa, que é boa», afirmou o primeiro-ministro
Contudo, é no outro lado do Mundo que mais se produzem e consomem os pastéis de nata. Por cá, o famoso estabelecimento em Lisboa, os Pastéis de Belém, vende cerca de 20 mil unidades por dia. Em Hong Kong, há pastelarias que vendem o dobro.
O apetite dos chineses pelos pastéis de nata existe há décadas, sendo este o produto português mais conhecido no Oriente – onde entrou via Macau, com o nome de egg tart (tarte de ovo). O lançamento asiático dos bolos ficou a dever-se ao inglês Andrew Stow, que os provou pela primeira vez em 1988 na confeitaria mais conhecida de Portugal – Pastéis de Belém. Passado um ano, decidiu abrir a pastelaria Lord Stow’s, na vila de Coloane, Macau.
O sucesso foi imediato. O pastel de nata ‘à Stow’, servido sem canela, como os asiáticos preferem, conquistou a Ásia e foi reinventado um pouco por toda a região. Através de Margaret, ex-mulher de Andrew, chegou mesmo aos balcões da cadeia norte-americana Kentucky Fried Chicken (KFC), a maior na China. Aliás, este é o único país onde o gigante da fast food integra o pastel de nata no menu. Só em 2010, a KFC vendeu 300 milhões de egg tarts, encaixando 232 milhões de euros.
Em resposta ao repto do ministro Álvaro, o responsável da Confraria do Pastel de Nata diz: «Há décadas que se exportam pastéis de nata. E como Vancouver, no Canadá – onde o ministro da Economia viveu largos anos –, foi dos primeiros destinos deste produto, está visto que o Governo não fez os estudos de mercado suficientes», ironiza Vicente Themudo Castro. Talvez por isso, e devido à falta de apoio às pequenas empresas, dois dos maiores exportadores de pastéis de nata em Portugal são espanhóis – a Frida Alimentar e a Europastry, segundo Vicente Themudo Castro.
Pastéis de Belém fora da rota da internacionalização
Miguel Clarinha, um dos gerentes da confeitaria Pastéis de Belém – que facturou cerca de oito milhões de euros no ano passado, não conta internacionalizar o doce. «Já pensámos nisso, quer exportar quer abrir lojas lá fora. Mas, de momento, não faz parte dos nossos planos». Segundo Clarinha, 30% dos clientes da confeitaria são turistas, «oriundos um pouco de toda a parte, mas a maioria vem de Espanha».
Pelo contrário, a Pluriarte já tentou exportar pastéis de nata de chocolate para a China e Angola, mas não encontrou «o parceiro certo», explica Maria Felicidade Rebordão, responsável da empresa.
Segundo dados da ACIP – Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares, este sector possui cerca de 9.000 empresas de panificação e pastelaria e 2.500 empresas similares.
Quanto aos principais destinos de exportação, o Brasil, os PALOP, a Europa e os EUA encabeçam a lista. Contudo, por «não haver uma grande associação – por falta de apoios, incluindo do Estado –, não há números relativos a vendas ou exportações globais», diz Carlos Alberto dos Santos, presidente da ACIP. Pelos mesmos motivos «ainda não foi possível franchisar os pastéis, o que é uma oportunidade de negócio que Portugal perde». «O que é certo é que nem o Estado nem nenhum privado pegou no pastel de nata e o registou em todo o Mundo. Agora estão outros, como os chineses, a tirar dividendos», lamenta.
Passos subscreve apelo à 'internacionalização dos pastéis de nata'
Santos Pereira: 'Porque não existe um 'franchising' de pastéis de nata?'
20 Comentários
31.01.2012 - 03:46 denunciar
a seguir ao fio de cobre, o pastel de nata é a guloseima portuguesa que os chineses mais apreciam.. agora que são donos da EDP, podem mandar vir novos fios "made in RPC" a preços de rebentar com a concorrência..
ainda vamos acabar todos por passar a comer os pasteis de belém com pauzinhos..
Kick Stand
26.01.2012 - 16:56 denunciar
Se Portugal quer manter a propriedade do pastel de nada tem que: primeiro Copyright o produto e (ja e tarde) nao deixar mudar o nome do product como os chineses ja fizeram. E assim que Portugal deicha fugir as galinhas de ovos de ouro tal como o chourizo que no Canada e vendido nos supermercados como Chorizo Espanhol.
Adao
26.01.2012 - 10:31 denunciar
Aqui está mais um latido laranja......
«««« cevaso44
25.01.2012 - 14:55 denunciar
Quando o ministro falou nisso,foi uma risota. Os imbecis do costume.
Talvez por isso é que estão tão bem na vida.
Preferem "fazer" manifestações e greves. É o que fazem melhor...«««««
00SEVEN
26.01.2012 - 07:50 denunciar
Enquanto dão uns tiros nos Tibetanos vão lambendo uns pastéis de nata portugueses!
É a nossa maneira de contribuir para a festa!
CARPINTEIRO
25.01.2012 - 20:16 denunciar
Em Chinatown já os devem ter 'clonado'!!!!
japercebeu
25.01.2012 - 20:03 denunciar
E é verdade o que a provinciana diz, o que não falta em Portugal é massa cinzenta.
provinciana
25.01.2012 - 18:54 denunciar
Os portuguesitos são bons inventores mas depois não sabem o que fazer com o que inventáram. Muitas vezes nem as patentes registam.
Espero que o alerta do Ministro da economia sirva para as mentes alarguem horizontes. O tempo em que Portugal parecia uma grande metr
opole já lá vai, agora é uma aldeia e bem pequena.
annydy
25.01.2012 - 16:07 denunciar
Quando um Português tem uma ideia economicamente vantajosa, já um chinês pensou nela muito antes! Mas continue com a sua ideia Sr. Ministro da Economia, porque a base dela é boa. Portugal precisa de exportar os seus produtos. E um 'made in Portugal'dá mais credibilidade do que um 'made in China'.
cevaso44
25.01.2012 - 14:55 denunciar
Quando o ministro falou nisso,foi uma risota. Os imbecis do costume.
Talvez por isso é que estão tão bem na vida.
Preferem "fazer" manifestações e greves. É o que fazem melhor...
mjla
25.01.2012 - 14:31 denunciar
O Futre é um visionário!
zowels
25.01.2012 - 11:55 denunciar
falta de visão à portuguesa... estes negocios "familiares" não percebem as oportunidades que se perdem em não se expandirem... foi preciso o Santini ser vendido para começarem a fazer dinheiro a serio. hoje em dia até entregas ao domicilio existem
ASS1719
25.01.2012 - 01:00 denunciar
AGORA DIZ-SE: QUERO UM COZIDO A MANDARIM...E NÃO COZIDO À PORTUGUESA. MODERNICES!...
ASS1719
25.01.2012 - 00:42 denunciar
PORTUGAL TAMBÉM PODE EXPORTAR PARA A CHINA, ALÉM DE PASTEIS DE NATA, PORTAS E COELHO...
Allentejo
25.01.2012 - 00:00 denunciar
O MELHOR MESMO
É COMEÇARMOS A APRENDER MANDARIM ...
E LÁ TERÃO OS MOÍSTAS DE 74/75
DE SE RECONVERTER ...
QUEM DIRIA ???
paulopires68f
24.01.2012 - 20:06 denunciar
Não tarda nada estamos a comer pasteis de nata made in China a 10 cêntimos cada um
surpreso
24.01.2012 - 19:49 denunciar
O herdeiro dos pastéis de Belém recebeu uma galinha de ovos de ouro e não quer chatices.Há muitos pasteis melhores do que os de Belém.Os de Macau não são grande coisa
pontaesquerda
24.01.2012 - 17:41 denunciar
o alvaro nunca "trabalhou"!...
...o que sabe o pobre diabo da economia real????!!!...
...se calhar por ter empinado umas formulasitas dos manuais obsoletas da teoria economica classica e...
... ter conseguido publicar um trabalho que não comento porque não li mas que pelos vistos algum merito deve ter tido para....
...ter conseguido chegar a ministro ultrapassando alguma rapaziada desesperada para melhor curriculum, cá do burgo!...
...como dizia eu...
...pensava que era chegar, ver e vencer!!...
...não!...não hà hipotese nenhuma por nós mesmos!...e, neste modelo ainda pior!...estamos a matar a economia!...
e...cada vez mais as nossas empresas serão lixo...
...não há consumo interno, não há empregos!...
Adao
24.01.2012 - 17:03 denunciar
Lá se foi a brilhante ideia do sr ministro....é sabido que com a agressividade comercial dos chineses eles vão invadir o mundo com pasteis de nata.....
Deve ser por isso que a casa dos pasteis de nata em Belem já esta para trespasse......
Mas meus caros, podem dormir descansados, eu ha uns anos atrás já esperimentei os pasteis chineses, e posso dizer-lhe que para alem de gordurosos deixam um gosto na boca a manteiga rançosa.
Eles lá chamam-lhe "portuguese custards" e são servidos com cacao quente até nos fast food ....
beiramar
24.01.2012 - 17:02 denunciar
Os chineses comem milhões de pasteis de nata.
E o que ganhamos nós com isso?
NADA
plagacio
24.01.2012 - 16:47 denunciar
Os chineses já têm pastéis de nata? Então o minstro-palhaço vende-lhes o mosteiro do jerónimos! O tôlo tem de mostrar serviço, só o acordo é pouco e vai dar bosta!18712
Fonte - Jornal Sol
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Os individuos que postaram estes comentários no Jornal Sol, desconhecem na totalidade, que a China não é a Ásia, mas sim um país inserido na Ásia, este o primeiro ponto.
Segundo ponto, não foram os chineses que introduziram os pasteis de Nata em Macau e dali para todo o oriente, foi um farmaceutico inglês, que o articulista bem conhecia.
Terceiro ponto, o farmaceutico Andrew Stow, no ano de 1988 trabalhava na cozinha do Hotel Haytt em Macau, quando um pasteleiro portugu|ês lá esteve conjuntamente com um famoso chefe de cozinha português, foi por essa altura que o Andrew aprendeu a confecionar os ditos pasteis.
Quarto ponto, não estando os pasteis de nata patenteados internacionalmente, Andrew Stow o fez e depois vendeu parte da patente à cadeia de restaurantes norte americana KFC.
Os Portugueses de antigamente influênciaram a culinária do Brasil, com variações da feijoada e da caldeirada. E em Goa, com pratos como o vindalho, cujo nome tem origem no tempero tradicional de marinada em vinha d'alhos, e na culinária macaense.
O comércio português estendeu-se ao Japão a partir de 1542. A doçaria portuguesa deixou marcas na culinária japonesa, onde introduziu pela primeira vez o açúcar refinado, originando os chamados Kompeito e ainda na adaptação dos fios de ovos e trouxas, que originaram a especialidade japonesa keiran somen (鶏卵素麺), ou "cabelos de anjo"
Esta receita tornou-se também muito popular na Tailândia com o nome "Kanom Foy Tong".
O tradicional "pão de ló" derivou em Nagasaki no bolo Castela (カステラ), Kasutera.
Pão-de-ló úmido com sabor leve de chá verde, recheado com doce de feijão bem cremoso, uma nova forma de pão de ló
A tempura, hábito de fritar alimentos envoltos em polme, foi introduzida no Japão em meados do século XVI por missionários portugueses, sendo inspirada no prato português peixinhos da horta, e não vi até hoje português algum a mandar bocas sobre estas delicias, será para perguntar se serão alergicos aos chineses!....
Fios de Ovos Tailandeses
Com a devida vénia a Elsa Resende da Agência Lusa, aqui fica um dos seus trabalhos feito aquando da visita ao país de um grupo de jornalistas portugueses, organizada pela Embaixada da Tailândia em Lisboa.
Portugal/Tailândia: O país dos queques e dos fios de ovos
Lisboa, 12 Jun (Lusa) - Por "culpa" dos portugueses, os primeiros europeus a chegarem à Tailândia, os tailandeses comem queques e fios de ovos, nome por que são também conhecidos os jogadores da selecção de futebol das "quinas".
Os doces genuinamente tailandeses são confeccionados com arroz e leite de coco.
Maria de Guiomar Pina, filha de uma portuguesa e de um japonês, resolveu baralhar os tailandeses, introduzindo na sua gastronomia doces feitos com açúcar e ovos.
Os portugueses aportaram ao antigo Sião em 1511, quando o governador da Índia, Afonso de Albuquerque, enviou à capital do reino, Ayutthaya, um embaixador, Duarte Fernandes.
Maria de Guiomar Pina pisou território tailandês anos mais tarde, no século XVII, para fugir à perseguição aos católicos no Japão.
Casou-se com o grego Constantino Phaulkon, que se tornou confidente pessoal e primeiro-ministro do rei siamês Narai.
Com a morte do marido, que foi executado por o Sião temer uma tomada do poder por parte da França devido às fortes relações de Phaulkon com o rei francês Luís XIV, a luso-japonesa foi integrada na corte siamesa, onde, nas cozinhas reais, transmitiu a receita dos fios de ovos e queques, que ainda hoje são confeccionados artesanalmente em Thon Buri, numa das margens do rio Chao Phraya, em Banguecoque.
"Os queques apresentam formato semelhante aos nossos [portugueses], sendo o sabor ligeiramente diferente", refere a historiadora Maria da Conceição Flores, autora de "Os Portugueses e o Sião no Século XVI".
Também os fios de ovos, uma sobremesa fina usada em festas e celebrações religiosas especiais, como a ordenação de monges budistas, têm na Tailândia um paladar distinto dos de Aveiro.
"São feitos com ovos de pato e não de galinha", aponta o embaixador José Melo Gouveia .
"E podem levar aroma de jasmim", adianta Ganjanawan Grabgraigaew Cirne, co-proprietária de um restaurante de comida tailandesa em Lisboa que deixou a Tailândia, onde nasceu, para casar com um português com quem vive há sete anos.
Ora, é pelo nome de fios de ovos, "Foi Tong" em tailandês, que os jogadores da selecção portuguesa de futebol, são chamados, conta, por sua vez, Nuno Caldeira da Silva, conselheiro político da União Europeia radicado há cinco anos em Banguecoque.
Mas, se a origem portuguesa dos doces com ovos na gastronomia siamesa é consensual para lusos e tailandeses, o mesmo já não se pode dizer da comida picante.
Para os tailandeses, a malagueta chegou à Tailândia no século XVI pela mão de missionários cristãos portugueses que serviam no Brasil.
O investigador Miguel Castelo-Branco, a residir há cerca de dois anos em Banguecoque onde prepara a sua tese de doutoramento sobre as relações diplomáticas entre Portugal e a Tailândia no período 1782-2009, dá outra versão.
"O picante da comida tailandesa é originário", desde o século XII, "da Índia", aonde os portugueses aportaram três séculos depois, em 1498.
A sua chegada à Tailândia só ocorreu passados 13 anos
Fonte - Artigo extraído do blog From Bangkok de Nuno Caldeira da Silva, publicado a 26 de junho de 2009.
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Para finalizar, crinticar é fácil, trabalhar para dai se tirar proveito, parece que em Portugal essa regra não existe, bem como dao mostras de total desconhecimento da hist«oria de Portugal.
Vivendo o articulista na Ásia já à várias décadas, produtos portugueses na Ásia só se encontram em Macau, ao contrário de produtos de menor qualidade, made in Espamha, França, Itália e outros que enchem as parteleiras dos supermercados, em todos os países da Ásia, produtos esses que Portugal possue e de superior qualidade, Azeite, Azeitonas, Vinhos, Enchidos, Leite, Mel entre outros.
Como tal e vivendo a realidade fico triste ao ver que os industriais portugueses não apostam no mercado asiático ou o fazem timidamente, indignado fico quando leu comentários, tais como os que foram postados no jornal o Sol, o que dá a entender que esses senhores desconhecem por completo a história de Portugal.
Pastel de Nata nos KFC de França
O pastel de nata é para mim sem duvida um aspecto essencial da cultura portuguesa. Um doce que nunca tinha visto em mais nenhuma parte do mundo, um doce do qual tenho tantas saudades quando não estou em Portugal. Sendo luso-francês, é raro para mim encontrar em Paris pastéis de nata, mesmo se tenho algumas boas moradas. Qual não foi o meu espanto quando uns amigos disseram-me que tinham visto num KFC pastéis de nata na ementa, servidos como sobremesas! Eu tinha absolutamente que ir ver isso, mesmo se não sou assim grande apreciador da comida do KFC…
Para mim, sempre soube que se alguém tivesse a coragem de fazer um negocio com pastéis de nata no estrangeiro, ele faria fortuna. Isso provou ser verdade em Macau por exemplo, já lá voltaremos. O pastel de nata é uma delicia, acho que todo o português concorda com isso, com ou sem canela, conforme os gostos de cada um. Aqui em França, já tinha visto pastéis de nata à venda um pouco por ali ou acolá, como por exemplo numa padaria do bairro, ou num supermercado português ou naquele restaurante cujo dono é português : sempre de maneira confidencial, com uma forte comunidade portuguesa por perto como é o caso em Paris.
Fonte - Descobrir - Portugal
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The egg tart or egg custard tart (commonly romanized as dan tat) is a kind of custard tart pastry commonly found in Hong Kong and other Asian countries, which consists of an outer pastry crust that is filled with egg custard and baked. It is listed at number 16 on World's 50 most delicious foods complied by CNN Go in 2011.
History
Custard tarts were introduced in Hong Kong in the 1940s by cha chaan tengs. They were then introduced in western cafes and bakeries to compete with dim sum restaurants, particularly for yum cha. During the economic boom of the 1950s and 1960s, Lu Yu Teahouse took the lead with the mini-egg tart. Ironically, mini egg tarts are now a common dim sum dish and are richer than those served in bakeries.
One theory suggests Hong Kong egg tarts are an adaptation of English custard tarts. Guangdong had more frequent contact with the West, in particular Britain, than the rest of China. As a former British colony, Hong Kong adopted some British cuisine. Another theory suggests that egg tarts evolved from the very similar Portuguese egg tart pastries, known as pastel de nata, traveling to Hong Kong via the Portuguese colony of Macau.
Hong Kong cuisineToday, egg tarts come in many variations within Hong Kong cuisine, including egg white, milk, honey-egg, ginger-flavoured egg, which are variations of a traditional milk custard and egg custard served in cha chaan tengs), and also chocolate tarts, green-tea-flavoured tarts, and even bird's nest tarts.
Overall, Hong Kong egg tarts have two main types of crusts: shortcrust pastry or puff pastry, traditionally made with lard rather than butter or shortening. They are both filled with a rich custard that is much eggier and less creamy than English custard tarts or Portuguese pastéis de nata.
Unlike English custard tarts, milk is normally not added to the egg custard, and the tart is not sprinkled with ground nutmeg or cinnamon before serving. It is also served piping hot rather than at room temperature like English custard tarts.
Portuguese cuisine
Pastéis de nata in Macau:
Portuguese egg tarts were evolved from "pastel de nata", a traditional Portuguese custard pastry that consists of custard in a crème brûlée-like consistency caramelized in a puff pastry case. It was created more than 200 years ago by Catholic Sisters at Jerónimos Monastery (Portuguese: Mosteiro dos Jerónimos) at Belém in Lisbon. Casa Pastéis de Belém was the first pastry shop outside of the convent to sell this pastry in 1837. It is now a popular pastry in every pastry shop around the world owned by Portuguese descendants.
They are sold at KFC restaurants across Asia and south-east Asia.
Fonte - Encilopédia livre
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CRITICAR É FÁCIL, O MAIS DIFÍCIL É PRODUZIR ALGO DE UTIL